To infinity and beyond escrita por A Dreamy Girl


Capítulo 25
Epílogo - Honeymoon


Notas iniciais do capítulo

Teve feedback então voltei com o epílogo, estou morrendo de orgulho por trazer uma história completa pra vocês e agradeço cada lindo e linda que dedicou seu tempo a isso aqui. Beijos de luz, e se houver uma próxima, até lá sz



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Emma e Regina finalmente haviam conseguido concretizar e selar seus finais felizes, e a vida não poderia estar melhor. Gabriella, com a ajuda de Ruby, ficou cuidando de Henry, Elsa e Anna, e as duas viajaram para um lugar que a loira escolheu, um lugar bem irônico pra essas duas.

A xerife sempre admirou muito a cidade de Paris, na França, e decidiu que conheceria aquele lugar acompanhada de sua esposa, já que Regina não conhecia muito deste mundo e deixou a loira escolher tudo. Mas como a morena nunca foi muito fã de grandes metrópoles e conglomerados de pessoas, Emma escolheu um hotel à 30 km de Paris, mas não era qualquer hotel e a loira fez segredo até o ultimo segundo, queria que fosse uma total surpresa. As duas embarcaram no avião, era noite, após umas duas horas de viagem todos já estavam dormindo menos elas.

– Emma, posso te perguntar uma coisa? – perguntou a morena.

– Claro, o que foi? Você pedindo permissão pra perguntar? Você está bem amor? – brincou a xerife, colocando a mão na testa da morena e dando risada.

– Para de graça, o que eu quero perguntar é sério.

– Então pergunta.

– Você tem... hã...

– Pergunta Gina!

– Fantasias! – a morena quase gritou e se controlou para voltar a falar baixo, o avião estava relativamente vazio e as duas se encontravam nas poltronas do fundo – Você tem... hã... fetiches? Fantasias? Tipo aquela da Evil Queen que a gente fez no barco.

– Agora não me vem nada na cabeça, mas estou aberta a ideias – disse a loira, aproximando-se de sua mulher.

– Você imagina a que altitude estamos? Estamos nas nuvens! Não seria interessante experimentar...

– Não vai me dizer que a senhora está com vontade de foder no banheiro do avião – interrompeu a loira, passando a mão pela cintura da rainha, a puxando para si e dando um beijo mais quente que deveria nela. Nenhuma aeromoça passava por ali e os beijos e toques começaram a ficar mais íntimos e quentes – Você está pronta pra mim? – perguntou a loira, colocando a mão dentro da saia de sua rainha e sentindo toda a umidade de seu sexo.

O desejo naquele momento estava incontrolável e se não fossem para o banheiro tudo poderia acontecer naquelas poltronas mesmo. Primeiro foi Regina e entrou no banheiro, a loira deixou passar alguns minutos e foi pra lá também. O lugar era muito apertado, era impossível se agachar ou algo assim. Emma entrou naquele cubículo sedenta e arrebentou os botões da camisa de sua rainha, sem pensar, e puxou sua saia para baixo bruscamente, se deliciando com o sabor do seio da morena. Regina corria suas mãos pelas costas e bunda da loira, já tinha tirado sua camiseta e desabotoava a calça. As duas despiram-se logo, pois aquilo teria que ser uma rapidinha, e das bem rápidas, antes que fossem pegas. Emma só com suas roupas intimas, que eram brancas, abraçou sua rainha de frente, passou suas mãos pelas sinuosas costas da morena, desceu pela bunda e finalmente seus dedos encontraram o sexo já encharcado da sua rainha. A penetrou com um dedo, e começou a dar estocadas lentas, e Regina fez o mesmo, naquele abraço fez sua mão chegar até o centro da loira e as duas se penetravam, juntas. A loira começou com um, mas logo já estava com três dedos invadindo a rainha, e Regina seguia no mesmo ritmo. As estocadas eram rápidas e intensas e as duas arfavam, temendo soltar gemidos mais audíveis. Vendo que sua rainha estava a beira do êxtase, investiu ainda mais nas estocadas e Regina não aguentava mais abafar os gemidos.

– Emma, Emma, Emma – a morena repetia, sem qualquer coisa na cabeça além do corpo da sua amada a sua frente.

O casal chegou ao orgasmo sincronizadamente, e Regina que nunca foi muito controlada quando o assunto é prazer não conseguiu abafar um alto gemido de satisfação. Emma sentou na privada e Regina abriu suas pernas e sentou em seu colo, de frente pra ela, passou seus braços pelo pescoço da loira e encostou suas testas.

– Você me faz sair de mim – disse a morena, dando um sorriso.

