Destinada escrita por Mariana


Capítulo 4
Capitulo 3 – O Livro das Bruxas


Notas iniciais do capítulo

Eu aqui de novo o/. Nesse capitulo eu fui rápida até. Até porque recebi comentários, o que me deixou muito animada, pois agora tenho fã. Quem sabe um dia fico mais famosa do que J.K. Rowling. Sim estou sonhando alto. kkkkkkkkkkkkk

Enfim, Aika e Carlos *--------------* Amei o comentário de vocês e esse capitulo são pra vocês. Espero que gostem e se encantam com Daves. -q



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– Eu já ia pegar um pedaço antes que a Dona Lauren reclamasse – Digo rindo me virando para o garoto, pegando o prato de bolo que ele me oferecia e como uma garfada do bolo com vontade. – Uau, isso está uma delicia!

– Realmente, estava com saudades do bolo da sua mãe. – Ele diz roubando uma garfada do meu belo e comendo fazendo uma expressão de quem estivesse comendo a melhor coisa do mundo e então eu rio.

– Hey! Esse bolo é meu! Você perdeu o direito sobre ele assim que me ofereceu. – Digo fingindo está indignada, mas sem parar de sorrir. E nesse momento noto que posso está parecendo uma boba diante dele, e que meu sorriso era insistente. Eu não sabia o efeito que aquele garoto estava causando sobre mim, mas não era dos mais simples, talvez ele causasse esse efeito em todas as garotas. Então desvio meu olhar, direcionando minha atenção ao bolo. – Então, creio que não se lembraria do sabor do bolo da mamãe, até porque faz anos que não vem aqui... Uns sete ou oito, certo?

Ele arruma sua postura, ficando de uma forma confiante e me olhando de cima como se fosse um lembrete de que eu era mais baixa do que ele, mas ainda assim sua expressão era divertida e analítica. Ele parecia analisar minhas feições como se estivesse comparando algo e refletindo.

– Sim, eu me lembro do sabor do bolo da sua mãe, foi o melhor que já provei, faz anos mais ainda me lembro.

Sinto meu rosto corar, por notar que eu tinha sido um pouco mal educada com o rapaz. Eu não acreditava que não sabia como portar diante de um garoto que passou completamente toda minha infância comigo. Definitivamente eu deveria aprender a agir normalmente diante ao meu quase primo.

– Também deve lembrar-se das minhas Barbies sem cabeça. – Digo rindo e tentando descontrair. – Então Daves, o que te trouxe de volta a Fairfall?

– Digamos que vim para uma missão... – Diz um pouco pensativo e volta a rir, exibindo seu lindo sorriso. – A missão de terminar a escola, entrar na faculdade daqui, me formar em química, cuidar do tio Jack... E de você, claro. – Diz piscando o olho.

Rio sem graça e olho para os lados como se eu fosse encontrar a resposta. Raramente eu passava por uma situação igual essa e eu jurava parecer estar sendo cantada por Daves. Isso era realmente inacreditável, assim, preferia guardar pra mim mesma os meus pensamentos e acreditar que a atitude dele era brincadeira e nada mais. Um garoto bonito e simpático como ele deveria ser assim com todas.

– Boa sorte na sua missão capitão. – Digo me virando para ir de encontro que Miranda que me chamava. Mas antes olho pra ele de volta e digo deixando o prato que agora encontrava sem bolo na sua mão – Aliás, na parede dos fundos ainda tem rabiscada a palavra “bobona”. – Rio e vou aproveitar o resto da festa com minha família e amigos. E me perguntando com qual frequencia eu teria que vê-lo ali, pelo menos ele iria morar com o vovô. Resolvo dar mais uma espiada para trás e vejo Claire e Jenny jogando charme para ele e rindo encantadas para tudo que ele dizia. Suspira me sentindo um pouco aborrecida e reviro os olhos. Sem duvidas ele era igual com todas.

Enquanto eu caminho para minha amiga, para ver o que ela queria olho para todos os o lados e vejo as pessoas irradiando luz pelo corpo, meus pais e Gwen brilhavam em uma cor amarela alegre enquanto Miranda irradiava um vermelho que instigava a luxuria, mas ainda assim seu brilho era frio. Todos ali tinham uma luz em torno de si, sem exceção. Pisquei os olhos uma vez e a luz parecia ter só ficado mais forte, só que parecia que só eu notava algo diferente e na segunda piscada as luzes sumiram. Pego um copo de refrigerante em cima da mesa e tomo. Fazer 17 anos deveria estar me deixando louca.

