The proposal that changed my life escrita por Afia Messer Giovinazzo


Capítulo 55
Capítulo 55


Notas iniciais do capítulo

Voltei galerinha *-* Quem ai está afim de ler um dos capítulos mais Smacked's que já escrevi?!
Janaína meu amor, muito obrigada novamente!
Boa leitura!



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A temperatura caía drasticamente à medida que as horas iam passando na cidade que nunca dorme e a chuva, embora tivesse dado uma trégua, ainda mantinha a terra molhada e gotículas de água escorrendo dos bancos do hospital Mont Sinai.

Megan descia as rampas segurando o estetoscópio rosa enquanto Adam se aproximava com um café Starbucks nas mãos. Eles não podiam se dar o luxo de encontros românticos ou tirarem alguns dias de folga, apenas encontros rápidos entre os turnos.

  Adam:- Para a médica mais disputada de toda New York. – Entregou-lhe o café ganhando um beijo em seguida.

Ela puxou-o até o banco no meio do pátio onde se sentou em seu colo.

  Adam:- Quanto tempo tem até você sair correndo daqui?

  Megan:- Cala a boca e me beija, nerd.

Eles formavam um belo casal, Adam com seu jeito carinhoso e desengonçado, enquanto Megan espontânea e carismática.

  Megan:- Não tenho nenhuma paciente, que tal brincarmos de tirar essa roupa na sala de limpeza? – Ela piscou de forma provocante que fez Adam corar as bochechas.

  Adam:- Só se eu for o médi... – O pager de Megan gritou no bolso do jaleco branco, recebendo algumas caretas do casal.

  Megan:- Às vezes eu queria quebrar essa porcaria... – Ela levantou-se enquanto procurava o aparelho –. Parece que sua equipe vai ganhar uma nova integrante, Stella está em trabalho de parto.

  Adam:- Só não vou reclamar porque gosto de criança...

  Megan:- E do seu emprego. – Ela riu enquanto iam em direção à recepção.

Ao contrário do que todos esperam de pais de primeira viagem, Mac e Stella estavam calmos enquanto assinavam os documentos necessários. Eles haviam sido acompanhados pelos amigos que procuravam vaga para estacionar os carros.

Jessica vinha com os olhos arregalados pelo susto que Stella havia dado em todos. Ela entregou as malas ao pai da criança com as mãos trêmulas.

  Stella:- Você está bem? – As mãos da grega davam apoio às costas doloridas.

  Jessica:- Ahram, tudo certo. Tem certeza que não é melhor você se sentar? – Ela olhava Stella com pavor.

  Stella:- Não. Ela não vai escorregar, Jess.

Lindsay riu abraçada a Danny e vendo as caretas que a prima fazia.

  Mac:- Tudo certo, amor. Agora é só esperar a médica.

  Megan:- Então quer dizer que a Maya resolveu adiantar duas semanas? – Megan aproximou-se do casal, abraçando-os. Adam empurrava uma cadeira de rodas deixando-a atrás de Stella.

  Stella:- Oi, Megan... Parece que ela gosta de se adiantar, como os pais.

  Jessica:- O que faz aqui, Adam?

  Adam:- Eu ia namorar, mas...

  Jessica:- Se deu mal. – Ela gargalhou seguida por Mac.

  Megan:- Como estão as contrações? – Ainda sorrindo pela cara de desapontado de Adam, ela voltou sua atenção exclusivamente para suas pacientes.

  Stella:- Estão vindo em intervalos de quinze minutos, são dolorosas, mas suportáveis.

  Megan:- Certo. – Anotou no prontuário – E a bolsa estourou?

  Stella:- Não, ainda não... – Ela respirou profundamente sentindo uma onda de dor passar por seu corpo. Durante as contrações Mac a abraçava e aplicava pressão sobre o quadril.

  Mac:- Tudo bem? – Perguntou quando Stella desenterrou o rosto de sua blusa preta.

  Stella:- Agora sim...

  Megan:- Pessoal, vocês podem ficar na sala de espera da maternidade, se preferir... Preciso levar a Stella agora.

A sala de pré-parto ficava ao lado norte do hospital. Ali havia uma grande área que as famílias esperavam enquanto os bebês nasciam.

Stella deitou-se na cama segurando a mão direita de Mac, que trazia um grande sorriso no rosto. 

  Megan:- Agora as coisas vão começarem a ficar divertidas... Primeiro eu preciso que você inspire pelo nariz e solte o ar pela boca.

Assim Stella fez.

  Megan:- Ótimo. Eu vou fazer um exame de toque e quero que mantenha esse ritmo de respiração. – Ela terminou de colocar as luvas de látex azul e o gel que ajudaria no processo –. Você está indo muito bem, Stella.

O exame era um pouco desconfortável, mas Megan esforçava-se para que tudo fosse o mais rápido e confortável possível. Mac acariciava os cachos de Stella que mantinha os olhos fechados.

