More Than Super Heroes escrita por Captain


Capítulo 1
Recomeço


Notas iniciais do capítulo

Esse capitulo é narrado por Steve apos os eventos em Vingadores e antes de CATWS. Essa será uma fic longa e os primeiros capítulos servirão como uma espécie de Spin off para os eventos que virão a seguir. Boa leitura ^^



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/509902/chapter/1

 

Meus socos ecoam pela academia, um mais forte que o outro, maltratando o saco de pancadas por completo. A cada soco que eu dava era como se tirasse aquele peso de mim, como se eu aliviasse aquela dor... aquele aperto no peito.

Mesmo tendo acordado há quase dois anos nesse novo mundo, ainda não me acostumei a ver os imensos arranha-céus em Nova York, a ver toda essa tecnologia, esses novos modos e costumes. Mas... O que eu não havia mesmo me acostumado era com o fato de todos os meus amigos estarem mortos, e de ter perdido Peggy, para sempre. Eu fico feliz por ela ter vivido bem e construído sua família, só fico triste por não ter sido comigo.

Há tempos eu queria visita-la. Soube que ela está internada em Washington, mas eu não tenho coragem. Não podia encarar Peggy depois de tanto tempo sumido. Mas ela ainda era importante pra mim, ela era um pequeno pedaço que sobrou do meu mundo, e do meu coração.

Todo dia desde a batalha com os alienígenas estava sendo assim, acordava as duas da madrugada, tinha sonhos ao lado do meu velho comando selvagem, ao lado de Bucky. Ele sorria enquanto bebia e conversava alegremente comigo, não sabia o que ele dizia, pra falar a verdade eu não ligava, só estava feliz de o ver vivo de novo. Infelizmente dos meus companheiros ele foi o único que morreu, por minha culpa, mais uma vez ele me protegeu, e isso causou sua morte. Eu falhei com ele. La ao fundo da multidão de soldados bêbados estava Peggy, sorrindo pra mim na pista de dança, ela me esperava como havia prometido, mas ai eu acordo e estou nesse mundo novo. Sozinho.

Essa nova época não era ruim, mas desde que acordei aqui nunca mais me senti vivo. Sentia-me perdido. A única vez que me senti vivo aqui foi quando estive em missão para prender Loki, quando lutei ao lado dos “Vingadores” como Stark diria.

Lutando ao lado deles eu finalmente me senti vivo outra vez, estar em campo de batalha. Era como estar ao lado do meu velho comando selvagem, porém, bem diferente.

Stark é um cara difícil de lidar, mas é um homem muito corajoso e inteligente. Me lembra muito o Howard. Thor pelo visto é um Deus nórdico, bem mais velho do que eu, e bem mais perdido nesse novo mundo. Ele é um grande guerreiro e um dos que mais sofreu nessa batalha, não foi fácil pra ele ter o irmão como inimigo. O Doutor Banner é um homem muito inteligente, e seu outro lado, o Hulk, é muito forte. Banner vê o Hulk como uma maldição, mas sem dúvidas o Hulk foi um verdadeiro herói naquela batalha. Eu o vejo como um homem bom e forte, dos dois lados. A agente Romanoff é como Peggy, ela era uma linda mulher em campo de batalha. Seus cabelos avermelhados e seus olhos verdes me chamaram muita atenção, tinha uma fisionomia bem única e distinta das mulheres de minha época – talvez fosse seu toque Russo – , mas a cima de sua beleza ela era uma das mulheres mais incríveis e corajosas que eu conheci, tendo lutado divinamente bem. O agente Barton é muito talentoso com seu Arco, e é um ótimo observador, tendo sido de grande importância na batalha. Eu não o conheci muito, mas deu pra notar que ele tem uma grande habilidade em campo. É um excelente agente.

Eu não os conheci muito bem, e já faz um tempo que não os vejo, provavelmente não os verei tão cedo, a não ser que a terra esteja sendo atacada. Algo que eu não espero que aconteça.

