ADN - Como Tudo Começou escrita por Kichanny


Capítulo 9
Cardápio Infantil


Notas iniciais do capítulo

E aí galera, tudo bem?
Desculpa ter demorado tanto assim para postar, mas eu tinha esquecido a senha da minha conta, e mesmo tentando recupera-la várias vezes não consegui (né Mariana e Amanda). Por sorte ontem eu consegui recuperar, foi bem demorado, mas depois escrevi bastante e agora já tem um capítulo prontinho, recém retirado do forno para vocês, espero que gostem, e nas notas finais essa doida que vos escreve tem uma coisa muito importante a dizer sobre quando acabar essa fic e que dará início à próxima (spoiler: será a continuação desta).
E só mais uma coisa para quem não sabe o que é spoiler (eu mesma descobri recentemente), é quando a gente conta algo sobre uma história e você ainda não tinha visto. Beijos e boa leitura.



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– A única coisa que posso te dizer agora... - olhou para a porta, depois para mim e continuou - É que sei o porque e como nossos pais morreram.
Fiquei abalada com essa notícia, olhava em seus olhos para ver se estava mentindo e tentava assimilar o que ele havia acabado de falar, respirei fundo para me acalmar e decidi sair da sala. Quando coloquei o primeiro pé do lado de fora, meu estômago roncou, provavelmente porque já era quase hora de almoçar, mas meu corpo precisava de um café-da-manhã. Todos na sala olharam para mim e deram risadas, menos meu irmão, ele ainda parecia triste por eu o estar forçando a falar o motivo dele não falar.
– Você está com fome? - perguntou Rachel, chamando minha atenção.
– Um pouco! - respondi sorrindo do mesmo jeito que as outras.
– Um pouco? Segundo seu estômago você vai desmaiar se não comer algo em dez minutos. - brincou fazendo David dar um pequeno sorriso que me deixou mais animada.
Meu estômago roncou novamente e comentei:
– Acho que você está certa! - e sugeri lembrando da Bia - O que vocês acham de irmos numa lanchonete? Uma amiga minha é garçonete em uma aqui perto.
– Mas está na hora do almoço, não é melhor esperar para almoçar direto? - perguntou Serena.
– Na verdade não. - disseram Rafaela e Rachel ao mesmo tempo, o que as fez rir.
– Adoro quando isso acontece. - disse Rachel, enquanto olhava para todos os lados procurando alguma coisa.
– A sorte é minha! - gritou Rafaela em um livro verde na estante que havia no cômodo.
– Acho que vou esperar então! - a fome apertou - Ou não, eu estou morrendo de fome, é só eu guardar lugar para o almoço.
– Como eu e a Rafa íamos dizer, é melhor você tomar café-da-manhã, mesmo que não almoce! O café-da-manhã é a refeição mais importante do dia, ele nos dá energia para o resto do dia. - disse Rachel enquanto segurava minha mão e me levava para o lado de fora com todas as outras e Dav atrás - Então? Onde é essa lanchonete?
Olhei em todas as direções e disse apontando a direção:
– Ali naquela esquina!
– Mas ali só tem uma casa. - disse Bruna, querendo me irritar.
– É na outra esquina, naquela mesma rua. - expliquei - Vamos!
– Eu pago! - disse Rafaela.
Bia nos recebeu muito bem, como a todos os clientes, contou que recebeu o titulo de funcionária do mês, o que me deixou feliz, e perguntou porquê eu não estava mais indo à faculdade. Disse a primeira coisa que me veio na cabeça:
– Tive uns contratempos e não percebi o tempo passar, mas quando puder eu volto.
– Tudo bem, só toma cuidado para não perder a vaga.
– Está bem, mas agora me atente, por favor! Eu estou morrendo de fome!
– Certo, o de sempre ou o almoço do dia? - perguntou segurando um bloquinho de notas.
– Nem um nem outro, hoje eu quero um café-da-manhã completo. Tem pão com nutella? - disse seriamente, porém acho que elas pensaram que era brincadeira, pois começaram a rir - É sério! Se tiver pode trazer isso, uma maçã e, para lembrar a infância, um copo de leite com nescal.
– Carry, você está passando bem? - perguntou Bia preocupada por eu nunca ter pedido isso.
