Nuestro mejor momento escrita por Queen of the bitches


Capítulo 8
Sargitta


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demora, espero que gostem!



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POV Violetta

Wow, o que eu estou fazendo?! Nós nos conhecemos a algumas semanas e eu já estou aqui em seus braços completamente apaixonada, Leon sabe que eu gosto dele... Eu sei, mas eu não posso me jogar em seus braços tão fácilmente, não posso deixar com que meu coração me domine tão facilmente.

Minha razão estava falando mais alto que meu coração, de um impulso fui me afastando de Leon pouco a pouco, ainda estávamos colados um no outro, mas ele já não estava mais me beijando, fui abrindo meus olhos e me deparei com seu olhar sobre o meu... Como seria possível resistir quando aqueles olhos me encaravam com tanta ternura e carinho? Leon reparou a minha confusão e olhou pra mim com um sorriso nos lábios.

– Que foi princesa? - Disse passando a mão levemente pelo meu cabelo e com outra mão entrelaçava a minha cintura.

– Na-nada - Disse estremeçendo por dentro depois daquele contato - É que... Que...

– Ei, eu não sou um monstro. - Disse me interrompendo com um sorriso zombador - Pode falar o que quiser.

– É que... que - Falei com a voz entrecortada - Você não acha que estamos indo rápido de mais?

Leon soltou um suspiro e me olhou com uns olhos de cachorrinho molhado - Certo. - Ele disse passando a mão pelo cabelo e sorrindo - Você quem decide... Mas olhe, você não vai se livrar de mim tão fácil não.

Como ele fazia pra me deixar tão à vontade e tão desconsertada ao mesmo tempo? Aquele sorriso me deixa louca, não quero esperar, não quero ir devagar, eu quero Leon, eu quero seu perfume, eu quero seus braços no meu corpo, quero seu hálito refrescante e caloroso.

– Leon espera. - Disse pegando em seu braço enquanto ele andava em direção a fila do cinema. Seus olhos brilharam e eu sorri como se esse fosse o momento mais perfeito da minha vida.

– Que foi, Violetta? - Ele disse se reaproximando de mim - Eu sei que você não consegue resistir ao meu charme.

Como ele conseguia fazer isso? Me diz pelo amor de Deus? Aquele sorriso sarcastico em sua boca me deu vontade de tirá-lo dali com um beijo. E isso não era uma má ideia.

– E você é muito humilde senhor Charmoso. - Disse me aproximando dele e entrelaçando as mãos no seu pescoço, sorri mordendo meus lábios e olhando diretamente para o seu sorriso encantador - Mas infelizmente tenho que concordar com você...

Essas foram minha últimas palavras porque Leon não esperou mais nenhum segundo e lançou seus lábios contra os meus. Aquele vertígio tomou conta do meu corpo novamente. Passamos horas lá em pé falando sobre nós, sobre tudo que ainda não tínhamos falado antes. Nem lembrávamos mas o que tínhamos ido fazer lá. Leon olhou pro relógio de fez um careta.

– Que foi? O bebê tem que chegar cedo em casa? - Disse sorrindo e fazendo bico.

– Sinto muito lhe informar Violetta, mas cedo é a única hora que não iremos chegar. - German soltou uma risadinha e me puxou pelo braço.

Andamos até o carro, Leon abriu a porta do carro e eu entrei... Ele é um completo cavalheiro e eu amo isso nele. Ele dirigiu por algum tempo e parou no bosque que dava caminho a casa da árvore. Eu não estava entendendo nada, eu só fazia andar atrás de Leon. Em pouco tempo que estavamos andando ele parou e ficou na minha frente com um sorriso maldoso.

– Vilu, agora eu preciso que você feche os olhos... - Disse pegando nas minha mãos. Fiz uma careta e ele riu. - Vamos minha linda, confie em mim.

Não tinha como negar, fechei meus olhos e Leon foi me guiando durante poucos metros.

– Chegamos. - Ele disse indo para tras de mim e colocando uma mão na minha cintura - Pode abrir os olhos.

POV German

Quando Violetta viu o que eu tinha preparado ela agiu feito uma criança em um parque de diversões. Olhei para seu rosto e não consegui segurar o riso, ela abria e fechava os olhinhos rapidamente como se estivesse pensando que quando abrisse os olhos novamente tudo fosse se acabar e ela acordaria de um sonho.

