Anything You Need escrita por sweet writer


Capítulo 7
Momentos Difíceis & Celebridades


Notas iniciais do capítulo

Ooooooi amoras!!!
Demorei não é? Poxa me desculpem mesmo!!
Eu estive MUITO ocupada com a escola! Tive uma semana inteirinha de provas, acho que comentei isso com vocês, né?
Mas, sabem o lado bom disso? ESTOU FINALMENTE DE FÉRIAS!
Preparados para um novo capítulo todos os dias? o/
Espero que não estejam bravos comigo por ter demorado esse tempo todo, passei até o feriado todo estudando :( e as provas estavam terríveis!
Mas eu vou recompensar vocês por isso!
Capítulo novo e ultra mega hiper gigante!!! Oba!!! haha
Espero que gostem! Boa leitura amoras!



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POV. Ally

Eu continuava ali, sentada no sofá, ao lado de Dez e meu pai, sem reação diante da situação, a única coisa que eu sabia fazer era chorar, naquele momento nada mais se passava pela minha cabeça.

– Eu sei como deve ser Ally, vem aqui! – Dez se aproximou e passou seu braço em volta de mim, deitei minha cabeça no seu ombro e ele logo começou a acariciar meus cabelos tentando me acalmar com um gesto do qual parecia dizer “eu estou aqui, vai ficar tudo bem...” –

– Eu não consigo... não consigo acreditar... isso não ta... nada disso esta sendo processado na minha mente... – falei entre meus soluços –

– Eu sei... eu sei... – percebi que ele parecia não saber mais o que falar, isso não me importava, ele continuava a me fazer carinho, eu não precisava de palavras, não agora –

– Sinto muito Ally... – disse meu pai se levantando do sofá, eu o via chorar intensamente, mesmo com a separação ele amou minha mãe e disso eu realmente não duvido, o que eles tinham era um sentimento muito forte, quase que inexplicável, eles foram unidos, eles foram uma família! Eu sabia que isso era difícil tanto pra ele quanto pra mim, essa situação, para nós dois, era incompreensível! Me levantei do sofá e fui em direção ao meu pai, o olhei no fundo dos olhos e ele fez o mesmo, eles tinham uma expressão horrível! Meu pai parecia acabado por dentro, eu acho que os meus diziam quase que a mesma coisa, eu conseguia entende-lo e ele conseguia me entender, era uma conexão que nós tínhamos um com o outro, sentíamos a mesma coisa, a mesma dor. –

– Como aconteceu isso? Como? Como? – eu perguntava desesperada por mais detalhes, eu queria saber tudo o que ele sabia –

– Eu... não sei... não... sei... – ele falou entre soluços – Eu vou... eu vou subir... eu vou ficar sozinho... só um tempo... ta... licença... – meu pai passou a mão no rosto limpando as lágrimas, deu de ombros e subiu as escadas, indo até o quarto e fechando a porta, eu observava cada um de seus passos -

Voltei minha atenção para Dez.

– Eu acho que... você deveria subir e descansar um pouco Ally... acho que você precisa de um bom banho, deitar um pouco, ouvir uma música, ir à praia... você precisa de relaxar... ficar um pouco sozinha, para pensar... acho isso...

– Eu também acho...

– Eu... tenho que voltar pra casa... são 08:30 da manhã, minha mãe deve estar preocupada...

– Obrigada por tudo o que você fez por mim, ter passado a noite aqui e... – minha frase foi interrompida antes de ser terminada –

– Não precisa de agradecer por nada! Isso é o mínimo que eu posso fazer!

Dei um sorriso forçado que ele acabou percebendo mas retribuiu, andei até a porta e a abri, Dez saiu e eu a fechei. Encostei minhas costas na porta, fechei os olhos por um segundo e o abri novamente, caminhei até a escada e subi para meu quarto.

Tirei meu pijama e peguei a roupa mais simples que achei no meu armário, coloquei-a em cima da cama e fui para o banheiro tomar um bom banho, eu estava mais calma, isso não quer dizer que eu estava melhor, por que eu não estava, não tinha como estar, lavei minha cabeça e saí, me enxuguei e enrolei meus cabelos na toalha, caminhei até minha cama e coloquei a roupa que eu havia escolhido. Eu estava com uma blusa regata bege sem estampa, ela era bem coladinha, coloquei um shorts branco e um chinelo havaianas bege, clássico e neutro, eu estava básica. Sequei meu cabelo ainda tentando processar tudo o que havia acontecido, às vezes algumas lágrimas rolavam pelo meu rosto, meus olhos não estavam mais tão inchados e minhas olheiras estavam enormes, mesmo assim não passei maquiagem, eu não me importava com isso, peguei meu celular, meu fone de ouvido e um livro, Harry Potter e a Pedra Filosofal, esse livro me fazia tão bem! Eu já li a saga toda três vezes e nunca me canso, pelo contrário, só fico cada vez mais interessada na história, realmente admiro a J.K. Rowling e os livros que ela escreve, pra mim ela é meio que a escritora do século, apesar de ter outros escritores muito bons hoje... eu também amava a Kiera Cass, ela escreveu A Seleção, é uma trilogia maravilhosa! Os três livros me encantam!