– Hahaha e eu acho isso ótimo, nunca perca esse fogo rainha – respondeu a xerife, passando seus braços pela cintura da morena e selando seus lábios intensamente.

–*Toc* *Toc* *Toc* O que está acontecendo aí? Ei! Preciso que se retirem daí imediatamente! Isso é proibido! Quem está aí? *Toc* *Toc* *Toc* - a aeromoça esmurrava a porta, esperando ver mais um dos inúmeros casais constrangidos que não haviam conseguido controlar a tentação de dar uma rapidinha nas nuvens.

Regina olhou para Emma apavorada, quis se desesperar mas se controlou e em um leve movimento com a mão as vestiu e jogou um feitiço de invisibilidade sobre si – vai Emma – disse a morena, ela ficaria ali por algum tempo, invisível, e Emma sairia dali sozinha. A xerife saiu do banheiro resmungando e fingiu estar passando mal.

– Não se pode nem mais ter enjoos e cólicas dentro de um avião que as pessoas já acham que a gente está trepando? – gritou a loira, tentando transparecer revolta.

– Recebemos reclamações de gemidos, e um grito vindo deste banheiro, sempre há este problema dentro de aviões – disse a aeromoça.

– Pois saiba que eu estava sozinha neste banheiro, olha – a loira escancarou a porta e não havia ninguém ali além dela, aparentemente – eu estou muito enjoada e não conseguia vomitar, por isso os gemidos, e o grito foi quando eu senti uma pontada no útero, maldita cólica. Como você pode ver não ninguém aqui além de mim e eu poderia processar a senhora por danos morais por chegar aqui gritando desse jeito e dando a entender que eu estava trepando ali dentro.

– Não senhora, me desculpe, me desculpe mesmo, é que isso é tão rotineiro por aqui, por favor me perdoe – agora era a aeromoça que estava com medo, medo de perder seu emprego com um processo nas costas ainda por cima.

– Ok, dessa vez eu vou perdoar, mas toma cuidado, da próxima vez certifique-se do que está acontecendo antes de falar – disse a loira, dando uma piscadinha pra aeromoça e seguindo para sua poltrona.

Passaram-se cerca de 10 minutos e finalmente a morena deu as caras e sentou do lado de Emma.

– Caramba Regina, já estava achando que você tinha fugido do avião, sei lá, por que você demorou tanto? – perguntou a loira.

– Quis dar um tempo, pra não dar tanta bandeira. Você achou mesmo que eu fugiria da nossa lua de mel sua boba? – disse a rainha, dando um selinho na sua mulher.

– Não sei, é que essa situação foi tão maluca que não sabia o que pensar.

– Foi maluca mesmo e divertida haha. Mas confesso que tudo isso me esgotou, estou exausta – confessou a rainha, que levantou a separação entre as poltronas e deitou sua cabeça no peito na loira, que passou seus braços pela morena. A posição era desconfortável, mas o aconchego que as duas encontravam naquele abraço, aquele aconchego, fazia valer a pena.

– Boa noite, minha rainha – disse Emma, dando um beijo nos cabelos pretos mais lindos e cheirosos do mundo, e dormindo com aquele aroma de maçã tão familiar e calmante passando por suas narinas.

É óbvio que Regina já sabia o destino daquele avião mas não fazia a mínima ideia de onde exatamente ficariam, um endereço ou coisa assim. Chegando ao Aeroporto Charles de Gaulle, em Paris, as duas entraram em um táxi, Emma deu um papel na mão do motorista com o endereço, e pediu para avisar quando elas estivessem a uns 5 minutos do local indicado.

– Por que todo esse segredo Emma? – perguntou a morena, muito curiosa.

– Eu quero que seja uma surpresa, e assim será – respondeu a loira.

Quando estavam chegando o motorista avisou e Emma colocou uma venda na rainha. Chegaram lá, a loira pagou a corrida, e conduziu sua mulher para fora do carro.

– Tira logo essa venda, que saco! – a morena não aguentava mais esperar.

– Calma, eu quero que você tenha uma visão privilegiada – a loira conduziu Regina até o centro daquela rua, tirou a venda e segurou a mão da morena, olhando-a apreensivamente, esperando uma reação – E aí? Sabe onde estamos?

– Um castelo? Com um rato gigante desenhado no jardim? É lindo Emma, mas não faço a mínima ideia de onde estamos.

– Estamos na Disney amor! EuroDisney na verdade, mas é Disney também!

– Disney não seria o cara que popularizou pequenas partes da nossa história?

– Sim, esse foi Walt Disney e aqui é o parque temático com suas histórias, aqui você vai descobrir como o planeta nos vê, como eles nos conhecem, além de ter milhares de brinquedos por aqui para a nossa turminha e eu estar louca pra te ver numa montanha russa.

