A Missão escrita por LivHolt


Capítulo 37
Não Pode Ser...!


Notas iniciais do capítulo

NÃO ME MATEM POR FAVOR!!!! Sim, eu demorei 3 semanas pra atualizar a fic. MIL DESCULPAS!! Aqui vai minha explicação:

Primeiro: A escola: Eu estou nas últimas semanas de aula e tá tendo muita prova, muito trabalho, tarefa, enfim... Eu estou me esforçando para recuperar as notas baixas que tirei ao longo do ano.
Segundo: Tempo. Minha mãe não tá mais deixando eu entrar no pc. Só de vez em quando.
Eu vou começar a atualizar novamente sem demoras, prometo!
Preparem os corações para esse capítulo! haha'.



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No capítulo anterior...


'' Saí de cima de Jack. Atendi o meu celular.

– Alô? - Eu disse.


– Oi Kim, aqui é a MIka!


– Mika! Quanto tempo! Tudo bem?


– Sim, sim, mas tenho uma novidade pra contar


– Qual?


– Eu estou indo para Manhattan - Disse Mika ''

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– O que? - Eu gritei.


– Qual o problema? A gente pode se encontrar! Tô com muitas saudades!


– Sim, mas, porque?


– Hã... Uma folguinha. Quero viajar um pouco pra variar.


– Mika... Tem certeza que é só isso? Não tem... Outro motivo em especial?


– É claro que não né bobinha?! Eu nunca esconderia nada de você!


Eu ainda não tinha engolido essa.

– Ok... Hã, nos falamos depois, tchau tchau!


Ligação Off.


– Jack... Tem alguma coisa muito errada acontecendo - Disse andando de um lado pro outro, com as mãos na cabeça.


– Eu não tô entendendo nada. Primeiro você me ataca aqui no sofá, e depois fica assim? - Ele disse.


– Não se finja de idiota! A gente fala disso depois. Eu acho que a Mika está mentindo.


– E porque ela faria isso?


– Eu não sei... Tenho um palpite.


– Então fala ué!


– Não posso! Não quero acusar a Mika de nada. Quero ter certeza. Mas se for o que estou pensando... Estamos ferrados.


Ele franziu as sobrancelhas.


Subi e me tranquei no meu quarto, pensando no meu palpite. Se fosse verdade? Mika podia me trair assim? Eu não posso dizer nada sem provas, não posso acusar ela. Mas, eu iria descobrir a verdade sem a ajuda da SIE nem do Jack se preciso!


Algumas horas depois...


Estava colocando o comunicador em minha orelha. Já era 23:00 da noite e eu e Jack partiríamos para a nossa segunda missão: Ir ao esconderijo de Jason e descobrir mais coisas. Já havia me vestido com a roupa espiã, e prendi meus cabelos em um rabo de cavalo alto. Jack também estava pronto, e tínhamos acabado de falar com Peter, á respeito dos detalhes da missão.

Saímos de casa e entrei em meu carro, sentando no banco do passageiro. Jack estava dirigindo. Com as coordenadas do GPS, chegaríamos em uma hora.

Ficamos em silêncio por um longo tempo, até Jack finalmente dizer:


– Você tá bem?


– É claro que estou, porque?


– Você é muito bipolar.


Arqueei uma sobrancelha.


– Bipolar?


– Sim - Ele respondeu - De manhã brigamos feio, depois tivemos uma tarde digamos... divertida, depois você me atacou toda exitadinha.


Revirei os olhos.


– Exitadinha?


– Exatamente. Você está me deixando confuso, Kim. Uma hora você me odeia ou está magoada, outra hora diz que me ama e acaba me beijando. Temos uma relação muito estranha.


– Sim, temos. Já conversamos sobre isso e você sabe muito bem a resposta pra todas essas perguntas. Mas da minha boca você não vai ouvir.


Ele não disse nada.


Resolvi ficar em silêncio. Não queria brigas ou confusões, pelo menos não naquela hora. Eu tinha que me manter focada na missão, e me entregar de corpo e alma nela, para termos sucesso. Quanto mais rápido acabássemos aquilo, mais rápido eu podia pensar sobre Mika.