Sou tirado dos meus pensamentos ao notar a chegada do Senhor Michael, o dono da academia.

— Vejo que dessa vez não destruiu nenhum saco. — ele se aproximou de mim com um sorriso simpático no rosto.

Automaticamente eu paro e retribuo o sorriso.

— Estou aprendendo. — já começo a tirar as gazes em volta da minha mão, enquanto me aproximo de minha mochila.

Ele me olha por um tempo, parecia querer dizer algo, mas nada vinha, até que decide falar.

— Se precisar de alguém pra conversar, pode falar comigo. Acho que sou bem mais amigável que esses sacos. — ele ria calmamente de seu comentário.

Michael era um bom homem, havia me ajudado muito com seus conselhos, e esse não fugia a regra. Conversar com alguém seria bem melhor que um saco de pancadas.

— Obrigado, o senhor tem me ajudado muito durante esse tempo. — eu devia muito a ele, mesmo não nos conhecendo corretamente ele confiou muito em mim, antes mesmo de saber que eu sou o Capitão América.

— Não é nada. Bom, qualquer coisa sabe onde me encontrar. — ele sorri e sai, indo de encontro a sua sala no segundo andar.

Após me despedir de Michael eu saio, dando uma última olhada no relógio, que marcava cinco e vinte. Aquilo era minha deixa, logo mais os outros alunos chegariam.

Subo em minha moto e saiu de imediato, naquele momento o que eu mais desejava era um banho.

O caminho foi tranquilo até o meu apartamento. Estaciono minha moto e entro, subindo as escadas até meu andar. Quando tento abrir minha porta noto que a mesma estava destrancada, mesmo que eu a tivesse trancado com chave antes de sair.

Abro a porta cuidadosamente, olhando para todos os lados da pequena brecha que se formava, e nela eu noto Fury e Hill, calmamente sentados em meu sofá.

— Olá, Capitão. — Fury fala naturalmente, enquanto Hill apenas me observa.

— Como conseguiram entrar? — pergunto calmo, mas deixando claro que eu não tinha gostado nem um pouco daquela invasão.

— Isso não é relevante no momento. — a agente Hill se pronuncia, com o mesmo olhar observador sobre mim.

— Temos assuntos importantes a tratar com você, Capitão — Fury dizia, estendendo à mão para uma poltrona, indicando que eu sentasse.

Eu fecho a porta atrás de mim e ando até a poltrona, tentando ignorar a falta de privacidade, não podia evitar ficar incomodado com aquilo.

— A última vez que veio até mim assim o mundo estava prestes a ser invadido por alienígenas — me sento na poltrona, olhando fixo para seu único olho. Estava sério.

— Não se preocupe, até o momento a terra está segura do lado de fora. — ele me olha cauteloso, parecia estudar cada mínimo movimento que dava.

— Pode ir direto ao assunto. — digo firme, sem me deixar intimidar pelo olhar daqueles dois agentes sobre mim.

— Viemos aqui lhe fazer uma proposta. — Hill falava, ganhando minha atenção e curiosidade.

Eu a olho, esperando uma resposta. Mas ela nada dizia, fazendo com que eu voltasse a encarar o diretor Fury.

— Queremos te chamar pra fazer parte da S.H.I.E.L.D. — Dessa vez ele é bem direto.

Não consigo esconder minha expressão de surpresa com aquilo, estava sem reação.

Fury realmente tinha me deixado sem palavras. Entrar para S.H.I.E.L.D, o maior grupo de espionagem do mundo?

Aquilo não tinha muito a ver comigo, mas confesso que estava tentado a aceitar, precisava voltar à ativa o mais rápido possível, não aguentava mais essa minha rotina... Mas será que a S.H.I.E.L.D era o certo?

O exército dos Estados Unidos também me convidou, entretanto eu não aceitei, muita coisa mudou e eu não acho que seja o momento certo para eu voltar ao exército.

— Não sei não, Fury. Não acho que... — Fury me interrompia.

