TWO FACE´s escrita por Cyn
The prom
–Ei, família! Cheguei!- Digo entrando com os braços abertos e caindo em cima de L-Jay.
–AMY!- Meus irmãos gritam e correm para mim abraçando-me.
–Meus pimpolhos.- Enquanto os abraço a eles L-Jay e Kacp me abraçam a mim o que faz minha mãe e Oliver rir.
–Olá querida.- Ela me diz beijando-me no rosto.
–Oi, mãe. Oli.- Abraço meu padrasto que me beija no topo da cabeça.
–Como foi? Pensei que só viesses amanhã?- Minha mãe diz sentando-se ao meu lado.
–Sim, bom, e era suposto vir só amanhã mas aconteceu uma coisa.- Olhei meus amigos que sorriram me encorajando e olhei minha mãe meu padrasto.
–O que se passa, Amy?- Oliver me pergunta preocupado e engulo antes de falar.
–Eu… tou grávida.- Os olhos de minha mãe se arregalam e os de Oliver quase saem da órbita o que me faz rir.
–Vais ter um bebezinho, Amy?- Rosy me pergunta sorrindo.
–Vou.- Pego nela e a sento no meu colo.- Não vais gostar de ter um sobrinho?
–Vou!
–Onde ele está?- Noah me pergunta confuso.
–Está aqui.- Digo acariciando minha barriga.- Na barriga da mana.
–Tu comeste-o?- Aaron me pergunta confuso e ri-o juntamente com o resto de minha família.
–Não minorca. Foi a Dona Cegonha que veio e pôs uma semente na Amy.- L-Jay lhe explica despenteando-lhe o cabelo.
–Onde está, Mary?
–Lá em cima em volta do vestido de noiva.- Minha mãe ri.- Foi um mês em grande.
Sorri-o e a beijo antes de correr para o andar de cima. Bato na porta e entro quando ela me manda. Quando me vê sorri e me abraça.
–Amy, querida. Pensei que apenas vinhas amanhã.
–Sim, mas aconteceram coisas. Mas primeiro tu. Como está a noiva? Ansiosa?- Pergunto rebolando.
Ela ri e me abraça puxando-me para a cama.
–Muito. Deus, amanhã será o dia mais importante da minha vida se tudo correr bem.
–Claro que vai. E por falar nisso. Tenho uma novidade.
Ela me olha curiosa sorrindo e eu salto na cama rindo.
–Ok. Eu não sei como vais reagir mas espero que não me mates.- Ela revira ao olhos e ri-o.- Eu estou grávida.
–Grávida?- Assinto e ela me olha sorrindo.- Isso é incrível, Amy. Parabéns.
–Obrigado. Acho que Oliver não gosto lá muito.
–É natural. De quantos meses estás?
–3.
–Já?
–Eu sei. Apenas descobrir á pouco tempo. Eu estou com medo, Mary.
–Da reacção de Castiel?
Assinto e ela me abraça beijando-me a cabeça.
–Vai correr tudo bem. Ele é um bom rapaz. Ele vai aceitar esse filho de braços abertos.
–Parker me vem dizendo que se não aceitar ele é um idiota e eu voltarei para Boston. Criarei meu filho lá. Onde eu fui feliz e de certeza que ele também será.
–Por mais que eu te quisesse ter aqui, eu sei que estás a fazer o que é certo para ti e esta criancinha aqui dentro.
Ela cutuca minha barriga e eu ri-o a olhando. Ainda não era muito mas já se notava alguma coisa. Eu tinha vestido uma blusa larga apenas para ninguém reparar mas eu notava a diferença.
A gravidez muda mesmo uma pessoa.
–Tenho de me ir mudar. Ainda vou ao baile na escola. Falar com Castiel e isso assim.
–Boa sorte.
–Oh, Mary?- Paro na porta a olhando.
–Sim?
–Como sabias que era de Castiel?
Ela sorri revirando os olhos.
–Estava-se na cara, Amy. Tu amavas aquele garoto e ele a ti. Tinha a certeza absoluta que seria dele.
Sorri-o piscando-lhe o olho e sai-o.
–Posso?- Minha mãe pergunta e assinto me olhando ao espelho do meu quarto.- Estás linda, querida.
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–Obrigado, mãe. Eu nem sei porque vou fazer isto mas eu quero estar lá. Preciso falar com Castiel. Pelo menos dar-lhe os parabéns pela formatura.
