Nuestro mejor momento escrita por Queen of the bitches


Capítulo 9
Mãe


Notas iniciais do capítulo

Gente, é o seguinte, eu tô perdendo a vontade de postar aqui e é por um simples motivo: quase ninguém comenta. Então eu só vou voltar a postar se tiver mais comentarios.
Se não souber o que comentar, então comentem só um: "continua", "tá bom" ou sei lá... Qualquer coisa.

Obrigada a quem comenta. Espero que gostem.



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POV Violetta

Ontem foi uma das melhores noites da minha vida... Quer dizer, nem tanto, já que Diego apareceu tão de repente, faz tanto tempo que não o via, ele estava tão diferente, não sei se para maelhor ou para pior. Seus olhos continuavam com o mesmo tom opaco de sempre e seu sorriso ironico nunca o abandonava. Só de olhar para ele os arrepios tomavam conta de mim e o medo percorria minhas entranhas, eu temia muito o que ele poderia fazer, não só contra mim, mas também a Leon, que entrou no meio dessa grande confusão, mais conhecida como minha vida. E como eu estava feliz por Leon ter entrado na minha vida, de uma forma tão repentina mas também tão incrível.

Acordei na manhã seguinte rezando para que meu pai não viesse me perguntar que horas eu havia chegado, infelizmente eu não sabia mentir, ou seja, eu acabaria soltando a verdade e me ferraria, já que meu pai é a pessoa mais ciumenta do mundo. Suspirei e levantei-me disposta a enfrentar meu pai, me arrumei rapidamente e desci pra tomar café.

Quando cheguei na cozinha só vi Olga e Angie na cozinha, peovavelmente meu pai já havia ido trabalhar, suspirei aliviada e andei até elas.

– Bom dia, Olguinha! - Falei abraçando-a e depois indo até minha tia que estava sentada perto do balcão da cozinha. - Bom dia, melhor tia do mundo!

– Bom dia, Vilu, que felicidade tão grande é essa? - Olga falou estranhando minha felicidade e Angie ria sem parar.

– Nada demais, Olguinha. - Disse balançando a cabeça e sentando na cadeira enquanto pegava uma torrada e passava geleia.

– Não é nada mesmo, Olga. - Angie falou se levantando e andando até a pia com a xírcara dela. - Ela só está apaixonada pelo vizinho! - sussurrou pra Olga e continuou rindo.

– Angie! - Gritei repreendendo-a enquanto colocava as mãos no rosto tendando enconder o rubor que aquilo me causou.

– Olha, a minha garotinha está apaixonada? - Ela disse rindo e me abraçando - Espero que esse te trate como você realmente merece!

– Eu também espero, Olga. - Sussurrei e voltei a comer - Mas deixemos esse assunto pra lá. - Olhei pra Angie que mexia no celular encostada na bancada com um sorriso bobo no rosto. - E esse sorrisinho, aí? Tem motivo?

Ela despertou do transe e me olhou ainda sorrindo. - Claro que tem. - ela sorriu e se aproximou de mim - E deixa eu dar uma dica. - Ela me encarou enquanto eu apoiava o queixo nas mãos sorrindo pra ela - Ele está super curioso pra saber onde a "princesinha" dele estava ontem a noite. - Ela soltou uma gargalhada ao ver a careta que eu fiz ao escultar o que ela disse. Eu estou ferrada, certeza.

– Angie, você precisa me ajudar! - Dei enfase no precisa e juntei as mãos emplorando sua ajuda. - Ele vai me matar se sonhar que eu cheguei naquela hora!

– Relaxa, Violetta! - Ela sentou-se ao meu lado ainda rindo. - Deixa comigo que eu sei domar a fera do seu pai!

– Eu sei os seus metodos, tia querida! - Falei correndo da mesa enquanto fugia dos seus tapinhas. - Já vou porque já estou atrasada, volto pro almoço. - Dei tchauzinho pra Angie que ainda bufava de raiva tentando segurar o risinho e mandei um beijo pra Olga que só balançava a cabeça nagativamente.

