DRAMIONE || Compreendendo o inimigo escrita por Corujinha


Capítulo 2
Pesadelos e desculpas


Notas iniciais do capítulo

Olá, pessoas!
Segundo capítulos para vocês, espero que gostem. ;)
Obrigada a quem comentou e quem está acompanhando.
Boa leitura!



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POV HERMIONE

Eu acordei ofegante. A luz do sol atingia meu rosto em cheio, transpassando pelas cortinas da minha cama, acho que por isso acordei, e ainda bem que o fiz.

Estava tendo pesadelos de novo. Desde que meus pais morreram eu não parava de tê-los. Eram tão reais que acordar era um alívio. Mas eu sempre acordava suada e ofegante. Eu era muito atormentada durante o sono.

Levantei-me meio zonza e abri as cortinas da minha cama. As meninas ainda dormiam, mas provavelmente também acordariam dali há pouco tempo para a primeira aula do ano. Resolvi ir me arrumar já que não iria mais dormir. Peguei meu uniforme e coisas de banho no malão e parti para o banheiro do dormitório. Acordar mais cedo me possibilitava aproveitar melhor o banho que eu realmente precisava.

Já no banheiro, deixei que a banheira enchesse enquanto eu me despia e soltava meu cabelo. Quando atingiu a quantidade de água, desliguei a torneira e entrei.

Meu corpo relaxou com o contado da água quente, mas meu cérebro já trabalhava frenético. Eu não estava surpresa por ter tido pesadelos, mas desde que comecei a tê-los eles nunca mudavam. Até hoje. Eu sempre via uma luz verde extremamente forte e ouvia uma voz tenebrosa, a voz de Voldemort, conjurando a maldição da morte. Depois via os corpos de meus pais, imóveis e sem vida. Em seguida eu corria. Corria como se ainda pudesse salvá-los, até que me dava conta de que não podia mais fazer nada para poupar suas vidas, e eu caia no chão.

Geralmente nessa hora eu acordava. Mas essa noite foi diferente. Quando eu cai no chão a cena mudou, e eu estava de novo no chão da mansão Malfoy. Bellatriz havia me deixado, e eu via tudo ficar enevoado, parecia que a qualquer minuto perderia a consciência. Mas antes disso alguém se aproximou de mim. Vi seus olhos cinza me observarem. Tentei dizer algo, mas não consegui. Ele fechou os olhos e se foi e eu mergulhei na escuridão.

Submergi na água da banheira como se isso pudesse desligar meus pensamentos de alguma forma, mas não funcionou, só serviria para me matar depois de um bom tempo então logo voltei a emergir. Eu obviamente sabia quem era a pessoa que me observou e depois me deixou no chão da mansão. E também sabia o porquê de Draco Malfoy ter aparecido em meu pesadelo.

Eu perdi o controle no trem. Não acho que o que eu falei era absurdo, mas eu não deveria ter falado. Gritar tais coisas na cara do sonserino fez com que minha mente quisesse recordar aquele maldito momento com aquela comensal, e acabou por fazê-lo enquanto eu dormia.

Mas Gina me contou uma coisa que eu sinceramente não sabia se acreditava ou não.

Após a ruiva ter me tirado de perto dos sonserinos, ela foi comigo até a cabine que eu dividia com Harry e Ron durante nossa viagem. Quando eu finalmente entrei no lugar e sentei-me, desabei em um choro descontrolado.

– Meninos vocês podem, por favor, me deixar sozinha com Hermione? - Gina disse entrando na cabine e dirigindo-se a eles que ignoraram tal pedido.

– Mione, o que aconteceu? - perguntou Rony.

– Nós escutamos sua voz, Hermione, com quem estava gritando? - perguntando Harry parecendo agoniado.

– Ronald Weasley e Harry Potter, eu preciso falar sozinha com Hermione, saiam, por favor! - Gina ordenou. Harry retraiu-se e eu achei estranho, já Rony fez cara feia. Os dois continuaram parados.

