Destinada escrita por Mariana


Capítulo 2
Capitulo 1 – Reflexo


Notas iniciais do capítulo

Depois de muito tempo sem postar, resolvi voltar a minha história. Aeeeeeeeeeeee. Do nada fiquei animada e resolvi tentar escrever. Espero que gostem!



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O Despertador tocava de forma insistente do lado da cama. Rapidamente coloquei meu braço para fora do cobertor e desliguei com um tapa. Mas aquele não era o dia que eu iria conseguir dormir mais 10 minutos. Gwen, minha irmã de apenas 9 anos, entrou aos gritos dentro do meu quarto e logo subiu em cima da minha cama pulando feito doida. Ainda não acreditava que o despertador havia me acordado de meu sonho. Foi o sonho mais assustador que eu poderia ter no meu aniversário de 17 anos. Sim, estou completando 17 anos. E nada me prova que será um bom dia pois: É meu primeiro dia de aula, eu havia tido o pesadelo mais real da minha vida e nas ultimas semanas tem acontecido coisas comigo que podem ser considerado nem um pouco normal, como ver uma espécie de luz em torno das pessoas.

– Micha, acorda, vamos! Mamãe pediu pra te acordar! Vamos! – Dizia ela enquanto pulava em minha cama. Me fazendo questionar seriamente de o porquê de eu ter pedido uma irmã de presente no meu aniversário de 6 anos e esconder minha cabeça em baixo dos cobertores

– Deixe-me dormir pirralha, é meu aniversário e eu mereço esse presente.

– Não, pediram para eu te acordar agora! – A vi rapidamente pular da cama para o chão e quando noite ela já estava me puxando para fora da cama.

Gwen tinha um jeito todo dela, era doce, mas esperta demais e atentada. Seu longo cabelo liso demais, castanho claro e franja reta, usava o um óculos que não podia viver sem por ter miopia o que não destacava seu olhos mel. Minha irmã era linda, simplesmente, ao contrário de mim, tudo que eu havia para descrever em mim era sou uma garota comum. Meu cabelo é longo, castanho médio e de ondas largas difíceis de controlar, meus olhos eram negros como carvão, a pele clara, mas felizmente sem manchas, magra sem muito corpo e baixa de 1,65. Nunca havia visto muito como desejada ou linda, só me via como uma garota normal.

– Está bem! Sai daqui... Irei me arrumar. – Digo enquanto fuzilo minha irmã com o olhar e ela sai correndo do quarto.

Me levanto indo direto para o banheiro tomar um banho e descarregar a energia pesada daquele sonho. De alguma forma a água me renovava, parecia que toda energia ruim era leva pelo ralo. Mas os olhos da ruiva quase morta me atormentava a todo o momento e o rapaz tentando lhe salvar, me fazia pesar o coração. Eu não sabia porque aquele sentimentos. “Era só um sonho Michaela... Era só um sonho”.

Eu saia do banho enrolada já na minha toalha quando olho o espelho e não me vejo. No lugar vejo a garota ruiva dos sonhos. Sinto meu corpo congelar como no sonho, coloco a mão sobre minha boca para não gritar, porque durante longos segundos a garota ruiva continua me olhando com uma expressão vazia como se estivesse morta, mas ainda assim, passava a sensação de que eu a entendia. Fecho os olhos tentando afastar a imagem e quando abro novamente eu me via no espelho, sinto uma vontade de chorar, mas me contenho. Aquele não era dia para me abater, de qualquer forma, era o meu dia. Fui direto para o meu quarto peguei meu cordão com uma pedra ágata, na qual nunca me separo, por ter sido nada pelo meu avô, e ficava junto contras várias pedras que ele sempre me dava, junto com flores, apanhadores de sonhos e outras coisas místicas que nunca entendi o motivo do interesse dele, mas no final era tudo por um motivo “Proteção”, segundo as palavras dele.

Me arrumo rápido domando meu cabelo, colocando uma regata preta, calça jeans skiner e um all star preto e desço correndo, vendo que estava quase na hora de ir só porque ouvi uma buzina que provavelmente era de Miranda. Então pego minha mochila e saio correndo pela sala, passo pela cozinha pegando uma panqueca e vou indo correndo quando sou interrompida por minha mãe, uma senhora de cabelo nos ombros e tão ondulado quanto os meus, mas um pouco mais baixa.

– Michaela, feliz aniversário filha! Não chegue tarde, teremos um bolo e seu primo chega hoje.

Como um pedaço de panqueca e encaro minha mãe pasma, por causa do bolo. Pois havia pedido para não ter bolo.

– Mãe... Havíamos conversado sobre bolo... festa e tal... E Daves não é meu primo, ele é só é filho da esposa do meu tio de segundo grau. Aliás, não me esqueço da ultima vez que ele passou mais de uma semana aqui, ele simplesmente arrancou a cabeça de todas minhas bonecas.

– Vocês eram crianças! Hoje ele mudou. Papai disse que ele hoje em dia é um rapaz muito inteligente, dedicado e muito bonito. – Quase engasgo quando noto que minha mãe estava tentando me empurrar o rapaz.

– Então mãe... Ele poderia ser mais lindo que Zac Efron que eu acho que sua tentativa de cúpida não daria certo. - Digo rindo e já indo em direção a porta. – Beijos, mãe, pai, pirralha.

Mira já estava impaciente dentro do carro e me olhava com uma expressão de finalmente. O que lhe caia muito, bem. Até porque tudo nela caia muito bem, seu rosto era angelical com um toque de malicia, ela era alta e magra como uma modelo e tinha um cabelo loiro, longo e liso natural perfeito que contrastavam com seu olho azul céu. Miranda era quase uma Angel da Victoria Secret’s. Seu estilo era tão diferente do meu, que a única justificativa viável para sermos tão amigas, era que nos completávamos.

– Finalmente, aniversariante! Achei que tinha morrido lá dentro, depois de ter tropeçado em uma das suas pedras. – Diz a loira assim que entro em seu luxuoso carro. E reviro os olhos.

– Não é minha culpa, acordei atrasada, dormi muito mal essa noite por conta de um pesadelo... – De repente veio à tona a voz da conversa em meu sonho e olho para minha amiga no volante. – Você estava no sonho! A voz era a sua, tenho certeza!

Miranda fica pensativa por uns segundo enquanto olhava a estrada e dá uma risada em seguida, me olhando brevemente pelo retrovisor.

– E como era esse sonho ou pesadelo?

– Eu estava em uma floresta, sem conseguir me mexer, e tinha uma ruiva, pairando no ar, como se estivesse semi-morta. E você estava conversando com um rapaz que queria salva-la, mas você disse que era melhor não... Ele parecia amar a ruiva... – Digo sentindo uma angustia em relação ao que eu disse. – Enfim... No final eu me senti como se fosse a garota, parecia que eu sentia o que ela sentia...

Miranda ouve meu sonho atenciosamente e pensativa e depois de parecer chegar a uma conclusão diz sem tirar os olhos da estrada.

– Sinceramente amiga... Ou você está ficando louca e precisa de cuidados psiquiatras, ou se não precisa urgente é de um exorcista. – Diz rindo ao final e reviro meus olhos, me perguntando porque ainda contava meus sonhos a ela.


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Notas finais do capítulo

Então, espero que tenham gostado, comentem. Qualquer critica ou elogio é muito bem vindo!



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