Flavinha foi abrir a porta e a visita surpresa chegou.

– Marina já falei, nada de fotos de mulheres peladas!- Exclamou Branca entrando no estúdio.

Diego ficou surpreso ao ver a ex de seu sobrinho ali e Marina explicou o motivo se Branca estar ali.

– Entendo a necessidade de pedirem dinheiro para a Branca, mais agora tenho uma excelente notícia! - Comentou Diogo.

– O que quer dizer com isso Diogo? Até onde eu sei você esta devendo até a cueca que não usa! - Comentou Branca com tom sarcástico.

– Não sei onde você fez esse estudo Branca, mais quero que saiba que meus problemas financeiros estão resolvidos! - Revelou o pai de Marina.

A noticia pegou todos de surpresa, principalmente Marina e Branca.

– Resolvidos? Como assim resolvido? - Questionou Branca chocada.

Diogo que não tinha paciência com Branca nem se esforçou para responder e se virou para a filha que sorria sem acreditar que não estava mais pobre.

– Filha, lembra daquela casa lá de Angra? - Perguntou Diogo.

– Claro pai! Me diz, o senhor recuperou a casa? - Perguntou Marina animada.

– Não exatamente, mais eu consegui uma casa linda de frente para a praia de Copacabana, a coisa mais linda! Queria que você tirasse algumas fotos lá, para lembrar da nossa virada na vida! - Pediu Diogo.

Marina não conseguiu disfarçar a alegria, já Branca não sabia esconder a frustração. Para a surpresa de Giselle que via sua promoção ter caído, Marina deixou que Giselle continuasse a ser sua sócia junto com Vanessa. Branca foi embora com tamanha frustração, mais não antes de chamar Marina de ingrata. Depois de algum tempo contando todas as novidades, Diogo se despediu da filha e das amigas e foi embora, não demorou muito e Giselle, Flavinha e Vanessa saíram para o shopping para gastar o dinheiro que Diogo presenteou a casa uma.

– Ta vendo amor como tudo dá certo?- Comentou Clara deitando no sofá.

– Verdade! Nem acredito que o papai conseguiu resolver todos os nossos problemas! - Falou Marina se aproximando de Clara.

A ex-assistente puxou Marina para si, e a fotógrafa começou a beijá-la. A artista passava a mão por todo o corpo de Clara que já apertava Marina, alguns gemidos podiam ser ouvidos dos lábios de Clara.

– Ah agora você quer né! - Brincou Clara enquanto puxava o cabelo de Marina.

– Ai amor! Entendo se você não quiser, vamos dormir e só isso! - Falou Marina se afastando da namorada.

– Não, Não vem cá! - Exclamou Clara puxando Marina com as pernas.

Marina riu e se jogou por cima de Clara voltando a beijá-la. A dona de casa já estava quente com todos aqueles toques da fotógrafa e não pode deixar de liberar mais alguns gemidos.

– Vamos pra cama, é melhor para fazer amor! - Falou Marina entre beijos.

– Não! Aqui esta ótimo, podemos começar aqui e ir pra lá depois... E ai vou poder mostrar tudo o que comprei pra você! - Sussurrou Clara ao pé do ouvido de Marina.

Marina sorriu e beijou Clara, dessa vez deixando-a sem fôlego. A dona de casa levou uma das mãos de Marina para que sentisse seu centro já molhado por cima da calça jeans que usava, e Marina gemeu com os pensamentos que passavam em sua cabeça. A fotógrafa ficou de joelhos no sofá e desabotoou o botão da calça de Clara, que adorava a expressão safada que a fotógrafa fazia e a mordida de lábios que faziam aquilo ser mais sedutor que tudo.

– Vai amor! Detona comigo! - Pediu Clara arranhando as coxas de Marina.

Marina se levantou do sofá e tirou a calça de Clara e pulou no sofá, até que o móvel não agüentou o peso e acabou quebrando fazendo com que as duas caíssem no chão.

– Ai amor! Minhas costas já eram! - Falou Clara rindo.

Marina se levantou e estendeu a mão para ajudar Clara a levantar.

– É acho que devemos pegar mais leve - Riu Marina.