[...]

A festa tinha sido ótima, ti muito com minha família, tive que aguentar uma sessão de questionários feita a Daves sobre como vai seus pais, por que iria cursar química e como ele tinha crescido e ficado lindo com aquele cabelo de anjo. Sem contar que minhas primas não largavam do Daves nem por um segundo e por um momento juro ter ouvido as duas discutindo quem iria ficar com ele. Tudo agora daqui pra frente parecia que iria ser “Daves” para minha família e que ele não iria sair de minha cabeça, ainda mais seu sorriso... Tire esses pensamentos de sua cabeça Michaela.

Já estava completamente preparada para dormir, dentes escovados, pijama vestido e a noite lá fora estava lindo, totalmente estrelado e com a lua linda. O mês de agosto, apesar de um pouco quente, se mostrava lindo.Sento na cama cansada e feliz por ser poupada da equipe de limpeza como presente de aniversário. Olho para o lado e vejo o presente de meu avó todo embrulhado em papel de presente azul escuro com estrelas douradas. Pego o presente no colo, que era bem pesado por si. E penso curiosa no porque ter abrir ele sozinha, então tomada pela curiosidade, tiro cuidadosamente o papel de presente para não rasgar e vejo um livro de capa de couro e parecia antigo por sua volta está amarelada. O livro tinha cheiro de ervas, como se tivessem jogado um chá de emagrecer por cima dele e então paro para ler o titulo da capa “Livro das Bruxas”.

Arqueio a sobrancelha e olho para o livro estupefata, sem encontrar os motivos de seu avô ter lhe dado aquele livro. Sem duvidas aquilo só pode ser livro de contos de fada. Pego o livro pesado com dificuldade e levo até minha escrivaninha onde lhe coloco e antes de me sentar na cadeira, olho ainda em pé para o livro e de repente tenho o pressentimento de que aquele livro não era brincadeira. O que me faz rir nervosa, porque só poderia ser brincadeira, então me sento abrindo o livro indo direto lendo o índice.

“Cara Senhorita Michaela Campbell. Devo lhe parabenizar por seus dezessete anos. A idade das bruxas. E como presente, creio eu, que tenha recebido esse livro de um parente próximo seu. Caso não tenha ainda completado dezessete anos para vasculhar, estudar e aprofundar seus nobres conhecimentos com esse livro, aviso desde já que não obterá total sucesso e que sua irresponsabilidade e a dos seu instrutor não serão de minha culpa. Qualquer incidentes que possa acontecer, que envolva informações minha também não é de responsabilidade minha, pois quem realiza a proeza de por minhas instruções em prática é você. É importante lembrar que todos possuem magia dentro de si, um mais do que outros. Uns durante criança realizam grandes feitos inexplicáveis que com o tempo vai se extinguindo e desaparecem. Mas outros, como você, estão destinados a dominar a magia como ninguém, pois está em seu sangue se tornar bruxa, ainda assim depende de você definir o quanto poderosa será.

Bem vinda ao mundo através da magia, Srta. Campbel, te guiarei no que poderei pela caminhada ao desconhecido . Espero que minhas instruções lhe sejam mais do que úteis.”

Primeiro, o livro sabia meu nome ou se não vovo teria escrito aquilo no livro para me assustar, o que era bem provável. Segundo, aquilo parecia mais um livro de esoterismo do que um conto de fada. E terceiro eu poderia ser uma bruxa e estava preste a ser iniciada aos meus poderes mágicos igual em Harry Potter, mas sem poder ir para Hogwarts. Essa ultima opção me fez rir, apesar do frio na espinha por já conhecer aquele livro então noto no rodapé da pagina um nome escrito em uma bela caligrafia.

"Valentine Watson Crawford"


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Notas finais do capítulo

Então, gostaram? Adoraram? Amaram? Preciso melhorar? Está ótimo? Estão curiosos? Enfim. Eu estou curiosa para saber o que vocês estão achando!! Qualquer dica ou comentário é válido. Aliás, no próximo capitulo terá um novo sonho. Beijooooooooos.



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