Ao avistarmos a enorme fábrica abandonada, meu coração acelerou, e eu não estava pronta para ter que encarar Jason uma segunda vez. Nosso primeiro encontro não foi nada amigável, e eu acabei com uma bala na perna. Só de pensar em vê-lo novamente, na minha frente, ao vivo... Argh! Uma raiva e um tanto de medo surgiram.

Jack estacionou meu carro á alguns metros da fábrica, atrás de um enorme arbusto, para ninguém conseguir visualiza-lo. Jack pegou uma mochila com tudo que iríamos precisar e eu coloquei duas armas no cinto, caso precisasse. Liguei o comunicador.


– Peter? - Eu disse - Está aí?


– Sim Agente Kim! Aonde estão?


– Já chegamos na fábrica, estamos em frente á ela, atrás de um arbusto.


– Ok. Jason já chegou?


Dei uma olhada em frente ao lugar e vi que o mesmo estava deserto.


– Não, ele ainda não chegou.


– Então esperem mais um pouco.


Me encostei no carro e Jack revirava a mochila, sussurrando baixinho. Até que ouvimos um barulho e espiamos entre as folhas do arbusto, podendo avistar um enorme carro preto parar em frente a fábrica. De lá saíram três homens bem vestidos e com armas na mão, além de escutas. Por fim uma outra figura, que estava com uma manta cobrindo desde a cintura até o rosto, inclusive o cabelo. Na parte de baixo usava jeans e botas pretas. O corpo... tinha curvas, as coxas eram razoavelmente grandes. Era um corpo feminino. Estranhei, e muito... Por último saiu a pessoa por qual eu esperava, a pessoa que quase tirou minha vida, e que a virou de cabeça para baixo: Jason. Como sempre, ele usava as calças folgadas e o casaco comprido, preto. Os olhos cobertos por um óculos preto e usava um chapéu da mesma cor.

Todos caminharam para frente, adentrando na fábrica. Jason deu ordens para um dos homens ficar de guarda na porta. Para nossa sorte, o segurança era um cara não tão forte, e parecia suar um pouco. Talvez medo?

Depois que entraram, me abaixei ao ver o único homem do lado de fora passar a lanterna por toda a extensão do terreno, inclusive no arbusto. Puxei Jack para baixo antes que a lanterna iluminasse seu rosto.


– Tá maluco?! - Sussurrei.


– Porque?


– Porque?! Horas, se ele te visse? Você é muito burro mesmo.


Ele bufou.


– Ok espertinha, qual o plano agora?


Fiquei alguns segundos em silêncio fitando a grama, até surgir uma ideia:


– Aqui tem algum tranquilizante?


– Sim, tem uma seringa, porque?


– Me dê agora.


– Você vai me dopar? - Ele disse se afastando.


– É claro que não idiota! Vou dopar ele - Apontei o guarda.


Jack se tranquilizou e me entregou a seringa.


– Olhe e aprenda - Eu disse.


Apanhei uma pedra do chão e me aproximei mais da extremidade do arbusto. Joguei a mesma pro lado oposto e ela bateu no tronco de uma árvore, despertando a atenção do segurança. Ele saiu em passos largos até perto da árvore, me dando tempo para sair correndo, até onde ele estava anteriormente. Me escondi atrás de um muro quebrado e em alguns estantes o segurança voltou ao seu posto. Fui andando em passos lentos, tentando fazer o mínimo de barulho possível, até ficar bem atrás do homem, que nem me percebeu ali.

Ajeitei a seringa em minha mão e em um movimento rápido dei um chute no homem que caíu de joelhos, deixando a arma cair no chão. Tampei sua boca com minhas mãos para evitar que ele gritasse, e enfiei a agulha em seu pescoço. Por alguns segundos ele ficou se debatendo, mas seus movimentos foram parando aos poucos, já que o tranquilizante estava fazendo efeito. Até chegar uma hora que ele apagou totalmente. Deixei ele no chão e chamei Jack com a mão. Ele até então estava atrás do arbusto olhando tudo. Jack saiu correndo em minha direção.


– Me ajuda á levar ele pro carro - Eu disse segurando a cabeça do homem desmaiado.


– Hã? Porque?


