Híbrido escrita por Rayssa P


Capítulo 12
Capítulo 12


Notas iniciais do capítulo

Oiê! Sentiram falta do Will? O que será que aconteceu com Brook Hauser depois daquela briga com a irmã?



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Brook estava melhor, só se culpava por ser tão forte, mas ao mesmo tempo tão fraca, lembrava-se do jeito que o pai cuidou dela, mesmo que isso resultou em Adam pagando o pato (mas até parece que ela se importava com isso).

Beth apareceu na porta do quarto da irmã, Brook passava perfume:

–Oi Brook, está melhor?

–Você se importa com isso?-Brook olhou para a irmã.

–Não. -Beth respondeu azeda.

–Então não te interessa.

–Como eu nunca percebi essa fraqueza em você?

Beth sentiu mãos na sua cintura, olhou para trás, era Eleanor:

–Vamos meninas?-Ela perguntou.

–Sim. -Brook colocou seu celular no bolso de trás da calça skinny e pegou sua bolsa.

Beth cruzou os braços e quando Brook passou por ela fez cara feia, Eleanor viu:

–Ainda estão brigadas?

–Sim e também... -Beth respirou fundo. -Eu odeio esse perfume que ela usa.

–Seu pai ainda está bravo com você.

–Ele está me ignorando, estou detestando isso.

–Quando essa briga vai acabar?

–Nunca!

–Uma pena, você e Brook juntas são muito poderosas.

–Oi garotas!-Will disse aos amigos, ele cumprimentou os três com um “bate aqui”.

–Quando você fica animadinho desse jeito é porque quer arrumar encrenca. –Kevin disse, Will sorriu.

–Quero fazer duas pessoas sofrerem. –Will sentou-se na carteira.

–Quem são as vítimas?-Kevin jogou os cabelos para trás com uma mão e colocou o boné com a outra.

Will olhou para trás.

–Acabaram de chegar.

Kevin olhou além de Will.

–As irmãs gatinhas? O que você tem contra aquelas gostosuras, não é você mesmo que estava afim da Beth?

–Elas me odeiam, querem-me... –Ele olhou Kevin. –Deixa pra lá.

–O que você está tramando?

–Leve-as para a saída da escola da escola o resto deixe comigo.

–Como vou fazer isso? Olhe para mim.

Kevin era um garoto estranho, era magrelo como Will, só que um pouco mais baixo, usava o boné para trás e deixava o cabelo crescer para esconder a testa, tinha sardas, cabelos num tom mais escuro que os de Will, olhos castanhos claros, era um pouco vesgo e tinha os dentes tortos:

–É você não é dos mais bonitos.

–Eu posso ir ao lugar do Kevin, cara. –Disse Roger.

Roger era pouquinho (sério, bem pouquinho) melhor, era gordo e alto por que puxou isso da mãe, era chamado “Boca” por causa dos lábios carnudos, tinha cabelos loiro acinzentados, muitas pintas e olhos azuis esverdeados:

–Você Boca? Acho melhor não. –Kevin disse.

–É uma pena o Fumaça ter faltado. –Daniel, outro amigo de Will disse.

O “Fumaça” chegou e sentou na carteira na frente do Boca, era aula vaga porque era aula da professora que Brook matou (e é claro que ninguém sabia) e ainda não tinham arrumado outro professor:

–A velha ter morrido foi ótimo. –Fumaça disse.

Os moleques riram menos Will, que ficou sério:

–Fumaça pode fazer um lance pra gente?-Kevin perguntou.

Fumaça e Will eram queridinhos das meninas, o nome dele era Robert, tinha cabelos pretos raspados, olhos verdes bem claros.

Seu apelido era Fumaça porque desde criança teve contato com drogas, até que aos doze anos fumou pela primeira vez e daí não parou mais.

Robert ou Fumaça (para os que acham que são íntimos) era muito misterioso:

–Que lance?-Ele perguntou.

–Sabe aquelas gracinhas ali?

Fumaça olhou aonde o amigo apontou.

–Sim, o que têm elas, na verdade, quem são elas?

–Isso que dá ficar faltando!

–Fala!

–São as garotas novas.

Na saída, Brook e Beth andavam tranquilamente quando foram abordadas por Fumaça, Brook sorriu para ele, o achou uma gracinha, mas a pedido de Beth, as duas começaram a ignorá-lo:

–Ei, não façam isso comigo. –Fumaça disse, ele fez uma coisa que era considerado raro ele fazer, ele sorriu.

Brook mordeu os lábios.

Ela percebeu que o corredor estava se esvaziando e puxou o garoto pelo braço:

–Brook!-Beth gritou, Brook e Fumaça olharam para trás.

–O que foi sonsa?

–Vamos embora!

–Eu não vou fazer nada de inapropriado com ele, vai ser só um passeio.

–E eu? Como fico?

–Bem quietinha se quiser nos acompanhar.

–Tem certeza que não fará nada com ele?

Fumaça sorriu maliciosamente, mas Beth na verdade temia que ele fosse morto por Brook:

–Se eu fosse ele eu teria medo de você.

Beth revirou os olhos.

–Então vá, eu não ficar me preocupando com você.

Robert e Brook estavam cada vez mais próximos da porta dos fundos da escola:

–O que rola entre você e sua irmã, são inimigas?