– Eu estou bem, simplesmente me deu vontade enquanto eu conversava com as meninas. - contei, mas lembrei de uma coisa e resolvi dizer - Aliás, vocês não querem almoçar? A comida daqui é ótima e já está quase na hora do almoço.
– Eu não quero. - disse Dav prontamente, me lembrando que ele estava ali.
– Também não. - disse Bruna.
– Iden. - disseram Serena e Rachel uma após a outra.
– Se ninguém vai querer, eu quero! - disse Rafaela olhando para todos na mesa e sorrindo para mim - Me trás .. - olhou todo o cardápio e continuou - Já sei, me trás o almoço do dia com salada extra.
– Mais alguma coisa? - perguntou Bianca.
– Não, obrigada. - respondeu Rafa.
– Já vou trazer o cardápio infantil para você, está bem Carina Wilson? - quis confirmar se era isso mesmo que eu queria.
– Não precisa de cardápio, eu já disse o que quero.
– Então eu vou ver se tem, se não tiver nutella posso trazer outra coisa? Como manteiga ou requeijão?
– Claro que pode, eu só quero comer! - exclamei sorrindo.
Bianca abaixou e perguntou no ouvido do meu irmão:
– Vocês tem certeza que ela está bem?
– Eu não sei de nada! - disse Dav brincando.
Em poucos minutos Bia voltou com nossos pedidos, mas, infelizmente, não tinha nutella, ela trouxe pão com requeijão, uma maçã e um copo de leite sem nescal, porquê não era sexta, dia de brigadeiro. Para Rafaela, ela trouxe o almoço dia, que era macarrão com queijo. Achei que a salada não combinou muito, mas como rico vive fazendo dieta eu não discuti. Esse não foi o único motivo pelo qual não discuti, minha boca estava cheia, o prato mau havia chegado e eu já tinha colocado metade da refeição na boca e tentava mastigar.
Percebi que todos estavam olhando para mim e para minhas roupas, que estavam cheias de migalhas de pão com manteiga e gotas de leite com nescal. Engoli o que estava na minha boca, a limpei e disse um tanto envergonhada:
– O que foi?
– Carry, a comida acabou de chegar e você já está assim? - surpreendeu-se Rachel.
– Queria ver se você não fosse tomar café-da-manhã, provavelmente nem o prato iria conseguir escapar. - debochou Bruna fazendo todos rirem e, por incrível que parece, não me irritei, achei, inclusive, engraçado e ri junto com elas, não tanto quanto Bruna, mas ri.
– Na verdade, se eu ficar um dia inteiro sem comer, eu posso até desmaiar do nada. E isso é sério, só aconteceu uma vez, mas não gostaria que acontecesse de novo, é um pouco estranho. - confidenciei, mas sem entrar em muitos detalhes, pois na verdade haviam apostado comigo quem ficava mais tempo sem comer e eu só ganhei por desistência.
– Por que isso? - perguntou Serena, com uma mistura de curiosidade e preocupação.
– Porque eu sou ruiva, e pessoas ruivas tendem a ter a imunidade baixa, o que nos deixa mais frágeis. Vocês sabiam que só dois por cento das pessoas em todo o mundo nasceram ruivas? - contei e murmurei em seguida - E é mais raro ainda isso acontecer na mesma família. Eu sou um milagre da ciência! - mas sem perceber falei ato demais.
– Não viaja. - disse Rachel, interrompendo meu pensamentos.
– Tudo bem, eu já ia parar, desculpa. - respondi rapidamente e olhando para baixo.
Quando olhei para baixo vi meu prato com meia fatia de pão com manteiga e me deu vontade de terminar de comer. Tomei um gole do leite com nescal e após terminar o pão comi a maçã, que estava vermelhinha, super doce e o que eu mais gosto, gelada. E quando terminei de comer chamei minha amiga de novo, todas acharam que eu iria pedir a conta para ir embora, mas a verdade é que eu queria almoçar. Pelas minhas contas já era meio dia e eu tinha de almoçar.
– Bia! - chamei, e quando ela chegou continuei - Me trás o almoço do dia.
– Mas, Carry, você acabou de comer, isso não vai te fazer mau? - perguntou Bianca preocupada comigo.
– É mesmo, né? - disse eu pensativa - Então me trás algo mais leve. - todos me olharam como se aquilo fosse uma péssima ideia e eu disse cabisbaixa - Já que é assim, trás a conta, se é que ninguém vai pedir mais nada.
