Pov Colin

Droga por que ela não atende? Eu não tenho noticias de Anastácia desde o nosso beijo a dois dias atrás, isso já esta ficando estranho, é melhor eu acertar logo os meus sentimentos com Rosangela por que senão as coisas vão ficar feias. Eu tenho que decidiu qual das duas eu gosto e o que vou falar para a outra. Continuei caminhando em direção ao apartamento de Rose, quando estava apenas uma quadra de distancia ouvi um grito abafado, corri o mais rápido que consegui, me escondi em uma sombra e procurei a direção do grito, quando olhei em direção ao apartamento de Rose vi um cara de farda segurando uma Rose desacordada.

Não pensei em nada apenas peguei a minha arma que estava praça no meu cinto e atirei no homem soltou um grito e morreu, antes que eu pudesse parar para pensar três homens armados saíram do apartamento de Rose, atirei nós três bem na garganta, corri escada acima até chegar no apartamento de Rose, olhei por todos os lados, mas não existia sinas de Lana, foi quando ouvi um barulhos de moto de carro, o garro saiu de um pequena viela e seguia pela rua. Tentei atingir o penel do carro, mas eu não tinha ângulo para isso, e se eu acertasse algum outro lugar do carro colocaria a vida de Lana em risco, deci os dois lances de escada correndo tentando alçansar o carro, mas ele já tinha virado algumas ruas quando cheguei ao final da rua, não havia sinal do carro ou de Lana.

....

Quando Rose acordou sorri aliviado, por algumas horas achei que nunca acordaria, suas roupas estavam empapadas de sangue do primeiro homem que eu tinha matado, e seus braços cheios de hematomas, a primeira coisa que rose fez ao acordar foi perguntar pela irmã, permaneci quieto enquanto ela chorava.

–Onde ela está?- ela perguntou entre lagrimas.

–Eles a levaram - eu disse tentando me controlar, se nós dois pudéssemos a calma as coisas ficariam feias.

–É tudo culpa sua ela disse abraçando um travesseiro, ela quase parecia uma criança daquele jeito.

–Eu vou resgata-la, eu prometo.

–Suas promessas são vazias assim como tudo o que sempre diz- agora magoou, consegui senti o gosto do ódio em suas palavras e o desespero no ar,as coisas nãoe estavam bem.

–Escute- eu disse agarando os dois braços dela ela começou a se contorcer tentando se soltar de mim, puxei as minhas pernas para cima da cama e coloquei uma de cada lado de seu corpo.

–Me solta- ela disse quase cuspindo em meu rosto, coloquei os dois braços dela em cima de sua cabeça e olhei bem fundo em seus olhos.

–Eu vou salvar Lana.

–Não vai por que você não consegue proteger ninguém, por isso que Tommas esta morto.- Aquilo me deixou bravo, ela tinha prometido nunca falar dele. A minha mão foi ao seu rosto um mais rapidez que eu podia pensar.

–Você não tem direito de falar do Tommas sua vadia.

O choro dela só aumentou, ela parecia em prantos, soltei ela e sai da cama, Rose se fechou em um bola como um tatu e chorou baixinho, quando se acalmou os olhos estavam vermelhos.

–Você não é o mesmo homem que um dia senti algo, você é um mostro.- Ela me olhava com tanto ódio e desprezo que comecei a me sentir mal.

–Desculpe por ter te batido- eu disse baixo me apoiando na bancada da pia.

–Você deveria ter me matado anos atrás, teria evitado muita dor para nossas vidas.

–Não fale assim- eu pedi olhando para o chão.

–Sai da minha casa- ela disse se colocando de pé, e apontando para a porta.

–Não –eu disse andando até ela, ela foi recuando até suas cochas encontrarem a cama, então se arrastou para o meio dela, agarrei o pé dela e puxei Rose pelo pé tentando não machuca-la, quando consegui segurar a cintura dela levantei-a para que nosso olhos ficassem na mesma altura.- Eu prometo, vou salvar a sua irmã.

–Por que?

–Por isso é o que faço, salvou vidas, principalmente aquelas que são importantes para mim.

–Você não vai conseguir.

–O pessoa de poça fé, quantas vezes eu te salvei.

–Duas- ela disse contrariada.

–Então vou salvar a sua irmã.

Eu não saberia dizer quem começou aqui-lo, talvez tenha sido eu, talvez ela, não sei, só sei que logo seu sentia o gosto de mar e hortelã em minha boca, sentia também o corpo dela imprensado em baixo de mim, seus pequenos seios estavam escoltados em meu tórax, enquanto as suas pequenas mãos arranhavam as minhas costas.

....

Pov Anastácia

Acordei em uma cela escura e mal cheirosa, todo o meu corpo doai e as minhas mãos se encontravam amaradas na parede. Minhas roupas estavam sujas e rasgadas e a minha boca seca. Após um tempo um homem apareceu usava uma roupa estilo militar e óculos brancos.

–Então finalmente acordou senhorita Cole.- Ele ficou me observando por um tempo, até que foi para um interruptor e ligou a luz. Pude observar a cela melhor, as paredes eram de cimento e o chão coberto por palha, de um lado estava um balde que eu não conseguia alcançar e do outro um bandeja vazia.- Não é de falar muito não é?

Permanecia quieta, tentando me lembrar como entrei nessa fria, só me lembrava de estar no parque, de um homem estranho apareceu, eu tentei fugir e fui pega,mas depois nada. Como não havia nenhuma janela na cela eu não poderia ter certeza de que horas eram, mas eu tinha certeza que já era outro dia.

–Você vai adquirir rapidamente o dom de falar muito senhorita Cole, a não ser que queira morrer rápido. Vou te dar um conselho de amigo-Ele disse se agachando e ficando da mesma altura que eu.- Fale, obedeça e aprenda a não temer nada, ou senão vai morrer bem rápido ou enlouquecerá .