More Than Super Heroes escrita por Captain


Capítulo 10
Deixe-me ser seu herói


Notas iniciais do capítulo

Oii amiguinhos. ^^

Aqui esta mais um capitulo.

Atrasado?

Pois é pessoal, eu sei. Mas não foi intencional, na realidade era pra te postado há uma semana, porem eu estava no aguardo de virem instalar a net na minha casa e nada. Sabem como são esses instaladores de net que dizem um dia e vem realmente no dia, só que um ano depois.

Mais uma vez perdão leitores, tanto eu quando a Carter fazemos o possível para sermos pontuais e iremos continuar assim.

De todo modo o que importa é que tem capitulo novo na área e esse é de numero 10. eeba o/

Tenham uma ótima leitura, anjos ^^



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— Posso te fazer uma pergunta?

Nat franziu o cenho curiosa, enquanto terminava de beber seu suco.

— Esta já foi uma pergunta, Rogers. — Brincou Natasha. — Mas, prossiga.

— É que desde que entramos na antiga cede da SHIELD eu não sei se te chamo de Natasha ou Natália. — Hesitei um pouco antes de prosseguir. — Então, como devo te chamar?

Ela pensou um pouco antes de responder, tomando mais uma vez seu suco.

— Natália é meu nome verdadeiro, mas prefiro usar Natasha. — Ela foi direta — A Natália está em um passado incômodo e prefiro deixar assim. — Fiquei confuso por suas palavras e ela percebeu. — Uma espiã perde sua identidade, Rogers, ela nunca pode parar em um lugar apenas.

— Por isso quer outra identidade? — Perguntei sem pensar e me arrependi em seguida — Desculpe-me eu não quero...

Ela me cortou.

— Sim, eu preciso de outra identidade já que minha antiga foi comprometida.

— Sinto muito, mas por que não ser apenas Natália?

— Porque Natália já fez muita coisa ruim! —Ela direcionou seu olhar a estrada vazia.

Queria prosseguir e tentar entender para ajuda-la de alguma forma, mas eu havia prometido que estávamos ali para relaxar e não para interrogatório.

Olhei para o mesmo lugar que Natasha estava olhando, enquanto tinha uma pequena briga interna sobre o próximo assunto. E se eu falasse besteira novamente? Bom, mas alguma hora eu teria que falar.

— Até você se decidir, continuarei a te chamar de Nat. — Ela me olhou de canto de olho e eu soltei um sorriso nervoso — Serve para os dois. — Tentei alegrar o clima, mas foi em vão.

Ela sorriu fraco, e logo depois soltou um forte suspiro.

— Eu não sou como vocês. — disse simplesmente, ganhando minha atenção.

Voltou o seu olhar para a estrada, pensativa. Demorou um pouco antes de voltar a falar mais eu não forcei, apenas esperei o seu momento.

— Eu não sou uma heroína como vocês. Tive que passar por muita coisa até chegar aqui. Gostaria de dizer que no passado eu era a vitima, mas não é bem assim. E enquanto eu for quem sou, precisarei fugir desse passado. Antes eu tinha a SHIELD, já hoje não tenho nada. Estou novamente perdida e agora exposta para todo mundo, como se um alvo marcasse minha cabeça e dissesse tudo sobre mim. Todas as coisas horríveis...

Silêncio.

Vê-la daquele jeito me machucou muito, mas decidi deixa-la falar. Aquilo seria muito bom para ela, pois ela parecia ser uma caixa que guardava eternamente as coisas consigo e nunca se abria, em hipótese alguma.

Seus olhos verdes estavam virados para mim e eu pude ver melhor a sua face. Ela não estava chorando, ou abatida, mas seu rosto mostrava o quão perdida estava.

A encarei de volta, tentando passar certo conforto. Em sinal de que eu estava ali por ela.

Ela continuou.

— Não sei pelo que luto, Steve. — A ruiva mordeu o lábio. — Eu só ingressei na SHIELD para tentar de alguma forma apagar meus erros do passado. De todo modo, ainda continuo fazendo algo por mim e não pelas pessoas. Isso é egoísmo, não?