–Tipo isso... Mas eu quero saber mais de você!-Brook pegou na mão do garoto. –É aluno novo?

–Não, só falto demais. Ei, sabia que você e sua irmã fazem o maior sucesso com os meus amigos?

–É eu sei... Sei também que estão tramando contra Beth e eu, não é?-Brook sorriu para Robert, que a olhou com o olhar de um político corrupto quando o descobrem.

Ele resolveu fazer-se de desentendido:

–O que?

Ela o empurrou para a parede e o cercou, Brook poderia ter uma grande desvantagem em tamanho, mas era obviamente mais forte que Robert, que tentou fugir, mas a garota segurou seus braços e se transformou, o assustando:

–O que você é?-Ele perguntou assustado.

Brook rugiu, Robert fechou os olhos achando que era o fim, até que ouviu uma voz dizer:

–Largue-o Brook!-Era Will, Robert abriu os olhos, Brook tinha voltado ao normal e olhava o garoto na porta dos fundos.

–O que você quer, hein?

–Bater um papinho com você, coisa rápida.

–E para fazer isso você manda um bostinha me atrair pra cá?

–É porque você não resiste a um rostinho bonito, Beth não quis vir, certo?

–Certo, ela acha que eu vou matá-lo.

Robert arregalou os olhos e olhou Will:

–Deixe Robert ir embora, menos uma pessoa morta. –Will pediu, Brook soltou Robert, que saiu correndo.

–Bem, o que tem a me dizer?

–Você e Beth estão tentando me matar, não é?

Brook teve a mesma reação de Robert ao ser descoberto, mas aí olhou Will com desdém:

–Sim, por quê?-Talvez assim ele não a levasse a sério.

–O que o seu pai está tramando contra a minha mãe?

–Não vou te contar, mas se alguém fizesse o que ela fez com ele comigo eu faria o mesmo.

–Ele matou a minha mãe.

–Sua mãe matou a minha mãe e minha irmã, que era apenas um bebê! Um bebê!

–O que?

–Ela não te disse nada sobre Sofia?

–Não.

–Escute a história toda e depois venha falar comigo, ok?

Brook foi embora pelas portas dos fundos, Will em seguida.

Ele chegou a casa e foi direto para o porão, procurou em todo canto a varinha da mãe, ouviu a voz de Lídia:

–Oi, Will. –Ela disse, Will sorriu para ela.

–Oi, minha mãe levou a varinha?

–Claro. Quer que eu te ajude?

–Bem, quero ver o passado dela.

–Da sua mãe? Se eu fosse você não faria isso.

–Mas como não é agiliza, por favor?

–Você é malcriado que nem ela!

Will riu.

A história de Cassandra o deixou boquiaberto, viu todas as pessoas que morreram simplesmente porque entraram no caminho de Cassandra:

–Will, é aí que você entra. –Lídia disse a ele.

“Nossa, que lugar lindo Cassandra!”

“Obrigada Lídia”

“E quem é aquele bonitão”

“Meu marido Cauê”.

–Onde eu estou?-Will perguntou.

“Tudo bem Cassandra?”

“Não, estou me sentindo estranha”.

“Você está grávida”.

***

–Viu como seu pai era bonito?-Lídia perguntou.

–Não sabia que você tinha tanto fogo pelo meu pai.

–O que eu não consigo engolir é o fato de você ser filho de lobisomem e ser magrelo.

–Obrigado pela parte que me toca.

Lídia riu.

–Acho que já resolvi meu problema, vou sair daqui antes que minha mãe apareça.

–O que eu digo a ela se perguntar algo?

–Tudo menos a verdade.

–Pensei que voltaria tarde. –Beth disse a Brook, que tirou a touca, a jogou na mesa de centro e sentou-se do seu lado.

–Pensou errado.

–O que aconteceu, o cara não te quis?

–Não, o Will apareceu.

–O que? Por quê? Vocês lutaram?

–Não, ele queria que aquele cara nos atraísse para lá, era tudo um plano.

–O que ele te disse?

–Perguntou o que nosso pai está tramando contra a mamãezinha dele.

–Por favor, não me diga que falou besteira.

–Falei que faria o mesmo se fosse comigo... Falei de Sofia também.

–Por quê? Não vá me dizer que ele não sabia sobre a Sofia?-Alexander perguntou, as meninas olharam para trás, o pai estava sentado na mesa de jantar provavelmente lendo um livro.

–Não, Cassandra não disse nada a ele, papai. –Brook respondeu, ela saiu da sala, eram sós Beth e o pai.

Um silêncio infernal, Alexander lia o livro e Beth o fitava, ela se recusava a puxar assunto, até que se cansou e saiu de lá:

–Malvado!-Eleanor disse, ela colocou suas mãos nos ombros de Alexander, curvou-se e beijou sua bochecha.

–Ela supera.

–Ela não está acostumada com rejeição.

–Com o tempo ela se acostuma.

“Por que ele não fala comigo? O que eu fiz ainda não foi perdoado? O que eu faço para ele me notar?”


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Notas finais do capítulo

Não vou pedir "proceis" comentarem, já está ficando chato ficar no vaco e ter os pedidos ignorados (snif!snif!), se tiver algo de errado na história sofram calados (muahahaha!), quem lê ou já leu "Terra dos Sonhos" fiquem ligados, estou escrevendo uma continuação! Hebecca: -Suprise Bitch!



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