More Than Super Heroes escrita por Captain


Capítulo 6
Nostalgia


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoal, como prometido sem mais atrasos ^^
Já com o Spin off terminado, agora finalmente poderemos ir a trama que tanto esperávamos. Nesse capitulo fazemos a ligação do Catws com a historia em seu estado atual, eu e B não usaremos a trama do filme a Era De Ultron, pelo menos não no começo, faremos algo diferente e bem bacana pra vocês fãs do casal. E finalmente no próximo capitulo adiante a historia ira se construindo.

Estou muito feliz em ter velhos leitores que não desistiram da historia e tanto eu como B agradecemos de coração a vocês, e quem é novo aqui seja bem vindo, também estamos muito felizes por ter vocês nos acompanhando.

Galerinha não prometo que a fic. não possa ter capítulos atrasados, mas farei o máximo possível para entregar tudo em dia.

Esse capitulo sera Narrado por ambos os protagonistas.

Eu e B desejamos a todos uma boa leitura. ^^



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Três meses atrás a maior organização de proteção do mundo, SHIELD caiu após a descoberta que a mesma era na verdade a antiga HIDRA disfarçada.

Já não mais trabalhando para SHIELD, eu agora estou em uma busca pessoal para encontrar meu amigo Bucky, e nisso conto com a ajuda do meu mais novo companheiro Sam.

Sam me permitiu morar com ele enquanto estamos à procura de Bucky. Samuel foi um bom amigo todo esse tempo, me ajudando mesmo em algo ao qual não lhe diz respeito, algumas vezes eu até o acompanhei em suas palestras a soldados em recuperação. Infelizmente eu teria que partir logo para Nova York, pois Fury havia entrado em contato há poucos dias me pedindo um favor, onde eu teria que trabalhar com o Stark. Fiquei tentado a recusar, porque já não mais trabalhava pra ele, porém dois motivos me fizeram aceitar – HYDRA e Bucky – era uma invasão a uma segura sede da HYDRA onde poderiam ter pistas sobre Bucky. Sam quis ir, mas achei melhor não, já que ele esta sem seu equipamento.

No momento tomávamos o café da manhã enquanto eu contava mais uma das minhas histórias no tempo da SHIELD. Ele adorava ouvir! É muito bom poder conversar com um companheiro soldado e de certa forma, mesmo o tempo de ambos sendo distantes, no fim acabamos nos entendendo; e em troca eu era privilegiado com algumas historias dele.

– Então vocês caíram de um prédio de sete andares? – Sam pergunta impressionado sem conter o sorriso que surgia em si – Em um prédio que explodia?

Eu apenas assentia rindo de sua expressão e dava um leve gole em meu café.

– Essa historia só não foi melhor que seu teste de campo – Sam fala antes de da uma mordida em sua torrada.

– Sam... – o chamo ganhando sua atenção –, mesmo que a SHIELD tenha caído essas historias ainda são de missões importantes e sigilosas então acho melhor deixar só entre nós tudo bem? – alerto um pouco serio.

Ele estende as mãos como se estivesse se rendendo.

– Relaxa Capitão, “tá comigo tá com Deus” – ele da um rápido gole em seu café terminando de comer. – E além do mais eu sei que não sou um espião, mas sei que esses assuntos tem que ficar em segredo, até porque não aparecia no jornal que o Capitão caiu de sete andares de um prédio em detonação.

Ri de seu comentário. Era bom Sam ser compreensivo e além disso, eu não achava que ele sairia falando isso para todo mundo, apenas quis alerta-lo.

Ele sorria zombeteiro pra mim e eu já imagino que viria coisa.

– Além disso tudo, na manchete informaria que ele caiu abraçado com uma ruiva gata.

– Não foi bem assim, Sam – tento explicar, mas ele me interrompe.

– Relaxa Steve, eu só estou tirando uma com você. Agora volte a comer a sua panqueca, vai?!

Balanço a cabeça em negação devido à piada anterior que ele havia feito, mas volto a comer com um sorriso no rosto. Afinal esse era o Sam.

