Saint Seiya - Depois de Hades... escrita por Claude chan


Capítulo 35
Capitulo I - Áries, poço das almas...


Notas iniciais do capítulo

Esse é o primeiro de doze capítulos que contam sobre o passado dos cavaleiros de ouro dos tempos atuais. (Isso né baseado na historia anterior :p)



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Dois anos após a guerra santa, Kiki usa seus conhecimentos para ajudar no concerto das armaduras mesmo ele sendo ainda bastante jovem, com seu conhecimento ele se isola em Jamiel onde ele leva as armaduras de todos os cavaleiros mortos na guerra e com isso passa seu tempo as concertando. Ao fim do concerto de todas as armaduras, Kiki já com 15 anos, devido ao grande número de armaduras que ele teve que concertar, ele decide então voltar para o santuário, chegando no santuário ele se encontra com o Shun, que já estava exercendo o cargo de mestre do santuário.

– Eu trouxe as armaduras de volta ao santuário, espero que já comecem a usa-las, não quero que meu trabalho seja em vão... – Kiki rodeado pelas urnas das armaduras fala com Shun que estava andando pelo santuário que estava ainda um pouco vazio.

– Obrigado mas preciso que faça outro favor para o santuário. – Shun mexe sua mão e com isso as armaduras desaparecem e vão para seus respectivos lugares.

– É só dizer que eu farei. – Kiki responde sem pestanejar ao Shun.

– Preciso que você cuide de uma perturbação que ocorreu, o lugar é chamado de “poço das almas” fica em perto do Tibete, ninguém sabe realmente sua localização, nos livros da biblioteca que existe aqui no santuário o único livro que relata diz que somente os lemurianos tem conhecimento da exata localização deste lugar. As únicas informações que tenho de fato é que o Tibete está enfrentando uma grande doença que pelo o que pude averiguar afeta diretamente o cosmos que existe nas pessoas, essa doença os consome de forma assustadora. – Shun então é cortado por Kiki no meio de sua explicação.

– Eu irei ver mas não sei se sou capaz de parar esse mal... O senhor Mu tinha me falado de algo assim mas o mestre dele tinha eliminado de vez o causador disso... – Kiki então se prepara para tele portar mas então aparece atrás dele um garoto.

– O mestre não te falou que irei junto com você... Que pena, eu sou Arthur, aspirante a cavaleiro de ouro... Eu sei quem é não precisa de apresentações... – Arthur apoia sua mão no ombro de Kiki que se desconcentra.

– Tudo bem... – Kiki com um olhar de reprovação tele porta os dois para Jamiel, onde de lá os dois iram para o lugar dito como maldito por Shun.

Os dois começam uma árdua pesquisa em uma biblioteca que havia num dos andares da torre que abrigava Kiki, Arthur acaba encontrando em um livro bem antigo o que poderia ser um caminho para eles seguirem então Kiki rasga o mapa para que os dois possam ir até o local, chegando no ponto onde indica o mapa Kiki percebe que sua habilidade não funciona mais e assim olhando para uma imensa abertura numa das montanhas que os rodeavam, Arthur não pensa duas vezes e então entra na abertura, Kiki espertamente leva uma lanterna, então os dois adentram, cada vez que eles adentram mais no interior da montanha pequenos brilhos são vistos a cada passada um brilho bem fraco e com eles algumas vozes são ouvidas mesmo que quase imperceptível. Arthur começa a sentir algo estranho com seu corpo ele parecia estar com uma forte febre mesmo relutando em cada passo era visível que não aguentaria mas Kiki não ousou em ajuda-lo, mesmo sendo um aprendiz de cavaleiro ele é muito orgulhoso e não estava mas se importando com ninguém seus dias de exclusão o tornaram frio e sem emoções, devia ser a forma que ele teve para superar a perda de seu mestre, aos poucos Arthur começa a fraquejar até não ter mais forças para ir adiante, então ele cai sobre o chão da extensa caverna, Kiki somente olha e então o deixa caído sem pode se mover no chão.

– Volte aqui... Não me deixe... Kiki... – Arthur caído no chão se arrastando vê Kiki se distanciar cada vez mais e percebe que irá ficar no total escuro com a saída dele.

– Desculpe mais devo prosseguir, mesmo que seja aspirante a cavaleiro de ouro aqui é um lugar que só eu podia caminhar como não leu tudo o que estava escrito iria ver que esse seria seu fim... Direi ao Shun que lutou bravamente mas pereceu na batalha... – Kiki para por um instante e depois prossegui em seu caminho.

Depois de duas horas de caminhada Kiki percebe que o centro está perto, ele vê a forma de várias pessoas e ouve várias vozes em meio a essa confusão ele vê o epicentro do poço das almas o lugar mais profundo de toda a Terra, bem na entrada do poço tem um ser trajando uma armadura negra com detalhes em vermelho e dourado ele era bem alto devia ter perto de dois metros então Kiki começa a repensar sobre a ajuda de Arthur.

– Droga... Aquele idiota poderia estar aqui... Fui um tolo ele poderia ser útil ainda... – Kiki ao pensar nisso percebe que o tal ser segura pelo pescoço Arthur e com isso o ser começa a dizer algo.

– Finalmente o descendente que eu queria... Poderei ter minha vingança sobre todo o planeta, o poço das almas já me deu bastante poder mas eliminar um de sua linhagem é algo primoroso. – O ser estão ergue seu braço em forma de uma lança com o intuito de varar o coração de Arthur.

