Um mundo - INTERATIVA escrita por Cupcake Docinho


Capítulo 13
Os preparativos


Notas iniciais do capítulo

Eu queria ter postado ontem, mas eu estava me recuperando da prova super estressante que fiz no domingo então não deu.



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Oliver Marshall

Meus dedos moviam-se sobre o telhado do computador quase automaticamente enquanto eu ouvia a respiração calma de Itália que dormia em um sofá atrás de mim, por algumas horas os únicos som que eu ouvia eram a digitação e a respiração da garota, mas o silencio foi interrompido com a campainha, corri para atender a porta, uma mulher alta com cabelos quase brancos e bem curtos estava esperando no lado de fora.

–O que esta fazendo aqui?

–Precisamos conversar- dei passagem para ela entrar e depois fechei a porta.- A Itália está?

–Sim, sente-se enquanto a chamo- eu disse a ela apontando para uma cadeira, e fui até o pequeno escritório. – Itália – eu disse agitando a garota, seu olhos azuis se abriram rapidamente e seus músculos ficaram rígidos.

–Está tudo bem?

–Sim, a Carrie veio falar conosco- ela me seguiu até a sala de visitas onde Carrie estava sentada, Itália e a loira trocaram um abraço rápido e logo se sentaram.

–As coisas agora complicaram um pouco, parece que o governo descobriu um de nossos contatos o que esta colocando em risco toda a operação. Nosso plano era colocar uma infiltrada na casa de um parente do rei, mas agora isso parece ariscado.

–Sempre foi arriscado- disse Itália calmamente, os olhos dela estavam um pouco enevoados quase distantes como se ela estivesse se lembrado de algo.

–Claro, mas agora temos uma agente desaparecida e uma criança sequestrada, isso era mais do que esperávamos.

–E onde nós dois estranhos nisso?

–Eu vou precisar de vocês no baile que vai acontecer amanhã a noite no baile da prima do príncipe, lá vai estar a nossa infiltrada se esta aceitar e o nosso contato, quero que os dois levem seus celulares e me avisem se algo der errado,ou se parecer fora do controle, saiam de lá e me liguem, eu vou mandar uma equipe para resolver o problema. É essencial que vocês não cheguem nem perto do contato e da enviada, pois se algo der errados vocês ainda não vão ser culpados de forma alguma. Ousam todas as conversas que conseguirem e anotem tudo as coisas que acharem essenciais.

–Mas como sugerem que nós entremos nesse baile?

–Com isso- disse ela tirando duas tiras de papel, quando ela colocou em minha mão percebi que eram dois convites, tinham a hora, data e lugar do evento. - Confio em vocês dois, por mais que sejam os mais jovens da operação são os que mais estão emprenhados, então, por favor, façam tudo certo.

Sinceramente ela realmente me conhece? Se ela me conhecesse realmente saberia que sou o cara mais distraído, desastrado e azarado do mundo, as vezes me pergunto como a Itália gosta de mim já que vivo caindo de maduro e batendo o dedinho do pé nas quinas da minha própria casa. Já ia me esquecendo:sou muito sem noção geográfica uma vez Itália e eu tínhamos apostado quem achava primeiro a saída do labirinto, eu acabei me perdendo e fiquei vagando durante uma hora a procura da entrada ou da saída, mas acabei não achando. Se ela queria colocar uma parte importante da missão nas mãos de alguém com certeza não era eu.

–Ok- disse Itália um pouco fria demais não conseguiu entender o porquê, Carrie entregou duas fichas com as fotos de duas garotas.

–Essa- ela disse apontando para uma garota com cabelos castanhos e olhos pretos como a noite- vai ser a nossa infiltrada, vai estar como garçonete tenham o cuidado de se manterem afastado da comida da bandeja dela, digamos que pode ter algumas drogas para fazer as pessoas falarem demais- Carrie sorriu, aquele não era um sorriso “esta tudo bem, o mundo perfeito e tudo é belo” foi mais o tipo “isso vai ser bem divertido ver todo mundo falar o que não deve”. Realmente sinistro. - Essa- disse mostrando a foto de uma garota com cabelos pretos-...

–Rosangela?- disse Itália baixinho.

–Você a conhece- Itália apenas confirmou com a cabeça.- Se mantenha longe dela, não queremos que o disfarce das duas vá para o brejo.

......

Pov Mickaila

Eu não sabia o que fazer se dava um tapa naquela garota ou se dava um tapa no Carlos, acho que eu queria bater nos dois, os olhos verdes de Carlos me fitavam preocupados enquanto os pretos de Rebecca estavam encarando o chão. Sentia tanta raiva, mais tanta raiva que eu podia muito bem erguer aquela mesa ao lado de Carlos, mas apenas respirei fundo.

–Espero que sejam felizes- acho que aquela frase não podia ser mais sarcástica, tentei manter a compostura, eu não iria deixar as lagrimas saírem, ele não as merecia, e eu não daria esses gosto a Rebecca, não mesmo. Peguei a minha bolsa que estava no chão, e sai da sala, eu podia ouvir barulho do meu salto ecoar pelo chão, saindo naquela casa acabei esbarrando em Samuel, ele me olhou como se soubesse por que eu estava tão esterçada.

–Quer treinar boxe?- aquela era realmente uma pergunta estranha, mas eu realmente precisava deixar toda aquela raiva para trás.

–Por que não- ele então me puxou pelo braço até a moto, montou e me entregou um capacete. Eu realmente não gostava de andar na garupa, mas já que a minha moto estava em casa decidi que servia. Montei e coloquei o capacete. O vento batia no meu corpo dando arrepios na pele exporta pela blusa regata. Quando ele parou a pele já estava dormente, estávamos em uma área abandonada, cheia de galpões e depósitos, entramos em um dele, estava escuro até que Romeu achou o interruptor, uma a uma as lâmpadas se acenderam dando ao ambiente luz e um certo ar convidativo. O lugar era amplo e limpo, cheio de equipamentos de ginástica no meio do lugar estava um daqueles sacos de areia.- Nossa!

–Vamos treinar?- ele disse sorrindo, parecia estar em casa, enquanto eu tirava os saltos perguntei:

–Como achou esses lugar?

–Pelo que parece esses balcão era usado como treinamento militar a muitos anos atrás, um dia eu estava explorando a área e acabei achando esse lugar, acabei limpando tudo e comecei a usar como lugar de treinamento.

–Vamos treinar?

Caminhamos até o saco de areia, ele segurava o saco enquanto eu batia, primeiramente imaginei o rosto de Becca naquele saco alguns socos bem fortes, depois era Carlos, até que uma hora não existia mais nada, apenas eu, o saco e alguém que segurava o saco.


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Notas finais do capítulo

Eu vou tentar (tentar!!!!!) postar mais dois capítulos nessa semana, mas eu não prometo nada.
Vocês se lembram do baile, primeiro capitulo fala bastante dele, assim como o capitulo 8.
Desculpe qualquer erro, mas hoje não tive muito tempo e o word não esta corrigindo.
Atualmente temo 81 comentários, quero chegar aos 100 essa semana(se eu conseguir postar os dois capítulos) então comentem por favor.