O Informante escrita por Jessyhmary
Notas iniciais do capítulo
Olá amores!! Até que enfim eu postei esse capítulo!! Já fazia dois dias que havia começado, mas alguns contratempos sociais me fizeram adiá-lo um pouco... Anyway... Espero que curtam...
P.S.: Tô com muito sono, velho...
Acho que vou capotar antes de conseguir
postar o capítulo! kkk (espero que não)
#BoaLeitura :)
Tony aparecera num terno azul-marinho com aparência de veludo, afinal, tinha acabado de sair de uma reunião de última hora com alguns empresários das indústrias Stark. Pepper estava vestida como uma mulher de negócios e aparecia bem atrás de Tony, com as chaves do conversível importado em mãos.
– Stark, seja bem vindo à base Playground. – Coulson o cumprimentou, sorridente.
– Então é verdade mesmo que está vivo... Você é um baita traíra, Coulson! – Tony o cumprimentou meio ranzinza.
– Phil! – Pepper dirigiu-se até ele e o abraçou. – Como está?
– Está tudo caminhando para o melhor, Srtª Potts. – Phil retribuiu o sorriso.
– Ainda não me acostumei com esse “Phil”, mas tudo bem. E muito em breve ela será a Sra Stark.
– Tony, nós já falamos sobre isso – Pepper deu um tapa no ombro do noivo o repreendendo. – Eu não vou mudar meu sobrenome.
– Mas querida, isso parece nome de Cartoon!
– Não importa, Tony... Não comece com isso aqui – ela balançou a cabeça em negação, voltando a falar com Coulson. – Desculpe-me por isto, ele deixou essa coisa toda de casamento subir à sua cabeça.
– Quem diria que o velho Tony ia dar uma sossegada? – Barton surgiu na conversa.
– É a vida, Legolas... Você deveria experimentar algum dia.
Tony puxou a noiva pela cintura e ergueu uma sobrancelha, gabando-se por estar comprometido com aquela mulher.
– Ah, e olha só que irônico – Tony continuou ao notar a presença de Bobbi na base. – A ex e a amante juntas na mesma missão, Cara da flecha! Alguém por favor liga pra mulher-aranha e fecha uma parte do combo, sim? A Jessica ia adorar isso daqui. A Festa das garotas Barton...
– Tá falando de mais, ô mané . – Morse se ofendeu com o comentário de Tony.
– Sério? – Tony soltou a noiva e mordeu a armação dos óculos escuros que carregava na mão. – Sem nenhum trocadilho científico com o Ferro?
– Considerando que essa tua armadurazinha é composta pelo quarto elemento mais abundante na face da Terra – ela estalou a língua e balançou a cabeça em deboche. – Não há razões pra criar um apelido tão especial assim. Tem ferro até na minha barra de cereal. – ela deu uma mais uma mordida na barra que ela estava comendo.
– Um a zero pra moça, Tony. – Steve Rogers deu um tapa nas costas do amigo.
– Isso é o que dá mexer com as pessoas, Tony. – Pepper o repreendeu. – Será que nunca presenciarei uma apresentação amistosa vindo da sua parte?
– Ah – ele ergueu o queixo e pensou por alguns instantes. – Creio que não, amorzinho. As pessoas não curtem muito o meu estilo, e você sabe... Eu tenho que preservar a minha imagem.
– Que imagem? – A voz feminina fez Stark voltar seu olhar para uma morena de boa aparência e com um sorriso vitorioso. – A de um playboy milionário que esqueceu como programar o próprio sistema?
– Não.
Tony pronunciou compassadamente e com os olhos arregalados, deixando todos os outros meio deslocados. Apenas Pepper parecia se divertir com a expressão assustada do noivo.
– Você não! – Tony repetia, ainda de boca aberta.
– Ai que drama, Stark. Até parece que tá vendo um fantasma. – Skye saiu de trás de Kate e cruzou os braços na frente dele.
– Eu estou vendo um fantasma! – ele deu dois passos para trás e fez uma cruz com os dedos, na direção dela. – Você é o diabinho que invadiu meu sistema no dia mais importante da minha vida! – Pepper bateu com o cotovelo bem no estômago dele. – Eu sei, amor... O nosso casamento será o dia mais importante da minha vida, mas até lá continua sendo esse.
– ELA O QUÊ? – Todos na sala, exceto Pepper, Tony e Skye perguntaram perplexos.
– Relaxa, cabeça de prego... É graças àquele dia que eu estou aqui hoje.
Todas as atenções se voltaram para a garota que estava no meio da roda formada pelos agentes e vingadores. Skye nunca havia contado essa história antes, provavelmente esperando por um momento como aquele. Ver aquelas caras de espanto vindo em sua direção era simplesmente impagável.
