No Compartimento do Expresso de Hogwarts escrita por Mary N Braga


Capítulo 18
Capítulo 18


Notas iniciais do capítulo

Ufa, quase não postei hoje! Problemas com a Internet...



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Jack's POV

Não consegui dormir. Fiquei pensando em algumas - muitas - coisas: uma reprise mental de Potter caindo; Elza tentando agredir Lauren Jordan - teria sido merecido -; e mais um monte de coisas.

Mas o que mais me preocupava era algo que o Chapéu Seletor me dissera:

"Talvez um dia entenda que você pode não ser definido por si próprio. E você não está sendo. Alguém te define mais do que você mesmo."

Mas o que ele queria dizer com isso?!

Então... eu não era eu mesmo? Eu era outra pessoa? Talvez o chapéu estivesse velho demais afinal. Como alguém pode ser definido por outra pessoa? Sete anos em uma casa por causa de outra pessoa?! Não fazia sentido! Até agora, eu era eu. Não havia achado ninguém que fosse capaz de me mudar. Não acho que mudaria por alguém. Nunca fui assim.

Mas e se o Chapéu Seletor não tivesse dito isso nesse sentido? Ele me dissera para não tentar entender agora, pois eu não conseguiria.

Mas eu também não conseguia esquecer a situação.

Suspirei e rolei novamente na cama. Me forcei a dormir.

Dormir não foi uma boa idéia. Porcaria de pesadelo!

Eu tive um sonho e depois ele virou o pesadelo. Começou comigo em Hogwarts, nos jardins.

Estava tudo branco por causa da neve e, ao meu lado, havia uma garota. Minha vista estava embaçada por algum motivo, então não conseguia vê-la. Não conseguia vê-la contra a neve, era como se ela fosse transparente e a minha vista fosse embaçada! Isso me deixava angustiado, mas eu preferia ficar pela eternidade com essa angustia - pois elas estava misturada com uma estranha felicidade que eu sabia estar ligada a garota - do que ver uma única vez o que vi em seguida.

De repente, a alegria se esvaiu. Ouvimos uma risada fria vindo de algum lugar da neve, e o que antes era um pouco de neve caindo virou uma nevasca, muito forte. Mas eu podia suportar a neve. Só não podia suportar o que veio depois.

A mesmo voz que riu antes gritou:

– Avada Kedrava!

Olhei para o lado por instinto - eu não veria a garota de um jeito ou de outro. Mas sabia que ela não estava mais ao meu lado.

A maldição da morte foi dirigida à ela. E a garota foi alcançada.

Acordei arfando e, por incrível que pareça, suando, mesmo estando sem cobertas e o dia estando frio. Felizmente era hora de levantar. Então tirei meu pesadelo da cabeça - ou ao menos eu tentei.


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Notas finais do capítulo

...
Então, obrigada pelos seis reviews! : ) : D isso me deixa feliiiiiiiiiiiiiiiiz.
Até amanhã! : *