The Potter Lost In Time. escrita por Mary Dias


Capítulo 9
Doninha Malfoy.


Notas iniciais do capítulo

Olá galerinha!
Gente, foi mal o atraso, mas é que a minha internet não estava pegando. Finalmente consertamos e agora eu estou postando. Vocês terão um bônus, pelo atraso. Mais um capítulo.



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– Ora, ora, ora se não são os Potter!

A voz de Draco Malfoy ecoou por junto de nós. Viramos.

– Diga-me Catherine, você torce pelo seu irmão?

Encarei-o cética. – Mas é claro, seu animal!

– Pois eu apostei com meu pai e eu disse que ele não iria sobreviver dez minutos no Torneio. – arqueei a sobrancelha em sinal de “é mesmo?”. – Já o meu pai diz o contrário. Ele acha que ele não durará nem cinco.

Ok. Respira e inspira Cathy!

– Olha aqui Malfoy. – apontei o dedo para ele. – Não ligo para o que você e a Barbie do seu pai acham de meu irmão. Acontece que eu vou te dar uma dica. Ou você para de encher o meu saco, ou eu não perdoarei essa sua cara albina. E segundo você me disse do Torneio. Acredito que Harry tem chances de ganhar, já que ao contrário de você, ele pelo menos tem coragem em abundância e se ele já sobreviveu a uma maldição, pode sobreviver às suas palavras.

Ok. Me excedi só um pouquinho...

Harry e eu nos viramos para sair, já estávamos andando quando ouvimos uma voz trovejante.

– Ah! Mas não vai mesmo! – era o professor Moody.

Virei-me em direção a eles bem a tempo de ver o professor Moody brincar com uma doninha branca. Isso não seria...

Cara. Eu ri e ri alto. Era Draco Malfoy em versão doninha! Manolo! Ele tava muito, mas muito bonitinho!

O professor Moody o balançava de cima para baixo. Chegou até a colocá-lo dentro das calças de Vincent Crabbe, um dos seguidores dele. Ao longe, uma cabeleira ruiva observava tudo com um sorriso satisfeito. O olhar dele se cruzou com o meu, então eu pisquei, incentivando-o a ver a cena com mais satisfação.

– Mas o que significa isso aqui? – perguntou a professora MacGonagall.

– Estou ensinando. – respondeu Moody.

– Ensinando? – Minerva estava chocada. – Professor, essa doninha é um aluno? – ele deu de ombros. Oh Shit! – O professor Dumbledore nunca lhe disse que isso era errado?

– Ele deve ter mencionado. – ele disse numa expressa voz de “tanto faz”!

Logo acabou-se o que era doce. Malfoy foi transfigurado em humano novamente e nós saímos de lá em direção ao povinho do Diggory.

– Ih! Olha lá o Harry Potter! – comentou um dos amigos de Diggory.

Revirei os olhos. – Ih Harry! Olha lá os amigos do Diggory eles parecem ser uns bobocas, não acha? – pronunciei “Diggory” com o desprezo o qual os amigos dele trataram meu irmão.

– Preciso falar com você Cedrico. – Harry disse.

Eu mencionei que ele estava deitado no colo de um dos garotos? Não? É... Eu sofro de amnésia.

Ele assentiu e nós seguimos até atrás de uma árvore. Eu fiquei de longe, mas podia ouvir tudo o que eles falavam e o que não me importava, então vi algo suspeito atrás de um arbusto perto dali.

Andei até lá e ouvi algo.

– Acho que agora vai! – sussurrou a voz de Fred.

– Fique quieto gênio! Alguém pode nos ouvir. – Jorge gritou aos sussurros.

– O que vocês estão fazendo aí? Posso saber? – perguntei colocando a minha cabeça dentro da moita.

Ok. Isso foi esquisito.

Eles se assustaram.

– Nada! – dissera juntos.

Arqueei a sobrancelha.

– Nada mesmo. – Fred deu um falso sorriso inocente.

Arqueei ainda mais a sobrancelha.

– Aff! – suspirou Jorge. – Ela não acredita em nós! – minha sobrancelha já, já rasgaria a testa (se possível). – Ok. Estávamos tentando dar umas vomitilhas para o Cedrico e seus amigos.

Contornei a moita e cuidadosamente me sentei no meio dos dois.