— Talvez... — Parei um pouco tentando achar as palavras certas. — Nat, você se arrependeu do que fez e hoje luta pelo bem. — Seus olhos verdes me encaravam atentamente — Nós também não merecemos ser chamados de heróis. Cada um dos vingadores tem um passado pelo qual não se orgulha, ou que quer esquecer. Até mesmo eu... Eu posso ser visto como herói, uma lenda ou um exemplo a ser seguido, mas a verdade é que no passado eu já sujei minhas mãos para o meu país e o resto do mundo. E isso me tira o sono, me faz perguntar como pude ir tão longe... Mas às vezes só fazemos o que achamos ser melhor no momento. E eu me lembro de uma velha frase “Nosso passado não define nosso futuro”. Essa é a verdade. Porque sempre podemos recomeçar.

Após despejar todas essas palavras de apoio, Nat ainda permanecia focada em mim, mas sua mente parecia estar em outro lugar.

— Posso te dar um conselho? — perguntei hesitante.

Ela assentiu.

— Fica com a gente e durante um tempo, esquece isso de identidade nova. Com o tempo, você vai acabar descobrindo o que te move, pelo que luta. Eu, por exemplo, sempre quis fazer artes, mas veio à guerra e eu soube que aquilo era o que eu queria pra mim, vi que as pessoas estavam lutando pelos Estados Unidos e eu não poderia fazer menos.

Natasha nada respondeu, apenas levantou da escadaria indo em direção a uma lixeira, jogar seu copo de suco. E eu a segui.

Continuei a seguindo pela rua, enquanto ela caminhava com os braços cruzados. Não tínhamos um rumo traçado, e mesmo passando ao lado de minha moto ela continuava a caminhar. Permaneci em silêncio.

Notei que ela ainda estava tensa. Mas eu tinha prometido que iriamos relaxar e era isso que iriamos fazer.

Tentei falar, mas suei frio. Com certeza iria gaguejar.

Ela me olhava de soslaio parecendo incomodada e isso apenas me deixou mais nervoso.

“Qual é, Rogers? Você acabou de falar um discurso imenso para ela, é claro que você conseguirá falar isso”.

— Seucabeloébonito. — Falei rapidamente e o máximo que consegui foi um olhar confuso de Nat — Seu cabelo está bonito... Curto, com cachos — Gesticulei com as mãos — É muito bonito, a cor é natural? Quer dizer, claro que é. — Voltei a me atrapalhar novamente — Seu cabelo é lindo! — Disse simplesmente, voltando a olhar para frente.

Achei que já tinha me acostumado a falar com garotas, mas por que fiquei tão nervoso ao fazer um elogio a agente Romanoff? Amaldiçoava-me mentalmente.

— Agradecida. — Disse ela, atraindo meu olhar para si. Fico feliz ao vê-la com um sorriso no rosto agora, pelo menos o meu fraco elogio à fez sorrir, e isso já vale a pena — Esse é realmente seu primeiro encontro não é?

Concordei. Não havia motivos para ter vergonha.

— Sim. Mas eu quase tive um.

— E por que não teve?

— Porque eu dormi por quase 70 anos.

­— Sinto muito. — ela foi sincera e eu agradeci. — Já a encontrou?

Afirmei.

— Ela está internada em um hospital em Washington. Seu nome era Peggy, você já a viu.

Ela me encarou confusa.

— Era ela quem estava naquela foto ao lado de Howard Stark? — Coloquei minhas mãos dentro do bolso e encarei o horizonte novamente voltando aos anos 40. — Dançaríamos. Eu com toda certeza teria pisado no pé dela, mas valeria a pena.

Natasha esperou que eu falasse mais, então prossegui.

— Eu paguei meu preço, e Peggy continuou a viver e teve uma boa vida. Isso foi o suficiente para me deixar feliz.

— Tiveram um longo relacionamento? — Ela aparentou curiosidade.

Fiquei feliz em poder ter aquela conversa com a senhorita Romanoff.

— Nunca cheguei a me declarar. Em meus momentos finais nos anos 40 ela me beijou. Peggy tinha um gênio forte e era decidida, bem mais que eu, pelo visto. Vocês até se parecem um pouco. — Sorri e ela apenas sorriu amigável demonstrando interesse pela historia.

— Ela quem tomou a iniciativa? — Disse com um tom de deboche me dando um leve soco no ombro — É bem sua cara, esperar a garota agir primeiro. E eu achando que os homens dos anos 40 que gostavam de tomar a frente.

Rimos juntos e o clima ficou mais leve entre nós. Contei sobre o que costumava fazer antes de entrar para o exercito, sobre todas as surras que eu levei e é claro, sobre o meu drama com as mulheres. E a conversa mais uma vez, nos levou a Peggy Carter.