Eu tinha preparado um jantar para nós... Mas não um jantar comum, mas sim um jantar na casa da árvore, pois ali foi o lugar onde eu começei a ver Vilu não só como a vizinha bonita e sim como uma mulher... Como uma mulher que despertava em mim os sentimentos mais estranhos que eu nunca tinha sentido antes. Já que a casa da árvore não era tão grande eu resolvi fazer algo simples, mas eu fiz de tudo para que ficasse o mais romântico possível, havia pequenos ramos de rosas em volta da escada, rosas vermelhas e com um perfume tão embriagador quanto o cheiro de Violetta, subindo pela escada podia ver um pequeno pano estirado no chão com mais flores e velas, havias algumas almofadas para sentarmos e a janela, que dava para ver a lua e as estrelas, estava aberta e repleta de flores, que com o bater do vento levava aquele cheiro delicioso diretamente para nossos narizes.

Violetta me olhou encantada, as palavras pareciam não querer sair de sua boca, eu estava cansado de esperar alguma reação dela, não podia aguentar mas aquele seu sorriso que me deixava louco, virei-me para Vilu e olhei em seus olhos como se não existisse mais nada ao nosso redor, eu peguei sua mão e levemente levei-a até meus lábios, aquela mão macia e aquele cheiro de menina me levavam a outro mundo.

– Eu não esperava... - Gagueijou sorrindo enquanto eu tirava suas mãos dos meus lábios. - Tudo está tão perfeito, Leon.

Continuava com seus dedos entrelaçados nos meus, sorri e tirei uma mecha de cabelo dos seus olhos. - Nada é tão perfeito quanto você.

Violetta ficou tão vermelha quanto as rosas que decoravam o lugar mas sorriu fingindo que nada tinha acontecido - Vamos subir? - Violetta era tão pura e inocente que me deixava com medo de me aproximar dela, as vezes tenho medo de quebrá-la, machucar seu corpo delicado. Ela é tão delicada como um anjo, uma boneca ou um cristal frágil.

– Vamos. - Disse guiando-a pela mão até a escada.

Subimos e quando chegamos lá em cima e ela viu as velas, as flores e como a visão do céu e das estrelas eram perfeitas, Violetta virou-se pra mim sorriu e depois se sentou em algumas almofadas. - Obrigada. - Ela disse quando sentei ao seu lado e ofereci um pedaço do sanduiche que estava em um prato.

A noite passou tão rápido que nem sequer percebemos oquão tarde estava ficando, aqueles olhos castanhos, aquele sorriso branco e encantador que aparecia a cada segundo sem medo de ser livre me deixavam à vontade. Falamos durante horas, rimos e quando percebi estávamos deitados nas almofadas, ela em meu peito e eu encostado na madeira fria da casa da árvore, Vilu tremia de frio. Como eu imaginei que a noite seria fria troxe um cobertor e estávamos enrolados.

– Tá vendo aquelas três? - Dizia entusiasmada apontando para as estrelas no céu que podiam ser vistas pela janela. - Afirmei em um sussurro enquanto olhava para ela sem nem sequer reparar nas estrelas. Com certeza essa vista era bem melhor. - São as três Marias. - Ela continuou apontando para as estrelas mas notei que quando ela apontou para uma determinada constelação seus olhos quase perderam o brilho, seu sorriso alegre se transformou em um sorriso nostálgico.

– Tudo bem, Violetta? - Perguntei acariciando levemente a lateral do seu rosto.

– Sim. - Ela suspirou e me olhou - Tá vendo aquelas estrelas ali? Que formam uma seta? - Confirmei com a cabeça e continuei olhando-a. - O nome dela é a Sagitta. - Violetta suspirou profundamente e aproximou-se um pouco mais de mim podendo me olhar nos olhos. - Minha mãe sempre me dizia que aquelas estrelas e aquela seta guiariam os meus caminhos. Ela disse que mesmo quando ela não estivesse aqui, era pra eu lembrar que ela sempre estaria na ponta da seta. - Violetta respirou fundo e limpou uma lágrima que escorria dos seus olhos. - A última vez que eu falei com ela foi quando estávamos no jardim olhando as estrelas. Um dia antes do acidente. - Ela limpou as lágrimas e sorriu tristemente - Minha mãe foi a mulher mais incrível que eu já conheci. Me faz bem lembrar dela e sabe? Fazia muito tempo que eu não parava para olhar as estrelas. - Ela olhou e sorriu, dessa vez, alegremente - Obrigada.

– Não tem nada para me agradecer. - Sussurrei e entrelacei as nossas mãos - Fico feliz por ter feito isso por você.

Violetta sorriu e voltou a apontar as estrelas, uma a uma e me falando os nomes as constelações que conhecera ao longo da vida.

– Olha só aquela! - Apontou animadamente. - É linda!

– Como você - Disse em um gesto involuntário.