– Mas cai entre nós... – Sam se aproxima de mim como se fosse contar um segredo - Ela é uma gata.

– Sam! – o repreendo – Tenha mais respeito.

Sei que aquele modo de falar ultimamente era bem comum, mas acho que nisso eu não me enquadrava nesse novo tempo.

– Tudo bem – mais uma vez ele levanta as mãos em rendição – Às vezes esqueço que você é dos anos 40 e mais além! – rimos juntos – Agora falando serio, a Natasha é muito gente boa. Vocês são bem amigos, não é?

Aquilo me vez pensar por um tempo enquanto já mastigava o ultimo pedaço da panqueca.

– Eu não sei. – fiquei um tempo em silencio antes de voltar a responder – Eu bem que gostaria que fôssemos, mas acho que para ela somos ou éramos apenas companheiros de missão.

– Sei não, Steve. – Samuel ganha minha atenção me fazendo o olhar curioso – Ela foi de grande ajuda te entregando aquela pasta sobre seu amigo, sem contar que vocês passaram por várias coisas juntos antes e durante da queda da SHIELD. – Escutava atentamente enquanto pensava sobre cada palavra de Samuel – E eu não te disse antes mais quando achamos teu corpo na beira da água e não podíamos aterrissar ela fez questão de ficar contigo até a ajuda chegar e quando eu não podia ficar com você no hospital eu chegava no outro dia pra te visitar ela estava lá. Sei não mais acho que vocês são amigos ou...

Sam sorri travesso antes de terminar o que ia falar e eu apenas o olhava com um ponto de interrogação na cabeça esperando ele terminar de falar, mas ele apenas cai na gargalhada.

– O que foi? – pergunto sem entender nada do que passava. – Eu não entendi a referência.

– Quem sabe um dia você entende. – ele aos poucos cessava os risos. – Agora que eu te expliquei tudo, já mudou de ideia em relação o que ela pensa?

– Eu concordo com o que você disse, Natasha é uma boa pessoa, mas não sei dizer se somos amigos... Que dizer, ela é meio complicada. – tento explicar.

– Posso dizer uma coisa, Steve? – Sam põe a mão no meu ombro e eu assinto – Complicado aqui é você.

Ele da um tapinha em meus rosto antes de se levantar e caminha até seu quarto. Mais uma vez me deixando sem entender nada.

– A louça é sua – Sam grita de seu quarto.

– Sempre é – Sussurro apenas para mim.

Suspiro em meio a um sorriso e já começo a limpar a mesa e levar para a pia.

– Steve? – Sam me chamando já fora do quarto – Vou sair pra resolver umas coisas no centro de recuperação e irei levar sua moto para deixar no transporte de veículos, assim quando você chegar à Nova York ela já estará lá.

– Nossa, Sam, obrigado mesmo. Nem sei como agradecer tudo que você esta fazendo por mim.

Reparo que Sam estava com um sorriso de orelha a orelha por dirigir minha moto, e pelo visto ia toda a caráter com uma jaqueta de couro marrom e uns óculos escuros.

– Fica tranquilo, Capitão. Eu já vou indo e vê se deixa tudo limpo.

Apenas riu em resposta enquanto ele já se retirava.

– Sam? – o chamo antes de ele sair – Vê se cuida dela!

Samuel fica confuso por um tempo mais logo entende que eu me referia à moto e um sorriso torto surgia em seus lábios.

– Cara, você precisa urgentemente de uma garota – diz por fim saindo.

Volto aos meus afazeres e ao terminar caminho até o quarto de hospedes onde eu dormia. Minha viajem para Nova York seria apenas daqui a três dias, pois decido que queria me despedir de Peggy e terminar alguns assuntos em Washington. Mais como gosto de me adiantar já separava algumas coisas para colocar na mala, e em meia arrumação notei lá no canto do quarto o tênis gigante a qual usei para me disfarçar com a agente Romanoff.

Ela havia me levado a um apartamento secreto a qual ela tinha após nosso encontro no hospital, e lá ela trouxe as roupas para que pudéssemos nos vestir.