**

Depois de tanta conversa eu já estava a caminho da escola. Eu estava andando pela rua até que ouvi uma buzina atrás de mim.

– Será que a melhor amiga do mundo ainda tem tempo pro espanhol que ela mais ama? - Tomas disse rindo enquanto acenava pra mim.

Fui até o carro e o abracei - Que saudades, Heredia!

Ele pôs o carro em movimento e voltou seu olhar pra mim rapidamente. - E aí, o que tem feito?

– Er... Não sei nem como te contar - Disse com certo receio de contar toda aquela história, Tomas, de um tempo pra cá, sendo mais exata, do dia em que Diego tentou transar comigo contra a minha vontade, tem se tornado tão superprotetor quanto meu pai. Ele sempre havia me protegido e cuidado de mim desde criança e depois que aquilo tudo me aconteceu ele não conseguia se perdoar por ter "deixado" aquilo me acontecer, então Tomas é seria um pouco contra esse relacionamento, tenho quase toda a certeza.

– Do início Violetta, do início. - Tomas falou olhando para frente esperando a minha resposta. - Não me deixe curioso, senhorita.

– Tomas, nesses últimos dias aconteceram tantas coisas... - Falei tomando coragem de contar toda aquela história. Contei tudo a ele que ouvia perplexo ao que eu falava, as frases saiam da minha boca brigando uma com as outras, era inevitável soltar um risinho bobo quando falava de Leon.

– Como que tudo isso aconteceu em tão pouco tempo? - Ele perguntou sério enquanto descíamos do carro, a história era tão longa que durou todo o caminho até a escola. - Violetta, você mal o conhece... - Tomas me olhou com uma cara de pura preocupação, lá vinha todo aquele discurso. - Você sabe muito bem do que eu tô falando e sabe também que eu não vou descensar até saber se ele é realmente homem pra você. - Ele falou e eu realmente estranhei a sua atitude. Espera aí, ele não vai brigar, falar mal de Leon e dizer que ele vai fazer a mesma coisa que Diego me fez? O que deu nele? Cadê a Tomas ciumento? Eu realmente não estou entendendo mais nada.

– Ei! - Gritei pra ele que já se distanciava um pouco de mim - Espera, Heredia!

– Que foi, Vilu? - Ele voltou-se para mim e me olhou rindo.

– O que deu em você? Porque não falou mal do Leon ou sei lá? Cadê o ciúmes? Cadê a sua possessividade? Cadê o Tomas? - Falei fingindo um desespero enquanto ria, ele me acompanhou com a risada e balançou a cabeça.

– Eu realmente não confio muito nele, Violetta. - Ele falou e me olhou. Aí sim era o meu melhor amigo. - Mas eu sei que ele não vai fazer mal a você. - Estranhei e demostrei, o que o fez soltar um risinho e, logo após, me explicar o que tinha dito

– Ele olha pra você tão apaixonadamente quanto você o olha. - Ele falou sorrindo e depois fez um gesto com a cabeça apontando para o nosso lado esquerdo.

Leon estava encostado no carro e olhando diretamente para nós dois com um sorriso bobo e aqueles olhos incrivelmente lindos. Eu sorri e fiquei olhando para ele igual a uma idiota, ele reparou que meu olhar tinha ido de encontro a ele e então acenou pra mim me chamando.

– Tchau, Castillo. - Tomas falou me despertando dos meus pensamentos e me dando um abraço.

– Obrigada. - Sussurrei e sorri olhando pra ele. - Mesmo.

– Eu sei que sou o melhor amigo do mundo! - Ele disse piscando e andando até a entrada da escola indo ao encontro do resto da turma.

– Bom dia. - Arrepiei ao ouvir aquela voz tão perto de mim e sorri, virei-me encarei Leon que sorria me olhando.

– Bom dia. - Falei meio envergonhada sem saber direito o que fazer.

