Um amor que surgiu de repente... escrita por LoveSeries


Capítulo 2
Capítulo 02:


Notas iniciais do capítulo

Mais um capitulo!!!
Uma boa leitura a todos!!!



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Manu estava sentada na sala da casa de Domênico, em frente ao computador, tentando comprar uma passagem de volta para o Brasil, mas a tarefa não estava nada fácil, já que devido à urgência que ela precisa deixar São Francisco achar uma passagem mais em conta estava se tornando um desafio enorme, desafio este que nem ao mesmo Maya poderia ajuda-la a vencer, não tinha coisa que a incomodava mais do que ficar ali, naquele lugar depois de tudo que ela havia presenciado, em meio a toda decepção que a cercava, mas no momento ela não estava tendo escolha, ela não tinha pra onde ir, sua conta no banco já estava quase zerada principiante com os gostos com a doença do irmão, que lhe preocupava demais, ainda mais depois do que houve, depois do termino dele com Janaina, ela nunca gostou muito da garota e se quer confiava inteiramente nela, mas pelos apelos de Manuela para que a garota não magoasse Igor, Manu achou que podia esperar pelo menos a sinceridade de Janaina, e não o fato dela e de Igor terem visto a garota aos beijos com Domênico, como aconteceu. A garota parecia agora se agarrar na esperança de um milagre que mudasse sua vida para um pouco melhor que fosse, a prisão do pai tinha sido um baque e tanto para ela, estava tudo confuso e a vida parecia não se intimidar em lhe dar cada vez mais rasteiras, rasteiras essas que viravam tudo de cabeça para baixo, não deixando nada no lugar, e para Manuela só restava tentar descontruir sua vida de novo, não deixar de lutar, assim como Maya que vencia todas suas batalhas, Manu não queria desaminar, ela tentava ainda ser otimista e achar que tudo ao seu tempo se ajeitaria e as coisas melhorariam com o tempo, por mais difícil que fosse acreditar nisso.

– Manu, que bom que eu te encontrei aqui. – Uma voz rouca lhe chamou do corredor, voz que ela não conseguia mais ouvir.

– O que faz aqui, pensei que tu tinha me prometido que iria ficar fora, até eu me resolver, foi isso que tu mesmo propôs. – Manu respondeu, levantando a cabeça para encara-lo, lhe lançando um olhar decepcionado.

– Eu sei mais, eu não consegui, eu senti um alivio tão grande quando eu t vi aqui. – Disse ele vindo até ela.

– Por pouco tempo, eu vou embora, não aguento mais ficar neste lugar. – Respondeu ela ríspida, voltando seus olhares para computador.

– A gente pode conversar. – Perguntou Domênico com receio.

– Não, eu não tenho nada pra falar com tu. – Afirmou Manuela descontando um pouco de sua raiva ao fechar o notebook com força. – Fica a vontade, a casa é tua mesmo. – Ela levantou e caminhou até a porta para deixar o lugar.

– Manu, por favor, me deixa explicar o que houve. – Ele correu até a garota. – Eu me deixei levar pela Janaina, foi uma coisa boba, não tem importância pra mim, eu amo você, é você que eu quero ficar. – Argumentou ele, segurando o braço dela.

– Pois pra mim tem Domênico, porque o que eu mais preso numa pessoa é sinceridade, honestidade, e você não teve isso quando se envolveu com a namorada do meu irmão, sabendo dos problemas dele, porque eu, eu aguento o tranco, já aguentei muito piores, a vida foi certeira comigo desde cedo, mas se tu tivesse um pouco que fosse desse amor que você diz sentir por mim, teria pensado em mim, mais não pensou, você é um cretino, mentiroso, e me esquece porque eu a te esqueci. – Manuela disparou raiva. – Eu não vou cultivar sentimento nenhum por alguém que não merece, não vou sofrer por gente como tu, tu não me merece, e me solta. – Disse ela se debatendo.

– Manu eu, por favor, vamos começar de novo, eu arrumo um trabalho pra você, eu falo com eles, você não precisa invadir sistema, eles podem achar outro pra esse trabalho, arrumo um lugar pra você morar se você não quer ficar, por minha conta. – Ele quis convence-la com propostas ambiciosas.