  Megan:- Realmente você está em trabalho de parto. Sua dilatação é de três centímetros e o bebê está na posição certa pra nascer. Porém, suas contrações ainda são fracas, e eu preciso estourar a bolsa.

  Mac:- Isso não é arriscado?

  Megan:- O bebê pode ficar até 48h na barriga depois que a bolsa se rompe. E no caso da Stella, fará com que as contrações fiquem mais intensas.

  Stella:- Ok.

A médica saiu da sala por alguns segundos, deixando o casal a sós. Eles estavam buscando apoio um no outro para que não perdessem o controle.

  Stella:- Aiiii! – Apertou a mão de Mac.

  Mac:- Respira amor...

Megan retornou a sala vestida de azul, com máscara e um avental de plástico. Assim que a contração terminou, ela posicionou-se entre as pernas de Stella introduzindo o instrumento chamado de estilete para que um furo permitisse que o líquido amniótico saísse e a cabeça do bebê forçasse o colo uterino. O “plof” pôde ser ouvido sinalizando que a bolsa havia estourado.

  Megan:- Pronto. Agora vou colocar o doppler  para ver como está a Maya.

O bebê se movimentava rapidamente no monitor ao lado esquerdo da cama. Stella sempre se emocionava ao ver a filha se desenvolvendo e agora estava muito perto de tê-la nos braços.

  Megan:- Olha papai, estou com o dedinho na boca. – Ela passava o aparelho espalhando o gel – Querem uma ultima foto minha aqui dentro?

  Mac:- Claro!

  Megan:- Stella, você precisa que a dilatação aumente... Eu posso começar a usar ocitocina...

  Stella:- Não temos alternativa para induzir o parto sem usar drogas?

  Megan:- Você poderia andar pelo hospital, se estiver aguentando.

  Stella:- É melhor, só vamos usar medicação se for realmente necessário...

  Megan:- Como queira.

(...)

  Jessica:- Está demorando tanto, será que ela está bem? – A morena estralava os dedos.

  Danny:- Jessica, isso pode levar horas. Vai tomar uma água e se acalma. – Danny e Lindsay brincavam em um aplicativo de perguntas gerais.

  Adam:- Stella já escolheu quem de vocês duas será a madrinha?

  Jessica:- Ainda não, mas sabemos que serei eu.

  Lindsay:- Sabemos? – Franziu o cenho.

  Jessica:- Lindsay, quem pode ser melhor que eu para ser madrinha?

  Lindsay:- Eu posso fazer uma lista. – Voltou à atenção ao iphone.

  Jessica:- Invejosa!

A porta da sala de pré-parto se abriu fazendo com que todos se levantassem. Stella havia trocado a roupa por uma camisola de hospital e chinelos confortáveis, agora andava com mais dificuldade.

  Megan:- Preciso de voluntários para uma caminhada pelo hospital.

Lindsay e Jessica se olharam de forma desafiadora.

  Lindsay/Jessica:- EU!

  Stella:- Nossa quanta eficiência.

  Jessica:- Hoje você pode me pedir o que quiser Stellinha...

Flack deixou escapar uma gargalhada e sussurrou para Jessica:

  Flack:- Stellinha? Você tá pegando pesado.

  Jessica:- Shhhiiu!

  Megan:- Meninas, quero que usem as escadas. Subam e desçam quantas vezes aguentar. E Stella, continue marcando as contrações e se curve apoiando-se até que termine.

  Stella:- Tudo bem.

  Mac:- Amor, eu preciso comprar uma coisa. Você pode ficar por alguns minutos sem mim?

Stella acenou recebendo um beijo na testa de Mac.

  Mac:- Você é maravilhosa, continue respirando e qualquer coisa me ligue imediatamente.

  Jessica:- Nós ligaremos Mac.

As três caminhavam pelos corredores intermináveis do hospital esperando que os meninos voltassem da cantina. Jessica segurava a mão esquerda de Stella, enquanto Lindsay à direita.

  Jessica:- O bom é que você já estará em forma assim que ela nascer. Nós já andamos uns cinquenta quilômetros.

  Stella:- Vamos descansar um pouco.

Elas pararam diante ao pronto socorro que inacreditavelmente estava vazio. Novamente uma contração fez Stella gemer fechando os punhos e sendo amparada por Lindsay.

  Jessica:- Como estão?

  Stella:- Doloridas e cada vez mais próximas.

  Lindsay:- Quer sentar?

  Stella:- Não, em pé é menos doloroso. – Uma lágrima escapou de seus olhos atestando que realmente era a pior dor da vida.  

  Jessica:- Imagina a dor que deve ser...

  Stella:- Eu estou sentindo na pele, Jess.

  Jessica:- Olha, se for pra ficar com o corpo louco por causa de hormônios e com a minha...

  Lindsay:- Não continue, você não está ajudando muito.

  Jessica:- Enfrentem a verdade, queridas. Vocês terão suas vag... Aaaaaai! – Stella apertou a mão dela, sentindo a dor deixar sua barriga dura. – Caramba, custava apertar a mão da Lindsay?