Todo mundo que estava na mesa fez que não com a cabeça, Rafaela entregou os pratos, limpou a boca com um guardanapo e sorriu para Bianca. Esta levou tudo e voltou com a conta da lanchonete, que não pude ver, mas vi Rafaela entregando uma nota de cinquenta e dizer:
– Pode ficar com o troco, você nos atendeu bem e por isso merece. - sorriu e Bia retribuiu.
Chegou perto do meu ouvido e disse:
– Amiga legal essa sua!
Saiu de perto e nós também. Nos dirigimos até a casa de Dav, que havia sugerido que eu ficasse com ele e meu irmão enquanto as mães delas não voltassem, cada uma iria ficar em sua determinada casa e seguir sua vida normalmente. Rachel pareceu ter ficado triste ao lembrar de sua mãe, mas também estava incomodada com alguma coisa que eu não sabia o que era. "Será que ela está bem? E onde estão aquelas malucas que me sequestraram, prenderam e queriam que eu tivesse um ataque? Ou mais precisamente a Fátima, porque todas as outras são legais."
Como combinado, cada uma ficou em sua casa e eu com meus irmãos. Como já esperava, Teo ficou feliz em me ver e como eu não esperava, ele ameaçou me matar se eu sumisse assim de novo, pois como ele mesmo disse:
– Se eu te matar pelo menos saberei onde você está.
Na manhã seguinte fui para a faculdade mas não pude me concentrar em nada, a única coisa que pensava era no que estava me acontecendo nesses últimos dias. Quando todas as aulas acabaram a sr. Smith me chamou para conversar, não sabia do qu se tratava, mas tinha uma ideia.
– Carina, o que aconteceu para você faltar desse jeito? Mais um dia e você perdia a vaga, fui eu e mais um professor que te defendemos e pedimos mais uma semana para que a senhorita aparecesse. - e após uma breve pausa continuou, serena como sempre - Então é melhor que não falte mais nem um dia esse ano, ou vai ter que repetir.
– Sim, senhora. - respondi desanimada, de olhos fechados e com a cabeça abaixada.
– Agora levante a cabeça e diga que você não vai mais faltar esse ano, prometa.
– Infelizmente não posso prometer isso. - continuei naquela posição.
– Por quê não, Carina? - preocupou-se.
– Porquê minha vida nova está me impedindo. Até a próxima aula. - disse para não entra em detalhes e saí para que ela não perguntasse mais nada.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Eu achei péssimo e terminei agora, então não me culpem, estou morrendo de sono, brincadeira, estou sem sono nenhum, só fiquei tendo que ir de um lado para o outro da casa procurando a gata que subiu na geladeira para pegar o passarinho e depois que eu a prendi no quarto ela ficou tentando abrir caminho para voltar para a cozinha.
Aposto que devem estar curiosos para saber qual é a notícia sobre a história, mas vou deixar mais curiosos ainda, só contando no final das notas finais. Felizmente para vocês, eu não sei o que escrever, então já chegamos no final das notas finais. Lá vai!
Vou mudar o nome da fic para ADN - Como Tudo Começou e vou explicar o porquê da mudança: toda vez que eu pesquiso a história aqui no Nyah aparecem milhares de histórias com o nome de Anjos da Noite (spoiler: esse nome tem um significado que descobriremos no final da fic, está certo que eu já sei, mas vocês vão descobrir) e ADN - Como Tudo Começou não tinha nenhum. ADN significa Anjos da Noite, e Como Tudo Começou é porquê ainda está no início, mas só vou mudar o nome depois de postar todos os episódios da fic, sendo assim ainda temos bastante tempo para digerir.
Só mais uma coisa, Grupo de Três (eu, Mariana e Amanda), me passem seus e-mail para eu fazer uma conta para cada uma e vocês postarem comentário do que acharam, essa última parte vale para todas as pessoas que curtem ou não essa fic, só recebi um coment até agora e já estou ficando com abstinência de atenção nesse site, ninguém comenta, como posso viver desse jeito? Se pelo menos uma pessoa comentar eu vou morrer feliz, mesmo que seja um :) ou ;p, qualquer coisa serve, só quero um pouco de atenção.



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