Leon riu ao me ver daquela forma e se aproximou ainda mais, enlaçou um braço na minha cintura e me puxou pra perto. Meu coração voltou a bater daquela forma louca que só acontecia quando eu estava com ele. Leon acariciou meu rosto com a ponta dos dedos e depois colocou a mão quente e acolhedora na minha nuca me puxando mais pra perto.

– Com licença. - Ele falou sorrindo e me fazendo rir também.

– Toda. - Sussurrei e antes mesmo de poder fazer qualquer movimento, Leon capturou meus lábios em um beijo lento e terno.

Passamos alguns minutos ali no pátio conversando e se beijando até que o sinal tocou e fomos juntos para a sala.

**

As aulas passaram rapidamente e quando se encerraram Leon falou que não poderíamos voltar juntos porque ele tinha que ir no escritorio do pai, então eu fui andando pra casa. Cheguei e rezei pra não encontrar meu pai, porém foi inevitável, ele e Angie estavam jogados no sofá assistindo a algum filme. Respirei fundo e entrei na sala.

– Oi casal! - Falei sorrindo, joguei a bolsa em uma cadeira e me joguei entre eles abraçando-os.

– Oi, metida! - Angie falou rindo e dando um pouco de espaço pra eu sentar entre eles.

– Oi, filha, como você tá? - Meu pai falou sorrindo e beijando minha testa.

– Com fome! - Falei rindo e batendo na barriga.

– Nós já comemos. - Angie falou e voltou a assistir o filme.

– Eu vou comer, então. - Falei me levantando.

– Violetta! - Meu pai falou e eu virei para olhá-lo. Se prepara Violetta. - Que horas você chegou ontem? - Ele falou sério e se ajeitou no sofá. - Fui dormir muito cedo e não te vi chegar.

– Ah, pai... - Olhei para ele e depois para Angie que se levantava e me abraçava de lado - Não sei direito que horas eram.

– Umas dez e meia. - Angie falou firme e sorrindo, nem parecia ser mentira.

– Certeza, Violetta? - Meu pai cruzou os braços e me encarou seriamente.

– Certeza, pai! Leon me trouxe uma dez e meia ou foi dez e quinze. - Falei um pouco baixo tentando me segurar.

– Legal. Agora vai lá tomar um banho e comer, mocinha! - Angie falou se jogando no sofá e abraçando meu pai. - A comida vai esquentar!

– Tá, mãe! - Bufei e me fui andando até as escadas, só então que eu reparei como tinha chamado Angie, virei-me rapidamente e me deparei com ela e meu pai olhando para mim incrédulos. Não sei porquê eu a chamei assim naquele momento. Ou talvez eu soubesse. Angie ocupou o vazio que a morte da minha mãe trouxera, ela tem sido uma mãe pra mim, tem cuidado de mim e me protegido todo esse tempo. Eu jamais vou esquecer a minha mãe, óbvio que não. Mas Angie, de certa forma, havia ocupado esse lugar e eu me sinto completamente bem chamando-a assim. Porque ela é uma mãe para mim, disso eu tenho certeza.

Sorri enquanto eles continuavam paralisados. Ao ver meu sorriso Angie automaticamente sorriu também. Eu sei que ela estava tão feliz quanto eu. Fui pro quarto e tomei um banho e logo depois fui para a cozinha, comi e depois voltei pra sala.

– Estão vendo qual filme? - Perguntei enquanto deitava no sofá e apoiava minha cabeça nas pernas de Angie.

– O homem de ferro. - Ela falou enquanto fazia carinho nos meus cabelos. Sorri e olhei-a, recebendo, também, um sorriso.

Eu estava completamente realizada, tudo voltara a dar certo na minha vida. As pessoas e os acontecimentos. Eu tinha um pai incrível, um melhor amigo que me entende, duas mães e agora tinha Leon, quem me traz a paz e a segurança que eu tanto preciso.


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Notas finais do capítulo

Espero que gostem. Comentem.