– Montanha russa? O que é isso?

– Você vai descobrir haha, e eu vou rir muito. Então Gina, você gostou?

– Adorei meu amor – a morena abraçou e deu um longo beijo em sua xerife – agora vamos logo que este lugar será bem interessante de explorar - eram 8 horas da manhã, e as duas tinham dormido bastante no avião depois daquela aventura, então estavam com bastante pique para andar por aí.

Deram entrada no hotel, acomodaram suas malas e foram direto para o parque.

– Nossa, isso aqui é enorme – observou a morena. Uma moça passava vestida de Snow White e Emma cutucou-a.

– Olá, eu queria nos apresentar, eu sou Emma, filha de Snow White e Príncipe Charming, e essa é Regina, minha mulher e também conhecida como Evil Queen, sua querida madrasta – a loira segurava o riso.

– Olá, sou Snow White, prazer – a mulher fantasiada curvou-se levemente em cumprimento e tratou de sair dali, achando sem graça a brincadeirinha daquela loira lunática.

– Emma! Que vergonha! A mulher vai achar que você é louca – a morena tentava dar uma bronca em sua mulher mas só de olhar pra cara de assustada da “Snow” começava a rir.

– E eu disse alguma mentira? Eu quero encontrar com a fera também e ficar o chamando de Rumplestiltskin – brincou a loira, que ria e andava abraçada com sua “Rainha Má”.

– Ai Emma você não existe, o parque inteiro vai achar que nós somos duas malucas!

– Eles que são malucos por acharem que todas essas histórias vieram do nada, acreditarem que todos estes personagens brotaram da cabeça de alguém.

– Então você era muito maluca, mocinha – rebateu a morena, lembrando do quão difícil foi para a loira acreditar em seu filho – mudando de assunto, a gente vai só ficar andando? Tem tantas máquinas legais por aqui, vamos entrar em alguma coisa.

– Calma, é que eu quero começar com o melhor brinquedo do parque, por este mapinha que me deram, é logo ali – apontou a loira, para um emaranhado de trilhos, aos olhos da morena.

– Aqueles trilhos todos contorcidos? Aquilo é útil? O que a gente vai fazer lá?

– Aquilo é uma montanha russa, mas não vou te explicar o que é, vamos entrar e você vai ver.

As duas entraram no brinquedo, ficaram cerca de uma hora na fila, e finalmente entraram numa cabine que tocava Aerosmith com um carrinho sobre trilhos.

– O que é isso Emma? – perguntou a morena.

– É o brinquedo Gina, a gente entra neste carrinho e aí que a diversão começa – Emma sentou-se no primeiro banco e ajudou Regina a se acomodar ali – coloca este cinto aqui, e esse negócio você abaixa até você ter certeza de que está bem preso.

– Pra que a gente precisa de todo este equipamento? Emma, o que você está aprontando? – Regina não fazia a mínima ideia do que era tudo aquilo. Todos estavam bem presos e outra música do Aerosmith começou.

– Essa aqui é a Rock Roller Coaster, se prepara e tenta não gritar muito - a loira deu um sorriso e segurou forte na mão da sua morena.

– Por que eu grita – a rainha foi interrompida no meio da frase, quando o carrinho deu um tranco e começou a correr vertiginosamente pelos trilhos.

O carrinho saiu de dentro dos túneis e chegando ao ar livre Regina entendeu aonde estava e o que era aquilo. A velocidade era muita, e a morena nunca havia experimentado nada parecido, estava morrendo de medo e gritava.

– Ei Gina! Calma! Abre os olhos! Relaxa e aproveita – a xerife, gritando, tentava tranquilizar sua mulher, sem sucesso, pois a morena não abria os olhos e nem parava de gritar – está acabando, olha ali, faz pose para a foto.

No final da viagem havia um ponto onde eram tiradas fotos dos tripulantes do carrinho, e logo depois a viagem acabava. O carrinho parou, os cintos se soltaram e Regina continuava ali quieta, de olhos fechados.

– Ei Gina, vamos? Acabou – Emma sentia-se um pouco culpada por não ter explicado o que era a bendita montanha russa.

Regina manteve os olhos semi-abertos e teve que sair dali apoiada pela loira. Emma sentou Regina num banco ali perto e ajoelhou-se na sua frente, a morena mantia a cabeça abaixada e os olhos quase fechados.

– Gina? Fala comigo, por favor – a loira já estava preocupada.

– Eu te odeio – a morena falou pausadamente.

– Ah para, é só um brinquedo, perderia a graça se você fosse sabendo o que era.