Esperei um momento até que seus olhos viraram-se para mim e aqueles lábios estavam a centímetros do meu rosto, não posso mas ficar dessa maneira, eu não posso manter meus lábios separados dos dela. Com delicadeza puxei seu rosto para perto do meu, minha mão estava em sua nuca e a mão dela estava no meu peito, estávamos com uma distância de centímetros, podia sentir cada vez que sua respiração saía ofegante, de repente ela soltou um suspiro e aquilo bastou pra mim, puxei-a para mim e a beijei, um beijo delicado, não como o nosso primeiro beijo.Aquele era um beijo de ternura, amor... Pois é amor, Violetta tinha meu amor, mesmo que ela não desconfiasse nenhum pouco, ela tinha o meu amor... Em tão pouco tempo ela me tinha em suas mãos e eu obedeceria todas suas ordens.

Vilu não se afastou de mim o que me possibilitou continuar, ficamos ali durante muito tempo, quando o fôlego já estava escasso me afastei daqueles lábios que ainda estavam grudados nos meus e vi aqueles olhos se abrindo vagarosamente me deixando sem palavras.

– Desculpa Vilu- Disse gagueijando - Eu não resiti.

Violetta sorriu e mordeu os lábios olhando para os meus olhos, ela estava me provocando, não pude evitar de sorrir. Me assustei quando Violetta se aproximou novamente de mim, ela queria me beijar novamente, e eu não neguei, não negaria nada aquela garota. Nos beijamos e ficamos ali durante muito tempo, quando olhei para o relógio e ela também, nos assustamos quando vimos o quanto tempo haviamos ficado ali, já passava das duas da madrugada.

– Temos que ir, meu pai vai me matar! - Ela disse com um rosto de desespero, eu também estava preoculpado com o interrogatório que eu iria ter que dar para meus pais, que querendo ou não ainda me tratavam como criança.

– Vamos! - Dei a mão para que ela se levantasse.

– Mas e essa bagunça? - Perguntou ainda preoculpada - Quem vai dar um jeito nisso?

– Não se preoculpe, amanhã depois da aula eu venho e limpo tudo! - Disse apagando algumas velas acesas.

Depois disso, Violetta e eu andamos em direção do carro, dirigi até a nossa rua. Parei o carro e sai para abrir sua porta. Ela fica vermelha toda vez que eu fazia isso. Andei com ela até a porta de sua casa.

– Psiu, boa noite - Susurrei antes que ela fechasse a porta. A última coisa que eu vi foi seu sorriso desconcertado antes da porta se fechar.

POV Violetta

Aquela estava entre as noites mais felizes da minha vida, Leon me beijou, fez um jantar a luz de velas, me beijou novamente, e depois me levou pra casa.

Ele é um completo cavalheiro. Mas agora o que eu tenho que me preocupar é com o que vem pela frente. Entrei em casa de ponta de pé, andei em direção a escada e subi silenciosamente até o meu quarto, estava dando graças a Deus quando Angie entrou no meu quarto praticamente correndo. Eu riria se não estivesse tão preocupada com o que viria pela frente.

– Olha aqui, mocinha, eu não vou te dar sermões, até porquê eu tô morrendo de sono. - Ela falou e automaticamente bocejou, o que me fez soltar um risinho abafado que logo se desfez quando Angie bufou e me encarou. - Só quero aquele vestido que eu te mostrei no shopping na semana passada, porque o que eu tive que fazer pro seu pai não ficar perguntando por você merece um pagamente caríssimo! - Ela disse rindo e me fazendo soltar todo o ar que eu tinha prendido no pulmão pelo medo.

– Meu Deus, Angeles... - Suspirei e me joguei na cama olhando fixamente para o teto - Eu estou tão feliz!

– Sexo? - Ela perguntou sussurrando e rindo enquanto sentava ao meu lado na cama, tentei segurar a gargalhada e soltei um olhar repreendedor - Tá bom, desculpa! - Ela riu levantando os braços - Não está mais aqui quem falou! - Ela se levantou e se aproximou para me dar um beijo na testa. - Depois quero saber tintim por tintim, ok?

– Tá, tá. - Falei rindo enquanto a abraçava. Ela já estava saindo do quarto quando eu chamei a sua atenção - Obrigada por hoje. Mesmo.

Ela sorriu largamente e soltou um beijo no ar - Eu faço tudo pela minha sobrinha preferida! - Sorri e me ajeitei na cama enquanto ela saía do quarto.

Na verdade, eu estava tão absorta naquele sentimento que Leon me proporcionara que eu não tinha força nem cabeça para me levantar e ir trocar de roupa. Suspirei pensando em Leon mais umas três vezes naquela madrugada até pegar no sono com aquele lindo sorriso na minha cabeça.


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Notas finais do capítulo

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