Missão Garoto Perfeito *Interativa escrita por katnissberry


Capítulo 23
O Irmão Do Léo


Notas iniciais do capítulo

Desculpe pelo atraso gente, mas aqui está, o guia das meninas:
http://iamagleek4.wix.com/katnissberry#!Ajudinha-Para-as-Leitoras-Perdidas-2/c1id9/2826051B-2932-431E-B9DF-F889F83F114A

Além é claro, do novo aluno lindo, que não foi citado junto aos outros spoilers do outro guia. Aqui está o perfil dele! É melhor você entrar no link antes de ler o capítulo a seguir, de qualquer forma, boa leitura!
http://iamagleek4.wix.com/katnissberry#!Aluno-Novo/c1id9/142D2E1E-D4BB-4662-B7F0-F3BB8EE33E84



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*Annie

Estava tudo estranho. Meus olhos realmente tentavam se abrir, mas não conseguia direito, era como se alguma coisa me impedisse. Não conseguia me levantar, ou me mexer, nem mesmo falar. Meus olhos finalmente ficaram numa posição, nem abertos nem fechados, que conseguia ver tudo, um pouco escuro, meio manchado, mas mesmo assim, conseguia ver. Eu estava deitada numa cama grande e cheia de detalhes. Um véu grande que caía em minha volta, o que me fazia só ver a cama. Como o véu era branco, ele me cobria a visão do resto do quarto.

–Isso é um absurdo! –disse uma voz conhecida.

–Um belo absurdo. –argumentou outra.

–Onde está a Serena? Já era pra ela ter chegado. –disse a primeira.

Eu sabia, era a voz da Catarina. Ela estava no quarto, mas como eu disse, só via o véu.

–Ela disse que estava a caminho. –falou a outra voz.

Clarice.

–Temos uma princesa dormindo aqui, e já faz mais de um mês e não conseguimos fazer nada! Somos péssimas fadas. –disse Cat.

–Isso sem contar que não somos simples fadas, somos fadas madrinhas. –disse Clarice. –De qualquer jeito, pedi para a Jennifer ajudar a procurar, ela já deve estar a caminho.

Não conseguia ver nada, só ouvir. Aquela droga de véu me impedia.

–Clarice! Se três fadas madrinhas: eu, você e Serena não dão conta de um feitiço feito pela Meganvola e Cia, você realmente acha que a soldado Jennifer dá?

–Não custa dar uma chance...

–Tudo bem.

–E por sinal, eu não sei de quem a princesa Annie gosta, e essa maldição só acaba com um beijo verdadeiro. O que complica um pouquinho.

–Ah, eu sei! Onde está a Jennifer ela já saiu?

–Sim, mas se for o menino que eu estou pensando, já mandei ela ir atrás dele.

–Que bom. Era esse mesmo.

–Esse aqui? –perguntou Jennifer, parecendo cansada.

–Esse mesmo. –disse Clarice abrindo a cortina da frente.

Jennifer vestia uma armadura, e Catarina estava com purpurina rosa no rosto e no cabelo, e um vestido da mesma cor. E Clarice, usava azul. A cortina ainda cobria o menino.

–Vai lá, e a beija garanhão! –disse Cat, puxando o menino.

Eu o ouvi dando a volta, até ele abrir a cortina ao meu lado. O quarto era grande, mas nem tanto. A janela na minha esquerda, me iluminava com uma luz amarela muito bonita, e a decoração do quarto era rosa clara. E ele? Era o Bernardo. Ele sorria de orelha a orelha. Aquele sorriso doce pelo qual me apaixonei. Ele se aproximou, e então me deu um beijo incrível, mas continuava sem conseguir me mexer.

–Por que não funcionou?! –gritou Cat.

–Ela gostou de mim quando éramos crianças, e agora... Eu já não sei mais. –ele disse. –Ela se tornou princesa, e eu sou só um camponês.

–Ta, agora eu posso levar o meu namorado? –perguntou Luize entrando no quarto, e puxando o Bernardo.

–Ótimo. Agora temos uma princesa, e nenhum príncipe. –disse Clarice.

–Só me falta ter que trazer a Meganvola para beijá-la. –disse a Jennifer.

–Espera! Eu tenho um aqui. –falou Serena entrando no quarto, cheia de purpurina, assim como Catarina e Clarice, só que verde, e trazendo Antônio.

Ah, não! Precisava ser ele...

–Tem certeza? –perguntou Clarice.

–Não custa nada... –disse Cat.

Ele se aproximou, e ao contrário do Bernardo, ele usava uma capa e um traje que parecia de um príncipe. Seu cabelo, estava mais arrumado que o normal, e seu rosto estava bobo. Mas não era qualquer tipo de bobeira. Era amor.

–Seus olhos parecem esmeraldas brilhantes, que refletem os campos verdes de meus sonhos ao seu lado. Seu cabelo, como o calor do sol que ilumina nossos dias maravilhosos, e sua boca, como o vermelho de nossa paixão que me esquenta todas as noites quando penso em você. Está tão bela, tão linda... Que o mínimo que posso fazer é lhe dar um mísero beijo, mas que para mim, vale mais que todo o ouro desse nosso mundo. –ele disse ainda me olhando.

–Dá pra beijar, ou ta difícil? –perguntou Jennifer.

Ele se aproximou, e deu um belo beijo. O mais bonito e cuidadoso da minha vida. E foi quando finalmente senti meus músculos mexerem, e meu olho fechar, e...

–ANNIE! –gritou Cat, me olhando. –Traz o balde.