  Stella:- Pelo menos te impedi de falar besteiras.

  Lindsay:- Talvez quando você estiver grávida, consiga entender o que passamos e deixe de zoar com as nossas caras.

  Jessica:- Credo, até parece que tá rogando praga. – Deu de ombros.

  Stella:- Vocês podem parar? Tem uma mulher morrendo para fazer um bebê nascer aqui, ok?

  Lindsay/Jessica:- Desculpe. – Ambas responderam a uma mãe raivosa.

  Stella:- Eu não sei o que vou fazer quando essa garota sair daqui. – Ela tinha as mãos na barriga –. Aaaaaii, merda!

  Jessica:- Acho que você vai querer pular o carnaval lá no Brasil.

  Lindsay:- Eu já disse que você não está ajudando? – Em uma atitude nada madura, Jessica deu língua para a loira.

  Stella:- Estou falando sério, enquanto ela está aqui dentro está protegida de tudo e de todos, mas a partir do momento que ela chorar pela primeira vez, sei que perderei totalmente o meu sono, ela não estará tão protegida como está agora ainda em minha barriga. – Stella apoiou-se na parede branca, recuperando o folego perdido por causa das contrações e da caminhada pelos corredores do hospital.

  Jessica:- Stella, relaxa, não é como se algum dia ela vá chegar em casa gritando que te odeia, batendo a porta, ou que ela vá colocar piercing em lugares inapropriados e que podem causar infecções. Além disso, isso não te levará a ter que fazer terapia familiar.

  Lindsay:- Por Deus! – Balançou negativamente a cabeça em sinal de reprovação –. Eu já disse pra você calar a boca, hoje?

  Jessica:- Não, Montana.

  Stella/Lindsay:- Cala boca, Jessica!

A caminhada continuou em ritmo lento, durando mais alguns minutos.

Stella já mostrava sinais de cansaço e a dor cada vez piorava. As contrações vinham em intervalos de cinco minutos e duravam pouco mais de quarenta segundos. Ela bebia água para manter-se hidratada e descansava o máximo de podia durante os intervalos.

  Mac:- Cheguei. Desculpe ter demorado, mas o transito fica uma loucura com uma tempestade se aproximando. Como está, Stell?

  Stella:- Horrível. Isso é pior que ser baleado no mesmo lugar.

Lindsay apenas torcia o nariz com as comparações bizarras que Stella fazia da dor.

  Jessica:- Stell, eu vou procurar o Don... Acho que agora não podemos ajudar mais.

  Stella:- Obrigada, Jess.

  Jessica:- Boa sorte! E você anjinho, – pôs a mão na barriga de Stella e depositou um beijo – não demora muito pra nascer e pega leve com sua mãe. Vou esperar por você...

  Lindsay:- Realmente você é muito especial Maya, fez essa ogra demonstrar sentimentos. – A loira deu um abraço em Stella e outro em Mac.

Sozinhos, eles andavam abraçados em direção ao elevador – Stella já não aquentava mais ficar em pé – e Mac massageava suas costas.

  Megan:- Estava procurando por vocês, – a porta do elevador se abriu no andar da maternidade e Megan ajudou Stella a caminhar – vamos checar em que passo as coisas estão?!

Após realização dos exames de praxe, a chuva desabou em Manhattan. De repente um relâmpago caiu seguido de um trovão mais forte e assustador que o primeiro, causando dados em casas menos resistentes. O vento castigava as vidraças e as árvores bailavam entre os pingos de chuva.

  Megan:- Você está com 7,5 cm de dilatação. O colo do útero está completamente apagado e agora é só esperar a natureza tomar seu curso. – O pager  de Megan tocou – . Pessoal, vou deixar vocês a sós um pouquinho, estão me bipando na emergência. Geralmente as pessoas correm para os hospitais durante tempestades por achar o lugar mais seguro do mundo.

  Stella:- Acontece o mesmo na delegacia.

  Megan:- Vou colocar você no soro e quero que tente descansar ao máximo, ok?!

Stella pediu que Megan apagasse a luz antes de deixar o quarto, ela fechou os olhos sentindo a dor chegar e Mac observava os picos se elevarem no monitor durante as contrações.

(...)

Jessica andava em círculos pelo piso de porcelanato branco. Ela devorava seu quinto sanduíche de peito de peru, a ansiedade a dominava por completo. De longe pôde ver Lindsay dormindo encolhida nos braços de Danny – os raios ainda a assustava – e Flack vinha com um sorriso maroto nos lábios empurrando uma cadeira de rodas vazia.

  Jessica:- Não vai me dizer que quer voltar a infância e preciso empurra-lo – deu uma bela mordida na torta de maça que acabara de comprar junto ao sanduíche – na cadeira...

  Flack:- É uma ótima ideia, mas não é isso. Bem, eu vinha pelo corredor e me deparei com uma mulher prestes a dar a luz, a barriga dela – ele estava se controlando para não rir – estava me assustando.

