Acordei com o cheiro de pães de queijo. Deveria estar esperando isso, afinal, desde que ele descobrira que eram meus preferidos, geralmente, ele me mandava alguns.

Desci as escadas e fui até a cozinha, onde encontrei Peeta tirando uma forma de pães do forno.

– Por que não me acordou? – questionei

– Você estava tão tranquila, me sentiria culpado se estragasse isso. – respondeu ainda concentrado na comida.

Foi ótimo ele não estar prestando atenção, porque corei intensamente.

Depois que saí de lá fui para a estação. Esperei uns dez minutos até a chegada do trem. Uma jovem morena de olhos verdes desceu com um garotinho no colo.

– Annie. – chamei-a.

Ela veio até mim e me abraçou com o braço livre. Ela estava um pouco instável desde que Finnick se fora, então vinha me visitar de tempos em tempos.

– Esse é o pequeno Junior? – ela fez que sim com a cabeça. – Ele está tão grande.

Não me culpem por falar isso e mais tudo que os seus parentes falam quando não te veem faz muito tempo.

– Finn, essa é a tia Katniss. – ela mostrou-me para o bebê.

– Iss. – ele riu para mim.

Voltamos para a aldeia dos vitoriosos conversando alegremente. No meio da tarde bateram na porta. Peeta entrou trazendo um grande embrulho retangular para Annie.

Quando foi aberto, percebi que era naquilo que vinha trabalhando no último mês, uma pintura de Finnick. Um suspiro de admiração escapou de minha boca. Aqule era o Finnick sorridente e brincalhão que eu conhecera depois que ele se casou com Annie, que me assustou Peeta comigo na arena, o que Annie amara a vida toda.

– É lindo. – uma lágrima escorreu discretamente enquanto ela abraçava Peeta para agradecê-lo.