–Vai correr bem, anjo. E estamos sempre aqui contigo, sabes disso certo? Não criarás esta criança sozinha.
–Eu sei, mãe. Obrigado.
–Bom. Agora é melhor ires andando. Teus amigos já estão lá em baixo á tua espera.
Assinto e desço com ela ao meu lado. Conforme nos aproximamos na escola meu coração bate mais de força. Parker deve ter percebido porque me mandou acalmar umas 3… mil vezes.
–Rose!- A chamo quando a vejo dançando com Leigh num vestido rosa.
Ela me olha e sorri correndo para me abraçar.
–Amy. Oh, deus vieste!
–Claro, né?
–Estás linda.
–O mesmo digo de ti, hem? E tu e o senhor professor?- Provoco e ela ri me batendo com o quadril.
–Sabes como é. Eu o amo, ele me ama, e ninguém, nem mesmo o meu pai, nos vai separar.
–Assim é que eu gosto.
A abraço e procuro Castiel por todos os lados mas não o vejo.
–Amy!- Braços me rodeiam e eu ri-o quando Jass me levanta no ar.- Eu sabia que eras tu. Nunca me engano.
–Jass.- O abraço e então eu nem tenho tempo de sair dos seus braços porque Alexy e Armin já estão me sufocando.- Malta! Preciso de ar!
Eles me soltam rapidamente e ri-o abraçando uma á vez.
–O que fazes aqui?- Alec me pergunta sorrindo.
–Bom, temos um concerto para dar, certo?
Eles assentem sorrindo e procuro de novo pelos cabelos ruivos de um certo ruivo grosso.
–E Cast?
–Sei lá. Ele desapareceu.- Jade dá de ombros e me abraça.- Bem-vinda de volta.
–Obrigado, Jade. Vou á procura de Cast.
Me despeço deles e corro pela escola. Ele podia nem lá estar mas era o único sitio que me lembrava neste momento.
E não errei.
Ele estava de costas para mim olhando a cidade lá em baixo. Em vez do smoking ele usava apenas uma camisa branca arregaçadas até aos cotovelos e jeans. Ele tocava algo na sua guitarra o que me fez sorrir.
Tem sempre de ser diferente.
–Ei, guitarrista.
Ele se assusta me olhando quase deixando cair a guitarra o que é tipo, um dejá vu.
–Caralho garota!
Ri-o e me encosto á parede o olhando. Ele se levanta e me abraça com força segurando meus cabelos.
–Só estava á tua espera amanhã.
–Decidi vir um pouquinho mais cedo.- Digo quando nos afastamos mas continuamos próximos um do outro.- Parabéns pela formatura.
–Obrigado. Pelo menos já estou livre desta treta. A partir de hoje é só curtir.
–Queres provocar-me ciúmes, né? Porque eu ainda tenho um ano pela frente.- Bato no seu peito e ele ri despenteando meu cabelo.
–Eu vou estar aqui na mesma.
O olho sorrindo e ele retribui acariciando meu rosto.
–O que vais fazer agora?
–Ver onde nossa banda vai. Se resultar, perfeito, se não… vou tentar algo a solo. Sei lá. Não pensei ainda.
–Por falar em banda, temos um concerto para dar. Bora.- O puxei pela mão e fomos ter ao palco onde Alec, Dajan e Alexy já se preparavam.
–Chegámos.- Digo deixando a mão de Castiel e segurando no micro.- Hello, High School Esperance.
Eles gritam e eu sorri-o.
–Não é por nada mas o nome da escola ainda não me soa bem.- Eles riem e eu olho para Castiel que começa com a guitarra.- Talk to me, pessoal!
Every morning as I go walking by
I feel you looking
That´s why I take my time
Oh oh yeah
I can see What´cha wanna do to me
You can feel it something´s gonns break
….
Cantei e dancei vendo os outros fazerem o mesmo. Aquilo estava a ser divertido até irmos para o slow e neste caso seria cantado por mim e Cast.
Eu cantei tentando não olhar mas sentia seus olhos em mim. Ele estava cantando virado para mim e quando fui a cantar na próxima vez não consegui não olhá-lo.
O pai de meu filho.
Ainda era tão estranho.
….
Without borders and barriers
Always be you!
Cantei e ele sorriu vindo até mim e cantando no meu micro.
