A Lenda de Wander - A Sombra Do Colosso escrita por Komorek


Capítulo 18
Capítulo 18: A Serpente Voadora




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De volta ao Santuário da Adoração, a sexta estátua da esquerda brilha até se despedaçar, e Wander, recém vigiado por doze silhuetas, acorda e se dirige à Dormin, que começa a dizer.

Teu próximo inimigo é... Nas vastas terras de um deserto... A trilha gigante deriva através do céu... Tu não estás só.

Dormin se calou, e o jovem segue seu caminho ao solo. Com o levantar da espada, seu destino é revelado à frente do castelo. Wander sobe em Agro, e cavalga até a floresta na mesma direção. Ao entrar, o garoto faz o mesmo caminho que fez com o sexto, o monstro barbudo.

Ao descer o morro da floresta, Wander pegou mais algumas frutas da árvore. Ao olhar para baixo, onde havia água até mais ou menos na canela, o jovem pôde ver seu reflexo. Ele estava com o rosto um tanto que pálido, e com os cabelos escuros. Ele já havia percebido isso antes da luta contra o quinto, a ave de rapina, mas desta vez, estava mais intenso.

– O que... O que isso significa...? – diz Wander, tocando seu rosto.

Deixando sua aparência de lado, Wander segue novamente o mesmo caminho que fez em sua sexta batalha. O jovem sobe um outro pequeno morro, com uma caverna que levava até o deserto. Contra Barba, o garoto havia seguido à direita, em um castelo. Desta vez, Wander seguiu para a esquerda, onde havia umas construções quebradas na areia.

Chegando mais perto, o jovem pôde ver alguns anéis mais ou menos de sua altura, jogados ao longo do deserto. Parando em um piso com pequenos pilares de pedra, Wander sentiu a areia tremer. Bem na frente de Wander, surgiu uma criatura serpentina voando para fora da areia.

Este é Phalanx, o Voador das Velas. O 13º Colosso que deverás enfrentar.

De longe, o maior dos colossos em largura, 170 metros. Era difícil dizer o que ele era. Parecia uma serpente, com quatro asas pequenas. Mas eles não as batiam para poder voar. A criatura contava com bexigas de ar abaixo de seu corpo para poder planar no ar.

Apesar do tempo que Wander ficou parado, Phalanx nem ligou para ele. Ficou apenas voando de um lado para o outro. O jovem assoviava várias vezes para a criatura, mas nada. Ele era pacífico. Wander então tentou fazer o mesmo que fez com o quinto, a ave. Arremessou uma flecha com seu arco em direção à criatura.

Porém, foi em vão. A única coisa que Wander fez foi estourar uma das três fileiras de bexigas de ar, fazendo-as murchar e escurecer. Ao fazer isso, a altitude do voo de Phalanx abaixou.

O poder da espada não vai conseguir te perto dele...

Wander então entendeu que tinha que trazer o colosso ao chão. Pegando mais algumas flechas, atirou nas outras duas fileiras de bexigas de ar. Ao acerta-las, a criatura desceu até perto do chão com suas pequenas asas para baixo. Elas tocaram o chão, e se afundaram nele.

O colosso continuava a voar, porém com as asas se arrastando na areia. O jovem subiu em Agro, e correu em direção de Phalanx. Com muito esforço, Wander o alcançou, e pulou de cima de Agro para as asas da criatura, onde pôde se agarrar. Lá, ele ficou pendurado por uns instantes, até decidir subir.

Ao escalar as asas, Phalanx se levantou, e subiu aos céus. Suas bexigas de ar haviam se recuperado. Wander, em cima do colosso, percebeu que a criatura não apresentava nenhuma ameaça, e começou a caminhar pelas costas dele, até encontrar um símbulo. Havia algo como se fosse uma porta de pele, que poderia tampar esse ponto fraco. Era o único colosso que poderia fazer tal coisa.

Após esfaquear o ponto fraco por uns instantes, Wander se dirigiu a um outro, que estava mais para trás deste. Novamente havia uma pele que poderia cobri-lo. O jovem cravou mais três vezes, fazendo o símbolo desaparecer. Se dirigindo ao terceiro, a criatura começou a dar voltas de um lado pro outro, tentando derrubar Wander. Resistindo, o jovem se dirigiu ao próximo, o último. Dando duas cravadas de espada, a pele começou a descer, e Wander ficou preso. Apertado, o garoto deu mais uma cravada com a espada, fazendo o sigilo desaparecer, matando o colosso.

Mesmo preso, Wander pôde sentir o impacto da queda da criatura. O jovem pegou sua espada, e cortou a pele, conseguindo se livrar, e possuindo-se pelas essências de Phalanx.


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Notas finais do capítulo

O nome "Voador das Velas", é a tradução do nome do colosso em latim, "Aeris Velivolus"



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