The Black Sheep escrita por Jack


Capítulo 2
Voltando Pra Casa


Notas iniciais do capítulo

Postei logo esse aqui pra vcs me amarem, bjs seus lindos
Aproveitem o capítulo 1
E desculpem qualquer erro ...



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/509889/chapter/2

CAPíTULO 1

Estou vegetando no avião esperando ansiosamente para voltar para os braços do meu pai , sentiu a ironia ?

Olhei pela janela , nuvens despreocupadas passavam por debaixo de mim. Peguei meu celular e coloquei para tocar musicas aleatórias no fone de ouvido ,querendo ou não eu tinha manias trouxas. Pousei a cabeça devagar na janela e tentei imaginar como seria esse ano.

Chato , como todos os outros. Estava apenas com um frio na barriga por conta de eu cursar o ultimo ano na escola que sempre sonhei. Hogwarts é e sempre será um sonho de consumo.

Refleti como eu ia passar despercebida entre os alunos e tentando ao máximo não ser reconhecida como uma Malfoy. Suspirei. Prendi meus cabelos quase brancos em um coque frouxo que logo se desfez. Adormeci com a cabeça levemente inclinada para o lado , fitando o céu azul.

Horas Depois (...)

Acordei assustada com o solavanco do avião.

–Aii – Reclamei passando a mão no pescoço onde eu havia dormido de mau jeito.

A aeromoça falou que já que era para colocar o cinto que íamos pousar. Agora sim eu estava nervosa. Não via meus pais desde aquela discussão e não sabia como eles iam reagir ou como estão depois da grande guerra.

Pousamos e eu peguei minha pequena mala e segui em direção ao embarque , deixei minhas roupas antigas e doei para caridade trouxa antes de embarcar , queria comprar tudo novo para tentar me “Enturmar” , ou pelo menos não me reconhecerem.

Passei pelo portão e lá estava minha mãe , Draco e... o motorista . Soltei o ar agradecendo mentalmente por prolongar qualquer briga com meu pai. Fui em direção a eles e sorri.

–Querida !

Minha mãe veio me abraçar com lagrimas nos olhos , se abaixou um pouco devido a seus grandes saltos.

–Oi Luce – Cumprimentou Draco.

–Larga de viadagem e vem me abraçar Draquinho –E o agarrei pelo pescoço e o puxei para um abraço.

–Não me chama assim ! – Ordenou – Estava com saudades , maninha.

–Luce ! Seus olhos , o que houve com eles ? –Perguntou minha mãe assustada.

–É apenas lentes , meus olhos albinos ainda estão aqui –Brinquei.

É , eu realmente estava usando lentes que mudam a cor dos olhos. Eu gosto de mudar e meu vicio é mudar a cor dos meus grandes olhos claros que no momento estão verde água.

–Tire isso !

Eu ia discutir, mas Draco se meteu no meio.

–Então , vamos para casa ?

Fomos para o carro , caro o suficiente para alimenta uma pequena cidade. Poderíamos ter aparatado , mas seria muito arriscados na frente de tantos trouxas , e é claro que precisávamos de um tempo compactados dentro de um veiculo para trocar ideia e conversar coisas banais.

Estacionamos perto da grande mansão , estava do jeito que eu lembrava , escuro , rústico e sem vida.

–Então querida , como foi esses anos sem a gente ?

–Foi bem ,afinal , ficar sabendo se minha família está bem ou se morreu na guerra por jornal é ótimo ! –Ri sem humor.

–Luce... –Narcisa ia começar a da uma desculpa ridícula e esfarrapada , porem eu a interrompi.

–Deixa mãe , foi ótimo ! Afinal ,também aprendi muitos costumes trouxas quando eu fugia e ficava tardes fora daquela escola metida.

Minha mãe me olhou surpresa e eu suspirei.

–Cadê Luciu... quer dizer , papai –Perguntei.

Draco meu olhou querendo dizer alguma coisa por olhar , mas minha atenção estava fixa em minha mãe , que sentou no sofá empoeirado e os olhos se encheram de lagrimas.

–Querida , seu pa –Soluçou – seu pai foi capturado depois da guerra. Foi preso em Azkaban como ajudante de Você-Sabe-Quem e um comensal da morte. E... eu... eu não sei quando ele vai sair de lá , estou preocupada.

–Humpft –Soltei o ar pesadamente – Já sabia que isso ai acontecer.

Subi as escadas correndo rumo ao meu antigo quarto. Abri a porta e me deparei com a antiga instalação , preta e dourada. Passei os dedos em algumas fotos que se mexiam. Sorri lembrando.

Uma era minha mãe me segurando , seu sorriso era sem preocupação e seu rosto jovem. A outra era eu brincando com Draco quando pequeno , ele tentava brigar comigo mas logo o abracei e a ultima era a família toda junta , eu já estava crescida , então deduzi que foi um pouco antes da minha partida. Estava tudo ali , ninguém mexeu em um só objeto do meu quarto. A cama ainda estava desfeita e meus livros empoeirados.

Ouvi batidas na porta e fui atender. Draco estava de terno preto e entrou , ele continuava mau educado.

–Sabe , você não é uma boa visita –Comentou.

–Sabe Draquinho , você tem que parar de ser um Gay enrustido –Rebati.

–Draquinho é seu cu ! Vem cá maninha – Ele podia ser o que for , mas ele muito carinhoso comigo e ele foi a pessoas que eu mais senti falta quando eu parti.

Eu sabia que ele tentava ser querido e notado , ele praticamente mendigava o amor de um pai , mas nosso pai é um canalha que só pensa em si próprio e em sua imagem.

–O que é isso , Draco ? –Perguntei apontado para eu anti braço.

–Nada , não é nada –Respondeu entendo esconder na manda do paletó.

Puxei seu braço com força e levantei a manga. Quase cai para traz quando vi a imagem de uma caveira com uma cobra entrelaçada , preto como toda a maldade que ela representava.

–DRACO ! –Olhei incrédula para ele – Não acredito que você se sujeitou a isso.

Olhei enojada para o lugar onde Draco tentava inutilmente cobrir aquilo que ele iria levar para o resto da vida.

–Eu não tive escolha , você foi para longe e não sabe o inferno que nossa vida ficou –Ele não tirava essa carranca ?

–Desculpa , eu... eu não acredito nisso. Como a mamãe deixou isso acontecer ?

–Ela ajudou , relutante , mas ajudou.

–Eu preciso sair –Falei – Me da seu cartão de credito.

–O que ? Eu não vou deixar você torrar meu dinheiro.

–Depois eu te pago ! Vai logo – Fiz manha.

–Eu vou cobrar ! Te caço no inferno se for preciso –Me entregou o cartão reluzente e eu peguei correndo para a porta.

–Luce ! –Olhei para ele – Volte cedo , a gente precisa ir para a escola.

Assenti , só não entendi o por que dele falar com tanto nojo a palavra “Escola”.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Olá leitores do meu coração
Comentem e blá blá blá
Até o final do mês oaskaoks