— Você daria tudo para voltar no tempo e mudar as coisas, não é? — perguntou Natasha.

Neguei com a cabeça.

— Algumas coisas acontecem para um bem maior. Assim como uma bailarina profissional sacrifica seus pés para nos presentear com uma magnifica apresentação de dança, foi necessário que eu parasse aquele avião para que Nova York pudesse continuar existindo.

Após minhas palavras, Nat pareceu perder o foco, como se eu tivesse dito algo que a tocasse. Ela tentou disfarçar, levando seu curto cacho para trás de sua orelha. Pensei em questiona-la, mas achei melhor não.

— Gosta de ballet, Rogers? — Ela me questionou com um pequeno sorriso.

— Gosto sim, tudo ligado à arte me encanta. O irônico é eu gostar tanto dessa arte e ser péssimo nisso ou em qualquer outra dança.

— Sério? Você não pode ser tão ruim assim. — Ela se aproximou me dando uma cotovelada de leve.

— Dançar sempre me apavorou e como eu já tinha dito eu não era muito popular com os meus 34 kg e 1,48m de altura. — Empurrei-a levemente.

Ela balançou a cabeça em negação o que me fazia rir.

Céus! Romanoff parecia uma criança.

— Não era sua aparência, mas sim sua atitude. — Ela disse como se estivesse me dando uma lição.

— Então minha assistente pessoal ainda tem aulas a me dar? — Parei em sua frente e ela sorriu.

Nat cruzou os braços olhando ao redor. Mesmo esperando sua resposta, fiz o mesmo. E percebi que tínhamos dado uma volta no quarteirão, retornando ao mesmo lugar onde tinha deixado minha moto.

— Estamos no Brooklyn, certo?

Confirmei.

Natasha e sua mania de desviar uma conversa, quando ela está na sua melhor parte.

— Vamos a um lugar que você vai gostar! — Nat disse indo até a moto sem me dar atenção.

Então, resolvi apenas a seguir, sem questionar nada. Apenas estava atento as coordenadas do lugar onde ela queria me levar.

Havíamos chegado à frente de um estabelecimento muito bonito, que misturava um visual moderno com um clássico. Estacionamos a moto e entramos. Descobri que aquilo era um clube e que por sorte ela era cliente. Cheguei à conclusão que sabia muito pouco de Natasha Romanoff.

Por dentro, o lugar era muito mais bonito do que eu imaginava. Continha um restaurante com mesas onde mesmo já sendo tarde tinha vários casais, ao fundo havia um pequeno bar. Nat me apresentava tudo sobre o local — disse ter salão de jogos e até sinuca no clube, no segundo andar a área era reservada para trabalhos noturnos onde serviam bastante café para quem tinha problemas para dormir.

Quando adentramos mais o lugar, pude perceber o porquê de Natasha ter me trazido ali. No fundo, tinha uma área ao ar livre, algo como uma pista de dança. Tudo era iluminado pela lua e estrelas, deixando um ar mais aconchegante. Romanoff me explicou que tocavam ali, musicas de vários estilos e décadas diferentes.

Uma moça gentil pediu meu casaco e eu concedi para a mesma guardar. Romanoff me olhava impaciente, mas eu queria enrolar aquilo o máximo possível.

Fiquei nervoso quando senti a mão dela pegar a minha e me levar até a pista.

Estava tudo lotado, mas graças à iluminação natural escura, e a lotação de pessoas dançando animadamente facilitava a minha despercebida passagem.

— Relaxa, somos um casal aqui, e sabemos o que fazer para despistar os olhares. — Ela piscou para mim me lembrando do beijo na escada.

As piadinhas dela no momento não ajudavam em nada.

— Esta desconfortável? — Ela perguntou ao chegarmos ao meio da pista.

— Um pouco — Respondi dando de ombros e me colocava a olhar as pessoas ao redor e até mesmo as estrelas no céu e as nuvens pesadas que apareciam no céu.

Tinha como piorar?

Notei que a musica terminou ao ver todos pararem de dançar e esperarem a próxima.

Senti a pequena mão da ruiva tocar minha face, me fazendo olha-la.

— Regra número um — ela realmente fez um com dedo —, dê toda sua atenção apenas a sua parceira de dança.

— E a dois? — Perguntei com minha rara ironia misturada com nervosismo.

— Relaxe seu corpo. — disse séria.

Ela realmente estava levando aquilo a serio, e não seria eu a contradizer. Apenas a obedeci.

