Radioactive escrita por Lady Something, missdreamr


Capítulo 1
Annabeth - Prólogo Part 1.


Notas iniciais do capítulo

Então... Espero que gostem e desculpem o tamanho do capítulo. Qualquer dúvida sobre a história ou algo que não tenha sido bem explicado, pergunte por favor! E espero que gostem do suspense que criei, hahaha!



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Annabeth

Sonhos? Que palavra é essa no dicionário de Annabeth Chase? Bem, sonhar eu já sonhei. Mas sonhos pro meu futuro. Aos sete anos queria ser arquiteta. Hoje tudo que tenho são pesadelos. Minha psicóloga, Ártemis, diz que na verdade até tenho sonhos. Apenas tenho um bloqueio que nada me faz lembra-los...

Não preciso me apresentar por que minha ficha já faz isso por mim. Annabeth Chase, dezessete anos, abandonada aqui aos doze. Abandonada nessa droga de reformatório chamado CHB. Mas quanto o assunto de pesadelos isso também é fácil. Sonho com a morte dele, meu pai, Frederick Chase.

Flashback on.

Estava na casa de minha avó. Eu adorava aquela casa, no campo, tinha um belo jardim onde ventava o dia todo. E aquilo sim me fazia gostar daquele lugar. Lembro que meu pai sempre me pegava no colo e eu abria os braços enquanto ele corria comigo. Tinha a sensação de liberdade, a sensação de voar. Escutei um grito e corri para os fundos da casa. Vi meu pai gritando para o céu.

– Você não vai leva-la de mim! Ela só sai daqui por cima do meu cadáver. – tapei a boca e fechei os olhos. Já era a segunda vez que via papai fazer isso.

O vento parou. Meu pai caiu no chão de joelhos. Era estranho, se o vento havia sessado. Porque a grama ainda se mexia loucamente? De repente uma mulher de cabelos castanhos escuros de vestido branco caminhou em direção ao meu pai. Seria vovó? Lembro-me do meu desespero naquele momento. Não era minha vovó. Ela se aproximou e resmungou com os dentes cerrados.

– Como quiser Frederick. – ela o ergueu no ar com oque parecia apenas o olhar. Ele se mantinha firme, mas conhecia meu pai, essa era sua expressão quando falávamos de mamãe, expressão de dor e tristeza. Tentei correr para ajuda-lo, mas era fraca. Oque uma garotinha de sete anos podia fazer com uma mulher que parecia uma vilã dos filmes? Virei-me, de alguma forma sabia oque viria depois. Fechei os olhos e tudo que escutei foi o barulho que, provavelmente, significava a morte do meu pai. Não consegui segurar um soluço alto o suficiente para fazer a grama abaixo dos meus pés se moverem, significando que ela estava vindo atrás de mim. Abri os olhos e vi oque esperava a mesma mulher me encarando. Que agora percebi ter olhos levemente azuis. Ela sorriu como se dissesse vejamos oque tem aqui.

– Olá Annabeth. Está tudo bem, venha aqui. – ela sorriu novamente. Solucei de novo e me afastei correndo. Seu sorriso mudou para uma careta. – Entendo que esteja chocada com o que viu, mas foi pro seu bem, é pro seu bem!

Depois disso me lembro vagamente oque aconteceu. Mas esse “vagamente” foi o suficiente para entrar em meus sonhos.

Fui acusada da morte de meu pai. Todos, incluindo minha avó, deporão contra mim dizendo que sempre fui uma delinquente assumida. E até hoje me lembro das palavras do juiz, macabro, que me ajudou.

– Compreendo senhorita Chase. Mas foi pro seu bem, é pro seu bem.

Também me lembro de seu sorriso de pena os demais sorrisos que ganhei em toda a minha vida. Meu pesadelo nunca acaba nunca acabará. Ás vezes penso que acham que sou radioativa.

Flashback off.

Acordei suando frio. O despertador tocou e minhas colegas de quarto andaram em fila para o banheiro feminino. Tinha ladrilhos da cor rosa, quebrados, e piso branco. E cada porta dos boxs tinha uma plaquinha com o devido nome. Caminhei ainda suando e um pouco tonta para o meu [...]

Devo ter demorado pelo menos vinte minutos no banheiro para as garotas me tirarem de lá aos gritos. Enrolei-me na toalha e sai, deparando-me com pelo menos trinta meninas gritaram e vestindo-se o mais rápido possível. E foi ai que percebi oque estava acontecendo. Todo início de ano os “delinquentes machos”, como eles são chamados por Dionísio o dono do reformatório, passam um trote nas garotas novas daqui, eles simplesmente invadem o banheiro e saem puxando a toalha de qualquer uma que estiver usando-as. E foi aí que meu pesadelo começou, eu era a única de toalha e não iria escapar do trote. Travis já estava com a mão esticada correndo até mim até que algum garoto entrou na minha frente e gritou.

– Essa garota não! – reconheci a voz e o cheiro do garoto no mesmo instante. Era claro quem era agora por que faria isso? E por que faria isso por mim?


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Notas finais do capítulo

Então? Oque estão achando? Irei entrar em contato com minha linda e maravilhosa co autora e saber quando podemos postar o próximo capítulo! Se a beta por alguma rasão estiver deixado escapar um erro gritante. Me avise por MP que eu edito para consertar! Até qualquer hora!(suspense básico). Bjos! Postado por: Lív Eaton Potter Stoll Malik.