Saí do meu quarto e caminhei em direção ao quarto do meu pai, abri a porta lentamente e percebi que o mesmo havia dormido. Desci as escadas e abri a porta, saí e a tranquei.

Caminhei pelas calçadas até a praia, sentia meus pés afundando na areia, o som das águas do mar me acalmavam cada vez mais e a brisa do sol fazia com que aquele lugar parecesse um paraíso, um bom lugar para ficar quando as coisas não estão nada bem, quando você precisa de pensar, apenas pensar, então decidi que toda vez em que eu me encontrasse em um tipo de situação como aquela, precisando apenas de pensar era para lá que eu iria, para a praia, ela seria o meu refúgio.

Sentei na areia de frente para o mar, aquilo parecia me relaxar, peguei meu celular que estava no bolso do meu shorts e conectei meu fone de ouvido, coloquei na rádio e comecei a cantar a música que estava tocando.

Looking for the one tonight,

But I can't see you,

'Cause I'm blinded by all the lights, oh.

And I can never get it right;

I need a break through.

Why are you so hard to find? Oh, oh.

I've been searching every city,

Never giving up,

'Till I find my angel,

Diamond in the rough.

Looking for a signal,

Baby, turn it up tonight.

C'mon get loud, loud, let it out

Shout it out from the roof tops.

C'mon get loud 'till they shut us down.

C'mon get loud, loud, let it out,

Show me everything that you got.

C'mon get loud, loud, I need you now.

Baby let me hear me loud.

Na na na, na na na-ah

Na na na, na na na-ah

Na na na, na na na-ah

LOUD, da minha banda favorita, R5. Eu sou uma total hiper super mega ultra fã deles! Normalmente, quando eles tocam na rádio meu coração quase para, eu começo a tremer e gritar depois canto loucamente e alto, bem alto! Mas hoje, eu simplesmente cantei... e isso me fez bem! Muito bem! Aquelas vozes são de conquistar qualquer um! Na banda são todos irmãos, menos o baterista, que é um amigo (consideravelmente irmão) e meu favorito deles era o guitarrista e vocalista da banda, loiro, lindo! Eu o amava! Pra mim ele é o garoto mais perfeito do mundo! Eu sei, eu sei, coisa de fã, né? Por incrível que pareça, hoje nem eles conseguiram um sorriso meu...

Passei a manhã, o dia e a tarde inteira na praia, na mesma posição, com pensamentos aleatórios, ainda sem acreditar. O sol estava se pondo, a lua estava tomando conta do céu junto às estrelas e começou a escurecer, já estava ficando tarde, eram 19:45 p.m. quando olhei no visor do celular, eu nem havia tocado no meu livro, passei o dia todo ouvindo música, talvez fosse disso que eu precisava, eu estava melhor, não totalmente, mas estava.

Me lembrei que hoje era domingo e amanhã era segunda, o que me veio a cabeça: “Escola nova...”, amanhã era meu primeiro dia de aula, o que apenas piorava minha vida, mas eu não tinha como faltar à primeira aula... ou tinha?

Eu não estava bem, não estava em condições de ter uma multidão de pessoas ao meu redor, me levantei e bati minha mão contra minha bunda para que toda areia que estava em meu shorts caísse, caminhei até minha casa e logo me deparei com Dez à minha porta.

– Oi... está melhor? – disse ele, caminhando até mim –

– Um pouco...

– Eu sei como deve ser difícil... sinto muito por isso! Muito mesmo! Se precisar de qualquer coisa sabe que eu estou aqui!

– Obrigada Dez! Significa muito pra mim!

– Tudo isso vai passar, você vai ver! Ela vai estar com você Ally, sempre, em qualquer lugar, à qualquer hora! Só o amor constrói pontes indestrutíveis e eu não tenho dúvida alguma de que vocês se amavam!

– Sim, e muito! Eu vou ama-la até o último dia da minha vida! Sabe o que mais dói em mim Dez?

