Me encontre escrita por Lulu Tril


Capítulo 1
Me encontre




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Abri os olhos lentamente. Pisquei algumas vezes observando vagamente o céu azul em cima de mim.

Por que eu estou olhando para o céu? O que eu estou fazendo aqui fora?

Tentei lembrar como parei aqui. A grama verde e levemente umedecida balançou lentamente como o sopro do vento. Tentei mais uma vez me lembrar. Sem sucesso. Então comecei a lembrar de pouco a pouco os acontecimentos de hoje para ver se chegava a uma conclusão.

De manhã, cheguei cinco minutos antes na frente da casa do Shin-chan, e ri logo que vi ele com um coelhinho de pelúcia, que tinha quase um metro de altura, saindo da porta. Pelo menos o lançador estrava de bom humor por causa que o canceriano estava em primeiro lugar no Oha-asa. Eu sabia que iria perder no jan-ken-pô antes mesmo de jogar. Já não ganho dele nos dias normais. Imagine num dia que o signo dele é em primeiro colocado!!

Suspirei olhando para a minha mão aberta (que fora derrotado pela tesoura do lançador número um da Geração Milagrosa), e pedalei como todas as manhãs costumava fazer.

Ao chegar na escola, fomos para a quadra onde os sempais já tinham começados a treinar. No começo ficamos assustados com o grito de Miyaji-san, mas agora virou algo cotidiano. O veterano loiro ameaçou o Shin-chan que iria queimar o coelho se atrapalhasse durante o treino. O esverdeado do meu lado somente balançou a cabeça e fomos para o vestuário se trocar.

Treinamos, fiz as minhas brincadeiras idiotas com ele, assistimos as aulas como sempre fazíamos (e quase dormi na aula de história como sempre fazia), roubei uma das suas misturas no recreio e fomos treinar na quadra após as aulas...

Nada diferente. Tudo como sempre fora.

Não que eu não gostasse disso. Ao contrário. Eu amava cada segundo que passava da minha vida com o lançador. Com ele, com os membros do basquete, com a minha família...

Eu sei que amava tudo e além disso.

Eu amava o lançador.

Lembrei-me de quando encontrei ele na frente do painel da escola procurando a sua sala. Seus cabelos esverdeados apareciam em cima dos demais por ser mais alto do que o normal e sua aparência bela eram de se notar mesmo de longe. Mas não era por isso que eu o encontrei. Como não poderia encontrar? Desde a última partida do fundamental, eu só tinha em mente entrar em uma escola forte e derrotar ele. Por quê? Pensei quase com raiva. Por que eu tenho que estar no mesmo colegial que ele sendo que tem mais de cinquenta escolas fortes em basquete? Por que justamente ele?

Não queria aceitar. Não admitia que todo aquele tempo que passei e treinei, só para poder ganhar dos arremessos de três pontos inabaláveis dele, foi em vão.

Mas as coisas não vão do jeito nos realmente desejamos.

Fiquei na mesma sala que ele, e ainda por cima, por mera coincidência, eu e o lançador ficamos um atrás do outro.

Deve estar de sacanagem comigo.

Sério. O que seria se não fosse sacanagem? Será que poderia piorar ainda mais?

A resposta para isso foi bem clara: Sim.

O tempo passou, eu me enturmei com ele pelo fato de ter achado engraçado tudo que o envolvia. O seu jeito de falava, dos seus itens da sorte, do Oha-asa, de ser muito dedicado, da sua parte tsundere, do seu esforço para ser escolhido pelo destino, dos seus olhares puros e verdadeiros, da beleza das suas mãos enfaixadas, do seu sorriso raro, do seu rosto bravo quando faço uma brincadeira sem graça, da sua ternura... E eu me apaixonei. Os arremessos de três pontos que odiava a cada vez que lembrava, agora é um dos motivos para tirar o meu fôlego e enxergar o mundo como se estivesse brilhando. Seu caráter que tinha pensado de ser um garoto arrogante e egoísta, era mais por ser desajeitado de expressar os sentimentos do que ele desejava. Não que ele não seja um egoísta arrogante. Ele é sim, e muito. Não vou mentir que de vez em quando me dar vontade de tacar aquele item da sorte na cabeça dele.