– Okay, saindo, saindo! - Gina disse e os expulsou trancando a porta da cabine. Ao ver as expressões inconformadas dos meninos pelo vidro da porta, ela fez um gesto para que eles saíssem dali. Eles, derrotados, foram, mas Rony fez um gesto de dez minutos antes de partir.

Gina voltou-se para mim e sentou-se ao meu lado.

– Hermione... Escuta, não é uma boa escolha arranjar confusão com o Malfoy... - ela começou, mas eu logo a interrompi.

– Gina, ele não tem o direito de voltar a Hogwarts! Não tem esse direito! Não tem! - eu falava, e as lágrimas salgadas chegavam a minha boca.

– Ele foi inocentado pelo Ministério. - ela acrescentou.

– E daí? O pai dele era comensal lembra? Ele ajudou a causar toda essa destruição pela qual passamos.

– Mione... Tem certeza que é por isso? - ela perguntou.

– O que quer dizer? - eu respondi. Não havia entendido-a.

– Lembra naquele dia que minha mãe pediu que você dormisse lá em casa e nós conversamos bastante? - Gina falava tudo muito calmamente como se eu fosse explodir se ela dissesse algo errado.

Eu fiz que sim com a cabeça.

– Você me contou da Bellatriz... E da mansão Malfoy. Draco estava lá não é? Ele viu tudo. Você disse que isso sempre a atormentou. Porque ele não fez nada...

Minhas lágrimas caíram mais grossas e eu assenti novamente com a cabeça.

Gina aproximou-se mais de mim e me deu um abraço. Continuou falando:

– Mione, a própria Minerva convidou ele assim como os outros sonserinos inocentados a retornar a escola. Ela confia que eles estão arrependidos e estão dispostos a mudar. Só o que nos resta é confiar no julgamento dela. Ela sabe o que faz, é a diretora de Hogwarts. - Gina disse e me deu um sorriso tentando me animar.

Eu a olhei e perguntei:

– Como sabe disso?

– Ah... Eu e Luna estávamos conversando com a Parvarti quando ouvimos seus gritos e ela estava nos contando, mas não sei como ela descobriu... - ela disse e eu assenti.

– Okay. - eu disse - Vou tentar acreditar que, assim como nós, eles querem recomeçar.

Eu não sabia de podia fazer isso. Acreditar que pudessem ter mudado tanto. Mas Gina estava certa, eu tinha que acreditar que a diretora Minerva fizera a melhor escolha para a escola. Aproveitei o tempo que tinha para relaxar, antes do início do ano letivo.

POV DRACO

Olhei meu rosto no espelho do banheiro do dormitório. Eu parecia doente com essas olheiras tão cinzas. Havia dormido mal. Os pesadelos me atormentaram durante a noite.

Isso não era novidade, embora esse meu sonho ruim tivesse sido diferente. Eu costumava ver cenas da guerra, Voldemort ameaçando minha família, mortes... Mas essa noite eu tinha visto outra coisa.

Eu estava em minha casa e ao longe ouvia alguém conjurando feitiços, acho que era a voz de minha tia. Comecei a ouvir gritos desesperados rasgando o antigo silêncio. Eu fui até a sala e ela jazia no chão. A Granger... Ela sangrava e ao seu lado minha tia ria cruelmente.

Meus pés pareciam grudados ao chão, eu não podia fazer nada.

Acordei assustado e agora eu estava aqui pensando porque eu não fiz nada? Será que eu podia ter feito algo?

POV HERMIONE

Sai do banheiro vestida com minhas vestes escolares e com os cabelo penteado e encontrei as meninas ainda acordando. Parvati foi direto para o banheiro dizendo que tomaria banho primeiro deixando uma Gina indignada para trás.

– Patil, se você demorar eu explodo essa porta. - Gina gritou na direção do banheiro e eu ri. - Acordou muito cedo Hermione. - ela se dirigiu a mim. Dormiu bem? - perguntou.

