Você diz que adora a chuva...

Mas abre o seu guarda-chuva quando ela cai!

Você diz que adora o sol...

Mas procura uma sombra quando ele brilha!

Você diz que as feridas ensinam...

Mas se machuca e nunca aprende!

Você diz que adora o vento...

Mas fecha as janelas quando ele sopra!

Esse é o meu medo...

Você diz que me ama...

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Me recuso à bela história dar um fim
Infortúnio, não depende só de mim
Fim precoce, súbito como a morte
De tal sorte sinto dor assim

Meu castelo, que de um sonho tão real
Em seus adornos d'uma noite nupcial
Derrubado por um vento impiedoso
Ar venenoso que soprou tamanho mal

Não há noite que me faça esquecer
Não há cura que venha ao alvorecer
Sem morada,um caminho ao relento

Quem eu chamo já não ouve, está distante
Reconheço, não te esqueço um instante
Só me restam estes poemas em lamento