Respirei fundo e relaxei meu corpo, deixando meus ombros descerem naturalmente.

— Muito bem! — Ela sorriu orgulhosa.

Pude ouvir os acordes da próxima música, que ia começar a tocar. Torci para ser uma fácil, mas ela já começava a me parecer familiar e enquanto o sorriso de Nat aumentava o meu se desfazia, realmente não tenho sorte na dança.

— Me de suas mãos! — Ela gritou devido ao barulho.

Estendi minhas mãos e ela as segurou. Nat percebeu minhas mãos frias e sorriu reconfortante.

—Fica frio, geladinho!

A música começou lenta, nós apenas balançávamos ao seu ritmo. Na medida que o ritmo aumentava, eu perdia a postura e olhava para os meus pés. Natasha, voltou a gritar, chamando minha atenção.

— Relaxa, Steve. Não precisa saber os passos, apenas deixe se soltar ao ritmo da musica. Escute o som e se imagine sozinho... Apenas se deixe levar.

Pra ela era fácil dizer.

“Wa bop a lu bop a lom bam boom” e assim a musica continuava até o fim, prologando mais o meu show de horrores. Pelo menos Nat dançava muito bem. Esplendidamente bem, mesmo tendo que parar algumas vezes e me ensinar os passos.

Ao fim da musica, pude ver Natasha soltar um sorriso, que eu julguei ser verdadeiro, tão puro como jamais tinha visto. Sei que estávamos ali por ela, mas esses momentos também me fizeram bem.

Há séculos não me divertia tanto. E depois dessa eu já estava pronto para a próxima musica.

A música veio e dançamos coladas, era tango. Perdemos metade da musica só para eu acertar as posições corretamente.

Aquilo estava vergonhoso, eu havia perdido as contas de quantas vezes pisei em seu pé. Toda vez que eu pisava ela me lançava seu olhar mortal. Mas o mais vergonhoso veio quando eu tentei imitar um casal e quis fazer a Nat cai de costas enquanto eu a segurava. Quase acontecerei um desastre, e se a ruiva me olhava feio só em pisar imaginar se estivéssemos caído. Por sorte nossos reflexos nos salvaram.

Quando a próxima musica veio, reconhecemos os acordes de You Are The One I Want, e dessa vez dançamos separados. E eu já estava mais solto, os clássicos dos anos 70 eram realmente maravilhosos.

Riamos do modo que nos balançávamos, e naquele momento toda a felicidade de Nat me alegrava. Não éramos mais Capitão América e Viúva Negra com o mundo nas costas. Éramos apenas Steve e Natália, dançando livremente um ao lado do outro.

Pingos de chuva caíram sobre mim e eu resolvi parar, mas Nat segurou novamente minhas mãos e me levou a dançar. Notei que algumas pessoas saiam e paravam, mas Nat queria continuar e eu a acompanharia.

A chuva aumentou aos poucos e eu notei em como seu rosto ficava lindo sendo banhado pela chuva, seus olhos se realçavam mais e eu já não conseguia mais parar de olha-la.

O sorriso que ela me dava era algo maravilhoso. Eu estava totalmente em transe.

Percebemos que estávamos a sós na pista. Todos já tinham saído e a chuva continuava a aumentar.

Ela andou em direção à saída, mas eu segurei delicadamente em sua mão a fazendo parar.

Eu havia escutando um leve toque instrumental, outra musica seria tocada mesmo estando apenas nos na pista de dança.

Nat se surpreendeu com toque de minha mão segurando a sua. Era pequena e delicada, pude a sentir por completo. Nossos olhos se cruzaram e eu delicadamente a puxava junto a mim.

Soltei minhas mãos da sua e as coloquei em sua cintura, enquanto Natasha abraçava meu pescoço. Ela ainda me olhava surpresa, mas nenhum de nos dois dissemos nada.

Nat havia dito que eu não tinha atitude para uma garota e agora eu a provava ao contrario, mas para ser sincero eu não planejava aquilo. Meu corpo apenas se mexia sozinho e quando dei por mim já era tarde de mais.

Eu queria continuar.

Não liguei por estarmos sozinhos, ou por esta chovendo. Esqueci tudo ao nosso redor e tudo em minha mente e me pus apenas a se concentrar naquele momento.

Ela escorou sua cabeça em meu peito e a musica começava.

Let me be your hero…

Would you dance

If I asked you to dance?

(Você dançaria

Se eu te pedisse pra dançar?)

Would you run

And never look back?

(Você correria...