Always… be you, oh.
Cantou sem deixar de sorrir o que me fez sorrir de volta. As pessoas aplaudiram me acordando e olhei para o chão sentindo-me constrangida.
Depois de todas as músicas cantadas o DJ ocupou nosso lugar e descemos. Dancei a primeira música com Rose e então com Parker e por fim Nath que rapidamente foi enxotado por Castiel.
–Eu já disse que não gosto daquele garoto?- Me pergunta e reviro os olhos sorrindo.
–Passaste essa impressão.
–Ainda bem.- Me puxa para mais perto e arfo olhando seus olhos.- Porque eu não gosto que toquem no que é meu.
–Cast!- Repreendo me afasto e começando a dançar.
–O quê? Tu podes não ter aceitado namorar comigo mas tu és minha. Minha amiga.- Acaba sorrindo e eu reviro os olhos.
Ele me rodopia e me trás para ele me prendendo nos seus braços.
–Eu já disse que és linda?- Me sussurra sem deixar de me olhar nos olhos.
–Tens dito.
Ele sorri e inclina-se para mim me virando de frente para ele. Coloca suas mãos na minha cintura e encosta sua testa na minha mas na hora em que me ia a beijar…
–Desculpem interromper mas é a minha vez.
Blanck diz e me rodopia pelo ginásio me fazendo rir.
–Blanck!
–O quê?
–Meu bebé!
–Ops.- Diz e se ajoelha á minha frente beijando minha barriga me fazendo rir.- Desculpa ai, pequenote
Ri-o e bato na sua cabeça o puxando para cima. Dançamos por um tempo até não avistar Castiel mais em nenhum lado.
–O que se passa?
–Não vejo, Cast.
–Anda. Vamos á procura dele.- Me puxa entre as pessoas e procuramos no ginásio mas ninguém parece o ter visto.
Íamos a subir as escadas para o piso superior quando vejo Debrah com ele se beijando. Meu coração cai mas a raiva é maior e vou até eles.
–Que bonito.- Digo de dentes cerrados e Debrah se vira para mim sorrindo. O que me deixa desconfiada é ver Castiel quase cair para a frente se ela não estivesse lá.
–Ei, Amy. Por aqui de novo?
–Os olhos dele.- Digo olhando Castiel preocupada. Eles estavam vermelhos. Olho para Blanck que assente.
–O que lhe fizeste?!
–Eu? Nada. Ele prefere-me.- Diz-me sorrindo e vejo um comprimido nas suas mãos.
–Para que é isso?- Ela logo guarda o comprimido atrás mas era inevitável.
–É apenas um comprimido. Castiel está com dor de cabeça não é assim amorzinho?
–Ame.- Castiel murmura a puxando para si.
Tiro o comprimido das mãos delas e sorri-o o deitando ao chão e então o esmagando.
–NÃO! O que fizeste?- Me pergunta com raiva.
–Isto não foi nada. É apenas um comprimido, certo? Existem muitos mais.
–Certo.- Diz vacilando e pego sua mala. Blanck se põe á frente dela a impedindo de vir até mim.
Tiro a caixa dos comprimidos onde deveriam ser analgésicos mas de analgésicos não tinha nada.
–Olha, Debrah. Uma caixa inteira completamente cheia.- Sorri-o e deito a caixa ao chão pisando-a por completo.
–NÃO! VADIA!- Me rosna e Blanck a segura não a deixando vir para mim.
–Vadia? Eu? Não precisei drogar ninguém para curtir comigo. Achavas mesmo que te ias safar com esta?
Ela me olhou derrotada olhando a cocaína agora desfeita em pedaços.
–Sai daqui e não voltes se não queres que eu chame a policia neste preciso momento.- A ameaçou e vejo o medo atingir-lhe os olhos.
Blanck a larga e ela corre para longe com lágrimas nos olhos. Vou até Castiel e o faço olhar para mim.
–Ei, Cast?
–Ame me ame.
–O quê?- Digo rindo e ele sorri completamente drogado.
–Me ame, Ame.
Ri-o de novo e o beijo no rosto.
–Primeiro vamos levar-te para casa.
–Tu e eu.- Murmura e Blanck me ajuda a levá-lo para o jipe de Castiel.- Tu e eu. Eu e tu. Tu e eu. Eu e tu.
