Destinada escrita por Mariana


Capítulo 1
Aproximadamente 300 anos atrás.


Notas iniciais do capítulo

Eu não tenho muito o que dizer, vocês vão ficar perdidos com essa primeira, mas com o decorrer da história irão entender. Espero que gostem



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As sensações eram reais demais para ser um sonho. A garota à minha frente me causava um arrepio na espinha, típico do que eu imaginava que aquelas mulheres dos filmes de terror sentiam quando viam um fantasma. Lógico, eu deveria correr. Mas eu não conseguia. Ela me prendeu ao chão em frente dela como se eu fosse uma estatua. Seu corpo estava acima do chão, flutuando em pé, seus braços estavam em um ângulo de 60 graus, seu longo cabelo ruivo como fogo estavam bagunçado e sua veste que não pareciam ser dessa época estava abarrotada. Apesar de seu estado claramente abarrotado, ela era linda, parecia estar dormindo, mas também parecia estar possuída.

– É melhor não interferir nisso, sabe que esse é o certo a se fazer.

Escuto uma voz feminina, que tinha um tom rígido, mas ao mesmo tempo com um peso de responsabilidade, que eu jurava reconhecer e me viro para ela. Vestia um capuz que mal dava pra ver a sombra de seu rosto e não estava sozinha, estava acompanhada de um homem. Ele parecia estar disposto a passar por cima da mulher se precisasse.

– Como vou deixar isso com a mulher que eu amo?

– A mulher que acabou com toda ordem, quando deveria restaurar?

– Não foi ela, ela não tem culpa, ela só foi Destinada e não pode controlar.

– Vamos, você sabe que ela nunca foi de se confiar.

– Não fale assim dela... – Sua voz ficou fria como uma ameça.

– Digamos que esteja certo, que ela perdeu o controle com seus poderes, daqui a pouco seu corpo vai cair frio e morto no chão, os bruxos estarão aqui logo de manhã. A inquisição não acabou e eles culpam nós e a essa garota, a sua morte só vai nos ajudar e ela ainda irá sair como heroína. Acredite, é melhor a deixar morrer do que interromper o feitiço.

O rosto do rapaz permanecia com uma expressão firme, seus pulsos estavam fechados. Dava para ver a dor que ele sentia só de olhar e eu senti meu coração pesar com isso. Ele deveria amar tanto aquela mulher. Fazia sentido ele não querer sua morte. Mas por que a loira queria evitar tanto que ele socorresse a linda garota ali? Se fosse eu, iria querer ser socorrida, pelo menos é o que acredito.

O silêncio se instalou naquele momento, a mulher de capuz abaixou a cabeça e saiu andando enquanto o homem ainda olhava para a ruiva que flutuava quase morta no ar e assim viro meu olhar também pra ela. Eu me sentia ligada a ela, de alguma forma.

Seu rosto angelical se mexeu, de repente não pareceu tão angelical assim. Eu estava a sua frente e seu olhos e abriram lentamente olhando pra mim, novamente me senti paralisada, um ar frio passou por, arrepiando cada centímetro de sua pele e seus olhos azuis começaram a emitir um brilho tão azul quanto seus olhos, que foram aumentando gradativamente até me deixarem cega. Agora eu não conseguia enxergar nada mais e só queria acordar ou correr.


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Notas finais do capítulo

Então, esperem que esse começo dê um gosto de quero mais. E não esqueçam de comentar Ainda quero escrever muito. Beijosssssssssss!



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