– Droga... Ei sua coisa ele é meu companheiro de viagem é melhor largar a mão dele ou eu usarei a força! – Kiki em alto e bom som grita em direção ao ser que vai até Kiki numa velocidade impressionante.

– Atrevido... O que um daqueles não pode ser... – Ao ver o rosto de Kiki o ser se afasta com um certo medo e com isso larga Arthur ao lado de Kiki.

– Que bom que largou ele não quero eliminar sua existência... – Kiki ao tentar ajudar Arthur recebe um golpe no estomago o que tira-lhe muito sangue.

– Vocês sempre me aprisionando... Agora irei eliminar sua raça um por um! Eu sou a deusa viva, Kali... Seus ancestrais menino tentam sempre me deter mas a morte é algo que trago para a humanidade e vocês como não são afetados por mim acham que podem me deter... – Kali então mostra sua verdadeira face sobre a armadura assim ela começa a desferir socos em Kiki.

Arthur quase inconciente percebe tudo a sua volta mas não consegue agir, nesse momento uma alma que vaga pelo lugar impercepitivel para Kiki e Kali, vai até Arthur. A alma revela sua forma somente para Arthur, que aos poucos perde seus sentidos.

– Arthur para você poder ficar neste local eleve seu cosmo até o sétimo sentido, essa é a única ajuda que eu posso lhe dar é trazendo a armadura de ouro mas você deve alcançar esse sentido primeiro... – A alma aos poucos vai desaparecendo mas percebe que Arthur corresponde ao seu chamado.

– Por favor seu nome... – Arthur quase sem vida diz suas últimas palavras enquanto Kiki é atacado por Kali.

– Sou um igual, use essa armadura dourada de capricórnio melhor do que eu jamais pude usar... – Assim a alma some de vez do lugar sem deixar rastros.

Kali aos poucos vai fazendo Kiki ficar sem forças para tentar algo, então prestes a executa-lo Arthur faz um último esforço para parar a deusa.

– Que idiota já estão praticamente mortos... Sua luta é inútil! – Kali lança os dois para perto do poço das almas.

– Desculpe mestre... Eu falhei não poderei atingir meu sonho... – Kiki olha para Kali se aproximando, com um sorriso no rosto, para perto deles assim a armadura dourada de capricórnio aparece para os dois cavaleiros.

– O que é isso... Não é possível eles são servos daquela deusa... – Kali então para por um instante esse instante é o suficiente para que Arthur comece a se levantar.

– Iremos acabar com isso agora... – Arthur então é vestido pela armadura de capricórnio e assim ele vai para uma batalha contra a deusa.

– Certamente seu desgraçado, acabarei de vez com duas ameaças a minha existência em um mesmo lugar... – Kali e Arthur começam uma árdua batalha em meio ao poço das almas.

Os dois começam uma árdua batalha com ferozes golpes que começam a abalar as estruturas da montanha, Kiki mesmo bastante ferido sabe que a batalha dos dois é inútil pois a deusa Kali tem um imenso poder no poço das almas, já que tudo o que está morte fornece uma grande fonte de energia a ela, Kiki procura por uma fenda nas paredes da caverna, depois de muito procurar e ainda desviando dos golpes de Kali e Arthur acha a tal fenda e com isso encontra o amuleto onde Kali estava trancafiada por um selo de Athena. Kali finalmente consegue derrubar Arthur que percebe que cada vez que os dois lutam ela fica mais forte, então Kiki com muito esforço consegue colocar um selo de Athena sobre o colar e assim aos poucos Kali é aprisionada mas antes de ser completamente selada ela lança uma grande esfera de energia sobre Arthur só que ele desvia assim as estruturas da montanha começam a ruir, Kiki e Arthur começam a correr para a superfície, depois de uma horas correndo os dois encontram a luz depois de tanta desesperança eles conseguem escapar do poço das almas. Os dois muito cansados caem sobre o chão, a armadura de capricórnio sai do corpo de Arthur e volta para o santuário, Kiki bastante envergonhado do que fez tenta se desculpar com Arthur.

– Arthur... Desculpa por ter feito isso... – Kiki com o peito sobre o chão com seu corpo bastante ferido tenta se desculpar com Arthur.

– Você já se desculpou... Ao tentar me salvar, mas uma formalidade não é tão ruim... Também pare de ser tão chato sorria mais a vida não é tão ruim assim pra você ficar com cara de defunto. – Arthur se aproxima de Kiki com a mão direita ele dá um peteleco na orelha do Kiki depois começa a rir.

– Se eu não tivesse tão machucado iria te dar um soco, idiota... – Kiki bastante irritado tenta se levantar para bater em Arthur.

– Fica ai no chão quando voltarmos para o santuário direi ao mestre que você foi muito bravo e quase morreu lutando. – Arthur deita se sobre o corpo de Kiki que nada faz já que a dor que sente o impede de reagir.

Depois de um breve descanso, já que os dois estavam muito exaustos com os acontecimentos, eles partem para o santuário onde os dois começam a se entender melhor no caminho. No santuário os dois se despedem e Kiki se encaminha para conversar com o grande mestre para divulgar o êxito de seu serviço com o auxilio de Arthur, o atual cavaleiro de capricórnio.


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