No Compartimento do Expresso de Hogwarts escrita por Mary N Braga


Capítulo 35
Capítulo 35


Notas iniciais do capítulo

Esse capítulo é especialmente para agradecer à Sophi, que recomendou. Sei que já agradeci no capítulo anterior, mas é um capítulo especial para cada um que recomenda, gente!
Então, muito obrigada pelas palavras gentis, por ter a disposição e por gastar nem que tenha sido um pouquinho do seu tempo escrevendo aquilo. Não sabe o quanto cada ponto ou letra foi importante para mim.
Bom, então, está aí!



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Anna's POV

Como eles aparataram para cá?! Não era possível aparatar em Hogwarts! A menos que, de uma forma que nem consigo imaginar, eles tivessem desfeito nossos feitiços de proteção, não para entrar aqui, pois eram alunos, mas para aparatar. Outras pessoas perceberam isso, e, para escapar das chamas, estavam aparatando.

Eu também queria aparatar, mas eu não sabia fazer isso. Estava no quinto ano, e só aprendíamos isso no sexto. Então, a menos que eu fizesse algo muito rápido, e tivesse muita sorte, eu morreria.

A fumaça era tanta que eu não conseguia mais respirar, e nem via nada. Arfando, caí no chão, minhas costas se dobrando, meu pulmão lutando por ar.

– Anna! - alguém gritou por mim, mas eu não sabia quem era. Só quando ele chegou mais perto percebi que era Kristoff. - Segure firme - ele me disse, e eu segurei seu braço, e nós aparatamos.

Caímos na grama dos jardins de Hogwarts.

– O quê?! Eu não queria vir para cá! Queria ir para Hogsmeade!

Outras pessoas pareciam enfrentar a mesma dúvida.

Todos os alunos estavam lá. E os professores também. Então, os Comensais aparataram para o meio do jardim.

– Morsmordre! - um deles gritou, e a uma caveira, que tinha uma cobra saindo de sua boca. Era feita de fumaça, e flutuava no céu, com uma luz verde-acinzentada.

Imediatamente, mais ou menos seis grandes dragões apareceram. Algumas pessoas gritaram, mas eu simplesmente fiquei olhando-os.

Os Comensais começaram a disparar Maldições da Morte, e todos entraram em pânico. Eu teria entrado também se não fosse por Kristoff.

– Anna, venha!

Já haviam feridos. E alguns mortos também. Evitei olhá-los, temendo reconhecer algum rosto.

Kristoff me puxava pela mão, e corríamos a esmo, tentando não ser mortos.

Então, alguém trombou conosco e nos derrubou no chão. "Estamos mortos.", pensei. Eu achei que era um Comensal da Morte, mas quando olhei, reconheci Amanda Blue, da Lufa-Lufa. Ela estava no mesmo ano de Kristoff. Usava um vestido até o joelho, feito de tule, em um tom de azul royal, de alças finas.

Quando estávamos quase levantando, alguém gritou, apontando em nossa direção:

– Avada Kedrava!

Antes que a maldição pudesse atingir um de nós, alguém se pôs a nossa frente, gritando:

– Protego!

Percebi, pela silhueta, que era uma garota, que usava um vestido justo.

Assim que o efeito do feitiço passou, ela nem deu tempo para o Comensal se preparar, e já gritou:

– Estupefaça! - e o Comensal caiu no chão, adormecido.

Ela virou-se para nós, e vi que ela usava um vestido vermelho e longo, modelo "sereia". Seu nome era Louise Anderson, da Grifinória.
Ela ia dizer algo, mas olhou para o lado, e viu algo que a deixou preocupada.

– Leslie! - ela correu em direção a Josh Green e Lucy Browser, que carregavam com dificuldade Leslie Horan, que estava ferida. Louise virou-se para nós.

– Precisamos montar um hospital improvisado! Temos muitos feridos, e se não cuidarmos deles, eles vão morrer! - ela olhou novamente para a amiga, preocupada.

Eu olhei para Kristoff. Eu sabia que precisávamos ajudar, pois não era apenas Leslie que estava com problemas. E eu não ia simplesmente virar as costas para alguém somente para salvar a minha pele. Naquele momento, todos corríamos o mesmo risco, ou quase todos, já que alguns estavam mais debilitados.

– Vou ajudar - disse firmemente, esperando dar a entender que essa questão não estava aberta a discussão.

– Eu também - Kristoff não demorou em concordar.

Eu pensei um pouco.

– Precisamos de um lugar afastado do perigo, mas se formos muito longe ficará difícil andar com pessoas feridas. Vamos um pouco longe daqui. Vocês ajudam Leslie e eu e Kristoff cuidamos da proteção de vocês enquanto isso.

– Só dois serão necessários para carregá-la. Eu ajudo a defende-los também - Louise pronunciou-se.

Apenas assenti, e Kristoff, Louise e eu rodeamos Leslie, Lucy e Josh, tentando usar a nós mesmos como escudos.


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Notas finais do capítulo

Bom, eu geralmente acho uma porcaria essa fanfic, mas tenho de admitir - daqui para frente, a coisa vai ficar feia. E sinto em dizer que vai haver mortes de pessoas importantes.
Bom, por hoje, é isso. Obrigada pelos quatro reviews do capítulo anterior e, de novo, pela sua recomendação, Sophi. Amanhã tem dois!

DE NOVO: please, deem uma olhadinha lá no Tumblr das minhas fics {que por enquanto só tem postagens desta}, marycjos. : )

Tchauuuuu