— Vamos lá, Capitão, eu posso ver em seus olhos que você não quer ficar com essa rotina de aposentado. Seu país, o mundo precisa de você. Não acha que está na hora de sair da aposentadoria, há muitas ameaças ao redor do mundo. — ele dizia com firmeza, transmitindo certeza em cada palavra.

Fury estava certo em tudo. Eu não aguentava mais aquela rotina, e o mundo ainda estava repleto de ameaças.

— Não sei se darei conta de tamanha responsabilidade. — dei um longo suspiro, cruzando meus braços frente ao peito.

Eu queria poder voltar à ativa, mas havia algo me impedindo. O mundo estava muito diferente, e eu era apenas uma criança que acabava de nascer nele.

— Eu tenho certeza que vai, Capitão, li o relatório da agente Romanoff, e pelo que li ao seu respeito, tenho motivos mais que suficientes para chama-lo. Além do mais, foi você que liderou os Vingadores, certo? Você fez algo que nem eu havia conseguido. — Fury estava um tanto empolgado, mas mantinha sua postura séria.

Hill o completa.

— Pelos relatórios que lemos você tem tudo para ser um agente da S.H.I.E.L.D. Precisara ter apenas um pequeno treinamento para se adaptar, mas isso é o de menos. Você será de grande ajuda, capitão.

Penso em mil coisas naquele momento, era uma decisão difícil, Fury parecia querer a resposta de imediato. Eu não queria aceitar, pois estava com medo do mundo novo, estava com medo de não conseguir fazer meu trabalho, e eu não podia tomar decisões baseadas no medo.

Saindo dos meus devaneios eu o olho firme, e dou minha resposta com confiança.

— Eu aceito, Fury.

Após minha resposta Fury apenas assentia com a cabeça, mas dava para notar o alivio em seus olhos.

— Muito bem, mas precisarei que se mude definitivamente para Washington, amanhã.

— Washington? — Fury tinha um péssimo habito para dar informação.

— Lá é onde fica uma das nossas principais sedes. E será onde você trabalhara. — Hill afirma.

— Espero que não seja problema, além do mais, você poderá vê-la de novo. — Fury se referia a Peggy.

Bom à mudança não seria problema e acho que já estava mais do que na hora de eu vê-la.

— Não senhor, não será problema.

Fury sorri de canto, – vitorioso – levanta-se mais Hill. Ele estende sua mão em minha direção, e eu a pego, dando um aperto firme. 

— Seja bem-vindo a S.H.I.E.L.D, Capitão

— Obrigado. A mudança realmente terá que ser assim, tão rápida?

— Quanto mais cedo começarmos melhor, não?

— Sim. — forço um pequeno sorriso.

— Nos levaremos sua moto hoje, recomendo que já organize suas malas. — Hill aponta para umas malas escoradas na parede — Amanhã, pela manhã, nossos agentes irão te pegar e te levar para seu novo apartamento em Washington. Seu apartamento já está pronto e mobiliado. Chegando lá, descanse, que pela manhã mandaremos um agente especial para dar assistência a você e acertar os últimos pontos.

Olho para as malas, não acreditava que eles já tinham trazido malas próprias e preparado meu apartamento novo. Assim parece que Fury já sabia que eu aceitaria a oferta.

— O que faria se eu tivesse dito não? — olho para Fury, sem conter o sorriso no rosto ao pensar na possibilidade dele ter preparado o apartamento em vão.

— Você não diria. — ele fala com uma certeza plena.

É. Acho que eu realmente não diria não.

— A chave da moto, Capitão Rogers — Hill se aproxima e estende sua destra pra mim.

Eu a entrego com um pouco de receio em me separar da moto.

— Vê se cuida bem dela. — digo.

— Dela? — Fury me olha com um ponto de interrogação na cabeça.

Eu apenas dou de ombros.

— Não se preocupe, Capitão. — Hill dizia sorridente antes de sair do apartamento.

