Duplicity escrita por Belle de Jour


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Hello Sweeties! Essa fic vai ser bem curtinha, provavelmente só quatro capítulos, apenas uma pequena ideia que me surgiu na cabeça... espero que gostem.



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Doctor e Rose haviam acabado de sair da década de 50 depois de Rose ter seu rosto sugado por um tv.

Eles haviam escolhido um lugar aleatoriamente para ir e acabaram indo parar na Terra vinte anos a frente do tempo de Rose.

-Onde estamos? – perguntou Rose animada e com aquele sorriso sapeca que fazia os dois corações do Doctor se acelerarem.

-Vamos descobrir – ele disse pegando na mão da loira – Allons-y!

Assim que saíram da nave perceberam que estava em Londres.

-Que ano estamos?

O Doctor então se aproximou de uma banca de jornal que estava ali perto e olhou a data nos jornais.

-Futuro, estamos em 2026!

-Nossa eu estaria com 40 anos!

-Acho que vejo algumas rugas – disse o Doctor apertando os olhos e se aproximando do rosto de Rose.

-Ah para, eu não estaria tão velha assim – ela disse rindo e ele riu também.

-Mas espere! Nós não corremos o risco de encontrar com alguém conhecido? Minha mãe, por exemplo? – e de repente ela parou para pensar – Minha mãe estaria com 60 anos agora.

-É melhor nós voltarmos para a Tardis, não podemos correr o risco e além do mais não aconteceu nada de interessante neste ano.

-É não me parece muito diferente de 2006. Ainda existem jornais.

-Algumas coisas nunca acabam.

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No ano de 2008 lá estava ele o senhor do tempo e sua companheira ruiva, eles havia acabado de derrotar os Sontarans e seu dispositivo atmo e Martha estava lá se despedindo da máquina do tempo azul, mas de repente as portas se fecharam e a nave foi arrastada sabe se lá para onde.

-Ah não! – disse Martha.

-O que houve? - perguntou Donna aflita.

-Eu não sei, está funcionando sozinha.

O Doctor andava de um lado para o outro tentando entender o que estava acontecendo com a Tardis, mas ele não entendia.

De repente ela parou.

-Onde estamos? – Donna perguntou.

-Eu não sei.

-Vamos descobrir - Martha disse já abrindo a porta.

-Estamos em Londres? Nós apenas mudamos de lugar.

Donna avistou uma banca de jornal e foi logo verificar a data.

-Ei! Venha aqui!

-O que foi?

Ela mostrou aos seus amigos o jornal com a data de 02 de setembro de 2026.

-Viemos para o futuro! É melhor voltarmos para a Tardis, venham.

As duas mulheres seguiram o Doctor sem entender porque ele queria tanto sair de lá, mas chegando na nave elas perguntaram:

-Por quer tanto ir embora? – questionou Donna.

-Não seria estranho se alguém encontrasse você em 2026 com a aparência de 18 anos atrás? É melhor não visitar futuros ou passados muito próximos.

Ele se preparava para sair daquele ano quando as portas da nave foram abertas.

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O Doctor paralisou quando abriu a porta da Tardis e viu duas mulheres e um homem lá dentro, um homem que assim como ele usava um terno, all stars e um sobretudo, a única diferença era que ele usava um terno marrom com tênis de cor creme e o outro homem dentro da nave usava um terno azul e tênis vermelhos.

-O que? – foi o que ambos os Doctors disseram.

As duas mulheres dentro da nave ficaram espantadas ao ver o outro Doctor e Rose ficou paralisada na porta da nave.

Os Doctors se aproximaram um do outro e ambos colocaram seus óculos e continuaram se olhando e se analisando.

-Como? – o homem de terno azul disse.

-Você é eu? – disse o homem de terno marrom.

-Doctor, ele... É você? – Rose disse espantada.

Só nesse momento o Doctor do futuro percebeu Rose parada na porta da Tardis e foi correndo abraça-la, ela resistiu um pouco ao abraço, pois não estava entendendo nada.

-Como vocês vieram parar aqui? – perguntou o Doctor do futuro após soltar Rose.

-Nós caímos aqui aleatoriamente.

Donna e Martha se levantaram e foram até os outros três exigindo explicações.

-Alguém pode explicar o que está acontecendo? Eu nem deveria estar aqui?

-Martha, Donna, este sou eu no passado e esta – ele hesitou um pouco antes de dizer quem ela era – esta é a Rose.

As duas mulheres a olharam com uma cara triste, elas tentaram disfarçar, mas Rose percebeu o olhar das duas sobre ela, mas não teve tempo de perguntar o porque desse olhar triste, aliás, ela também estava se perguntando se o aquele era mesmo o Doctor do futuro, por que ela não estava com ele? O que iria acontecercom ela no futuro? Todas essas perguntas tiveram que ficar para depois porque um tremor na Tardis alarmou todos os ocupantes. Os dois Doctors correram para o painel de controle e começaram apertar botões descontroladamente e a dizer coisas que as mulheres não entendiam, elas apenas se seguraram onde podiam, porque a nave chacoalhava muito.

Após alguns minutos de os Doctors correndo de um lado para o outro apertando botões a Tardis pousou, mas aonde?

Os cinco se entreolharam e depois foram correndo até a porta ver o que o que havia lá fora, o primeiro a sair foi o Doctor do passado.

Eles estavam em uma pequena sala, as paredes eram brancas e tinham duas janelas, uma de cada lado e apenas uma porta.

Rose olhou para a janela e tudo que viu o foi a imensidão do espaço e as estrelas.

-Olhe Doctor! Nós estamos em uma nave.

