Radioactive escrita por Lady Something, missdreamr


Capítulo 2
Percy Prólogo Part 2.


Notas iniciais do capítulo

Bem, eu não gostei muito deste capítulo mas okay. Leitores fantasmas OIE, comentem! Até as notas finais...



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Percy

Muitos idiotas já me perguntaram qual é a pior parte de ser um “delinquente”. A resposta é a culpa. Sempre sonho com a morte de minha mãe. Sally Jackson. Era extraordinária pelo que me lembro dela, gostaria de saber mais sobre ela além de como ela implorou para não morrer. Meu nome é Percy Jackson, tenho 16 anos e vivo aqui desde os 12. É até aceitável chamar de lar. Mas o pior da minha vida são os flashes da morte dela.

Flashback on.

Estávamos em nossa casa de praia. Não lembro a localização exata, só me lembro de que era perto do mar. Tínhamos acabado de chegar e eu já estava na água, minha mãe de vez em quando me lançava aquele típico sorriso preocupado de mãe. E eu ria. Tinha sete anos e já nadava melhor que ela. Estava fazendo atípica farra que toda criança faz quando está feliz.

– Filho, sai da água e entra em casa. – minha mãe gritou.

Sai forçado e quando entrei em casa ela me puxou pra um abraço e beijou minha testa. Sorri com isso e a abracei de volta. De uma hora pra outra ele me largou. Olhei pra ela sem entender nada. Ela botou a mão no pescoço e tentava respirar. Comecei a gritar.

– Mãe! Mãe! Pare, está me assustando. – ela já estava ficando sem cor quando gaguejou.

– Fuja!

Comecei a chorar e uma mulher entrou na sala. De relance pensei ser minha mãe, mas então ela mudou de forma. Tinha cabelos castanhos claros, olhos azuis e usava um vestido branco.

– Me ajude! Minha mãe. E-e ela. – gaguejei. Ela sorriu.

– Eu sei. É só esperar.

Minha mãe foi ficando molhada sem ter água alguma por perto.

A água já a cobria e eu chorava sem intender como isso era possível. Coisas deste tipo eu nunca virá nem na TV. Corri em sua direção, mas a mulher me agarrou pelas costas e me botou sentado de frente para ela.

– Está vendo sua mãe, ela merece isso? – eu chorava e gritava que não. – Merece. Essa é a resposta querido.

Já soluçava tão alto que meus próprios soluços já me incomodavam. E a mulher apenas sorria enquanto assistia minha mãe ser morta. Por fim minha mãe parou de lutar. Apenas ficou parada e molhada sem respirar. A mulher finalmente me soltou e eu corri em direção dela. Abracei minha mãe e vi marcas de dedo em seu pescoço. Que se encaixavam perfeitamente em minhas mãos. A mulher sorriu.

– Boa sorte delinquente. – O juiz assim que havia terminado de julgar meu caso.

– Você não intende? Eu não fiz isso foi ela! Foi ela! – eu gritava na frente de todos.

– O deixaremos por conta da assistente social, Héstia, e depois será encaminhado para um reformatório. É pro seu bem, sempre será.

Depois disso nada mudou, continuo na mesma de sempre. A não ser nos dias de trote.

Flashback off.

– Acorda cara! – acordei com Travis gritando no meu ouvido. – É dia de puxar algumas toalhas.

– Só vou levantar por isso! – sorri malicioso.

– Quem sabe hoje você conta de quem tá afim. – Chegou Connor debochando.

– Vão sonhando...

Sorrimos e corremos até o banheiro feminino. Não tinha muita garota de toalha à maioria estava vestida. Achei uma.

– Sai daqui ou arranco suas tripas Jackson. – disse Hazel.

Melhor não...

Virei-me a tempo de ver Uma loira com medo de Travis. Droga! Só tem uma loira nessa droga de reformatório. Annabeth Chase.

– Essa garota não! - parei em sua frente e Travis riu.

– Por que cara?

“Porque cara?” Ah droga. Balbuciei algo como:

– Por que ela é feia. Você não vai querer ver isso. – ela me empurrou.

– Eu não sou feia, tá legal?

– Viu ela não é feia cara! Se me dá licença. – Travis andou até ela. Interrompi de novo.

– Não ela é muito feia! Agora vamos embora.

Ela virou a cara e jogou a toalha no chão. Travis começou a rir da minha cara.

– Satisfeito? - Ela pegou a toalha e começou a se trocar como se dissesse para uma feia até que você tá com uma cara bem legal.

Marchei até o lado de fora e Travis veio rindo até mim.

– Uou! Oque foi isso? Vou começar a chamar as garotas de feias para elas se despirem e pouparem meu trabalho.

– Hahaha. Nossa que legal... Que se dane cara.

Fui até o banheiro masculino para me preparar para o inicio das aulas.

* * *

Vi Annabeth sentada em uma mesa lendo e cheguei até ela.

– Não tem de que. – sussurrei no ouvido dela.

– Ah é. Obrigado por me chamar de feia. – sentei ao seu lado, mas continuou lendo.

– Sabe. Não sei se você percebeu, mas eu estava querendo te ajudar. Se o Travis achasse você feia não iria puxar sua toalha. Mas você poupa o trabalho dele... – disse com ciúme.

Ela finalmente desgrudou os olhos do livro antes de dizer.

– Quem disse que eu queria sua ajuda? Além do mais não tenho nada a esconder, já fui uma novata e Travis sabe muito bem. – ela fechou o livro e se levantou.

Ah Droga legal, estou afim de uma Ex do Travis...


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Notas finais do capítulo

Bem, agora é com a Sr Jackson. Beijos :* Até da qui a dois capítulos! Capítulos postado por: Lív Eaton Potter Stoll Malik.



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