– Porque ele pode ser útil. Ele pode saber de alguma coisa sobre o plano de Jason. Não podemos jogar essa oportunidade fora. Agora vai logo!


Jack pegou nos pés do homem e juntos o levantamos, o levando em direção ao carro. Apesar de ser magro, o homem era muito pesado.

Ao chegarmos, o colocamos no porta a malas. Saímos correndo até perto da entrada da fábrica. Tentei abrir o portão de ferro mas não obtive sucesso.


– E agora? - Jack perguntou.


Olhei em volta.


– Vêm comigo - Puxei Jack pelo braço e demos uma volta em torno da fábrica.


Achamos uma tubulação, mas estava fechada. Era grande o suficiente para entrarmos nela.


– Me empresta a mochila - Disse e Jack me entregou a mesma.


A revirei até achar a caixa com '' o chiclete bomba ''. Abri a mesma e masquei, até sentir o gosto metálico em minha boca. Tirei imediatamente o chiclete da minha boca e colei na entrada da tubulação, até a mesma derreter.


– Isso é tão estranho - Disse Jack - Se você ficar mascando isso o que acontece?


– A sua boca derrete - Respondi e Jack engoliu em seco, me fazendo rir.


Entrei primeiro seguido por Jack. Mesmo a tubulação sendo espaçosa, não conseguimos ficar de pé então tivemos que ir engatinhando.


– Ual, não tinha reparado uma coisa - Jack disse.


– O que?


– Sua bunda é grande.


Dei um chute nele e o mesmo riu.

Ouvimos vozes vindo de algum lugar, então virei para um corredor até chegar perto de um ponto onde havia claridade. Me deitei e Jack ficou ao meu lado. Ficamos observando através de uma das estradas de ventilação, em baixo.

Jason e seus seguranças estavam sentados em uma mesa, quietos, e Jason batia os pés no chão várias vezes, ansioso. Até que por fim uma porta foi aberta de lá saiu um sujeito de pele morena, cabelos enrolados e um sorriso tão branco que poderia até cegar alguém. Ele usava um terno preto e gravata vermelho escuro.

– Boa noite senhores! - Ele disse exibindo um sorriso.

– Já estava na hora Carlos! – Jason disse bufando.

Então aquele cara era o Carlos...

– Bom, queiram me desculpar pela demora... - Ele se sentou e colocou os pés sobre a mesa - Então, qual é a grande urgência?

– Já temos o plano do sequestro do Daniel.

Carlos ficou sério e se ajeitou.

– Bom, qual é esse plano?

– Antes de mais nada - Jason abriu uma maleta e retirou alguns papeis - Ficamos sabendo que uma tal organização secreta mandou dois de seus melhores agentes secretos para nos investigar e impedir nosso plano.

– Ah sim, ela se chama SIE – Carlos respondeu - Eles pensam que eu não sei a existência dessa organização, mas são uns tolos! Eu causei a maioria das mortes de seus agentes, e eles pensaram que foram pequenas fatalidades - Ele riu.

– Eu estou preocupado - Jason disse - E se eles souberem do nosso plano? E se algo der errado?

– Nada vai dar errado! Eu já cuidei de muitos agentes e dessa vez não vai ser diferente! - Carlos disse.

– Ok. Então, trouxe minha filha. Ela irá se infiltrar no colégio e tentar mais aproximação de Daniel, e daqui á alguns meses podemos colocar nosso plano em ação! Aqui está ela - Jason disse - FILHA, VENHA JÁ AQUI!

A figura da qual vi sair do carro á alguns instantes atrás apareceu.

– Olá meu doce - Carlos disse - Será que pode tirar esse pano da cabeça e me dizer seu nome?

A garota assentiu com a cabeça e aos poucos foi tirando o pano que a cobria, exibindo um cabelo cacheado na altura dos ombros, de cor chocolate, olhos verdes e lábios rosados. ESPERA, NÃO PODE SER...!

– Meu nome é Mika - Ela respondeu.




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Notas finais do capítulo

Gostaram? Comentários? :)

Dia 20 foi meu niver!! Alguém vai dar parabéns atrasado pra mim? hehe. Beijos ♥



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