Um mundo - INTERATIVA escrita por Cupcake Docinho


Capítulo 23
Antes de toda essa louca começar


Notas iniciais do capítulo

Vocês devem estar se perguntando por que eu voltei um dia depois do ultimo capitulo, a resposta é simples, eu tenho um baita teste no sábado, então amanha eu vou estudar, por isso eu adiantei o capitulo.



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Dois anos atrás:

Os olhos de Itália brilhavam, normalmente eram azuis, mas naquela hora estavam mais para violeta. Estava tão contente que não conseguia evitar de quase saltitar por todo o ambiente, se controlou e olhou para a Colin, ele a olhava com certo paternalismo.

–Você sabe que isso é perigoso, pequena?

–Eu condigo- disse a garota de apenas treze anos, pensou como teria que esconder de seu único amigo, Oliver, mas se fosse pelo bem maior ela faria. Era filha de um dos amigos da família real, que tinha uma enorme empresa, quando soubera da revolução tinha pesquisado muito até conseguir achar um meio de comunicar com a mesma, e agora que oficialmente fazia parte de tudo isso estava percebendo toda a responsabilidade em seus ombros, mas ela não se importava muito com isso.

–Aqui está o seu comunicador- disse ele entregando um celular a garota, ela riu e pegou o celular com o maior cuidado.- Você é a primeira moradora da cidade da luz a ter um com o nosso número, sabia?

–Serio, mesmo?- disse ela com os olhos arregalados.

–Isso mesmo.

–Eu não vou desaponta-lo, senhor.

Cinco anos atrás:

Gerard viu quando aquela garota entrou correndo em casa, deu um beijo na bochecha da governanta e saiu correndo para o quarto. Fazia quase cinco meses que ele trabalhava na casa da garota, mas nunca falara com ela. Às vezes os dois trocavam olhares, normalmente quando ela chegava tarde da noite em casa e o olhava suplicante como se pedisse para que não contasse nada. Mas naquela noite ele iria falar com ela, não podia mais deixar que ela saísse escondida de casa, se a tia dela soubesse o cargo dele ia para o ralo.

Quando os últimos raios de luz sumiram o rapaz pegou a bandeja de comida da garota e levou para o quarto dela, a tia da garota evitava que ela saísse de casa, e parecia odiar ver a sobrinha, alguns criados chegavam a dizer que ela queria a morte da sobrinha para ficar com toda a herança. Abriu a porta do quarto da garota e a encontrou sentada na cama escrevendo em uma espécie de caderno, quando viu o garoto logo escondeu o caderno em na mesinha ao lado da cama.

–Obrigada- disse ela, o tom era rígido como sempre era com ele, era como tentasse manter se totalmente afastada dele.

–Senhorita...- “como era mesmo o nome dela?” pensou o rapaz, acabou descobrindo que a voz lhe faltava, a jovem se levantou da cama e olhou para ele. Tinha os cabelos platinas do comprimento do ombro, os olhos cinzas escondido por um franja que vivia jogando para o lado e um sorriso amigável.

–Sim?- perguntou com a voz um pouco mais suave e simpática. Ela admirava o rapaz a sua frente, seus ombros largos, a altura, e principalmente os olhos verdes que pareciam conter uma floresta de segredos por trás.Chegou perto dele e tirou a bandeja de suas mãos e colocou em uma mesinha, voltou-se para ele sorrindo em incentivo.

–Você não pode sair- disse ele olhando para o chão, evitando os olhos da garota que lhe deixavam sem graça.

–Por que não?

–Sua tia não permite, e não posso mais arriscar a perder esse emprego- disse ele se lembrando de seu ultimo emprego, e como perdera um amigo ao mesmo tempo em que perdera o emprego.-Preciso desse dinheiro para cuidar da minha irmã.

–Ah, sim, entendo- disse ela em um tom infeliz, voltou-se para a varanda andando devagar, seu vestido branco simples balançava levemente ao vento.

–Me desculpe, princesa- disse, no mesmo momento colocou a mão na boca, tinha acabado de usar o apelido que inventara para ela, já que não sabia seu nome.

