Diário de uma garota quase perfeita escrita por MRS Carriyh


Capítulo 1
Prólogo.


Notas iniciais do capítulo

As pessoas podem achar fanfictions desse gênero clichês, mas garanto a vocês que esta aqui ainda reserva, em proxímas temporadas, grandes surpresas e descobertas. Já irei adiantando desde ínicio que o prólogo pode estar um tanto vago, entretando era exatamente essa a minha ídeia ínicial, ao passar dos capítulos, tudo será explicado, sendo assim somente, aguardem! Tive a ídeia para essa história a mais de um ano, no entanto só fui coloca-lá em pratica agora.
Aproposito, cuidado!'' Não julgue um livro pela capa'', respeitem o trabalho dos outros, desde já agradeço.
Leiam as notas finais.



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''Quando todos os seus sonhos fracassam e aqueles que saudamos, são os piores de todos, não importará o que criamos ainda seremos feitos de ganância. Este é o meu reino e eu estou chegando, então quando você sentir o meu calor, olhe nos meus olhos, é lá onde meus demônios se escondem. Quando as cortinas se fecharem vai ser pela última vez''

Imagine Dragons : Demons

Upper East Side, New York, Manhattan, USA
Avenida 68 St
Hunter Belmount College.

Querido diário irreversível,

Vou ser bem direta e clara, sem rodeios, sem apresentações formais, as dispenso. Acredito que nem uma dessas bobagens fará diferença alguma ao longo do tempo em que você, caderno estupidamente infantil, será obrigado a me escutar, afinal até você que não fala, não anda, não dá opiniões e não crítica minhas atitudes cansou-se já de início desta maluca esquisitona que nem o próprio nome é corajosa o suficiente de dizer e que nesse exato momento, está despejando sentimentos tão controversos e sem sentido ou nexo algum em uma folha com linhas e uma margem grafitada, que por sinal, tem o símbolo da cidade em que moro e tanto amo desde que tenho idade e consequentemente maturidade o suficiente para entender o que cada luz nela, bem como as estrelas do céu a noite significam. Espere! Quase me esqueci de um detalhe. A estatua localizada no centro de toda essa metrópole consumista e alucinada por dinheiro e fama, representa o que mais quero...liberdade para ser quem sou e não o que acham que sou. Estou no coração do mundo e ao mesmo tempo, estou em um lugar vago e sem esperanças, ou seja... em lugar algum.

Presa e limitada ao poder que conquistei, o que me resta é tentar entender minha realidade através de meus passos, que a partir de agora, registrarei aqui. É uma história, alias é uma vida verdadeira, são conclusões de uma mente apta de mais para o século em que vive. Enfim ache o que quiser; Todavia acredite, não é questão de não ter amigos, visto que, pelas minhas condições, todos da maldita elite se matariam para ter um pouco que fosse de mim. Certo, certo! Você percebeu obviamente que eu não sou uma dessas menininhas que faz diários fúteis para falar como suas vidas são incrivelmente perfeitas e livres de problemas. Não negarei, até por que, não é motivo para esconder que tenho uma personalidade pra lá de peculiar e um tanto quanto, competitiva, desregulada e...até mesmo, fora do normal. Vezes, encontro-me mais doce do que um chocolate, em outras, sou mais amarga do que um limão. Talvez, se um dia você der sorte eu esteja inteiramente no meio termo, o que obviamente, é o correto.

Por que estou aqui? Quero alguém com quem assumir um compromisso de escrever, de relatar minha vida. Em um futuro distante, quero gritar ao universo, aos deuses e a cada centímetro de cada galáxia meu nome. Quero alguém com quem me importar verdadeiramente e que, possa fingir que também se importe... pois a única pessoa real com quem alguém como eu pode desabafar, acaba de voltar do além–túmulo, e pelo visto, não quer saber de mais nada a não ser destruir com o pouco que resta de minha paz e dignidade. Seu ódio por mim é tão imenso e intenso, porém mais imenso que ele é minha dor por ela ter me deixado depois de quase uma década uma ao lado da outra, vencendo nossos defeitos e lutando contra nossas palavras, que com o passar dos anos foram sendo levadas pelo vento e jogadas em uma verdadeira poça de água suja, se é que me entende.

Pare de se questionar por tudo ser surreal, você quer respostas? Que pena! Eu também as quero, complicado, não? Deixa pra próxima baby!

Por enquanto, contente-se em saber como horrível foi meu dia. Mas, recorde-se sempre que eu estiver contigo que foi você que insistiu na ideia absurda de me entender, não volte atrás em suas decisões, não cometa os mesmos erros que eu. Não corra...se entrar a partir do próximo parágrafo em meus relatos de cabeça, não lhe darei outra solução a não ser fazer você permanecer aqui até que essa onda de tristeza vá embora ou até que eu lhe conte cada coisa e cada cena que se passa em meu coração, além de dar cada grito que sinto a necessidade em dar.

— Você fica Carina — Chama a professora. — Quero falar contigo.