  Jessica:- É mesmo, e onde ela está? – A morena tomou um gole do suco de uva e levantou-se para olhar.

Era engraçado o quanto Flack conseguia manter-se sério antes de pregar uma peça na esposa. Ela olhou os corredores e nada, mas o marido tinha aquele brilho nos olhos. Aquele.

  Jessica:- Vai, desembucha logo.

  Flack:- O médico disse ter visto uma morena muito gata de porte mediano atacando o refeitório. Ela tentava se decidir por sanduíches e torta de maça, mas como não conseguiu, comeu tudo junto.  Ele disse que sua barriga aparentava uns oito meses – ele agora analisava o abdômen de Jess – e meio de gravidez. E assim que a vi constatei a mesma coisa...

Jessica olhou para a barriga e olhou em seguida para Flack que estava ficando vermelho por segurar a risada. Ela lançou lhe o dedo do meio seguido por um soco no ombro direito.

  Jessica:- Imbecil!                 

  Flack:- Comprei o que você pediu...

  Jessica:- Ótimo! Esse presente não dará chances nenhuma da Lindsay ser madrinha do bebê.

  Flack:- Vocês ainda vão se matar por causa disso. – O casal se beijou com todo amor e carinho que um tinha pelo outro.

No sofá da sala de espera, Danny apoiava as costas de Lindsay para que não ficasse desconfortável e sentisse dor depois. Eles estavam em um ótimo momento, tanto amor reprimido fez acender uma paixão infinita em ambos.

  Danny:- Montana... – Ela apenas balançou a cabeça permanecendo com os olhos fechados – Não quer ir pra casa? Você está cansada...

  Lindsay:- Aqui está bom. E não é muito seguro sair nessa chuva...

Ela aconchegou-se ainda mais em Danny enquanto o mesmo brincava com seus dedos.

  Danny:- Te amo!

  Lindsay:- Eu também amo você.

O tempo nunca havia passado tão devagar. Mac olhava para o relógio que marcava 02h15min da madrugada, fazia doze horas que Stella sentia dores, mas nada de Maya nascer. Ela não conseguira dormir ou descansar entre as contrações que estavam terrivelmente dolorosas. Megan adentrou na sala após atender a um falso trabalho de parto e novamente olhou se a dilatação estava progredindo.

   Stella:- Aaaaiiiii! – Ela contorcia em cima da cama.                        

  Megan:- Falta muito pouco agora.

  Stella:- Eu preciso de uma anestesia, Megan. Aaaiii – Controlar a respiração já não ajudava muito nessa altura do campeonato. A grega gritava a plenos pulmões enquanto recebia mais uma descarga de dor.

  Mac:- Stell, você disse que era pra ignorar se pedisse anestesia.

  Stella:- Mac, shhhiuuu! Você não tem noção do quanto está doendo. Eu te odeio deteti.... Que merda!

Agora ele estava com os olhos arregalados. Stella gritava tudo que vinha em sua cabeça e Megan apenas sussurrou pra ele: “Todas fazem isso, não fique ofendido.”

  Stella:- Megan, por favor... Eu quero anestesia!

  Megan:- Stella, agora não dá tempo mais. Você vai ter que enfrentar do jeito natural.

  Stella:- Essa é a primeira e ultima vez que faço isso, tá ouvindo Mac? Nunca mais.... Aaaai!

Do lado de fora, os gritos podiam ser ouvidos, deixando os amigos em alerta máximo.

  Adam:- Isso é a Stella? – Adam já não tinha cor.

  Flack:- Receio que sim...

  Jessica:- Isso parece filme de terror, eu preciso sair daqui antes que vomite.

  Lindsay:- Dará uma “ótima” madrinha... Não tem estomago pra nada.

  Jessica:- Eu não vou lhe dar esse gostinho de vitória, Lindsay. Consigo ficar. – Ela engoliu em seco enquanto apertava a mão de Flack à medida que Stella gritava.

  Adam:- Eu... Eu vou comer alguma coisa. Não posso ficar aqui...

Com as mãos nos bolsos o técnico de laboratório se separou do grupo.

  Stella:- Eu preciso fazer força... Não posso segurar.

  Megan:- Não, não. Calma, e respire fundo. As enfermeiras estão chegando pra ajudar.

Naquele momento, a sala de parto estava sendo preparada para a chegada do bebê. Além de Megan, havia mais duas mulheres e um homem que ajudariam no processo.

  Megan:- Stella, essa é minha equipe. O doutor O’Maley vai ficar com você na hora que sua filha nascer. Elise e Margot vão ajuda-lo enquanto eu estiver com Maya.

  Stella:- Ok... Megan é sério, eu não consigo mais segurar...

  Megan:- Coloque o queixo no peito e empurre pra baixo. Vou contar até 10 e depois você para pra respirar.

E assim Stella fez. Mac incentivava que a namorada continuasse no mesmo ritmo, fazendo força para que a filha nascesse.

  Megan:- Muito bem. Para um pouco...

A ação foi repetida inúmeras vezes até que Stella deu um grito tão alto que Mac pensou ter ficado surdo.