A única pessoa que odiei na minha vida, hoje é a pessoa que mais amo. E com certeza sempre amarei mais do que qualquer coisa.

Quando eu digo que o gosto ou que o amo, ele fica vermelho, tenta disfarçar, e diz baixinho que me ama também. Normalmente algo me atinge fisicamente nesse momento devido ao fato do meu namorado ser tsundere. Portanto, isso não importava. Mesmo assim eu continuava sendo a pessoa mais feliz do mundo.

Mas por que será que não consigo lembrar do restante do dia? O que aconteceu depois do treino mesmo?

Então de repente uma imagem borrado de duas crianças surgiram na minha mente.

Crianças?

Mas o que uma criança....

“- Takao!!”

Uma onda de desespero tomou conta de mim.

Ainda estava meio borrado, mas vi o rosto de pavor do lançador. Ele estava agindo como se fosse o fim do mundo ou algo do tipo.

Por que você está me olhando assim Shin-chan?

Tentei lembrar. Porém cada vez que me esforçava a saber o que tinha acontecido, mais sem ar ficava. A sensação de estar sendo sufocado era horrível. Mas de pouco em pouco comecei a relembrar como se fosse um flash back. Não sei se isso era algo bom, ou ruim para mim.

X

Quando terminou o treino, o sol já estava se pondo. Como um filho da mãe fez a questão de furar o pneu do rickshaw, decidimos ir embora a pé mesmo. Fazia muito tempo que a gente não andávamos um do lado do outro. E, de uma certa forma, foi até bom. Eu estava tão cansado do treino de hoje que não conseguiria pedalar com um homem pesando 79 kg mais um coelho de pelúcia gigante. Além do mais, eu gostava de observar o lançador de baixo. O por do sol deixava um efeito muito belo ao Shin-chan, como se iluminasse exclusivamente o amado.

– Ei Shin-chan!

– O que foi Bakao.

– É Takao Shin-chan. – ri como sempre fiz com essa parte tsundere dele. – Vamos fazer o que este fim de semana? Semana passada a gente ficamos procurando os seus itens da sorte na cidade toda. – fiz um bico como se estivesse magoado.

– Esta semana eu tenho os meus itens completos.

Traduzinho o Shinchanês: este final de semana estarei livre para você.

– Então vamos fazer o quê? Sei que em algum momento vamos jogar basquete em um dos parques que frequentamos. E o restante do dia?

– Humf, não é preciso pensar nisso agora. Na hora decidimos.

O lançador arrumou os óculos ao dizer isso.

– Ou podemos passar o dia inteiro dentro de casa grudadinhos. – sorri maliciosamente.

Ele disse algumas coisas aleatórias que não chegaram a se formar uma palavra. Suas bochechas coraram intensamente, e quando perguntei por que ele estava vermelho, me respondeu ferozmente que era por causa do por do sol. Aham. Sei.

Então vi duas crianças no canto da visão. Normalmente seria despercebido pelos outros, porém como tenho o Howk Eye, as duas meninas chamaram a minha atenção. As suas risadas inocente e divertidas lembrou-me as minhas queridas irmãs.

–...kao...Takao! – gritou o lançador na minha orelha. Dei um brusco pulo como reação.

– Que susto Shin-chan! Você quer me matar!? – coloquei a minha mão no peito para verificar a velocidade do batimento cardíaco, que por sua vez parecia bater 200 vezes por segundo. Eu não sou acostumado a ser surpreendido por ele desta forma.

– Humf. A culpa é sua de ter me deixado ficar falando sozinho. – arrumou o óculos com a expressão mal humorado.

– Não franja a testa deste jeito Shin-chan! Eu estava vendo aquelas meninas. Não parecem com as minhas irmãs? – sorri entusiasmado.