Castiel vai cantarolando e eu reviro os olhos enquanto Blanck ri. Abro a porta detrás do carro e o deitamos lá estendido.
–AME!- Castiel grita e entro fechando a porta.
–Já vou.
Ele me abraça pela cintura deitando a cabeça no meu colo.
–Eu te amo.- Murmura me olhando com carinha de bebé.- Eu te amo, eu te amo, eu te amo.
–Ainda bem.
Blanck conduz para o apartamento rindo das loucuras de Castiel vai dizendo. A droga deveria ficar a noite inteira no seu organismo.
Quando o carro para ajudo Castiel a sair do carro e Blanck faz o mesmo mas Castiel o empurra para longe.
–Cai fora.- Ele rosna.
–Cast, ele apenas está a ajudar.
–Eu não quero ele perto de ti!
–Não sejas chato. Ele está a ajudar-te a ti!
–NÃO QUERO A AJUDA DELE! Ele quer-te roubar de mim!
Reviro os olhos e Blanck ri esfregando a cara.
–Blanck para de rir.- Imploro-lhe e ele tenta ajudar-me com Castiel mas então o resmungão decide entrar em modo ataque e o esmurra.
–CAST!- Grito correndo até Blanck que sagrava um pouco do lábio.- Estás bem, B?
–Vamos embora, Ame.- Castiel murmura me arrastado para longe.
–Castiel, para!- O paro e o faço olhar para mim.- Blanck apenas veio ajudar.
–Veio ajudar a tirar-te de MIM!
Suspiro derrotada e o puxo para o prédio. Mesmo com a surra Blanck vem a rir até nós. Assim que o vê Castiel me abraça quase me sufocando.
Abro a porta do apartamento dele e desta vez com Blanck, sem levar uma sova, o ajudamos a subir as escadas. O deitamos na cama e suspiro o olhando me olhar sorrindo.
–Nosso ninho do amor, baby.- Diz e Blanck diz eu mesma não posso reprimir uma risada.
–Bem, pombinhos eu vou indo.- Ele me beija na cabeça fazendo Castiel o empurrar para longe e me puxar para a cama.
–Cast! – Repreendo e Blanck sai rindo.
–És minhas.- Me diz segurando meu rosto.- Minha. Só minha. MINHA! SÓ MINHA. TODA MINHA!
–Fala baixo. Olha a tua mãe.
Ele ri e me beija. Suspiro mas o beijo de volta. Eu tinha saudades demais dele para simplesmente o ignorar.
–És minha, Ame?
–Eu sou tua, agora deita-te e dorme!
Ele faz um beicinho que me faz rir e ele sorri.
–Eu gosto quando ris. É um som lindo.- Murmura com os olhos fechando.- Lindo. Como tu. Minha linda garota. Minha.
–Não te cansas de dizer isso?- Pergunto divertida e ele balança a cabeça como um menino de 7 anos.
–Eu te amo.
–Eu também te amo, agora dorme.- Digo o empurrando para o colchão mas é inevitável.
–Diz isso de novo.- Pede com um sorriso bobo e ri-o o olhando.
–Agora dorme!
–Não isso! O outro.- Pede amuado e sorri-o o beijando de leve nos lábios.
–Eu te amo. Satisfeito?
Ele assente e se deita me levando junto. Do nada a expressão sorridente dele se torna séria.
–Eu sou um imbecil.
–Não esperes que discorde.
Ele nega com a cabeça e me olha inclinando-se para cima de mim.
–Eu te fiz sofrer. Eu sou um idiota … te perdi por culpa minha. Eu nunca mais vou desconfiar de ti. Nunca. Eu te amo. Eu não te posso perder. Tu és a minha vida, Ame. Mas eu te perdi. Tu és a minha droga. E eu perdi-a. Perdi minha felicidade por causa daquela vaca!
–Está tudo bem, Cast.
Ele nega com a cabeça e seus olhos ficam molhados com as lágrimas.
–Eu perdi a mulher que amo porque fui um imbecil. Nunca me vou desculpar por isso. Mas eu te amo, Ame. Eu te amo tanto. Tanto. Tanto.- Ele desaba chorando e o puxo para meu peito acariciando o seu cabelo.
–Vai ficar tudo bem, Cast. Vai ficar tudo bem. É impossível eu deixar de te amar.
–Prometes?
–Juro.
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Espero k gostem, bj