  Megan:- É o circulo de fogo, a pior parte passou. Stella, eu preciso que você faça muita força, a cabeça já saiu, porem o cordão está enrolado no pescoço da bebê.

  Mac:- Vai precisar fazer cesárea?

No ultimo trimestre da gestação, o detetive leu os livros que Stella havia comprado. Ele sabia que ter o cordão enrolado no pescoço não era um bom sinal.

  Megan:- Não vamos pensar nisso agora. Ela não está em sofrimento, só precisa de mais força.

  Stella:- Eu não aguento mais... Aaaiiii – Os nós dos dedos de Stella estavam brancos, o rosto completamente molhado por suor e lágrimas.

  Mac:- Se tem alguém que tenha uma força descomunal é você, amor. Vai, você consegue.

Novamente a contração chegou e Stella fez força.

  Megan:- Tenho uma ideia e vou precisar de você, Mac.

Ele assentiu.

  Megan:- Tire sua blusa de frio, segure em uma das mangas e dê a outra a Stella.

  Mac:- O que você vai fazer? – Ele tirou a blusa sentindo o ar frio percorrer o corpo.

  Megan:- Vocês vão fazer. Stella, na próxima contração você vai brincar de cabo-de-guerra com o Mac. Margot peque a manta e a toquinha e deixe em cima de Stella. Elise sente-se atrás dela e ajude a empurrar o corpo para frente.

Megan era uma médica completamente empenhada e usava todos os recursos que tinha para evitar uma cesariana desnecessária. Ela era exímio em sua profissão, e mais importante, amava o que fazia.

  Stella:- Está vindo... – A grega fechou os olhos puxando a blusa de Mac, e ele fazia uma força contraria.

  Megan:- Ótimo! Na próxima ela nasce.

O coração de Mac parecia bater na garganta. Ele já havia passado por milhares de situações na marinha, na policia, mas nada se comparava ao que estava para acontecer. Ele mantinha o olhar fixo nos olhos esmeralda de Stella, que transbordava força e amor.

Os demais médicos começaram a se movimentar pela sala, trazendo as suturas, toalhas, instrumentos para cortar o cordão umbilical e algumas mantas para cobrir o bebê. E foi nesse momento que um grito de Stella seguido por um choro desesperado preencheu a sala de parto.

  Megan:- Bem-vinda, Maya! Nasceu ás 03h33min.

Ela estava em cima do tórax de Stella, coberta por sangue e chorando assim como os pais. Tão pequena, tão sensível, mas tão capaz de despertar o melhor sentimento do mundo: O amor.

  Megan:- Papai quer cortar? – Ela tinha um sorriso gigante no rosto.

Mac pegou a tesoura e fez as honras. Eles agora eram uma família completa.

  Stella:- Os olhos dela são iguais aos seus... Tão linda!

  Mac:- Realmente. Stell, obrigada por me dar o maior presente do mundo. Eu amo você, vocês! – Maya ainda resmungava um pouco e agora estava agarrada ao dedo indicador do pai.

  Megan:- Parabéns, pessoal! Ela é linda! Mas eu preciso fazer alguns exames ok? E Stella, precisa levar alguns pontos... Me acompanha Mac?

  Mac:- Vamos. – Ele depositou um beijo nos lábios de Stella vendo Megan pegar a filha. Não demorou muito para que o choro voltasse a dominar a sala.

  Megan:- Desculpa princesa, eu sei que você quer a mamãe, mas precisamos ver se está tudo certo com você.

Primeiro a médica limpou o corpinho da recém-nascida colocando a toquinha listrada de rosa e azul, depois fez a ausculta pulmonar e mediu os membros inferiores e superiores.

  Megan:- Nossa você vai ser alta que nem a mamãe, 53 cm é muita coisa. Agora vamos pesar? – Toda vez que se soltava do dedo de Mac a menina chorava –. Pronto, já está acabando... 3,874 kg. Como eu havia dito no ultrassom, ela é bem grande. Não tinha mais espaço pra ela ficar...

  Mac:- Essas duas semanas não prejudicou em nada, certo?

  Megan:- Não. Ela está ótima, os pulmões estão bem desenvolvidos, frequência cardíaca excelente. A única coisa que vai precisar é ficar um pouco sobre a luz, ela é muito clarinha e está muito frio.

  Mac:- Ok.

  Megan:- Que tal fazermos uma tatoo bem descolada no braço do papai, Maya? – A doutora segurou seu pezinho colocando em uma malha com tinta de carimbo e apertando no antebraço de Mac.

Mac tinha um sorriso bobo nos lábios olhando para o pezinho da filha em seu braço. Ele estava fascinado.

  Mac:- E a Stella?

  Megan:- O Dr. O’Maley vai sutura-la e dar mais algumas poucas de soro. Ela vai precisar descansar enquanto as enfermeiras dão banho no neném e pela manhã eu volto para a amamentação.

   Mac:- Certo. Eu preciso avisar o pessoal que ela nasceu, será que posso tirar uma foto?