Clara tirou a blusa e puxou Marina para si.

– Serio? Pegaria leve comigo? Assim não quero, não aceito! - Falou Clara beijando a namorada.

Marina riu e pegou Clara no colo a arrastando para uma parede próxima onde a encostou e começou a beijá-la.

– Chega de brincar Marina! Me toca vai!- Implorou Clara pegando a mão da namorada e levando para o meio de suas pernas.

A fotógrafa encostou mais a dona de casa sobre a parede, e não esperou para penetrá-la com força. Clara gemia em cada estocada que a fotógrafa fazia.

– Ahhh amor, mais... Mais forte! - Gemia Clara puxando o cabelo de Marina enquanto a fotógrafa mordiscava o pescoço da dona de casa.

– Filha voltei! Esqueci minha carteira aqui! - Falou Diogo entrando na sala.

O magnata olhou admirado com a cena que acabara de presenciar. Clara estava em êxtase, gemendo a cada nova estocada da namorada, arranhava as costas de Marina com força suficiente para deixar pequenas marcas. Diogo pegou a carteira e foi até a cozinha, esperando a filha terminar o trabalho.

– Nossa amor! Dessa vez você se superou! - Falou Clara ainda respirando de forma irregular.

– É o que dá você me negar fogo! - Brincou Marina.

– Comprei tanta coisa para apimentar a nossa relação e percebi que nem precisava! Era só te deixar sem sexo por mais de cinco dias! - Riu Clara no final da frase.

Marina foi soltando o corpo de Clara até que seus pés encostassem-se ao chão.

– Vou buscar um copo de água para a próxima maratona! - Sussurrou Clara recolocando sua calcinha e calça.

Clara saiu animada e deu de cara com Diogo, ficou mais vermelha do que imaginava estar.

– Já acabaram as brincadeirinhas? - Questionou Diogo.

– Ah desculpa Diogo! Não imaginei que você voltaria! - Falou Clara completamente sem graça.

– Tudo bem Clara, vocês são jovens e tudo mais, não julgo mais fiquei um pouco chocado. Mais enfim, Queria advertir a Marina sobre a casa em Copacabana. - Comentou Diogo.

– O que? Ela é uma casa mal assombrada por acaso? - Questionou Clara sentando-se na cadeira próxima a mesa.

– Não deveria sentar depois daquele sexo selvagem, ah mais isso não faz sentindo, porque compraria uma casa mal assombrada para a minha filha passar o final de semana? O que eu queria dizer para a Marina é que.... - Diogo foi cortado por Marina entrando na cozinha apenas de roupão.

– Pai? O que está fazendo aqui? - Perguntou Marina sem graça.

– Já estou de saída vim pegar minha carteira e dizer que você deve tomar cuidado com a casa da praia porque não queria dizer na frente da Branca mais láé um duplex, meu dinheiro está melhorando mais ainda não esta 100%! - Explicou Diogo.

Marina sentou próxima a mesa de frente para Clara enquanto Diogo explicava sobre a casa de praia.

– Marina se comporta pô! - Brigou Clara sussurrando, ao sentir Marina roçando os pés na perna da dona de casa.

– Até parece que você não gosta ne! - Falou Marina rindo.

– Prestem atenção meninas! Não fiquem até tarde por lá e a minha grande dúvida é... Quando vocês vão para lá? - Questionou Diogo.

Marina esticou o braço e pegou o calendário e depois de alguns minutos escolheu o dia ideal.

– Tudo bem por você Clarinha irmos no próximo sábado? Podemos chamar o Ivan! - Comentou Marina.

– Sabe estava pensando em passar o final de semana sozinha com você, se é que me entende. - Respondeu a dona de casa séria.

– Entendi amor! - Falou Marina piscando para a namorada.

– Se quiser, o Ivan pode passar um dia com o avô! Podemos fazer coisas de meninos! - Sugeriu Diogo.

Clara amou a ideia de Ivan se entrosar cada vez mais com a familia de Marina. Os dias passaram depressa naquela semana, na sexta a noite Clara e Marina se despediram das amigas e de Ivan que estava animado para a pescaria com Diogo no dia seguinte. A fotógrafa pegou seu jipe,colocou as malar e seguiram viajem até Copacabana.