– O que...?

– Eu não me imagino sem a minha mãe...

– Eu também... deve ser realmente horrível, mas Ally, a vida é assim, perdas e vindas, erros e acertos, derrotas e vitórias, desejos e conquistas, lágrimas e risos, momentos e histórias!

– É verdade... obrigada Dez! Por tudo! Sério!

– Você já me disse isso! – ele riu –

– Digo quantas vezes precisar!

– Você não precisa dizer, eu já sei! – ele sorriu –

Dez abriu os braços me chamando para um abraço que eu não pude recusar, era bom saber que eu poderia contar com ele para qualquer coisa que fosse, qualquer coisa mesmo!

Nos separamos e eu olhei para a porta de minha casa, em sinal de que precisava entrar, eu queria ver meu pai.

– Você vai para o primeiro dia amanhã? – ele me perguntou –

– Não sei... acho que não... não me sinto preparada pra isso...

– É... começar tudo de novo em frente a essa situação não vai ser nada fácil pra você... também acho que amanhã é melhor você não ir...

– Não, não vou não, vou ficar em casa, quieta, mas na terça-feira eu vou de qualquer forma! Bem ou não! Eu detesto faltar às aulas!

– Nerd?

– Nerd nunca! Geek sempre! – ri e ele também –

– Tudo bem então, acho que você deveria entrar, seu pai esta vendo TV sozinho...

– Vou indo! – me virei e caminhei até a porta –

– Até mais Ally! Boa noite! – disse ele, voltando para sua casa –

– Até mais e boa noite também! Ah, Dez... – gritei para ele e o mesmo se virou pra mim – obrigada pela dica da praia, é mesmo um bom lugar lá... para qualquer coisa!

– Leu um livro? – ele sorriu como se conseguisse adivinhar –

– Não... quase! – sorri e abri a porta, ele se virou e continuou seu caminho –

Logo vi meu pai sentado no sofá, de roupão, assistindo ao jogo dos Broncos de novo.

– Ally, aonde estava?

– Fui à praia! – falei olhando para ele –

– Ficou a tarde toda lá?

– Sim... o dia todo.. estava pensando em ficar a noite também! – ri e ele fez o mesmo – Como você esta?

– Era o que eu ia te perguntar agora... estou melhor, e você?

– Também... melhor...

– Isso é bom, vai dormir para estar descansada no seu primeiro dia amanhã?

– Amanhã eu não vou... não me sinto disposta... posso faltar?

– Só amanhã, tá?

– Tá... meu objetivo é só amanhã mesmo! Não gosto de faltar às aulas...

– Você me orgulha! – sorri e fui até ele para dar um forte abraço – Te amo muito Ally!

– Eu também te amo muito pai! – nos separamos e eu sorri, subi as escadas e entrei no meu quarto, não pensei duas vezes e me joguei na cama –

Tirei minha roupa e fui ao banheiro tomar uma ducha, coloquei meu pijama e me enfiei de baixo das cobertas, me virei para o meu criado – mudo ao lado da minha cama e em cima dele vi uma carta em cima de um caderno, sim, a carta da minha mãe junto ao meu diário.

“Dear Diary,

Você não vai acreditar no que aconteceu! Você não tem ideia do que aconteceu! Tudo o que eu passei na última noite... vou te contar, mas é muito doloroso, é uma coisa horrível! Me prometa que não vai chorar, ta bom?

Noite passada quando me dei conta de que meu pai não estava em casa liguei para ele e me surpreendi com suas palavras, elas me faziam pensar que meu pai poderia estar se metendo em algo muito errado, do tipo drogas ou dividas, passei o resto da noite preocupada, o Dez veio para ficar comigo, eu estava muito assustada, você não sabe o quanto! Passei a madrugada inteira chorando, até que, enfim, meu pai chegou de manhãzinha! 6:00 da manhã! Ele estava tão acabado quanto eu! Ele me entregou um envelope sem dizer muita coisa ao entrar em casa, era uma carta da minha mãe, naquele momento nada podia ter me deixado mais feliz! Abri a carta ansiosíssima e li cada uma de suas palavras com muita atenção, e aqui vai uma coisa que vai te deixar feliz diário, ela falou de você, sabia? E falou muito bem! Eu não podia esconder o sorriso do meu rosto! Parecia que tudo estava bem...

Mas então me voltei para meu pai, e vi que sua expressão não era nada agradável, diário... como você se imagina sem Penny Dawson? Fiquei desesperada no mesmo instante só de ver meu pai naquele estado, praticamente chorando, depois de insistir pela resposta do que havia acontecido de tão ruim ele finalmente abriu a boca e no mesmo segundo desabou em lágrimas, eu fiz o mesmo... quando ele me contou o que tinha acontecido, diário, eu me senti destruída por dentro!