  Megan:- Claro, ela é toda sua!

Megan tirou a foto de Mac segurando a filha pela primeira vez. 

Do lado de fora, os detetives estavam ansiosos para conhecer a nova integrante da equipe. Mac foi recebido com muitos abraços e salva de palmas.

  Jessica:- Como ela é?

  Mac:- Maravilhosa. Perfeita... Tirei uma foto pra vocês.

  Flack:- Meu Deus, ela se parece muito com Stella, mas os olhos são seus.

  Lindsay:- O Flack tem razão.

  Jessica:- Amor vá buscar aquilo...

Todos se olharam desconfiados.

  Adam:- Mac, acho melhor vocês decidirem isso logo antes que a Jessica e Lindsay saíam no tapa.

  Mac:- Stella vai decidir assim que acordar.

Jessica retornou com Flack trazendo um balão enorme com os dizeres “It’s a girl”e uma caixa repleta de roupas e brinquedos de todas as cores e jeitos.

  Mac:- Jess... Eu nem sei o que dizer.

  Jessica:- Claro que sabe Mac. “Jessica, você é a madrinha perfeita pra minha filha”.

  Danny:- Você realmente quer ganhar com coisas materiais?

  Jessica:- Não existe jeito melhor.

  Mac:- Obrigado, Jessica e Flack, mas eu não vou me intrometer nessa discuta, ok? Agora eu preciso voltar e ficar com a Stella. O horário de vistas começa a partir das 09h00min.

  Danny:- Eu vou pegar seu turno, Mac.

  Mac:- Obrigado!

  Lindsay:- E eu o dá Stella.

  Jessica:- Não! Quem vai sou eu.

  Flack:- Você brigando pra trabalhar?! – Gargalhou junto a Adam.

  Danny:- Amor, eu sei que vocês estão querendo se mostrar mais que a outra, mas você não descansou nada. Vou te deixar em casa.

Lindsay semicerrou os olhos.

  Lindsay:- E desde quando a Jess é perita?

  Adam:- Eu vou ficar no lugar da Stella...

(...)

O celular despertou as 07h30min para que não perdesse o horário de visitas, já que Danny não estava em casa para acorda-la. O sono era o sintoma mais agravado na loira, ela podia dormir por horas que sempre acordava com mais sono do que quando foi dormir. O café dos vizinhos invadiam suas narinas e fazia com que ela desejasse uma grande xicara. Na geladeira havia um bilhete de Danny dizendo que comprara o bolo de chocolate preferido de Lindsay. Assim que comeu dois grandes pedaços, ouviu a campainha tocar.

Já fazia alguns meses que Lindsay tinha a satisfação de não ver Regina e Cooper, mas não durou muito. Elas estavam ali, bem diante de seus olhos.

  Lindsay:- Fala sério... – Torceu o nariz.

  Regina:- Eu precisava saber se era verdade... – Ela analisava Lindsay sedenta de raiva.

  Lindsay:- O que é verdade?

  Cooper:- Não acredito que Danny foi tão idiota. Logo com essa criatura desprezível, mais parece um animal selvagem.

  Lindsay:- Eu posso saber o que vocês duas estão fazendo na minha casa? E me deem um bom motivo para não chamar a policia. – Seus olhos pareciam brasas.

  Regina:- Sua casa? Eu sabia que não ia demorar pra você colocar as asinhas pra fora, sua interesseira maldita.

  Cooper:- Não podia mesmo perder a oportunidade e dar o velho golpe da barriga naquele outro idiota, não é? Bem previsível de gentinha como você.

Montana fechou os punhos indo em direção a Cooper, que sorria descaradamente.

  Cooper:- Você vai me bater? O que acha de escorregar por acidente no banheiro, um carro sem freios e se tudo falar, um tombo “acidental” da escada? Vai mesmo querer que isso aconteça Lindsay?

  Lindsay:- Vocês duas, por favor... Saíam daqui...

  Regina:- Com todo prazer sua golpista desgraçada. – As duas passaram por Lindsay dando-lhe um empurram que a fez cair no sofá.

  Ela permaneceu ali, jogada. A dor de ouvir tantas ofensas fez com que a detetive chorasse tanto a ponto de engasgar.

  Danny:- Lindsay? – Danny entrou correndo do apartamento e foi até o sofá – O que foi que aquelas duas desgraçadas fizeram com você? Olha pra mim...

Ela manteve-se na posição fetal chorando compulsivamente.

  Danny:- Eu não devia ter deixado você sozinha... Mas como foi que elas entraram?

  Lindsay:- Tinham a chave... Danny, você sabe que eu não engravidei de proposito, que eu não quero seu dinheiro nem qualquer bem de valor, não sabe?

  Danny:- Eu não acredito que elas fizeram isso...

  Lindsay:- Só me responde, por favor...

  Danny:- Mais é claro que eu sei Lindsay. Você não é esse tipo de pessoa. Precisa se acalmar...