Eu estava deitada na minha cama. Tudo não passou de um sonho. E Catarina estava sentada na cama, enquanto Serena trazia um balde azul na mão.

–Joga nela. –disse Cat.

–Não pre... –tentei dizer.

Era tarde demais. Eu já estava ensopada.

...

*Cristina

Não me considero aquela menina popular. Como as outras pessoas dizem, não é o meu... ‘tipo’. Sempre fui aquela garota certinha, que tem medo de contrariar os professores e responsáveis. Aquela que comemorava mentalmente em segredo quando acertava uma resposta que ninguém acertou, ou então não liga. Visto roupas simples, como uma blusinha branca e uma saia e um casaco combinando. De acordo com a Natália, minhas roupas lembram as da avó dela. Bom, então você deve estar se perguntando o porque de eu ser popular. Bem, a resposta é simples: dinheiro. Meu pai é o maior produtor de filmes do país, e minha mãe é dona de um dos maiores estúdios de gravação. Eu sei que isso é ruim, já que eu tenho consciência que minhas ‘amigas’, não são tão amigas assim, mas tenho de medo de não arranjar uma. Sempre fui meio solitária. Nenhuma amiga que me entendesse, ou um garoto que quisesse realmente ficar ao meu lado, e não se divertir. Mas isso, até aquele dia. Me levantei mais cedo e fui a biblioteca. Aqueles livros, e a bibliotecária que não faz nada. Era tudo normal, até o barulhinho da porta abrindo, algo que raramente acontece, já que aquilo lá é vazio. Assim que aquele som ecoou, olhei para quem estava entrando. Era ele. Ele era perfeito, lindo. Assim que me viu, deu um sorriso, e pegou um livro, se sentou no meio das prateleiras de livros, num sofá, na minha frente, e continuou lendo. Sem falar nada. Eu poderia simplesmente ignorar e virar meu rosto, mas estava tão encantada com sua beleza, jeito, e gosto por literatura. Ele ajeitou o cabelo, olhou de leve, e eu desviei o olhar. Ouvi ele rindo baixinho. Olhei novamente, até que, sem querer, deixei o livro cair. Ele riu de novo, pegou o livro e me entregou.

–Tudo bem? –ele perguntou sorrindo de leve.

–Tudo... –respondi pegando o livro sem graça.

–Meu nome é Lucas, prazer.

–O meu é Cristina.

–Eu sei.

–Sabe?

–Sim, você não senta na mesa da Megan e da Catarina.

–Isso.

–Todo mundo sabe quem você é. –ele falou sorrindo.

Eu sei. É meio cedo, mas sim. Já estou apaixonada...

...

*Catarina

Eu estava sentada na mesa, durante o almoço, e a conversa era a mesma. “Natália, sua idiota! Essa roupa não combina!” “Sério, Megan? Pensei que combinasse... Poxa... Gastei cento e vinte dollares com essa blusa.” “Então o dinheiro foi pro lixo.” E blá, blá, blá... O refeitório inteiro conversava sobre assuntos variados. E eu estava sentada, aguentando a voz fina da Natália, os olhos verdes da Juliana olhando para o nada, e os olhos da Cristina olhando para o... Lucas? Ta, tanto faz. O Leonardo ainda não tinha chegado. E o Antonio tinha decidido sentar ao lado da Annie, e senti o clima entre os dois. Isso aí! Uuuhhhh... E o Rafael conversava sobre Bob Esponja com o Rafael. Maturidade infinita, entende? E então, a porta do refeitório abriu. Algumas pessoas não tinham notado quem era ainda, mas aos poucos, ficavam em silêncio e olhavam para ela. Todos sem dar um pio.

–Ele é lindo! É aluno novo? –perguntou Natália.

–Mais que isso. –disse Cristina.

–Ele é o meio- irmão do Léo. –disse Megan.

–Eles não são nem um pouco parecidos. –falou Henrique.

–Claro que não, sua besta! São de pais diferentes! –disse Megan.

–Então como são meio- irmãos? –ele perguntou.

–A mãe dele faleceu, e seu pai se casou com a mãe do Léo. O pai dele morreu quando ele nasceu. –respondi. –Quer dizer que esse é o famoso Philip?

Ele entrou sério. Seu cabelo loiro cacheado estava arrumado, e seus olhos azuis brilhavam com a luz do refeitório. Léo veio logo atrás. Philip estava com uma roupa arrumada, e uma postura incrível.

–Conheçam meu irmão Philip. –disse Léo, o apresentando.

–É um grande prazer. –ele respondeu.

–O Philip estudava na Inglaterra, mas agora estudará aqui, com a gente.

–Exatamente. Agora, se me dão licença, eu vou falar com a minha mãe. –ele falou dando as costas.

Léo se sentou, ao lado de Megan e deu um selinho de saudação.

–Mas a mãe dele não morreu? –perguntou Henrique.

–Sim, ele ta falando da minha mãe, a diretora. Ele a chama de mãe, assim como eu chamo o pai dele pai. –disse Léo.

–Ele parece ser bem... Certinho. –disse July.

–Essa é a palavra mais correta para descrê-lo. Ele sempre cumpri as regras, e sempre. Absolutamente sempre, cumpre as regras. –completou Léo.

–Mas é lindo do mesmo jeito. –disse Natália.

–Vai tirando o cavalinho da chuva. O Philip tem uma regra básica de não namorar meninas da mesma escola. Se ele cumpriu isso nos últimos anos, não vai ser agora, na IGF, escola cuja a mãe é diretora que ele descumprir.

–É uma pena... Ele é lindo. –disse July.


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Notas finais do capítulo

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