Já chorando, levanto da carteira, Renny Clark, meu melhor amigo e Ágata Bask, minha melhor amiga me aguardam, porém já cansados de esperar, resolvem ir embora sem mim. Sento-me em cima de uma das carteiras e tento a todo custo disfarçar as lágrimas. A professora vem até mim e me dá um abraço. Ah diário... eu precisava daquele abraço.

— Olhe, sei que você é uma garota especial. Sei o nível de seu potencial, sei sobre o passado de vocês duas e do quanto a presença dela não te afetará em nada. Tudo o que você precisa, é fingir que não á vê. A indiferença a matará aos poucos, ela fará de tudo para ter um tanto de sua atenção, e pelo jeito... não é a única.

— Isso é modéstia senhorita Carter! Hoje mostrei que não sou nem metade do que as pessoas pensam que eu sou. — Falei interrompendo, ainda entre lágrimas

— Carina, eu não conheci ninguém melhor que você até agora, e quando digo melhor.. falo em todos os aspectos! Não deixe essas pequenas coisas abalarem-te. — Falou, a professora em quanto eu encarava o chão sem coragem de fita-la nos olhos.

— Boas pessoas, inteligentes como você me fazem querer continuar a fazer aquilo que eu gosto. As vezes, quando estou sozinha em casa penso em desistir, então, lembro-me que existem pessoas como você, espero mesmo que você consiga fazer quem quer que seja, entender a beleza de ser você. — Diz a professora cuspindo as palavras, que por fim desta vez, não consegui ver se eram verdadeiras, pois meus olhos continuavam vidrados no chão.

— Obrigada. — Senti que as lágrimas parariam. Abracei-a a professora novamente, finalmente conseguindo dizer alguma coisa

Sai da sala caminhando em passos largos e lentos, tentando processar o que havia acontecido. Ao longe, pude escutar um certo sapato salto alto batendo contra o chão apressadamente e em minha direção. Virei-me e instantaneamente parei de respirar por alguns longos segundos, minha boca foi ao chão, meu corpo por sua vez, virou uma estátua. Ela me olhou de cima a baixo e nesse exato momento, pude sentir como se a mesma tivesse tocado em meu cabelo, arrumando-o com carinho e raiva ao mesmo tempo, para depois sorrir irônicamente antes de soltar suas palavras, da mesma maneira que era acostumada a fazer quando nutríamos...uma amizade. Minha respiração acelerou de uma maneira que mal posso descrever, tentei-me beliscar-me na tentativa de acordar deste sonho maluco, mas fiz isso em vão...é realidade e eu tenho que começar a acreditar no que meus olhos de jeito nem um querem ver.

— Carina Monteiro chorando e se fazendo de vítima da situação? É como dizem, milagres acontecem! — Arfou e exclamou uma voz feminina no fim do corredor vazio por conta do período de aulas já ter se dado por encerrado — Bastou você sentir minha presença em seu território que foi motivo para sua armadura tão forte despencar? Cruzes! Isso será mais fácil do que eu imaginava — Concluiu.

— Você estava escutando? — Questionei.

— É claro querida, acha mesmo que eu perderia a oportunidade de te ver mal? Esqueceu-se que eu gosto de colecionar segredos? Coisas grandes, que posso colocar dentro de uma caixinha. Ah este gosto de veneno! Você mais do que ninguém sabe o quanto ele é bom, não? É doce, doce, extremamente doce, tão doce...e eu só poderia esquecer o que vi, se você estivesse morta. Porém, não significa que eu não queto que isso aconteça. Posso até fazer sozinha e sem a ajuda de ninguém para ter como testemunha, seria um prazer! — Disse gargalhando.

Ela está de volta. A pessoa que eu desejaria não ver nunca mais na minha vida, está de volta. Sim, Anna Kheterinne King's, que fizera da minha vida um inferno antes de sua partida.

Nada mais me restava a não ser limpar meu rosto e me preparar para enfrentar Anna. Puxei-a pelo braço com força, não suportando nem sequer ouvir mais sua voz irritantemente aguda:

— Não se esqueça que eu posso virar o jogo e deixar o dado ao meu favor quando eu quiser. E já que estamos falando de segredos, quando se é descoberto o maior segredo do sucesso, você não tem medo de usa-lo a seu favor. Não é mesmo? — Indaguei — Acredita realmente que se eu não soubesse o que fazer pra estar no topo sempre, estaria onde estou hoje? Não precisarei de mais do que uma tacada em seu ponto mais fraco para te ver no lugar em que eu piso todos os dias. Ou será que ter virado uma vadia britânica por sete meses te fez esquecer que te conheço mais do que você mesma se conhece? — Rebati no mesmo instante

Oh, Droga Anna! Não sei se sinto prazer em decepcionar ou não, porém acho que desejo que você esteja destinada a queimar no fogo.

— Talvez você precise. Quem é que te garante que eu continuo a mesma de sempre?

Continua...


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Notas finais do capítulo

E ai? O quê acharam? Comentem por favor! Agradeço de coração. Estou em semana de prova, só postarei aos finais de semana.

Eu sei que estou escrevendo outra fanfic , mas resolvi postar está por simplesmente sentir a necessidade de escrever. Se ler, por favor, comente. Afinal, vocês são fantasmas? Hahaha.

XOXO