— Te vejo em breve, Capitão. E pode ter certeza que você fez uma boa escolha em entrar para S.H.I.E.L.D. — Fury fala de maneira mais amigável, rumando para fora do apartamento. Ele parou na porta e apontou para meu criado mudo, fazendo com que meus olhos seguissem na mesma direção. Encontro algo familiar. — Peggy nos pediu pra te entregar. Ela disse que tem um grande valor pra você.

Ao ouvir aquilo meu coração batia mais rápido, porem só consegui acenar com a cabeça em concordância.  Quando ele vai embora eu me aproximo do caderno, lembrando aos poucos do que se tratava. Quando eu o pego não consigo esconder a emoção de poder tocar no meu velho caderno de desenho. Caminho até o sofá para me sentar, e durante todo percurso mantinha meus olhos fixos em sua capa gasta.

Sinto sua textura por alguns segundos, deslizando vagarosamente as pontas de meus dedos por ele. Lentamente eu o abro. As folhas estavam amareladas e velhas, mas os desenhos ainda continuavam lá, cada uma contando uma história diferente.

Eu o ganhei da minha mãe quando tinha oito anos. Éramos pobres, meus pais não tinham muita condição em me dar um presente bom, mas com muito esforço, minha mãe conseguiu juntar um dinheiro para comprar aquele caderno para mim. Quando o peguei pela primeira vez não contive minha felicidade, aquele tinha sido meu primeiro presente de aniversário. Meu grande tesouro dali em diante.

Ao olhar os desenhos eu não conseguia conter as lagrimas que escorria em meus olhos, principalmente quando vejo um desenho de minha mãe, que havia feito ainda pequeno. Não tinha nenhuma foto dela, sua lembrança era tão vaga em minha mente, que quando visualizo seus traços é como se uma luz iluminasse minha memória, trazendo-a de volta pra mim. Quase como se eu conseguisse viver aquele momento novamente.

Cada desenho me emocionava de um jeito diferente, e nesses desenhos achei um muito especial, que fiz ainda pequeno também. Nessa época ainda estava melhorando meus desenhos, e nesse dia “super” especial, foi quando eu adoeci e não pude sair na neve em pleno natal. Eu tive que ficar de cama, mas Bucky não me abandonou, ele veio até mim. E fez esse dia de natal ser o melhor de todos.

— Porque eu não posso abrir o presente, Bucky?

 

— Ainda não, só meia noite. – dou um suspiro triste.

 

— Não fica assim, cabeção – Bucky colocou o chapéu do papai Noel em minha cabeça, me dando o mais largo sorriso que possuía. E como sempre, tirando o mais largo sorriso que conseguia de mim.

Fecho o caderno, já estava com meus olhos encharcados, mas nem me esforço para segurar o choro, apenas o deixo sair.

Jogo o caderno na poltrona, e me deito, escorando minha cabeça no braço do sofá, enquanto meu braço cobria meus olhos. Uma inútil tentativa de tampar o choro que se seguia.

Dessa vez consegui dormir direito, acordei às seis da manhã depois de tanto tempo acordando antes. Comprei meu café e ajeitei as últimas coisas para a viagem. Agora só esperar a chegada dos agentes.

Ouço a porta bater e a abro, me deparo com quatro figuras de terno e óculos escuros. Eles estavam bastante sérios, creio que seja parte do protocolo.

Agora sim, era hora de partir.

A viagem foi tranquila e agradável, só não foi melhor porque os agentes eram muito fechados, e aquilo me deixava um pouco desconfortável. Até tentei puxar assunto, mas foi em vão. Eles estavam muito nervosos, nem quero imaginar o que Fury disse a eles.

Quando cheguei ao apartamento eu recebi as chaves e fiz um rápido tour pela minha nova moradia. E antes que eu pudesse ser deixado sozinho pelos agentes eles me lembravam do agente especial, que me ajudaria amanhã, me alertando a hora aproximada que ele chegaria.

O apartamento era maior e bem mais bonito que o antigo, tendo um visual moderno, mas moderado. Eu conheci cada detalhe dele antes de começar a arrumar minhas coisas. Na cozinha eu percebo que a geladeira e o armário estavam cheios de alimentos, pelo visto não passaria fome ali.