– Não muito. - respondi me sentando ao seu lado. Ela ainda estava com metade do corpo coberto por seu lençol vermelho e os cabelos bagunçados. Deu um enorme bocejo antes de continuar a falar.

– Continua tendo pesadelos? - ela perguntou baixinho para que as outras meninas não escutassem.

Respirei fundo. Sim, Gina sabia de meus pesadelos. Minha melhor amiga disse que eu estava mal, que precisava desabafar com alguém para ter um pouco de sossego. Aceitei seu conselho e contei-lhe sobre os sonhos.

– Sim. - disse somente.

– Mione, eu fico preocupada. Será que não seria o caso de falar com a professora Minerva? Ela poderia de dar uma poção para que você tivesse mais tranquilidade ao dormir... - ela sugeriu.

– Gina. Não se preocupe. Estou melhorando. - disse e me levantei de sua cama.

Fui em direção ao meu malão e peguei a mochila que eu levava para as aulas. Coloquei nela o livro de História da Magia e o de Feitiços, que seriam minhas duas primeiras aulas além de pergaminhos, penas e essas coisas. Enquanto fechava de novo o malão algo que eu havia colocado entre as roupas chamou minha atenção. Algo que eu tinha certeza que era inútil em Hogwarts, mas havia jogado lá junto com minha bagagem. Um celular, que meus pais haviam comprado para mim há muito tempo... Era um aparelho ultrapassado para os trouxas que evoluem muito rápido em suas tecnologias, mas era presente dos meus pais... Eu não consegui deixar uma coisa tão pequena para trás...

Peguei o celular e pus no bolso de minhas vestes rapidamente. Não sei exatamente porque fiz isso. Ele não funcionaria, Hogwarts é extremamente enfeitiçada para que trouxas não passem nem perto. Com certeza não há área telefônica trouxa há quilômetros daqui. Mesmo assim o fiz, peguei minha mochila e fui em direção a porta. Antes de sair, disse a Gina que iria tomar café. Ouvi dela ainda um "mas Mione, ninguém deve estar lá aind..." que nem foi completado, pois Parvati saiu do banheiro e Gina entrou rapidamente para se arrumar. É o que acontece num dormitório cheio de garotas.

Eu desci para o Salão Principal o mais rápido que as escadas que mudam a todo momento me permitiram. Isso tinha mesmo que ser reposto?

Quando enfim cheguei ao Salão, ele estava mesmo vazio como Gina disse (ou tentou dizer). A mesa com mais pessoas era a da Corvinal, pois seus alunos levantavam cedo e iam para o Salão com seus livros e pergaminhos, assim como eu fazia. Na mesa da Lufa Lufa haviam por volta de dez pessoas e as mesas da Grifinória e da Sonserina estavam vazias.

Eu me sentei a mesa da minha casa e peguei o livro de História da Magia para ler a matéria que seria dada na aula de hoje. Servi-me de suco de abóbora e um pedaço de torta de caramelo e comecei a ler enquanto tomava café da manhã.

Estava lendo sobre o mundo bruxo contemporâneo, quando a porta do salão se abriu e os primeiros quatro alunos da Sonserina entraram no lugar gerando alguns olhares e cochichos.

Eram Blásio, Theodore Nott, Pansy e... O Malfoy.

– Olhem - disse Pansy com sua voz aguda e um tanto irritante - Ela nunca vai deixar de ser a Sabe-Tudo Granger. Qual o problema do Chapéu Seletor, não é bem óbvio que ela devia estar com aqueles garotos e garotas irritantemente inteligentes da Corvinal?

Eu a olhei já que claramente ela não tinha receio que eu escutasse falando tão alto. Os seus amigos olhavam para mim.

– Não concorda, Draco? - ela disse com um sorrisinho irônico.