– Se eu soubesse o que era, eu nem teria ido – Regina respondeu para logo depois virar o rosto e vomitar ali mesmo, a loira segurava os cabelos de sua mulher e não se sentia bem com o que havia feito.

– Uau! Não sabia que você era sensível assim, vou ali comprar uma água pra você, já volto – Emma correu para uma lojinha ali do lado e comprou a água e aproveitou para comprar as fotos do passeio na montanha russa, e as escondeu para poder exibi-las depois – aqui Gina, bebe. Me perdoa, eu nem imaginei que você iria passar tão mal, você é tão forte para as outras coisas, me perdoa mesmo.

– Eu te odeio – repetiu a morena, fuzilando sua mulher com o olhar.

As duas ficaram no banco, esperando o mal estar de Regina passar, o que não aconteceu, elas tentaram andar um pouco pelo parque mas a morena vomitou de novo então elas resolveram ir para o quarto, ela estava quase desmaiando. Emma ajudou-a a deitar na cama e sentia-se horrível por ter estragado o primeiro dia de sua lua de mel.

– Vou preparar um banho pra você, já volto – a loira encheu a banheira, e ajudou sua mulher a entrar lá.

– As pessoas não costumam passar mal assim nesses brinquedos? – perguntou a morena, que se sentia enjoada e zonza.

– Raramente, mas eu nunca vi alguém passar mal tanto quanto você. Eu pensei que você era acostumada com velocidade, você era uma amazona, nem imaginei.

– Cavalos não atingem aquela velocidade gênia.

– Eu sei, fui uma boba. Você me perdoa?

– Não. Agora pega aquela toalha que eu quero sair daqui.

Regina se secou e deitou, começava a se sentir um pouco melhor, virou para a parede, queria dar uma lição na xerife.

– Ei Gina, não fica assim comigo, por favor – Emma estava se odiando no momento, estava quase chorando – eu fui uma idiota, estraguei o nosso primeiro dia de lua de mel, por favor, me perdoa. Eu te amo tanto – ela deitou na cama e abraçou sua amada por trás, encaixou seu queixo no ombro à sua frente e se permitiu derramar uma lágrima.

– Calma loira, também não precisa ficar assim – a morena se virou e olhou no fundo daqueles olhos verdes – eu só estava te dando um gelo, pra você parar com essas graças. Não chora, eu só passei mal por ir em naquele brinquedo bizarro, claro que foi culpa sua, mas não se sinta tão mal – Regina segurou o rosto a sua frente entre suas mãos e deu um beijo na bochecha da loira, onde ainda escorria a teimosa lágrima – e à propósito, também te amo demais sua loira boba.

Elas se abraçaram e dormiram por algumas horas, naquele lugar onde sempre as duas terminavam, naquele abraço, aquele porto seguro.

Depois do pequeno incidente da montanha russa as duas aproveitaram ao máximo tudo o que havia naquele parque, passaram 8 dias por lá, voltaram a ser crianças, foram em todos os brinquedos e tiraram uma com a cara de todos os personagens. Elas sabiam que haviam muitos pontos turísticos por Paris mas a graça estava na Disney, era engraçada a ironia de estar lá sabendo toda a verdade. Passado todo este tempo elas já sentiam falta de casa e de seus bebês e decidiram que era hora de ir embora, mas antes passariam em um lugar que todos julgavam um pecado passar por Paris e não ir: a Torre Eiffel. Arrumaram suas malas, pegaram um táxi, e mandaram ele parar na frente da torre. Pegaram o elevador e subiram, era noite, a torre e toda a cidade se encontravam lindamente iluminadas.

– Eu nunca imaginei nada assim – disse a morena, perdida naquela vista.

– Você quer dizer o lugar? A beleza daqui? – a xerife segurava forte na mão de sua mulher, para ter certeza de que aquilo não seria só um sonho.

– Tudo. Eu sempre ouvi que vilões não teriam finais felizes, e olha só, parece que essa frase não procede. Eu estou tendo a mais linda de todas as histórias. Nunca imaginei nada nem parecido com tudo que estou tendo hoje, uma pessoa só minha, em um lugar espetacular e com uma família perfeita me esperando, tudo isso graças a você, a minha loira, minha mulher, minha princesa – Regina abraçou sua esposa pela cintura e encostou sua testa com a dela – eu te amo muito.

– Eu te amo mais – respondeu a loira, rindo e chorando ao mesmo tempo, tudo aquilo era tão lindo e surreal.

– E eu te amo ao infinito e além.


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Notas finais do capítulo

A história das duas não precisa ser descrita a partir daqui, a única que coisa que qualquer um precisa saber sobre o que aconteceu se engloba na frase:

“And they lived happily ever after.”



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