– Bem, eu conheci o Ferroso num dia um tanto agitado. Eu e um bando de nerds havíamos cercado a Torre Stark e o Ferrófilo aí iria apresentar a armadura definitiva e finalizada e blá-blá-blá...
– Mais respeito aí, hackerzinha cabeçuda. – ele aproximou-se dela novamente e tentou melhorar a história. – Foi naquele dia que nasceu o Homem de Ferro, crianças. O dia em que o mundo pôde contemplar todo o esplendor...
– Sou eu quem está contando a história, então cala a boca.
Phil levantou as sobrancelhas e segurou o riso enquanto Kate já ria horrores há tempos. Morse, Carter e Romanoff estavam boquiabertas com a petulância da garota, enquanto Jemma e Leo torciam pra que Skye não arrumasse mais encrenca. Steve sorria encantado com tudo que ela falava e Clint não podia deixar de rir da coisa toda.
– Enfim, resumindo... Eu e Miles fizemos uma aposta. Se eu hackeasse o sistema do Stark eu poderia ficar com o laptop tunado dele.
– Obrigada por acertar meu nome pela primeira vez. – Tony rebateu, interrompendo a garota que fingiu não ter escutado.
– Se eu falhasse, nós voltaríamos para o Texas. Eu tava louca pelo laptop, então eu mesma criei essa aposta.
– E você ganhou. – Natasha completou sorrindo.
– E eu ganhei. – Skye repetiu, num ar de superioridade. – E o Jarvis ficou doente por uma semana até o gênio conseguir reiniciar o sistema.
Todos olharam para Tony que estava olhando para as paredes, tentando se safar daquilo.
– Ela colocou um cavalo de tróia dos brabos! – ele tentava se justificar enquanto o grupo sorria. – Essa garota é um terror!
– A Skye é um amorzinho, Tony. – Pepper discordou, sorrindo e seguindo para cumprimentar Skye. – Phil sempre fala muito bem dela.
– Que ótimo – Tony revirou os olhos, indignado. – Eu vou casar com uma mulher que nunca concorda comigo... Tô ferrado mesmo.
– Se eu concordasse com todos os seus planos, Tony... Você já estaria enterrado a sete palmos do chão.
– Estamos perdendo tempo aqui – Maria Hill adentrou o Bunker novamente, apenas para executar a ordem de comando. – O Bus já está preparado para a missão.
– Comandante Hill.
– Diretor Coulson. Equipe – ela acenou positivamente com a cabeça. – Ora, ora... Vejo muito rostos conhecidos por aqui. Montou mesmo um esquadrão de ataque, Coulson!
– Precisávamos de um reforço, Hill. Vamos cortar todas as cabeças desse monstro.
– Positivo. Compreendo sua decisão. – ela dirigiu-se até o Bus, seguida por May e Natasha. – Vamos, eu não tenho o dia todo. Preciso voltar para a base terrestre em menos de três horas. Apenas repassaremos o plano no avião.
A equipe seguiu o trio de mulheres e se preparavam para a missão mais importante até aquele momento. Destruir a HIDRA definitivamente.
(...)
* Budapeste, onze anos atrás.
– May, rápido! Preciso de alguma cobertura aqui!
A ruiva gritava impacientemente, enquanto recarregava a pistola com apenas uma das mãos. Quase quarenta homens nada hostis haviam cercado as duas agentes bem na saída do posto de gasolina, e ao menor descuido, o lugar inteiro iria abaixo. O que tecnicamente já deveria ter acontecido há séculos.
– Só um instante! – May acertava dois chutes cruzados, derrubando dois homens de uma só vez, e fazendo um terceiro de escudo para conseguir chegar até a coluna mais próxima sem ser atingida pelos tiros. – Estou limpando o caminho até você.
A asiática apertou o comunicador entre o ombro e a bochecha apenas para ajusta-lo e continuou correndo, derrubando mais e mais húngaros pelo meio do caminho.
Bem, aquela havia sido uma longa semana. Nada que não tivessem feito antes, mas como sempre, a missão tinha sua esperada dose de complicação. Não bastasse o resgate dramático de três horas atrás, parecia que o Esquadrão da Morte havia sido convocado para exterminá-las. Infelizmente para eles, o Esquadrão havia se metido com as mulheres erradas e, consequentemente, pagariam por esse atrevimento.
– Naty! – May gritava com os dentes cerrados, enquanto atingia um soldado no rosto, mandando-o direto pelo vidro da loja de conveniência. – Os dutos estão prestes a romper! Precisamos sair daqui!