Eu olhava abismado para o tênis enquanto o segurava, fazia rápidas trocas de olhares do tênis para Natasha.

– Que foi? – ela pergunta tirando as outras roupas da sacola.

– Nada... – respondo simplesmente - Nat eu não quero reclamar, mas esse tênis é mesmo necessário?

– Claro que é – ela olhava suas roupas antes de me dar atenção – Você usaria esses sapatos?

– Nunca!

– Então é perfeito.

Ela anda até mim e me puxa até cair sentado na cama, ela me olha de frente para mim ainda se mantendo em pé, parecia que ela... Me analisava.

Admito que fiquei um pouco sem jeito com aquilo.

– O que é? – Pergunto mais sou ignorado.

Natasha se estica um pouco ate alcançar um boné e um óculos transparente que se encontravam em cima da cama. E ainda sem dizer nada ela colocava cada acessório.

Após eu estar com um boné e os óculos ela continuava a olhar.

– Faz cara de bobo – aquilo soava mais como ordem do que pedido.

– Aan?

– Ótimo! – ela sorria e caminha até suas vestimentas em cima da cama.

Apenas suspiro ignorando aquilo, e me viro para olhar as minhas outras roupas.

– Olha capitão sem que não se sente confortável com isso, mas tem que entender que você é muito conhecido e não queremos chamar atenção, certo? – ela se explicava e eu assentia.

Na realidade eu entendia o ponto dela, ela possuía uma experiência muito maior que a minha em disfarce e digamos que de certa forma eu chamo atenção. Decidido iria escutar e fazer tudo que ela dissesse.

– Tudo bem Nat eu entendo, de agora em diante estou as suas ordens – Sorria sem jeito pra ela e a mesma retribui.

– Eu irei me trocar no banheiro enquanto você se troca aqui, tudo bem assim? – Nat pergunta com suas roupas em mão.

– Tudo bem.

Fito aquele sapato por um tempo e logo solto um forte suspiro só em pensar em calçar aquilo.

Sorri ao me lembrar daquele dia e parando pra pensar, acho que eu e a agente Romanoff podíamos sim ser amigos.

(...)

– Há poucas pessoas no mundo que conseguem me surpreender – falou com um provável sorriso no rosto de orelha a orelha.

– Você já deve imaginar o motivo de minha ligação Stark – Disse sem rodeios

– É claro que sei agente Romanoff, mas gostaria que me dissesse.

Resolvo entrar no jogo dele.

– Eu aceito participar da operação que você e o Fury estão organizando. – Já estava impaciente em menos de um minuto de conversa com Tony.

– Pra dizer a verdade essa operação é minha e do picolé, Fury só nos deu a informação. Afinal não trabalho pra ele, mas devo imaginar que Fury ligou para você.

– Sim, tanto eu como Clint não trabalhamos mais para SHIELD, de certa forma trabalhamos pro Fury agora ou fazemos favores. E essa é a questão aqui.

– E que questão seria essa?

– Precisarei de algo em troca.

Stark faz um silencio seguido por um longo suspiro.

– E o que seria?

– Novas identidades, já que não sou mais da SHIELD – Digo simplesmente.

– Fácil. Discutiremos isso melhor quando você vier aqui, e esse agora seria às nove horas da noite, suas passagens já estão compradas pelo nome de Tony Stark.

– Hoje mesmo? – Pergunto ao perceber que nem tinha começado a arrumar minhas coisas

– Exatamente, e chegando a Nova York se encaminhe até a minha maravilhosa e mais nova torre.

Sem dizer mais nada apenas desligo o telefone na cara dele. Suspiro levemente, e por fim decido me levantar, ficando sentada na cama com apenas as pernas pelo lado de fora.

Penso rapidamente sobre voltar à ação novamente ao lado dos “Vingadores”. Desde a queda da SHIELD eu fiz alguns favores para Fury, afinal aquilo era a única coisa que eu tinha. No momento eu me encontrava em um hotel de Los Angeles, e desde então apenas estava trancada lá esperando algum telefonema de Fury, até que recebo um dele me pedindo pra ligar para o Stark, pois ele teria uma missão para mim.