  Lindsay:- Cooper me ameaçou, ameaçou a vida do bebê. Danny, elas são malucas.

Era visível o quão irritado Danny estava.

  Danny:- Olha, deixa comigo que elas vão ter o que merecem... Nós precisamos de paz e enquanto as duas estiverem na cidade isso não será possível.

  Lindsay:- O que você vai fazer?

  Danny:- Deixa isso comigo. Agora se levante e vamos tomar um banho para conhecer sua afilhada. – Ele deu um beijo no rosto molhado da loira.

(...)

  Megan:- Podemos entrar? – Megan empurrava um berço de vidro entrando no quarto.

  Mac:- Bom dia!

  Megan:- Bom dia! Como está, Stella?

  Stella:- Cansada, com sono, com dores...

  Megan:- Então está tudo certo. – Sorriu pegando Maya nos braços – Acho que tem alguém com muita fome, chorou a madrugada inteira no berçário.

  Stella:- Vem aqui meu amor...

Maya estava envolta por uma manta vermelha, vestida com pagão listrado de preto e vários tons de escarlate. Seu rosto tinha os traços delicados de Stella que contrastavam com os grandes olhos azuis de Mac. A tiara que haviam comprado antes de descobrirem o sexo havia combinado perfeitamente com o cabelo loiro escuro.

  Megan:- Eu vou auxiliar você, ok?! Assim vai se virar bem em casa.

  Stella:- Muito obrigada, não sei bem o que estou fazendo.

  Megan:- Sempre escolha um lugar calmo, lembre-se que esse é seu momento e dela.

Stella prestava atenção nas dicas que a médica lhe dava. Maya estava deitada sobre alguns ursinhos que Jessica havia dado de presente, e começava a resmungar.

  Megan:- Não precisa apavorar, é normal os bebês começarem a chorar nessa hora, afinal é novidade para ela também.

Mac apenas admirava Stella esforçando-se para conseguir amamentar a filha.

  Megan:- Ela precisa abocanhar grande parte do seu seio, não apenas a pontinha. Apoie a palma da mão atrás do ombro e o dedo indicador e o polegar atrás da orelhinha dela.

Maya estava ficando estressada com a situação e logo envermelhou-se chorando.

  Stella:- Isso é mais complicado do que parece...

  Megan:- Ela vai mamar pouco durante alguns dias, vai chorar e é ai que tem que ter cuidado pra não engasgar.  Espere ela acalmar um pouco e ofereça o seio novamente.

Depois de algumas tentativas fracassadas, ela finalmente abocanhou o seio direito da grega e ficou mais tranquila.

  Megan:- Parabéns, Stella. Você aprendeu bem rápido.

  Stella:- Sério?

  Megan:- Tem bebês que me fazem suar por umas três horas. Vou deixar vocês sozinhos e quando acabar de mamar me avise porque tem um batalhão de detetives lá fora.

Stella olhava a filha dormir tranquilamente agarrada ao seio e fazendo barulhos engraçados. Eles estavam em completo êxtase com a beleza de Maya.

Mac puxou a cadeira para perto da cama procurando algo nos bolsos.

  Mac:- Tenho uma coisa pra vocês duas. – Ele tentava encontrar as palavras certas – Na verdade, eu nem sei por onde começar...

  Stella:- Talvez pelo começo? – Ela riu sentindo a respiração pesada de Maya.

  Mac:- Se for pelo começo então temos que voltar dez anos... Tudo começou com uma grande amizade. O tempo passou e meu sentimento só aumentou. Seu jeito firme e guerreiro entraram em meu coração e fez morada, Stella. Você acabou de me dar esse presente maravilhoso – ele passou o indicador na bochecha da filha – e só falta um coisa para eu ser um homem completamente realizado.

  Stella:- Mac... Estou sem palavras.

Ele sorriu e retirou no bolso duas caixinhas.

  Mac:- Stella Bonasera, você aceita tornasse a senhora Taylor?

Havia uma aliança prateada com uma pedra de brilhantes que fez Stella chorar. Ela passou grande parte da vida esperando aquele momento, e ele finalmente havia chegado.

  Stella:- Claro que eu aceito ser a Sra.Taylor. Eu te amo, Mac!

Eles se beijaram apaixonadamente. Aquele certamente era o momento mais perfeito da vida de ambos.

Maya começou a chorar para se livrar do peito, fazendo com que os pais cortassem o beijo.

  Mac:- Trouxe pra você também, pequena.

A outra caixa – ela era maior que a primeira – trazia duas pulseiras idênticas. Elas eram de ouro com minúsculas pedrinhas verdes e uma placa com as iniciais M.S.M.

  Mac:- Essa pedrinha é da cor exata dos olhos da sua mãe. Assim, quando ela estiver longe, basta você olhar que se lembrará dela.  – Ele pegou a minúscula pulseira e colocou no bracinho da filha –. E essa é dá mamãe.

  Stella:- Mac, você é maravilhoso.

Novamente se beijaram.