– Sister Complex... – murmurou baixo.

– Cala a boca Shin-chan. Isso não vem ao caso.

– Ah, não. – ironizou.

Tudo estava como sempre. Do jeito que deveria estar, e pretendia continuar assim.

Mas tudo isso que desejei, foi destruído em questão de segundos.

Quando apontei para as garotas novamente, percebi que um caminhão estava aproximando-se em alta velocidade em direção a elas. Me desesperei tanto que nem deu tempo para pensar. Corri à direção delas, e taquei para o lançador do mesmo modo que passo a bola de basquete para ele durante o jogo.

Que bom que ele não marcou três pontos. Pensei vagamente enquanto a minha visão embaçava aos poucos.

O caminhão brecou de repente e interditou a rua.

Escutavam-se gritos de pavor e choros de crianças.

Tudo isso parecia distante para mim.

A visão escurecia ainda mais e os barulhos ficavam longe a cada segundo.

– TAKAO!!

Senti o meu corpo ser levantado do chão pelos braços firmes do lançador. Na minha frente estava a cor esverdeado que tanto amava. A sua voz gritava o meu nome cada vez mais alto perguntando várias coisas para mim e ao mesmo tempo brigando comigo.

– Seu idiota! Você sabe o que acabou de fazer!? Consegue me escutar Takao? Você está bem? Consegue me ouvir? Está conseguindo respirar? Calma Takao, aguenta firme. Eu já chamei a ambulância! Deve estar chegando. As crianças estão chorando, mas estão bem. Daqui a pouco os pais delas vão vim buscar.

Nunca ouvi ele falar tanto, e tão rápido. Seus dedos delicados estavam tremendo e as faixas bem cuidadas, estavam manchados de sangue. Sua pele branca estava ainda mais pálido do que o costume. Seus olhos verdes, firmes e determinados, agora lacrimejavam e demostrava desespero.

Não sei por quê. Mas eu queria me lembrar de cada detalhe dele. Queria lembrar o cheiro do cabelo que vinha a cada vento que soprava, da sua ternura que me envolvia, do seu coração batendo na minha orelha, da sua roupa bem passada, do seu rosto lindo... Eu queria lembrar cada célula do lançador.

Estendi a mão para o rosto dele. O meu corpo estava tão pesado que só para fazer isso usei praticamente toda a minha força. E mesmo assim não alcancei até a bochecha dele. Shin-chan pegou a minha mão no ar e ele mesmo colocou a minha mão ensanguentada no seu rosto.

Eu não estava mais conseguindo respirar direito. Tossia, e saía sangue da minha boca. Estava sentindo a luz da vida desaparecer dos meus olhos. Mas não importava. Eu tinha uma palavra para dizer. Eu prometi que iria deixar aquilo para ele.

“- O que você pensaria Shin-chan? – perguntei para ele enquanto colocava o livro de volta no armário.

– O quê?

– Na morte. Quero dizer, antes da morte.

Ele pensou apoiando a mão no queixo, franziu a testa, porém não conseguiu imaginar em nada.

– Em você Takao? O que pensaria?

– Eu? – fiquei um pouco perplexo, já que não esperava que perguntasse de volta. Mas a resposta era obvia. Até pensei: que pergunta besta. – Eu pensaria em você Shin-chan. Como todo momento eu faço depois que te conheci. Eu pensaria em tudo que aconteceu e tudo que deixou de acontecer. Mas se não tiver tempo para pensar em tudo isso, pelo menos uma palavra eu tenho certeza que vou ter que te deixar. Por isso você tem que estar do meu lado. Bem, se isso chegar a acontecer. Certo? – dei os ombros.

– Uma coisa para me deixar? – o lançador franziu a testa ainda mais.

– É. Se chegar o meu último momento, e você estiver do meu lado, eu vou te dizer-----.

– Shin-chan... – chamei-o entre os lábios trêmulos.

