Um desastre de paixão escrita por Mais um romance por favor


Capítulo 10
Capitulo 10




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No dia seguinte o professor faltou e somos re-divididos em outras turmas, pro meu azar caio na turma e educação física. Acho essa matéria totalmente desnecessária na escola. Ao sair do vestiário vejo uma roda de meninos observando com risos e sussurros o jogo de vôlei, eu sou do próximo time não quero fazer parte disso, não quero chamar atenção. De longe eu vejo Luke sentado na ponta da arquibancada, ele não me vê. Hora de jogar, começo com o saque é bem recebido pelo outro time. Pra encerrar a jogada precisa de um ataque rápido então me impulsiono e faço a bola ir com velocidade alcançando o meio da quadra adversária. Quando meus pés tocam ao chão sinto uma dor lancinante e caio ao chão. O jogo para e as meninas correm a minha volta, uma delas pega em meu tornozelo e eu grito. De repente ouço alguém se aproximar abrindo caminho por entre as garotas. Luke, me pega no colo e leva-me direto para a enfermaria. A dor aumenta a cada passo, olho pra minha perna e meu tornozelo triplicou de tamanho. A enfermeira pede pra ele se retirar. Ele me olha com tristeza e me beija na testa:

– Estou aqui fora te esperando, vou te levar pra casa. – ele diz olhando em meus olhos, e até discutiria se a dor me deixasse falar eu apenas aceno positivamente com a cabeça e ele sai.

A enfermeira coloca gelo em cima e pede pra eu segurar. Fico segurando até o gelo derreter. Passam-se quase uma hora e agora já não dói tanto e o tamanho já voltou ao normal, ela enfaixa meu tornozelo e me ajuda a levantar. Lá fora Luke me espera na cadeira e quando aponto na porta ele corre ao meu lado apoiando meu braço em seu ombro.

– Repouso absoluto. Coloque gelo se começar a inchar. Amanhã já deve estar melhor, caso sinta dor ainda fique em asa e não force. – diz a enfermeira olhando pra mim. Ela entrega um papel pra Luke e vamos embora.

Ele me coloca no carro e quando chegamos em minha casa, ele me deixa no carro e avisa minha mãe. Me pega no colo e leva até meu quarto, que graças a minha mãe tava arrumado.

– Que susto, linda! – ele diz sem sorriso com um ar triste- Ainda dói? – a preocupação dele é tocante.

– Não muito, só quando me mecho. Obrigado por tudo Luke! Estou sem palavras pra agradecer, acho que se você não estivesse lá não saberia o que fazer.

– Não precisa agradecer linda. Meu lado príncipe sempre entra em ação quando vejo donzelas em ação- ele sorri e me olha nos olhos. Ele esta sentado ao meu lado na cama.

– Então eu sou uma donzela? Encantador saber disso.

– Sim, uma donzela linda. Que queria poder cuidar sempre, mas a donzela é dura na queda por príncipes encantados – ele se próxima, coloca uma mecha de cabelo atrás da orelha. Seus lábios macios tocam os meus e sinto seu perfume se misturar a sensação de beijar um príncipe. Ele se distancia e sorri.

– Luke, acho melhor você ir. Já estou bem. – falo tentando evitar seus olhos e sorriso.

– Tudo bem linda, qualquer coisa que precisar não existe em me ligar, por favor. Apesar de tudo isso eu ainda sou seu amigo.

Ele levanta e me beija na testa, sorri e sai pela porta. Então eu posso respirar o que foi aquilo? Seja lá o que tenha sido o fato em questão é que ele era um príncipe como aqueles de conto de fadas que você sonha encontrar. O príncipe tinha me beijado, e eu tinha gostado. Adormeço.

– Hora de tomar banho, mocinha! Eu te ajudo.

– Mãe eu estou doente, dá um desconto.

– Não. Sem desconto hoje. Já já você vai receber uma surpresa.

– Surpresa? Mãe? Do que você ta falando?

– Nada sou um tumulo- ela disse e fechou a boca simbolizando e então me ajudou a levantar e ir tomar banho.

Banho tomado, minha mãe me fez vestir um short e uma blusa mais arrumada. Eu não sei o que ela sabe, mas alguma coisa tem. De repente entra pela porta Rush

–Rush? Não vamos poder sair porque torci o pé.

– To sabendo anjo. Já providenciei tudo, vamos jantar fundue. Primeiro de carne com molho e depois de chocolate. – ele falou entrando com uma mesa e colocando ao lado da minha cama, tinha mais ou menos a altura da minha cama e só tinha uma cadeira. Ele pôs o aparelho de fundue em cima e desceu.

Minha mãe sabia de tudo. Ele tá se infiltrando na minha vida. Meu Deus! Onde eu fui me meter?

Nosso suposto jantar é agradável e ele tenta me deixar confortável e sem me mexer muito. Comemos carne com vários tipos de molho, inclusive um esquisito que ele me fez provar dizendo que era receita própria. Depois ele trouxe outro aparelho com chocolate e vários morangos, uvas, kiwis e bananas picados. Foi tudo uma delicia e ele ficou bem longe de mim o que ajudou a controlar a situação.

– A Mary está preocupada com você, e me pediu pra avisar que não ia poder fala com você por causa de um jantar chato na casa dela.

– Aham, entendo.

– Tenho que ir, está dando meu horário e você precisa descansar que eu fiquei sabendo. Amanhã tem que estar pronta pra outra já. – ele brinca, e aperta minhas bochechas. Eu me livro de suas bochechas e olho em seus olhos que me olham com intensidade. Ele se aproxima e me beija no rosto. Ufa!Outro beijo no mesmo dia com garotos diferentes eu já posso ser chamada de vadia.

– Boa noite anjo. E tenha um bom descanso, porque a aula de biologia foi transferida pra amanhã então temos um trabalho. Mas sei que não pode forçar então, descanse pra estar melhor. Beijo- ele beija minha testa e meu rosto novamente.

– Boa noite. E a propósito, porque me chama de anjo?

– Porque você pareceu com luz em meio as travas. – ele diz e sai pelo quarto.

Ótimo, um é um príncipe e o outro poeta. Tá cada vez pior ser amiga deles.


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