Assim que finalmente conseguimos chegar até a colina mais alta que Jorge já foi, que não era nem tão alta assim, já fui a maiores, fomos recebidos por vários controladores do ar, que nos ajudaram a subir a colina voando. Foi muito legal, sentir o vento em meus cabelos vermelhos. Mel podia voar sozinha, mas deixou um controlador do ar que ela achou “gatinho” a ajudar pondo as mãos em sua cintura. Eu e Harry tivemos ajuda de mais dois controladores, o que Harry na gostou nem um pouco, e Jorge ajudou Megan. Quando chegamos ao topo havia um castelo igual a do monge da terra, só que feito de diamantes. Os olhos de Mel cintilaram e ela começou a dar pulinhos dizendo que queria um castelo desses. Revirei os olhos e entrei no castelo sendo seguida por todos. Entramos e havia um monge bem parecido com o outro sentado também no centro do local, que era ilumina do várias velas que não apagavam com a ventania do local. Curvamo-nos e o monge começou a falar. Ficamos retos outra vez, e Mel se ajoelhou e começou a rezar.

– Eu já sei por que vieram aqui, e sinto em dizer que também não sei a resposta de suas perguntas, encontrem o monge da Água, ele lhe dará explicações. Vocês vão acha-lo indo até o lago mais fundo que o controlador da Água aqui presente já foi. – Ele disse com a mesma voz rouca. Mel continuava rezando ajoelhada.

– Pode parar minha querida, fico grato pelo seu respeito em rezar até que eu lhe manda-se parar. Pode ficar de pé, tenho um presente pra você. – Ele disse, e pegou um livro igual o de Megan, só que esse era azul da cor do céu, e nas mãos de Mellany se transformou em um anel em forma de coração.

– O colar tomou essa forma porque seu coração está abalado e esperando por um amor não correspondido, e porque ele é puro, mas não se preocupe você encontrará a pessoa certa, eu tenho certeza. – Ele disse.

– Obrigada mestre, eu gostaria de lhe pedir para nos deixar ficar uma noite aqui, para de manhã cedo irmos a nossa viagem até o monge das Águas. – Mel pediu.

– Claro. Dylan irá lhes levar até alguns dormitórios em que poderão passar a noite, e ele irá levar refeição para vocês. – Ele respondeu se referindo ao garoto que havia ajudado Mel.

– É por aqui pessoal. – Dylan disse.

– Adeus. – Todos disseram ao monge.

– Adeus. – Ele respondeu.

– Então você sabia voar. – Dylan disse a Mel.

– Sabia, mas obrigada pela ajuda. – Mel disse ficando corada.

– De nada, quando precisar pode contar comigo Srta...

– Mellany, mas pode me chamar de Mel.

– Ok, Mel. Eu sou Dylan, como já deve saber né. – Ele disse e Mel deu uma risadinha.

– Então, é aqui. A refeição já está chegando, são dois beliches, então alguém vai dormir no sofá, e tem um bainheiro com água quente. Aproveitem. – Ele disse parando na frente de duas portas de madeira.

Olhamos entre si e nos jogamos contra a porta juntos. Caímos no chão com um banque surdo, menos Mel que continuou de pé e correu para um beliche no lado direito, encostado em uma parede azul clara, sentou na cama de cima e deu tchau para Dylan, com um papelzinho na mão que devia ser o telefone dele. Jorge e Harry se levantaram e se jogaram no beliche na parede esquerda, Jorge sentando na parte de cima. Megan correu pra o outro beliche, mas eu segurei seu pé e puxei a deixando cair no chão e correndo até o beliche. Sentei na cama e observei seu olha de fúria sobre mim.

– É, vai ter que ficar no sofá. – Mel disse rindo na cama acima.

– Amy você me paga sua vaca. – Megan disse indo até o sofá e se sentando.

– Olha o palavreado hein mocinha. – Eu disse rindo, logo até Megan estava rindo também.

– Desculpas, eu queria dormir na cama. – Eu disse pando de rir e me desculpando.

– Tá bom, mas eu uso o banheiro primeiro! – Ela disse, mas Mel pós a mão na frente banheiro que ficava ao lado do nosso beliche.

– Eu vou primeiro lindinha, eu demoro mais e minha beleza precisa ser valorizada. – Ela disse dando ponto final ao assunto.

– E agora, quem vai pegar as malas no carro? – Eu perguntei subindo na cama da Mel, que tirou a mão da porta e me ajudou a subir. Todos olharam para Jorge, e ficou surpreso, mas desceu do beliche.

–Tudo eu nessa bagaça, quem vai me ajudar? – Ele perguntou e nos olhamos para Megan.

– Tá bom, mas se nos pegarmos no carro a culpa não é minha. – Ela disse indo para o carro junto com Jorge.

– Ferrou. – Nos dissemos em uníssono, e fomos ajuda-los.

Cada um pegou sua mala, Megan, eu, e Jorge só tínhamos uma mala, enquanto Harry tinha duas malas e Mel também, só que ela levava uma mala pequena na mão onde devia guardar as maquiagens.

–Quem vai levar minhas malas? – Mel perguntou. No final Jorge levou uma mala e Harry levou a outra, ficando com três malas na mão. Levamos para nosso dormitório, e Mel foi a primeira a ir ao banheiro, seguida por Megan, Jorge, eu e Harry. Quando ele saiu sentou ao meu lado na cama de Jorge, que trocou com a Megan, que agora estava sentada ao lado de Mel na cama dela e Jorge sentava na cama de baixo.

–Estou morrendo de fome. – Eu disse.

–E quando não tá? – Mel perguntou arrancado as nossas risadas.

–Mas eu também to, quando vem à refeição?- Megan disse.

Nesse exato momento Dylan abriu a porta trazendo uma mesa cheia de coisas, desde costela á hambúrguer, batatas fritas, cachorro quente, panquecas, bolo, refrigerantes em lata, suco e vários tipos de comidas e bebidas deliciosas. Comemos até não poder mais e depois fomos dormir, mas no final Jorge dormiu na cama acima de Harry com Megan, e Mel dormiu na cama de cima e eu em baixo. Na manha seguinte, botamos nossas malas no carro novamente e Mel foi seguindo as ordens de Harry que estava sentado atrás comigo e com Megan, e Jorge continuou sentado na frente, até chegarmos a um lago perto de uma praça deserta. Descemos do carro e ficamos parados lá até ouvimos alguém pisar em um galho. Viramo-nos e não havia ninguém, até que de repente cinco figuras encapuzadas saíram do lago e vieram em nossa direção.