– Não se preocupe. A ambulância já está ao caminho. Você vai ficar bem Takao. Você vai ficar bem... – ele apertou a minha mão fortemente. Parecia que o esverdeado estava falando aquilo para ele mesmo do que para mim.

– Shin-chan, eu quero... – tossi antes de terminar a frase, e saiu mais sangue da minha boca.

– Cala a boca Takao! Não fale mais nada! Vai piorar! – ele estava ficando muito desesperado.

– Eu preciso falar Shin-chan. Quero cumprir a promessa que fiz. – acariciei a sua bochecha.

O lançador expressou na sua face confusão, não entendendo o que eu queria dizer. Porém, logo disso, quando entendeu o significado da minha palavra, surgiram mais lágrimas nos seus olhos incrivelmente verdes.

– Shin-chan eu...

– NÃO! – gritou com a voz mais alta que já ouvi da boca dele. – Você não vai deixar coisa nenhum para mim! Depois que a ambulância te levar e você acordar você me fala! Agora você não tem direito de dizer nada! Vai permanecer calado!!

– Shintarou... – passei os dedos entre os seus cabelos macios. – Eu preciso. – disse implorando.

– VOCÊ NÃO PRECISA NADA! VOCÊ NÃO VAI ME DIZER NADA! VOCÊ NÃO VAI ME DEIXAR PALAVRA ALGUMA! VOCÊ NÃO VAI ME DEIXAR!! – dos seus olhos caíam lágrimas após lágrimas sem parar me abraçando tão forte quanto podia.

Comecei também a chorar. Eu também não queria deixar coisa nenhuma para ele. Eu não queria cumprir promessa. Não tão cedo. Eu tinha tanta coisa que queria fazer, tanto desejo para realizar, tanta coisa que queria fazer com ele... Quero morar num mesmo lugar que ele quando for fazer faculdade, ainda quero pedalar o rickshaw, ainda quero jogar basquete com ele, ainda quero beijar ele, ainda quero amar ele, eu ainda quero viver com ele.

Os fragmentos de lembranças surgiam e desapareciam na minha mente mostrando todos os momentos felizes e tristes da minha vida.

– Shin-chan... – chamei novamente, mas ele nem se quer olhou para mim. Estava fitando o chão deixando manchas no chão com as suas gotas de lágrimas. – Shintarou, por favor.

De pouco a pouco, virou-se para mim. Ele estava mordendo o lábio inferior, pois sabia também que eu não conseguiria realizar esse desejo dele.

– Takao... Takao...

Minha visão não estava mais captando grande coisa, e uma enorme vontade de fechar os olhos e dormir me atacava. Mas aguentei firme. Por favor, só mais um pouco...

– Shin-chan... Eu te amo. – sorri o máximo que consegui, mesmo encharcado de lágrimas e sangue.

O lançador me puxou pelo pescoço com cuidado e beijamos intensamente. Nem liguei que tinha pessoas ao nosso redor. Foda-se eles. Para mim, só existia eu e ele nesse mundo.

Após do breve e intenso beijo, ele me agarrou, molhando meu ombro com lágrimas derramadas, esquecendo-se até de como que era não chorar.

– Por favor Takao, não vá. Por favor, não me deixe Takao. Takao... eu te amo. Takao... Takao... Não me deixe... Por favor... – ele soluçava e chorava e implorava ao mesmo tempo. E eu não estava muito diferente da situação dele.

– Shin...chan...

Não foi mais possível resistir à vontade de fechar os olhos.

E então, o meu coração parou de bater.”

X

Quando lembrei de tudo, eu estava olhando ainda para o céu azul, só que agora as lágrimas derramavam pelos cantos dos meus olhos molhando o cabelo. Fiquei um bom tempo encarando o céu (que ainda continuava inteiramente bela) chorando silenciosamente. Somente derramando lágrimas após lágrimas.

– Eu... morri. – murmurei baixo.