– Está interditado! – Natasha gritava, protegendo-se dos tiros atrás de um Corola branco, totalmente desfigurado com o confronto. – Limpe o corredor até a loja de conveniências! Estarei bem atrás de você!
– Entendido.
May seguia, recarregando sua arma sempre que conseguia uma folga dos tiros em sua direção. E embora fosse uma ótima atiradora, Melinda era excepcional no combate corpo a corpo, e prezava por defender sua formação em artes marciais. Quando a última pistola havia descarregado, a asiática apenas a usou como objeto para atingir dois dos seus alvos, acertando mais dois húngaros na cabeça e conseguindo chegar do outro lado, deixando um rastro de dez homens desmaiados no processo.
– Está feito, Natasha! – May a chamava, berrando pelo comunicador. – Estou te vendo da loja de conveniência...
May mal terminara de pronunciar quando Romanoff sentiu o chão tremer debaixo de seus pés. O fogo gerado pelo tiroteio, enfim atingiram uma das saídas principais e o duto de combustível rompeu-se, dando início a uma cadeia de explosões quase simultâneas. May havia conseguido chegar até a loja de conveniência, mas quando olhou para trás, percebeu que algo estava errado. Natasha não havia conseguido.
– Droga, Romanoff! – Melinda praguejava, assistindo as colunas cedendo e o fogo se alastrando cada vez mais ferozmente pelo pátio. – Eu não vou sair daqui sem você...
A asiática fugiu pela porta dos fundos, pressentindo uma nova explosão se aproximando da loja. Tomou novamente duas pistolas e as carregou dessa vez, enquanto corria na direção em que seus instintos a conduziam, até desaparecer numa coluna de fumaça negra.
– Naty! – A asiática gritava, pedindo silenciosamente que ela não tivesse em pedaços. – Natasha!
– Aqui! – um grito quase tão alto quanto o dela foi ouvido do outro lado do posto, próximo aos escombros. – Tô presa embaixo desse monte de lixo!
May apressou-se em alcança-la, observando se ainda havia algum soldado para abater, mas aparentemente, haviam sido expulsos de lá pela explosão. Ela corria o mais rápido que suas pernas podiam e já conseguia ver a ruiva presa embaixo de uma coluna de quase um diâmetro de largura.
– Naty! – Melinda prontamente ajoelhou-se no chão e junto com ela, conseguiu rolar a coluna de cimento para o lado. – Você consegue ficar de pé?
– Não sem ajuda. – Natasha levantou-se com uma expressão de dor e apoiou seu braço no ombro de Melinda – Vamos sair daqui antes que pegue fogo em tudo de uma vez.
As duas saíram da zona de perigo, e com a ajuda da moto que Natasha havia deixado há alguns metros dali, seguiram em direção ao Quartel General da S.H.I.E.L.D.
– Droga, acho que quebrei a porcaria da perna. – Natasha tentou tocar o chão com a perna direita, e só então percebeu o estado em que se encontrava. – Húngaros malditos... Devia voltar lá apenas para arrancar a perna de um deles!
– Nós saímos vivas de lá. – May ainda estava ofegante quando chegaram no QG. – Mas essa foi por muito pouco.
– Sempre é, May. – Natasha sorriu, fazendo uma careta de dor ao mesmo tempo. –Mas nós sempre escapamos... Com alguns arranhões.
– Um pouquinho mais do que isso, eu diria. – May sorriu ao ver que no final de tudo, ela estava inteira.
– Valeu, Melinda – a ruiva agradeceu, enquanto sentava na maca com a ajuda dela. – Eu sei que é o que fazemos em campo, mas ainda assim... Obrigada.
Melinda não precisou responder mais nada. Apenas afagou o cabelo da garota, [tentando pôr em ordem aquela bagunça] e sorriu, afinal, por mais que não quisesse levar para o lado pessoal da coisa, Natasha Romanoff era a única pessoa na vida pela qual ela era responsável e May faria qualquer coisa para mantê-la em segurança, incluindo principalmente, arriscar sua própria vida para salvá-la.
– Seu cabelo está cheio de fuligem. – Natasha alfinetou, enquanto uma médica examinava sua perna fraturada.
– O seu está muito pior, querida. Pode ter certeza. – a asiática devolveu, erguendo a sobrancelha com um meio sorriso e desaparecendo da sala logo em seguida.
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*__* Ownt! *_*
— Amores, tô com muitoooo sono... Qualquer erro foi o sono digitando, okay?? rs
—Itsallconnected #StandWithSHIELD #23th September :) #5DAYS!!!!!!