– Não enche, Pansy. - ele respondeu e pôs as mãos nos bolsos das vestes, passando a frente de seus amigos e indo sentar-se a mesa de sua casa.

Pansy tirou os olhos de mim e encarou o loiro estupefata. Admito que eu também o encarei meio surpresa, mas ele não levantou seu olhar da mesa então certamente não viu.

POV DRACO

Pansy acordou querendo usar um pouco de sua ironia contra os grifinórios, mas eu não ia fazer isso. Na verdade eu não queria nem ter que assistir aula com eles. Sempre foram um inferno, não sei porque seria se outra maneira. Mas diferente de antes eu não podia entrar em seu jogo, não podia usar do meu sarcasmo, não podia provocar. Sem confusões, sem brigas... Todos esses avisos me deixavam zangado, mas eu estava disposto a cooperar até... Enquanto aguentasse.

Ela quis provocar a Granger. A claro, eu a acompanharia espontaneamente, mas encontrei o olhar da grifinória e vi aquele pesadelo nítido em minha mente. Eu a vi viva e morta naquele momento e não pude evitar que uma sensação apavorante se instalasse dentro de mim.

Dispensei a oportunidade e fui para a mesa. Me servi de um pedaço de bolo de limão sem observar muito o resto do salão. Fazia com que fosse mais suportável ficar ali.

– Temos aula de quê? - Nott perguntou quando todos se sentaram.

– Trato das criaturas mágicas e Defesa contra as artes das trevas. Acho que com a Corvinal e depois com a Lufa Lufa. - respondeu Pansy.

– E depois? - perguntou Blás.

– Runas. - ela voltou a responder - com a Grifinória. - disse a contragosto.

– É absurdo que a Minerva faça a gente cursar todas essas matérias. Deveríamos ter matérias opcionais, agora são todas obrigatórias! - reclamou Nott. - Não é, Draco?

– Uhum. - eu respondi desligado.

– E uma aula com a Grifinória vai ser demais né, Draco? - Nott voltou a falar.

– Uhum... O que? Que droga, Nott. Tá falando o que?

– Draco, acorda! Tava pensando no que?

– Nada, só estava desligado. - disse.

Eles me olharam por um momento e depois voltaram as suas conversas e reclamações sem mim.

O salão começou a encher aos poucos. Em pouco tempo as conversas encheram o salão, e eu achei melhor ir buscar meus livros no dormitório. A aula não ia demorar muito para começar. Quando me levantei meus amigos me acompanharam com o olhar, mas não perguntaram nada.

Antes de sair do salão eu olhei a mesa da Grifinória. O por que? Eu realmente não sei. O Weasley e o Potter conversavam animadamente com a Granger, mas ela parecia não dar qualquer atenção. Na verdade ela parecia estranha.

De repente ela olhou em minha direção. Como se soubesse que eu os olhava, ela me flagrou. Não deixei que nossos olhares se encontrassem por mais de três segundos. Saí rapidamente em direção as masmorras.

POV HERMIONE

Eu me distraí na aula de História da Magia. Se não tivesse lido os primeiros capítulos do livro provavelmente não saberia responder a pergunta que o professor fez para testar minha atenção. Eu me perguntava porque Malfoy estava nos olhando. Ou... Olhando para mim. Na verdade não sei.

Na aula de Feitiços prometi que tiraria isso da mente e prestaria atenção. Foi apresentada nossa primeiro assunto que será feitiços com os elementos naturais. Era grande o estrago que era possível fazer com fogo, ar, terra e água. Embora já soubéssemos muitos desses feitiços, ele disse que ainda descobriríamos muito do que é possível fazer com os elementos naturais.

Essa aula passou rápido. As aulas com a Corvinal são as mais tranquilas geralmente. Mas agora era Runas. E infelizmente com Sonserina. Mas o pior mesmo é que exigiram que para essa matéria comprássemos cinco livros. Exatamente, cinco.