Demorou muito para poder absorver essas duas palavras. Mas quando levei a mão para o peito e não tinha nada batendo lá, não tinha mais como duvidar.

Eu sempre achava que quando uma pessoa morre, iria para o céu ou para o inferno, ou um dos seis mundos como fala no budismo. Mas não. Eu estou aqui, na cidade que sempre vivi (ou vivia, sei lá) deitado na grama como se nada tivesse acontecido.

Fiquei mais um bom tempo deitado pensando coisas nada com nada. E então ouvi duas mulheres passando por perto. Eu me levantei, e tentei falar com elas. Não aguentava mais ficar pensando sozinho. Precisava falar com alguém.

– Ei, moças! – gritei.

Porém, quando fui tocar no ombro delas, o meu corpo atravessou as delas, e as duas continuaram andando normalmente, sem perceber a minha presença.

Arregalei os olhos, e me encostei na parede. As minhas pernas não conseguiram aguentar o peso, e sentei no chão deslizando pela parede.

Percebi então, que já era quase verão, mas eu não estava sentindo calor nenhum. É uma sensação estranha ser um espírito. Muito estranho, e muito solitário.

Ninguém vai perceber em mim.

Eu estou sozinho.

Nunca mais vou poder brincar com as minhas irmãs ao acordar, nunca mais vou poder beijar a bochecha da minha mãe quando sair de casa, nunca mais vou receber gritos e ordens do Miyaji-san, nunca mais vai ter mais gozação, nunca mais vou jogar basquete, nunca mais vou sorrir com alguém. Nunca mais. Nunca.

Nunca mais poderei viver com quem amava.

Nunca mais vou poder ficar com o Shin-chan.

Segurei os meus joelhos e comecei a soluçar. Mas todos que andavam pela rua passaram reto.

O desespero tomou conta de mim, e não tinha nada que eu podia fazer.

– Takao. – uma voz me chamou.

Ergui a cabeça imediatamente. Meus olhos estavam arregalados de espanto. Reconheci a voz antes mesmo de ver quem era.

– Por... quê? – minha voz estava falhando, mas acho que deu para entender o que falei.

– Quem mandou você faltar da escola? Quem por a caso você acho que tem que puxar o rickshaw? – arrumou os óculos arrogantemente.

– Shin..

– Vamos, levante logo deste chão gelado Bakao. Ande logo antes que perdemos a aula da tarde. Você sabe que eu odeio me atrasar. Já basta a bronca que vamos levar por não ter aparecido no treino de manhã.

Ele estava de pé na minha frente com o uniforme da escola como todas as manhãs.

– Você consegue me ver. – murmulhei inacreditavelmente. Porém sabia que era isso que mais desejava nesse momento.

O lançador continuava indiferente. Com seus dedos enfaixados juntamente com o seu item da sorte do dia, que aparentemente era um vaso de flor na mão esquerda.

As lágrimas surgiram novamente, só que desta vez por felicidade. Pulei nos seus braços com toda força que podia. E como reação, o esverdeado brigou dizendo que eu quase derrubei o seu item da sorte, que não era um vaso de flor mas sim que o item da sorte dos cancerianos hoje era uma flor do deserto. Ah, tanto faz!

Enquanto eu chorava nos seus peitos, estava tão feliz em encontra-lo, ou melhor, por ter me encontrado, que não percebi que algum som faltava naquele ambiente.

Acima de mim, o lançador número um da Geração Milagrosa estava sorrindo satisfeito erguendo somente um das pontas dos lábios.

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“Um jovem adolescente de menor, aluno da escola Shutoku, foi encontrado morto dentro da sua residência com corte no pulso. Por não ter sinal de luto, os investigadores concluíram que foi um suicídio. Os policiais continuam a investigação e...”


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Notas finais do capítulo

Quem gostou desse tipo e quer continuar nesse sentimento, fico feliz que tenha gostado. Quem preferi uma história completamente com o happy end, que nem eu, vá para o próximo capítulo para alegrar a alma!



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