Ando ate minhas malas e noto que elas possuem a maioria das roupas nela, só uma pequena parte estava lavada, pois eu tinha usado antes. Não gosto muito de tirar as roupas da mala e por no guarda roupa, pois nunca se sabe quando terei que sai com urgência.

Começo a guardar as poucas roupas que tinha para guardar, até que ao mexer em um pequeno bolso de fundo falso onde eu guardava minha pulseira noto que lá continha também à foto de Steve que uma vez achei no banco do meu carro, há muito tempo eu irei entrega-lo aquela foto mais acho que nunca tive a oportunidade.

Olhando pra ela noto no quão pequeno e indefeso ele era. Ao mesmo tempo me pergunto por que eu trouxe aquela foto comigo quando vi para cá. Resolvo guarda-la no mesmo local, e já que possivelmente ele estaria em Nova York também eu o entregaria quando o visse.

Isso me fez lembrar no quanto Steve se arriscou para salvar minha vida e no quanto lutou para não deixar que aquele concreto nos esmagasse, mas uma vez ele barrava o perigo com seu escudo.

Ri ao lembrar que ele fez o mesmo na batalha de Nova York.

E paro de rir ao lembrar no quanto ele confia em mim.

“Se estivéssemos em posições diferentes, e eu quero que seja sincero. Confiaria em mim pra salvar sua vida”.

“Confiaria agora”

Será que eu sou merecedora de tal confiança? – Pergunto a mim mesma terminando de guardar as coisas, enquanto mais uma lembrança invadia minha mente.

E essa era após ele te me salvado, e me carregado por quilômetros em uma mata densa, até finalmente achar ajuda com um caminhoneiro que nos permitiu ficar atrás do caminhão.

Eu acordei um pouco confusa e com a cabeça bem dolorida. Olhei para os lados e notei estar dentro de uma espécie de caixa gigante de metal que possuía apenas pequenas brechas de lado onde se podia entrar pequenos raios de sol, sugeri ser um caminhão que pelo visto estava em movimento.

Será que fomos pegos?

Não.

Não estava presa em nada e aquilo não lembrava nem um pouco os caminhões da SHIELD, tento me levantar mais finalmente noto que alguém me segura e esse alguém era Steve que parecia dormir profundamente sentado e com as costas apoiadas no metal frio. Olho por um tempo e me pergunto como não notei antes, tento mais uma vez me soltar mais era em vão mesmo dormindo ele continuava forte. Pensei em acorda-lo mais achei melhor não fazer, ele estava cansado e deve ter me carregado enquanto eu estava apagada esse tempo todo.

Eu estava em cima de seu colo com a cabeça encostada em seu peito e seu braço em minha cintura me impedia de cair com a turbulência do caminhão, a posição não podia ser a mais confortável do mundo para dormir. Steve não permitiu que eu ficasse deitada no metal gelado do caminhão que tanto se mexia. Era incrível o seu cuidado comigo. Sussurrando deixo escapar um “Obrigado” e volto a me deitar em seu peito. Achei que demoraria a pegar no sono de novo, mas notei apenas que dormi ao ser acordada por Steve me chamando.

Saindo de meus pensamentos decidi que seria hora de tomar um banho e pensava em como eu tinha pensado mal dele na primeira vez que o vi, achando que ele era apenas um bom soldado, na realidade ele mais que isso.

Era um bom homem.


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Notas finais do capítulo

Obrigado por lerem ate o final, e caso tenha gostado eu e B ficamos muito feliz.

Desculpem por o capitulo esta básico e curto, mas é necessário para o melhor desenvolvimento no futuro.

Caso queiram deixem sua opiniões e criticas. Todas são bem vindas, pois nos ajudam a melhorar a cada dia, já que essa fic. é pra todos vocês.

Bjs pessoal e ate o próximo capitulo ^^