– Como assim vomitilhas? – perguntei.

– Criação nossa. – Fred sussurrou.

É impressão minha ou sua voz é muito sexy e... Stop Catherine!

– Tipo elas fazem vomitar? – perguntei.

Eles assentiram. – Legal. Quando começamos a fazer isso?

– O QUÊ? – eles gritaram sussurrando. – Pensei que você não gostasse de marotices!

– Meninos! Eu sou filha do líder dos Marotos em Hogwarts. Se eu não gostasse de marotices, eu não viveria. – pisquei. – Ok. O que eu farei?

– Você poderia pegar esse saquinho de balas – Jorge me estendeu um saquinho dourado. –... e dar ao Diggory, dizendo a ele que não teve a intenção de magoá-lo quando disse o nome dele com desprezo.

Minha boca se abriu em um perfeito “O”. – Como vocês...

– Nós ouvimos! – Fred deu de ombros. – Agora vai.

– Pera aí... – olhei para ele assim que eu me levantei. – Cadê o Lino?

– Pra quê você quer ele? – Frederico arqueou a sobrancelha.

– Nada. Apenas estranhei, já que vocês parecem ser gêmeos siameses juntos. – dei de ombros.

– Ah! Ele está conversando com a Ashley. Tirando algumas dúvidas dela... – respondeu-me Jorge.

– Ok. – eu disse. – Viva o amor! – acenei. – Tchau!

Eles retribuíram o aceno e eu sumi pelo corredor, tentando encontrar o Diggory para fazer a minha primeira marotice! Encontrei-o junto dos amigos. Fiz minha melhor cara neutra e sorri.

– Olá Cedrico. – fui cortês de mais! – Posso falar com você?

Ele assentiu, indicando-me um lugar mais reservado. Valeu, trouxa.

– Gostaria te pedir desculpas pelo meu comportamento. Eu não pretendi te ofender, mas seus amigos me ofenderam com aquela indireta para meu irmão. – cara. Meu poder de convencimento é foda!

– Tudo bem Catherine! Não me importei. – ele sorriu.

– Poderia pedir também para pararem de usar os bottons? – perguntei sincera.

– Tudo bem.

– Aqui está um pacote de doces brasileiros. Para você e seus amigos. – sorri curtamente. – Pode dividir entre eles.

– Obrigado.

Eu já estava quase desistindo quando me virei, mas quer saber? Foda-se.

– Seu desempenho foi claro! – disseram os gêmeos. – Nós quase acreditamos na sua lorota.

– Não foi lorota! Foi uma mentirinha do bem! – defendi-me.

– Hum. Sei. – eles se jogaram no sofá, cada um ao meu lado. – Hey, o que está acontecendo entre o Rony e o Harry? – Jorge perguntou.

– Não sei. – fui sincera. – Às vezes acho que é só frescura, mas não posso culpar o Rony. Harry parece muito distante.

Eles assentiram.

Olhei em direção a porta, vendo o meu irmão chegar.

– Valeu Guys, mas eu preciso ver o meu maninho. – levantei-me recolhendo o meu material.

Cheguei perto de meu irmão, que estava sentado em uma das poltronas perto da lareira.

– Se sente melhor? – perguntei.

– Sim. – ele me respondeu sem me olhar.

– Hey! – eu disse sentando ao seu lado. – Eu sei que o que você fez foi o certo.

– Brigar com meu amigo? – ele arqueou a sobrancelha.

– Ãn? – franzi o cenho. – De quem estamos falando?

– Sei lá. – nós rimos. – É tudo muito confuso. – ele se justificou sorrindo. – Hoje Moody veio falar comigo. Ele me disse que foi muito nobre de minha parte ter falado com Cedrico sobre os dragões.

– Mas foi, né? Eu sei que você sabe disso. – sorri.

– É. Mas o que me assustou foi que ele disse que era para eu usar na prova tudo o que eu sabia. E tudo o que eu mais sei é voar.

– Mas... Você pode levar uma vassoura para lá?

– Não. Mas eu posso levar uma varinha, só não sei um meio de trazê-la até mim.

– Que tal usar os feitiços convocatórios de Flitwick?

– Pode ser. Que tal irmos dormir?

Eu ri. – Ok. Vamos.


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