Diário... minha mãe esta morta...

Ai meu Deus, estou chorando de novo! Diário, ela morreu! Eu não consigo acreditar nisso de forma alguma! Sabe o quanto isso esta doendo em mim? Isso esta acabando comigo! O avião dela caiu diário, antes mesmo de ela chegar na África! Ela nem conseguiu fazer a pesquisa que tanto sonhava! Ela quis isso a vida toda e se foi sem ao menos conquistar! Acredita nisso? Não não não não não não e não! Eu não posso, não consigo acreditar nisso!

Como? Como? Como? Por que? Por que? Por que?

Penso nisso a cada segundo, diário! É o que eu pensei o dia todo... é tão horrível!

Eu não tenho mais mãe diário! Meu Deus! Isso é a pior coisa! Eu não me vejo sem minha mãe, não consigo sem ela, a mulher que me colocou à vida! Eu não tenho como descrever essa situação... é inacreditável!

Passei a tarde toda na praia hoje, ouvindo minha música e olhando para o mar e o sol, sentada na areia... o pôr – do – sol aqui é tão lindo! Parece magia! Eu peguei meu livro do Harry Potter para ler também, mas acredita que nem isso eu fiz? Verdade! Eu, Ally Dawson, não li Harry Potter! Mas em compensação ouvi R5 o dia todo...

Sabe? R5, a banda da minha vida, a banda que é a minha vida! Eles são tão perfeitos, as músicas são tão perfeitas, elas dizem coisas que eu preciso ouvir, é como se fossem escritas diretamente pra mim, eles me fazem sentir como se eu fosse especial, a cada palavra, cada ritmo, cada música, cada melodia, é como se eles me entendessem, como se eles estivessem ali pra mim, por mim! Você não tem ideia do quanto eu amo eles, do quanto eu preciso deles, do quanto eles são necessários, eles são muito importantes pra mim e acredite, eles melhoraram o meu dia, aos poucos, mas melhoraram.

Amanhã é meu primeiro dia de aula, mas eu não vou, não estou bem para ir, não estou pronta! Estou cansada, e muito! O dia foi difícil pra mim, eu só preciso de uma boa noite de sono...

Escrevo em você amanhã, antes de ir dormir! Prometo! E espero que eu já esteja bem melhor até lá... que amanhã o dia seja melhor!

Com love, Ally”

Guardei meu diário e coloquei a carta em cima dele, como antes, puxei as cobertas e fechei meus olhos, com tantos pensamentos fluindo em minha mente e meu grande cansaço não demorei para dormir.

POV. Dez

Cheguei em casa e vi que meus pais já estavam dormindo, fui para meu quarto e me troquei, coloquei um pijama e deitei em minha cama, fiquei pensando na situação da Ally por alguns minutos mas, como eu havia passado a madrugada inteira acordado com a Ally dormi rapidinho.

A noite nem parecia que tinha existido, meu relógio marcava 6:20 da manhã, estava na hora do primeiro dia de aula! Eu não estava fisicamente, mentalmente, psicologicamente, realmente, claramente, totalmente, obviamente, basicamente pronto para mais um ano INTEIRO de pura chatice!

Levantei da cama idêntica a um zumbi e caminhei até o banheiro como se fosse um morto-vivo, escovei os dentes, lavei o rosto e coloquei uma roupa qualquer do meu armário, eu não estava a disposição de ficar escolhendo roupa, eu QUERO DORMIR PELO RESTO DA MINHA VIDA!

Ok, eu sou um bicho-preguiça em pessoa! Coloquei meus tênis mas a preguiça era tanta que nem amarrei o cadarço... acho que também não coloquei a minha meia, mas enfim... desci as escadas e fui direto para a cozinha.

– Bom dia! – disse minha mãe –

– Bom dia...

– Esta preparado?

– Não... e meu café, está preparado?

– Ta aí no seu prato!

Meu café estava na minha frente e eu não o enxerguei! Como isso? Eu posso não enxergar mil coisas à minha frente mas comida? COMIDA?? C-O-M-I-D-A? Eu amo comida! Como eu não enxerguei? Sono ao extremo sim ou claro?

– Ah... – falei olhando para as panquecas que estavam no meu prato, eu não gostava muito de panquecas mas eu estava com fome, então se fosse um sapo ali eu comeria! – sem exagero –

Terminei meu café e fui à sala, eu tinha deixado minha mochila em cima do sofá, a coloquei nas costas e peguei as chaves do meu carro.

