Jeans escrita por lucy Oliver


Capítulo 13
Capítulo 13


Notas iniciais do capítulo

me desculpem pela demora, estava muito ocupada esses dias e estava sem tempo para escrever ou postar aqui ^^



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Eu não sabia o que responder, apenas dei um passo pra trás e pensei em recuar, mas ele continuou falando comigo:

– Não se afaste, por favor...quero saber quem seria a pessoa a me bisbilhotar, logo eu.

Eu entrei na pequena sala de música e ele me olhou, era algo a mais que eu senti naquele momento, era estranho, um formigamento começou em meu corpo, e me impediu de me mexer, e simplesmente desviar o olhar, ele continuou com a cara séria e com um ar de dúvida estava claro em seus olhos.

– Você deve ser nova aqui, ninguém fica perto de mim como você está. – ele riu amargamente – dizem que sou “ perigoso “ – ele sussurrava agora, e me olhava com olhos de predador.

Ele tinha algo diferente de Wesley, Jonas, ou qualquer outro rapaz, não conseguia explicar aquilo, e me sentia mole ali na frente dele, e não gostava de me sentir assim, queria me sentir confiante, assim como me senti a alguns minutos atrás com Wesley, queria sentir força suficiente pra sair dali ou simplesmente olhar com cara feia para o garoto sentado a alguns metros de mim, mas não conseguia, algo me prendia ali, como um imã, me puxava pra ele. O silêncio continuou por mais alguns minutos, o que pareciam horas, então ele se levantou e pela primeira vez pude ver seu rosto, ele me encarou, e passou pela minha cabeça em segundos o porque que eu não estava arrumada para aquele momento, mas depois pisquei e balancei a cabeça estranhando aquele pensamento.

– Você fica me bisbilhotando, entra na sala, me deixa falando sozinho, e nem pra se apresentar? E agora esta como uma boba me encarando. Você fala?- falou com ar de deboche.

Fiz que sim com a cabeça, e acordei do meu estranho transe, e percebi que aquele garoto estranho havia me chamado de boba, eu respirei, contei ate dez...

– Desculpe senhor, eu estava perdida e lhe encontrei ,mas se minha presença é tão repugnante, irei me retirar do mesmo ambiente que o senhor frequenta. – falei de forma que ele pudesse perceber o pingo da Sophia confiante, e sem medo dos outros que ainda restava. Ele deu um sorriso que, me fez derreter, droga, e lá se vai o ultimo pingo de confiança. Ele se levantou , andou até mim, e semicerrou os olhos, me olhou por um breve instante, meu coração era audível, o que me envergonhava, ele pegou meu cabelo e levou ate seu rosto, depois chegou perto o suficiente para eu sentir seu hálito, então ele sussurrou:

– Você realmente não tem medo do perigo...

– Sophia! – Era Charlotte, ela me olhava assustada, ao que parecia conhecia ele, deu um passo inseguro e tentou dar um sorriso de calma – A sua aula já vai acabar, e você nem entrou na sala. Vamos, antes que você termine em uma encrenca.

Acho que continuei parada, porque ela me olhou e disse mais uma vez:

– Sophia, vamos!

Então acordei do transe, e olhei para os olhos dele, e Charlotte me puxou para fora da sala, o rapaz continuou parado, como se fosse uma estátua, parado e olhando o chão dessa vez, ao invés dos meus olhos.

Charlotte me levava apressada pelos corredores, e subimos escadas e chegamos perto de um banheiro no segundo andar.

– Você é louca? Não tem medo do perigo? Sério, me deu um baita susto, a diretora me colocou como sua guarda costas hoje, e em um segundo que viro as costas, você está se pegando com um maníaco, olha aqui tem uns mais bonitinhos e ...

– Eu.. não estava me “pegando “ , e apenas estava perdida e entrei lá, e não quero me envolver com ninguém... – aquela conversa me deixava com vergonha – eu não preciso de babá!

– Sophia, eu estou aqui a dois anos, conheço isso mais que a própria diretora, esse lugar tem três andares e mais de trinta quartos enormes, sendo alguns abandonados... você não saberia andar por aqui, então sim...precisa de mim, e tudo bem se você diz que não estava se pegando, agora se afaste daquele garoto, ouviu? Vamos sua próxima aula é de Inglês...

Charlotte desceu rápido as escadas, e logo estávamos no meio do corredor , ela virou para me mostrar a sala.

– É bem ali, a segunda porta. Se eu demorar é porque tenho aula no num corredor distante, e também tenho atividades, então me espere.

– Charlotte, porque você tem medo daquele garoto? O que ele fez?

– Sophia...esse não é o momento. Tenho que ir, como disse, corredor distante. – Ela sorriu, e me deu um beijo no rosto, e saiu correndo para o outro corredor.


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