-Só espero que ela não esteja indo em direção ao sol como a outra – Martha falou sem pensar e o Doctor de terno marrom a olhou com uma sobrancelha erguida sem entender nada e o outro Doctor a olhou com um olhar repreensivo e Martha se calou, ela sabia que não devia contar sobre coisas do futuro por conta de linhas do tempo e coisas que ela não sabia o que significava.

-Vamos descobrir o que está acontecendo – disse o Doctor do passado e pegou na mão de Rose e saiu pela porta.

O outro Doctor seguiu os dois dando uma bronca em Martha como ela já esperava.

Rose andou pelos corredores estreitos da nave em silêncio o Doctor foi discutindo com seu outro eu, as possibilidades do porque eles estavam juntos até que foram surpreendidos por uma arma apontada para eles.

-Vocês, o que fazem aqui? Invasores não serão tolerados.

Quem segurava a arma era um homem alto de pele branca, aliás, bem branca, e cabelos incrivelmente pretos formando um topete; ele usava uma roupa verde e botas pretas que pareciam um uniforme militar.

-Andem, respondam qual a intenção de vocês ao invadirem está nave? – ele disse com uma postura altiva que denotava comando.

Os dois Doctors tomaram a frente da situação colocando as três mulheres para trás.

-Nós não invadimos a sua nave – o Doctor de terno azul disse – nós viemos parar aqui por acidente.

-Essa nave não é minha, eu desonraria o Grande Senhor possuindo a nave.

-E por acaso eu posso saber quem é esse Grande Senhor – disse o Doctor de terno marrom.

-Não é permitido divulgar imagens ou qualquer representação do Grande Senhor, principalmente a invasores.

-Ora! Você ouviu ele, nós não somos invasores.

-Seu irmão gêmeo está errado, vocês entraram na nave sem autorização, então são invasores.

-Não, não, não, nós não somos irmãos gêmeos.

-Não, de maneira alguma – completou o Doctor de terno azul.

-Vocês serão levados até a ala dos prisioneiros para aguardar o julgamento. – o homem disse sem nem prestar atenção na resposta dos Doctors, e já foi empurrando todos pelo corredor e apontando a arma para intimida-los.

-Ei não pense que porque tem uma arma, você pode nos tratar assim – esbravejava Donna.

-Hostilidades não são toleradas nessa nave, você será levada para o confinamento solitário.

O homem chamou reforços pelo rádio e rapidamente dois homens vestidos semelhantes a ele apareceram, um levou Donna para um corredor e o outro ajudou o primeiro homem a levar os outros para outro corredor.

-Hey, me solte – dizia Donna tentando se soltar.

-Larguem ela, para onde estão a levando – gritou o Doctor de terno azul.

-Doctoooor!

-Donaaa!

Mas não teve muito o que fazer, os dois homens os colocaram em uma sala grande com uma grande mesa redonda e algumas cadeiras também brancas como as paredes.

Donna foi levada para uma sela bem pequena que mau cabia ela em pé, as paredes da sela eram brancas como as outras, ela gritou e gritou até se cansar, mas não foi ouvida.

Na ala de prisioneiros o outros perceberam que não estavam sozinhos, encolhido no canto da sala estava um garoto, que devia ter no máximo uns 14 anos.

O Garoto parecia muito assustado, Rose se aproximou dele e se agachou para olha-lo nos olhos.

-Oi, está tudo bem com você?

-Fiquem longe de mim, vocês não vão me levar como fizeram com os outros.

-Não se preocupe, nós não vamos te machucar – disse o Doctor de terno azul.

-Fiquem longe de mim!

-Nós não vamos lhe machucar – tentou Rose – você não viu que fomos presos aqui assim como você.

-Qual o seu nome?

O garoto pensou por um instante e olhou de um para o outro com um olhar desconfiado, mas acabou aceitando a mão estendida de Rose que o ajudou a se levantar.

-Meu nome é Anuk.

O garoto usava roupas velhas e rasgadas, pareceria que estava com aquela roupa a anos. Assim que se levantou ele notou a semelhança dos dois Doctors e fez a pergunta:

-Vocês são gêmeos?

-Não – explicou o Doctor revirando olhos.

-Então porque são iguais?

-Essa é uma longa história, mas você precisa nos dizer onde nós estamos? – disse o Doctor do passado.

-Essa é a nave do Grande Senhor.

-Sim, mas quem é esse Grande Senhor?

-Eu não sei, ninguém sabe, todo mundo o chama assim e eu acho até que os soldados não sabem que ele é.

-Mas como você veio parar aqui? – perguntou Rose.

-Eu estava na estação número 5 em Shanuk com minha mãe e meus irmãos e nós precisávamos chegar até a estação 8 Shilverspring para encontrar com o meu pai pois ele trabalha lá, mas nós não tínhamos dinheiro para pagar a passagem então apareceu um homem, um soldado como esses que trouxeram vocês e disse que estava indo para Shilverspring e que poderia oferecer uma carona para nós, mas era tudo mentira.

-Onde está a sua mãe e seus irmãos? – perguntou Martha.

-Eles foram levados, eles nos prenderam aqui e de tempos e tempos eles vinham e levavam um irmão meu, até que eles levaram a minha mãe.

Anuk começou a chorar e Rose o abraçou.

O Doctor de terno azul ficou observando a cena. “Ah Rose Tyler, sempre tão doce, sempre disposta a ajudar os outros.” Mas tinha que sair de seu devaneio então perguntou:

-Você não sabe para onde eles foram levados?

-Não. – o garoto disse enxugando as lagrimas.

-Não se preocupe – disse o Doctor de terno marrom segurando o rosto do garoto e olhando nos olhos dele – nós vamos encontrar a sua mãe e seus irmãos.


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