– Tchau mãe!

– Boa aula! Tchau bebe!

Bebê... eu não tinha do que reclamar, ela sempre me chamava de bebê...

Entrei no carro e o liguei, dei a partida e fui à caminho da escola.

E lá estava ela... Marino High School, vamos começar tudo de novo...

Estranho... a entrada da escola estava cheia de alunos e uma limusine estava estacionada na calçada bem em frente.

Limusine? Pra quê isso? Chamar a atenção? Coloca um abacaxi na cabeça então! Estacionei meu carro na calçada uns metros atrás da multidão, desci e caminhei até a entrada do colégio.

– É sério gente, dá licença por favor! – eu ouvia alguém falar no meio de toda aquela gente – Por favor, eu quero passar!

Me parecia ser alguém famoso, mas quem famoso estudaria nesse lixo de escola? Quer dizer, alguém famoso tem muito dinheiro, poderia estudar na melhor escola de Miami e a Marino estava longe de ser ela.

– Será que tem como dar licença? Mas que droga! Eu sou uma pessoa normal! Eu estou aqui para estudar e não para dar autógrafos, entrevistas e tirar fotos! Vocês são alunos normais e não uma coletiva de imprensa! Me deem espaço!

Depois do “secreto famoso” ter basicamente gritado a multidão começou a se afastar, para um famoso eu achei até que a atitude dele foi extremamente correta mas outras pessoas (a maioria) levaram sua fala na grosseria e disseram que ele não era o cara doce que se mostrava na frente da televisão, eu achei isso um completo absurdo, para falar a verdade, o resto das pessoas preferiu não falar nada.

A multidão foi se espalhando e pude ver descer da limusine um garoto loiro e cheio de charme, eu o conhecia. Se não me engano ele é Austin Moon, vocalista e guitarrista da banda R5, eu até curto o som deles, me lembro de ter falado disso com a Ally no nosso passeio, R5 é a banda favorita dela.

Cheguei mais perto do loiro e como quem não quer nada soltei uma pequena fala.

– Que loucura! – falei olhando para ele –

– É... é sempre assim, mas nunca achei que eu fosse algum dia precisar de dizer o que eu disse, as pessoas me levaram errado, eu, de nenhuma forma, tive a intenção de ser ignorante! É realmente uma loucura! – ele olhou para mim –

– Eu sei... mas você está certo! Você pode ser famoso, mas não deixa de ser um cara normal!

– Concordo! Eu tenho um nariz, dois buracos nele, uma boca, mãos, braços, pernas, pé... – ri e ele também – Quem é você?

– Meu nome é Dez... mas pode me chamar de... Dez! – rimos novamente –

– Eu sou o Austin!

– É impossível não saber quem você é! Austin Moon!

– Não, não sou Austin Moon! Aqui não sou mesmo o Austin Moon, sou o Austin, apenas o Austin!

– Tudo bem então, Austin?!

– Sim, Austin! Quantos anos você tem?

– 17 e você deve ter a mesma idade, certo?

– Certo! Será que vamos ficar na mesma sala?

– Provavelmente sim! Por que?

– Nada... bom, eu conheço você agora, então eu fico mais calmo se cairmos na mesma classe, se eu ficar em alguma sala diferente da sua vai ser difícil conhecer outras pessoas, agora que muitas delas acham que eu sou grosso...

– Ah, nem se importa com isso! Deixa eles falarem o que quiserem! Você sabe que não é grosso, você parece ser um cara bacana!

– Verdade! E eu sou mesmo! – ele riu – você também! Acho que já podemos ser amigos!

– Já conhece a escola?

– Não... nada!

– Vamos entrar, eu te mostro tudo!

Eu e Austin entramos e os olhos não se desviavam de nós, mas ele parecia realmente não se importar, eu o vi na TV, escutava nas rádios, assistia entrevistas mas, pude perceber que naquela hora ele não estava mesmo sendo o Austin Moon, ele era o Austin, e eu gostava disso! Ele era tão bacana, nem parecia que era famoso.

Acho que já podemos sim ser amigos, Austin. Bons amigos.


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Notas finais do capítulo

E ai? O que acharam do capítulo gente? Bom? Ruim? Péssimo? ótimo?
Reviews reviews reviews reviews!! Please!!
Poxa, vocês leem mas não comentam né? Fico triste com isso!
Eu quero saber a opinião de vocês!! ;)
Até amanhã amoras! Espero que tenham gostado e não se esqueçam das reviews! :)