– Não, eu não quero nada de tu, alias, você já começou a me mentir quando me arrumou esse trabalho, ser cracker da cadeia Domênico, meu pai já esta preso, o que vai ser de Igor, se eu não puder cuidar dele. – Manuela recusou sem nem pestanejar. – Tu não vale nada mesmo. – Ela bateu a porta ferozmente e saiu com raiva, deixando Domênico sem ação.

– Thales cadê Igor, onde tá ele. – Manu perguntou chegando à sala onde a banda ensaiava para fazer um show mais tarde, cheia de raiva.

– Hey Manu calma, ele tá lá tendo uma conversa com o produtor musical. – Thales respondeu tranquilo. – Que houve com você. – Ele perguntou percebendo o jeito nervoso dela.

– Preciso falar com Igor só isso. – A garota afirmou tensa.

– O que tu quer com o Igor, Manu. – Janaina indagou vindo até os dois.

– Nada que seja de tua conta. – Manuela retrucou seca, mal olhando para a cara da garota.

– Vai ficar me tratando assim é, agindo que nem criança. – Perguntou ela, ao perceber o jeito frio de Manu.

– Olha aqui Jana, fique na tua, porque eu to por aqui com tu, sua lacraia fingida, ridícula. – Manuela esbravejou, enquanto sentava em uma mesa, e tirava o computador da bolsa e ligava.

– Tu é que tá sendo ridícula. – Rebateu Janaina sem se importar.

– Mais eu mereço. – Proferiu ela irônica, esboçando um sorriso incrédulo. – Eu só não te dou uns tapas, porque se não ia ficar ruim pra tu. – Afirmou Manuela, cansada da garota já.

– Hum, tu acha que eu tenho medo de tu. - Disse Janaina com desdém.

– Mais devia. – Retrucou Manu, sem nem olhar para a garota.

– Chega Jana, deixe a Manu em paz, vamos lá passar o som, enquanto Igor não volta. – Thales se intrometeu.

– Vamos. – Janaina saiu com Thales, lançando um olhar de desdém para Manuela.

– Ah Maya, se eu fosse como você, teria um número bem menor de problemas. – Manu falou consigo mesma, ao encarar o avatar da guerreira na tela do computador. – Vamos lá garota, eu to precisando mesmo me divertir. - Ela ficou encarando a tela do computador com um sorriso por alguns segundos.

No Brasil...

– Matias a gente tem sim, que fazer alguma coisa, esse professor preconceituoso não pode ficar impune. – Davi encorajava o primo a tomar uma atitude, em relação a suas notas baixas que ele recebeu, por pura implicância do professor.

– Davi eu não sei, o cara é influente, importante, o que eu vou poder fazer contra ele, nem provas se quer eu tenho. – Matias argumentou com receio.

– É provas nós não temos, mas podemos arrumar, se eu tentasse hackear o sistema da faculdade, é o único jeito. – Disse Davi, com intenções.

– Tá doido Davi se te pegam, você tá ferrado. – Matias o advertiu preocupado, o primo as vezes era impulsivo demais.

– Dane-se, e depois ninguém vai me pegar não, esse cara tem que para de fazer isso com os alunos dele, isso não é justo. – Afirmou Davi taxativo.

– Tá bom, é amanhã a gente pensa nisso com mais calma, agora eu vou sair um pouco espairecer, quer ir comigo. – Matias argumentou.

– Eu vou sim. – Respondeu Davi. – Eu só. – Disse ele fazendo uma pausa para ler uma mensagem no computador.

– Oi, fiquei te devendo uma partida outro dia, foi mal, eu tive que sair. – Maya.

– É Matias, vai indo na frente, que eu vou arrasar com uma gata primeiro. – Comunicou Davi, ao ver a mensagem de Manu.

– Ah já entendi, to indo nessa. – Falou Matias saindo.

– Bora, mas eu já vou te avisando, eu to pronto pra ganhar, vai ter trabalho. – Davi respondeu de volta.

– Ok, Golias, eu não tenho medo de desafio. – Respondeu ela audaciosa.


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Notas finais do capítulo

Até mais...



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