Apocalipse grego escrita por Cabeça de Alga 28, Buh Waters Weasley Eaton, lucagamamar, Black Cat, Tacos do Harry, Corpse


Capítulo 2
Babando por monstros.


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoal! Aqui é uma das autoras, a Lost Girl. Aqui um outro capítulo, na visão da Lívia.



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Depois que o pessoal saiu, distraindo os cães, eu, Isa, Bia e Ana ficamos sozinhas com o último cão.
– Anh... Acho que vamos... Ajudar os outros. Ou precisa de nós?-perguntou Bia.
– Não, podem ir. Distraiam os cães para ajudá-los.
Elas desembainharam as espadas e passaram antes que o cão percebesse.
– Agora somos eu e você, Totó.
O cachorro mostrou os dentes.
–Porque você tá bravo, menino? Quer brincar de novo?- dessa vez, achei que dessa vez não daria certo
Fiquei algum tempo brincando com o cachorro antes de ganhar uma abanada de cauda. Surgiu no chão um pequeno apito, e então entendi. Ele gostava de mim. O apito era para chamá-lo.
–Oh, então gosta de mim? Ok, vamos salvar meus amigos, garoto?
Seguimos em direção só que parecia ser o maior problema: Filipe, que estava sozinho. Os outros me alcançaram em seguida.
O cachorro imprensava Filipe na parede, decidindo o que fazer.
– Muito bem, garoto. Pegue o cachorro mau!
Ele atacou, e tive que explicar o que estava acontecendo para o pobre garoto emparedado.
Depois que o meu mais novo bichinho de estimação acabou com o outro cão, deu uma lambida de despedida em todos e desapareceu.
Seguimos em frente, mas ainda sentia o apito em meu bolso. Não sabia se poderia contar a alguém sobre ele, mas se algo acontecesse comigo (ei, somos semideuses! Temos que ser realistas!) alguém tinha que... Digamos, adotar o cachorro.
Minha primeira opção seria Isa, por ser minha irmã. Mas ela era muito amiga da Ana (não sabia que isso era possível, uma filha de Atena e uma de Afrodite. Mas elas tinham se conhecido antes de entrar no nosso grupo, então dá pra entender), e se ela deixasse escapar essa informação, não sei se o cachorro ainda confiaria em mim, uma vez que todo o grupo ficaria sabendo por ela. Não estou dizendo que ela é fofoqueira. É só que ela não suporta ver alguém com medo ou nervoso, e acabaria contando para reconfortar.
Analisei o grupo. Ana e Isa conversavam (dã). Luca, Bia, Lara e Bruna comparavam armas. Filipe limpava as roupas, emburrado e em silêncio.
Não sei porquê, mas achei que ele merecia um voto de confiança. E algo para se animar. E roupas novas.
– Ei, Filipe. Dá uma olhada nisso- disse enquanto tirava o apito do bolso discretamente.
– Um apito? Nunca pensei que isso fosse o tipo de coisa pela qual uma filha de Atena se interessasse. Achei que gostasse mais de livros.
Revirei os olhos.
– Isso não é um apito normal, Cabeça de Alga. É um apito canino.
– Ainda acho que não é interessante.
– Não. Me. Interrompa. - disse pausadamente- Continuando, não é um apito canino comum. Lembra-se do Cão Infernal que te salvou? Ele me deu isso. Acho que posso chamá-lo se precisar.
– Sério? Então, tipo, temos um guarda costas peludo e imortal? Legal! Espera... Porquê acha?
– Porque ainda não testei. Dã.
– Então teste. Dã.
Às vezes ele podia ser bem idiota.
– Não! E se só puder usá-lo uma vez? Vou guardar para uma ocasião de perigo.
– Sempre fazendo planos, Sabidinha? Teste logo!
Nesse exato momento, todo o grupo parou, e nós os acompanhamos. Só então entendi o por que.
Três lindas garotas estavam paradas na frente do grupo. Se fosse só isso, tudo bem. Mas quando fixávamos o olhar nela, víamos as pernas: uma peluda e uma mecânica. Empousas.
Em poucos segundos, Luca e Filipe estavam parados, babando nelas. Deuses, nossos dois melhores espadachins inutilizados.
Nós nos olhamos. Cinco garotas versus três empousas? Não seria tão difícil. Eu e Ana fomos de encontro à primeira. Lara e Bruna, a segunda. Bia à terceira. Rapidamente, Bia conseguiu acabar com a terceira empousa com um giro habilidoso com uma de suas adagas.
– Você matou minha estagiária!- gritou uma das empousa, a que estava comigo e com Ana.
Como que esperassem essa deixa, elas pararam de lutar e foram até os garotos, que ainda babavam. Se as atacássemos, correríamos o risco de machuca-los.
– Não é tão simples, não é? Poderiam nos matar, mas poderiam ferir seus amigos... - disse a empousa que não havia falado.
Teste logo!: as palavras ressonaram na minha cabeça. Não pensei duas vezes. Soltei um silvo longo e agudo. Por alguns segundos, nada aconteceu.
– Um apito? Acha que pode nos ferir com um apito?
As garotas olharam na minha direção, sem entender. E permaneceram assim, uma vez que já tinha guardado o apito.
Nesse instante, uma massa peluda e escura voou na direção dos monstros, transformando-os em pó sem causar um arranhão nos garotos.
O cão veio até mim, esperando seu pagamento.
– Bom garoto! Pegue!- disse enquanto jogava o escudo.
O cão desapareceu nas sombras, e meu escudo retornou na sua forma mágica: um broche circular, com uma coruja entalhada.
Depois que a nuvem de pó de monstro se dissipou e os garotos voltaram a si, recomeçamos a andar. Para o meu alívio, ninguém perguntou nada. A não ser...
– Então, usou o apito. Ele ainda está aí?- perguntou Filipe.
– Sim.
– Ou seja, o filho de Poseidon estava certo e a filha de Atena errada.
– Calado.- disse eu, mas com um sorriso.
Seguimos em frente, junto com o grupo.8 de junho às 17:03
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Notas finais do capítulo

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