  Mac:- Agora acho melhor abrirmos essa porta antes que eles arrombem.

Logo o quarto estava entupido de gente. Eles trouxeram muitos presentes e flores para Stella, brinquedos e ursos de pelúcia para Maya, charutos e bebidas para Mac e formaram fila para segurar a neném.

  Sid:- Como passou a madrugada, querida?

  Stella:- Foi tranquilo Dr.

  Sheldon:- Então quer dizer que terá mais momentos assim?

  Stella:- Nem pensar, Sheldon. Eu não vou fazer isso de novo.

  Jessica:- Ela é tão linda, Stell...

  Lindsay:- Já chega Jessica, eu também quero segura-la.

  Jessica:- Se manda Linds, eu serei a madrinha dela, portanto tempo mais benefícios.

  Flack:- Stella, pelo amor de Deus, escolhe logo...

  Lindsay:- Não antes de ver o presente que eu e Danny compramos.

Lindsay entregou uma caixa com um enorme laço caramelo para Stella.

  Stella:- Eu não acredito... Que coisa mais fofa.

Era o look completo de CSI que eles usavam no dia-a-dia. Os apetrechos eram emborrachados para que futuramente ela mordesse.

  Danny:- E esse é meu...

O loiro trouxe um vestido azul marinho com uma tiara da mesma cor cravejada de pedras brilhantes.

  Danny:- É melhor não usa-lo em qualquer ocasião.

  Mac:- Obrigado, cara. É lindo.

  Jessica:- Stella, eu quero falar que sou a pessoa ideal pra ser madrinha da Maya. Pense comigo, ela terá um cão mega fofo que você não vai precisar cuidar, estará bem segura na casa de dois policiais altamente treinados, terá uma musa para inspira-la a usar tendências da moda, posso busca-la na escola quando você quiser e ainda vou ensina-la a ficar com os gatinhos nova-iorquinos.

Mac arqueou a sobrancelha.

  Jessica:- E ainda posso limpar sua casa todos os dias durante o resguardo. – Ela sorria vendo a vitória.

  Lindsay:- Já eu vou ensina-la que a Jessica não é um bom exemplo a ser seguido.

  Stella:- Amor anote tudo que elas estão falando, depois poderemos cobrar.

  Jessica:- Sem falar no meu grande senso de humor.

  Flack:- Oi?

  Jessica:- Calado que você não está ajudando.

  Stella:- Meninas se acalmem! Isso já está decidido desde o dia que descobri que estava gravida.

  Jessica:- E por que não falou nada?

  Stella:- E perder a diversão de ver vocês duas em pé de guerra? Jamais!

  Lindsay:- Diz logo, Bonasera.

  Stella:- Vocês sabem que nem eu nem o Mac somos religiosos, não é?

  Jessica:- Sabemos, mais o que isso tem a ver?

  Stella:- Tem a ver que a Maya pode ter quantas madrinha nós quisermos. Ela precisa de pessoas que sejam honestas, responsáveis, inteligentes...

  Lindsay:- Isso já te exclui, Jess.

  Stella:- Engraçadas, espontâneas, fortes...

  Jessica:- Ainda acha que é você, Lindsay Monroe?

Sid e Adam estavam roxos de rir.

  Stella:- Meninas, a Maya precisa de vocês duas. Cada uma tem o que ensina-la. Vocês duas são as madrinhas dela.

  Jessica:- Eu vou chorar... Ouviu Linds? – A morena aproximou-se da cama abraçando Stella.

  Lindsay:- Eu nem sei o que dizer...

  Jessica:- Isso quer dizer que não preciso limpar sua casa. Eba!

  Stella:- Claro que precisa ninguém mandou você se oferecer.

  Flack:- Eu devia ter incentivado você fazer mais algumas promessas.

  Jessica:- Você já sabia? – Ele acenou positivamente – Vou matar você, Flack.

  Flack:- Todo mundo sabia, menos vocês duas.

Eles ficaram rindo das caras de tacho de Lindsay e Jessica. Todos haviam segurado a pequena, agora ela dormia do colo de Adam que conversava com Megan.

  Adam:- Poxa Mac, eu me casaria com ela.

  Mac:- Ela não é pro seu bico.

  Stella:- Adam, o Mac adora irrita-lo e temos uma coisa que eu e ele concordamos.

  Adam:- Não vai me dizer que estão fazendo cortes no orçamente e vão começar pelo laboratório, eu sei que às vezes pareço...

  Stella:- Não é nada disso. Nós queremos que você seja o padrinho da nossa filha.

Adam paralisou com os olhos azuis vibrados.

  Mac:- Ela vai precisar de ajuda com os deveres de casa...

  Stella:- Aceita?

Ele ainda não conseguia formular a resposta.

  Megan:- Ele aceita sim, vai ficar paralisado alguns segundos ainda.

Enquanto a chuva caía novamente lá fora, dentro do quarto só aumentava a certeza de que todos eram uma grande família.


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Notas finais do capítulo

Por favor, comentem que eu não mordo!
Xoxo