– Quanto tempo leva de santa Tereza ate Copacabana? - Questionou Clara.

– De carro se não me engano três horas, porque? - Perguntou Marina preocupada.

– Nada não amor, só curiosidade mesmo! - Respondeu Clara encostando a cabeça no encosto do banco.

– Ah achei que tinha perguntado isso, pra saber se poderíamos parar no meio do caminho para fazermos a segunda parte da nossa maratona! - Falou Marina com um sorriso manhoso.

– Ai Marina! Você esta realmente uma safada de marca maior! Meu Deus eih - Brigou Clara.

– E até parece que você não gosta, que só eu sou a safada da vez! Era eu que estava lá na sala quase me matando para fazermos amor! - Relembrou Marina.

Clara corou lembrando que Diogo presenciou o amor delas.

– Acredita que o seu pai viu a gente fazendo! Quase morri de vergonha! - Falou Clara rindo enquanto falava.

Marina riu imaginando a cara do pai ao ver aa duas em uma cena de tamanha intimidade. Logo o sono tomava conta da fotógrafa que já piscava no volante.

– Não quer que eu faça isso? Você não está bem! - Comentou Clara olhando a namorada quase caindo de sono sobre o volante.

– Tá bom amor! Vou encostar aqui no acostamento e trocamos de lugar - Respondeu Marina sonolenta.

A fotógrafa encostou o carro no acostamento e trocou de lugar com a dona de casa. Clara riu do fato da fotógrafa dormir rapidamente.

– Amor? Amor? Acorda vai....- Puxava Clara sua namorada.

– Que foi Clarinha? - Falou Marina ainda com os olhos ainda fechados.

– Eu esqueci, não sei ir até Copacabana. - Falou Clara rindo.

– Ah Clara! E você ainda fica rindo! - Brigou Marina.

– Desculpa não ser um GPS humano como você! Olha podemos dormir ali nesse motel encostado aqui pertinho. - Avisou Clara.

– Opa motel?! Acordei Clarinha! - Falou Marina animada.

– Ah pra isso você está acordada, mais então daqui a pouco você dorme de novo, vamos dormir naquele motel ali, até porque até eu estou ficando com sono, vamos? - Pediu Clara sorrindo para Marina.

As duas entraram no motel e Marina pagou a estadia de 12 horas e deixou os documentos de identidade dela e de Clara no caixa, pegou uma chave e caminharam ate o quarto.

– Porque eles ficaram com o nosso documento Marina? - Questionou Clara entrando no quarto.

– Amor aqui é um motel e não um hotel são regras do motel! - Explicou Marina.

Clara olhou em volta e viu a cama redonda com lençóis vermelhos e uma televisão de 14 polegadas, Marina correu para o banheiro e a dona de casa ligou a televisão à procura de algo para assistir. Depois de alguns minutos a fotógrafa voltou enrolada em uma toalha e verificou se a porta estava trancada e em seguida deitou do lado esquerdo da cama. Clara trocava os canais, parecia que nada de interessante passava àquela hora até que de repente a dona de casa parou em um canal e ficou perplexa.

– Nossa Marina! - Exclamou Clara.

– O que foi amor? É normal em um motel ter um canal exclusivo para filmes pornô, dizem que colocam para estimular o casal. Mais vem cá, você nunca foi em um motel?- Questionou Marina curiosa.

– Não ne amor! Nem sabia que existia isso, pra mim tudo era hotel! - Comentou Clara.

Marina riu e se aproximou de Clara, encostando sua cabeça no ombro da amada. A artista imaginou que Clara logo trocaria de canal, mais a dona de casa não o fez, muito pelo contrario continuou assistindo. Para Clara tudo que ela vivia com Marina era completamente novo, nunca se imaginou em um motel, nem mesmo sabia da existência de tal lugar, nunca se imaginou vendo algum filme pornô em sua vida. Por um impulso Clara começou a se tocar imaginando fazer com Marina tudo que via naquele filme.

– Amor faz comigo? - Pediu Clara com uma voz manhosa

Clara não precisava pedir novamente, Marina se aproximou e logo as duas fizeram amor.