–Não sou princesa alguma- disse a garota se virando para ele, o fuzilou com os olhos como se esse chamada de princesa fosse a pior ofensa que existia.- Meu nome é Carrie, e o seu?

–Gerard, senhorita.

–Não me chame de “senhorita”- disse ela se aproximando dele, enrubesceu ao perceber o olhar do garoto, que parecia admirar seu corpo. Quando reparou na vermelhidão da garota o rapaz riu baixinho. –Perdão, mas do que está rindo?

–Você até não pode ser uma princesa, mas fica vermelha como uma- disse ele sorrindo para ela, não era um sorriso gelado como costumava dar, mas malicioso. Aquele era o começo do Gerard que conhecemos.

No outro lado da cidade:

–Socorro- gritou a Rose correndo pela vielas, conseguia ouvir os passos de seus perseguidores muito próximos dela, agora não existia Colin para protegê-la, ou mesmo sua mãe, ela estava só. Colin estava salvando o mundo e sua mãe morta em uma lapide, e ela suspeitava que se fosse pega por essas caras iria seguir os passos da mãe, e acabar em uma lapide.

Ouviu a risada das caras que a prosseguiam, não entendeu o porquê até virar na única saída daquela rua, e deu de cara com um beco quem saída. Virou-se em direção dos homens que a perseguiam, eles sorriam vitoriosos. Cinco deles ficaram parados no começo do beco, e um homem, que parecia ser o líder deles veio na direção da garota, tinha varias tatuagens, mas somente um em especial chamou a atenção dela, era um circulo com uma faixa onde estavam alguns números. Rose sabia muito bem que Colin tinha uma tatuagem igual no mesmo lugar que esse sujeito, na perna esquerda.

–Como está garotinha?- com dezessete anos Rose sabia muito bem que existia pessoas realmente ruins nesse mundo e esse cara era um desses. O sorriso que ele exibia no rosto era de um caçado que encurralou sua presa, mas a questão era o que ele pretendia fazer com a garota.

–Você não varia nenhum mal a mim, não é mesmo?- arriscou a garota, ficado surpresa em acham a própria voz.

–Me de um bom motivo para não fazer nenhum mal a você- disse o homem sorrindo malicioso. Ela tentou encontrar alguma saída, o muro atrás dela era alto demais para se escalar, a entrada do beco era um lugar sem saída, o que ela podia dizer para esse homem recuasse?

–Meu amigo tem uma tatuagem igual a sua.

–É mesmo, claro que ele tem todos que servem o exercito tem uma. - “Mas o Colin não sérvio o exercito, não é mesmo?”.

–O exercito serve para proteger as pessoas.

–Se você acha isso é muito ingênua, garotinha. Talvez eu poupe sua vida e decida de ensinar alguns truques- disse ele maliciosamente

–Fique longe dela- disse uma voz no telhado, Rose olhou para cima, mas com a luz do sol a impedia de ver a origem da voz, a única coisa que sabia era que era de um homem. Então ouviu o barulho de tiro e um dos homens que guardava a entrada no beco caiu. O líder correu até Rose a agarrou usando a como um escudo, enquanto os outros homens caiam.-Solte a garota e eu deixo você vivo.

–Você está mentindo- disse o homem que segurava Rose, a garota se debatia, mas não conseguia se soltar.

–Talvez sim- disse homem do telhado, mas dessa vez a voz dele não saia de tão alto, mas sim nas costas do chefe da quadrilha.-Ultimas palavras?- perguntou atirando nas costas do homem com um revolver. Não existiu modo de haver ultimas palavras quando alcançou o chão o homem estava morto,Rose saiu de baixo dele, por sorte a bala não atravessara o corpo do homem.

–Quem é você?- disse a garota quando o homem lhe estendeu a mão, tinha cabelos pretos e olhos azuis.

–Joan- disse o rapaz simplesmente.


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Notas finais do capítulo

E ai? O que achou?
Beijos e fui.......................