E nunca mais olharia para trás?)

Would you cry

If you saw me cryin'

Would you save my soul tonight?

(Você choraria...

Se me visse chorando?

Você salvaria a minha alma hoje à noite?)

Conduzi Natasha lentamente, fechando meus olhos, e me perdendo naquele momento. Minha mente já não conseguia pensar em mais nada.

Would you tremble

If I touched your lips?

Would you laugh?

Oh please tell me this

(Você tremeria

Se eu tocasse seus lábios?

Você sorriria?

Oh por favor, me diga isso!)

Now would you die

For the one you love?

Hold me in your arms tonight

(Agora, você morreria.

Pela pessoa que você ama?

Agarre-me em seus braços esta noite)

I can be your hero baby

I can kiss away the pain

I will stand by you forever

You can take my breath away

Oh, I just wanna hold you

I just wanna hold you

Am I in too deep?

Have I lost my mind?

Well, I don't care you're here tonight

(Eu posso ser o seu herói, baby.

Eu posso te beijar e afastar a dor

Eu vou ficar do seu lado para sempre

Você pode tirar meu fôlego

Oh, Eu só quero te abraçar.

Eu só quero te abraçar

Estou tão profundo?

Perdi minha cabeça?

Bom, Eu não me importo, você está aqui esta noite.) (2x)

Ela afastou sua cabeça de meu peito e me encarou, abri os olhos para pode olha-la. Nossas expressões no momento eram neutras, ninguém dizia nada.

Desci minha cabeça para colarmos nossas testas e continuarmos a dançar.

I can be your hero baby

I can kiss away the pain

I will stand by you forever

You can take my breath away

I can be your hero baby

I can kiss away the pain

I will stand by you forever

You can take my breath away

You can take my breath away

(Eu posso ser o seu herói, baby.

Eu posso te beijar e afastar a dor

Eu vou ficar do seu lado para sempre

Você pode tirar meu fôlego

Eu posso ser o seu herói, baby.

Eu posso te beijar e afastar a dor

Eu vou ficar do seu lado para sempre

Você pode tirar meu fôlego

Você pode tirar meu fôlego)

Desenvencilhei minha mão direita de sua cintura e a levei ate seu rosto, acariciando sua bochecha. Suas mãos que antes estavam em meu pescoço, passaram a massagear meus cabelos. Juntei nossos corpos ainda mais. Nossos narizes se encontraram no caminho que eu fiz até seus lábios. Pressionei seus lábios nos meus, e a sensação era incrível. Queria poder prosseguir, mas hesitei por um momento.

Natasha, já tão ansiosa quanto eu, decidiu terminar o que comecei. E eu apenas a deixei impor seu ritmo.

Seu beijo começou doce, suave. Depois tudo começou a ficar mais urgente. Senti seus dedos apertarem minha nuca minimamente. Fiquei em chamas, minha pele ardia ansiando por seu toque, um fogo denso e abrasador me dominaram, acabando com qualquer resistência.

... Senti algo diferente enquanto nossos lábios – e línguas – se moviam. Alguma coisa dentro de mim despertou, como se eu estivesse novamente adormecido no gelo e acordasse só agora.

Minha vontade era de prolongar aquele beijo ao máximo. Mas ele teria que acabar...

Let me be your hero...


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Notas finais do capítulo

Pessoal esse já é o capitulo 10 e como vocês puderam ver teve uma surpresinha bem bacana :3
Já agradeci, mas faço isso novamente. O carinho que vocês dão a nossa fic, não tem preço. Eu e B fazemos e faremos o possível para presentear vocês com uma maravilhosa historia.

Como comemoração do décimo capitulo, queremos que nos digam qual suas expectativas para o futuro dessa historia. A opinião e de vocês é muito importante para nós. Pois nos ajuda a fazer algo bom para todos.

Criticas são muito bem vindas.

Mais uma vez agradeço a todos por terem essa historia como parte de vocês, e agradeço ate mesmo aos leitores fantasmas, pois só o fato de lerem e gostarem já nos deixa imensamente feliz.
Bye pessoas
Despeço-me de vocês nesse capitulo, mas logo mais o Capitão Rogers e a agente Carter voltam com mais capítulos. (É possivelmente o 11 saia na semana)

Ps: Se vocês tem fics Stasha também, eu ficaria muito feliz que mandassem o link, assim eu poderia ler mais e mais obras desses dois ^^ Me mandem o link mais seus comentários ou por mensagem. :)