A noite foi tranquila, mas infelizmente eu havia acordado cedo, e meu corpo queria se movimentar. Fui para cozinha e resolvi fazer um bolo de cenoura, preparei a massa e pus no forno.

Acho que daria tempo de dá uma corridinha enquanto o bolo não ficava pronto. Não teria problema se deixasse em forno baixo.

Coloquei minha calça de moletom, uma blusa básica e um tênis branco. Como ainda era cinco e quarenta da manhã iria aproveitar para correr ao redor do quarteirão, queria conhecer um pouco mais da minha nova moradia. E no final eu tinha dado umas dez voltas, meu corpo aguentaria mais, entretanto o agente especial da S.H.I.E.L.D poderia chegar a qualquer momento.

Voltando dei de cara com minha possível vizinha, ela saia do seu apartamento. Estava vestindo uma roupa de enfermeira, era uma mulher de cabelos loiros, muito bonita. E ao me ver ela sorriu de maneira simpática.

— Oi. — ela diz, ajeitando uma mecha solta atrás da orelha. — Você deve ser meu novo vizinho, certo?

— Acho que sim. — retribuo o sorriso, ficando um tempo em silêncio, falar com mulheres ainda me amedrontava um pouco, principalmente por serem de um tempo totalmente distante do meu. — Sou Steve. — finalmente falo, ficando um pouco nervoso em olha-la nos olhos, estava receoso em ser reconhecido.

— Muito prazer, Steve, sou Kate — ela me olha, me deixando incerto sobre ter sido reconhecido.

Será que ela estava desconfiando de que eu sou o Capitão América?

Eu sorrio e o silêncio toma conta mais uma vez do ambiente, mas ela o quebra com uma voz tranquila. Tinha gostado da sonoridade.

— Bom, vou indo nessa. Me desculpe à falta de educação, é que se eu não chegar cedo à enfermeira chefe me mata. — rimos juntos.

— Tudo bem. — assentia, compreendendo completamente o que dizia. Nesse momento Fury vinha em minha mente, era meu novo chefe.

— Outro dia poderemos conversar mais, com calma, se eu não tiver que ir trabalhar. — parecia sentida por ter que sair, mas eu entendia.

— Sim, ótimo. Acho que teremos outras oportunidades. — tentei acalma-la, demostrando que não tinha problema algum. — Tenha um bom trabalho.

— Obrigada, foi um prazer te conhecer. — ela deu alguns passos de costas, dando tchau com sua destra.

— O prazer foi meu. — em um gesto educado esperei que ela descesse as escadas, para só então que eu entrasse no meu apartamento. Fazer novas amizades é sempre bom.

Adentrando em meu apartamento eu sinto o cheiro do bolo, vou até o forno e o tiro, preparando em seguida um café para acompanhar. Tendo terminado tudo eu vou ao banheiro me preparar.

Escovo meus dentes, faço a barba e tomo um delicioso banho quente. Saiu do banheiro secando os cabelos, os assanhando conforme esfregava a toalha. Pego uma bermuda cinza e a visto, indo em seguida até o espelho para pentear meus fios loiros. Mas sou interrompido. Pequenas batidas na porta ganham minha atenção, fazendo com que eu corresse de imediato para abrir a porta. Não queria deixar o agente esperando.

Abro a porta rapidamente, esquecendo que estava sem blusa e só usava uma bermuda. Mas já era tarde demais. Sou pego de surpresa ao ver quem era o tal agente. Acabei ficando mais nervoso enquanto ela me olhava.

— Bom dia, Capitão Rogers. Vim entregar seu presente de boas-vindas.

 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Obrigado por lerem. Criticas serão totalmente bem vindas. Se puderem comentem o que acharam e o que esperam para os próximos capítulos e qualquer duvida sobre a fic, podem perguntar, mas não darei spoiler kkkk ^^ .Os dois primeiros capítulos servirão mais como uma apresentação. Próximo capitulo será narrador pela Natasha. Ate a próxima!