Eu comprei quatro, mas o quinto eu não achei em todo o beco diagonal. Como ainda tinha quinze minutos para a aula, subi rapidamente ao dormitório peguei os quatros livros e fiz o caminho de volta com os livros na mão. Eu queria ir a biblioteca ver se lá havia o livro que eu não comprei, seu nome era "Curiosidades que todo bruxo tem que saber sobre runas" e devia ser antigo para que eu não o encontrasse. Andar com todos esses livros por essa imensa escola era difícil, se eu não fosse rápida corria o risco de me atrasar. Mas mesmo assim fui a biblioteca. Quando estava perto da porta as coisas aconteceram depressa demais.

Algo fez um barulho estridente e começou a vibrar em meu bolso. Era o celular que milagrosa e estranhamente estava tocando. Comecei a segurar os livros com uma mão só e levei rapidamente a outra ao bolso e peguei o celular. Vi um nome piscar na tela, "Elizabeth Jones", mas bati em algo.

Ao colidir com provavelmente alguém tudo que eu carregava caiu no chão, os livros um para cada lado. Olhei aquilo e um "Que droga!" alto escapou por meus lábios. Abaixei-me automaticamente e peguei um dos livros. Ao ver que a pessoa fez o mesmo olhei quem era. Seus olhos cinzas encontraram com os meus. Draco. Desviei-me deles e peguei outro livro, quanto procurei os outros dois ele já os passava pra mim. Eu me levantei achando sua atitude meio estranha e absurda. O que era aquilo? Uma gentileza da parte de Draco Malfoy? Ele demorou um pouco para se levantar também. Havia recolhido mais uma coisa do chão.

Já de pé Draco revirava meu celular de um lado para o outro em sua mão com um olhar curioso.

– O que é? - ele perguntou.

Obviamente ele não sabia. Famílias inteiramente bruxas e conservadoras não tinham a menor convivência com coisas de origem trouxa.

– Não lhe interessa. - eu disse e rudemente tomei o aparelho de sua mão.

Será que é possível acreditar que me arrependi de minha grosseria assim que a cometi? Mas por que?

Malfoy, novamente de mãos vazias, as pôs nos bolsos das vestes e passando ao meu lado direcionou-se para o caminho de onde eu havia vindo.

– Malfoy! - ato impensado, mas eu fora desnecessariamente rude. Ele parou e virou-se para mim sem dizer nada. - Desculpa. Eu... Fui grosseira. É só que... - eu nem sabia direito o que estava fazendo pedindo desculpas a Draco mas ele me cortou.

– Esquece, Granger. - ele disse e voltou-se a me dar as costas para seguir o caminho.

POV DRACO

– Draco. - ela me chamou de novo e... Pelo primeiro nome. Senti uma sensação estranha, não sei exatamente caracterizá-la. Virei-me novamente para ela que meio relutante disse:

– Não só por isso, como... Por ontem também. Não devia ter dito aquelas coisas. - ela suspirou profundamente - Minerva confiou em você e isso deve ser o suficiente. - ela olhou em meus olhos como se procurasse mentiras neles e eu senti como se ela realmente pudesse achá-las.

Ao terminar ela virou-se e entrou na biblioteca. Não pude deixar de notar que ela disse que a confiança de Minerva em mim deveria ser suficiente, não que era. Ela ainda desconfiava de mim, como todos. E a verdade é que depois que tudo que fiz, ela seria uma tola se não o fizesse. E tola eu tenho certeza que a Granger não é.

POV HERMIONE

O por que de eu ter dito aquilo? Eu senti algo que me forçou a fazê-lo. Acho que talvez fosse a minha consciência dizendo "Dessa vez você está errada, Hermione". Talvez eu devesse tentar controlar isso de não suportar estar errada.


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Notas finais do capítulo

Curtiram?
Comentem o que acharam, sugestões, elogios, críticas construtivas, o que quiserem!
Beijos e até o próximo capítulo. o/