Um mundo além do mundo escrita por Lobo Alado


Capítulo 35
O homem sem respostas, segunda parte


Notas iniciais do capítulo

Oi leitores, como 2016 está começando para vocês? O meu mais novo ano está perfeito com meu mais novo capítulo que adorei, espero que também gostem!
Este é a continuação do capítulo anterior. E continuamos com a história do homem extremamente branco.
Sinto que as coisas começam a acelerar para o desfecho de alguns mistérios de Ariän... sinto.
Bem, nada a dizer... só que gostei do capítulo e espero que gostem também.
Boa leitura.



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O homem sem respostas segunda parte

Eragon retirou do fogão de pedra o bolo de cenoura que havia preparado na noite anterior. Colocou-o cuidadosamente no prato no centro da pequena mesa onde comia. Levantar antes do sol para preparar a mesa do café era um costume que havia deixado de lado nos meses turbulentos pelos quais passava. Mas era algo que o deixava contente e o fazia começar o dia bem.

O vento da madrugada era agitado, e trazia o cheiro do mar mais forte que em qualquer horário. O barulho cristalino do raspar das folhas brancas lá em baixo intensificava com as rajadas de vento.

Eragon recheou os pães com pasta de alho e com folhas. Endireitou os pratos perto da fruteira e trouxe o bule com café quente... havia preparado o café da manhã no momento que a primeira ponta do sol tornou-se visível. Sentou-se e levou sua xícara de café ao nariz, observando o sol derramar luz no mundo.

Do corredor onde ficava o quarto de Niarël a porta rangeu. A cavaleira saiu com o rosto aceso e os cabelos loiros molhados, penteados para trás, de quem acabara de sair do banho.

­– Bom dia, Niarël. – Eragon ergueu o bule e encheu a outra xícara.

Ela aproximou-se com o queixo levantado, sentido o aroma agradável da mesa de café.

— Bom dia, Ebrithil. – Disse ela sentando-se à mesa. – Dormiu bem? Ah... quero dizer, sente-se bem? ­– Os olhos cor de mel olhavam-no grandes e com preocupação.

Eragon encarou-a. Por que ela perguntaria aquilo? Era tão evidente que a partida de Arya o havia abalado tanto? Talvez para Niarël, sim... Ela mais que ninguém tinha consciência dos sentimentos dele. Ela começou a encolher-se diante do olhar cravado dele. Eragon, percebendo, suavizou-se e lhe deu um sorriso. 

— Estou bem, Niarël, não se preocupe. Veja, fiz bolo de cenoura ontem à noite. Vejamos se deu certo. – Disse cortando uma fatia para ela. Esperava pelo julgamento da garota sobre seu bolo enquanto ela abocanhava-o.

— Então? – Perguntou erguendo as sobrancelhas.

Ela gargalhou.

— Está delicioso, não se preocupe.

— Neste caso, comerei. – Disse sorrindo enquanto retirava uma fatia. – Sabe, Niarël... A breve visita de Arya foi esperançosa para mim, e a sua partida me abalou um pouco, não irei negar. Mas me sinto aliviado por ter resolvido as coisas antes que ela se fosse. – Ele abaixou sua xícara com um olhar sério. – Então lhe peço que não me olhe assim. Eu prometo a você: Eu estou ótimo.

— Tudo bem, Ebrithil. Fico feliz por você. – Ela abaixou a cabeça e bebericou sua xícara.

— Obrigado. ­– Os dois continuaram com o café.

Arya havia partido no dia anterior, junto iam os elfos que a acompanharam. Foi uma despedida cerimoniosa e rápida, logo o navio sumia no horizonte, deixando um Eragon de coração acelerado para trás e vários vivas de Cavaleiros.

— Niarël, preciso que vá até o salão dos mestres. Tenho um assunto urgente para resolver, preciso que certifique-se de que tudo fique em ordem na ilha enquanto cuido deste... assunto. – Eragon guardou o restante do bolo no forno e retirou uma maçã da fruteira.

Ela olhou-o intrigada.

— Ebrithil... o que quer dizer com certificar-se de que tudo fique em ordem na ilha? Pretende que eu responda as cartas das outras cidades e que tome a frente nas suas decisões?

Eragon riu.

— Bem, Niarël... Peço que resolva os problemas na medida do possível. Faça o que estiver a seu alcance. Confio em você.

— Mas, Ebrithil, eu sou apenas uma jovem cavaleira, não um Mestre.

— Eu também era um jovem cavaleiro quando cheguei aqui... bem, ainda sou jovem. Niarël, não se preocupe, tenho certeza que não estou lhe pedindo nada demais.

— Tudo bem. E... eu gostaria de lhe pedir algo antes de ir. Venho querendo falar a respeito disto desde que voltei para cá.

— Pode falar. – Disse Eragon admitindo o tom da cavaleira.

— Eu gostaria de me aprofundar nos meus treinamentos já que ficarei aqui na ilha.

Eragon pousou a mão em seu ombro.

— Sim, voltaremos com seu treinamento. Eu já pretendia fazer isso. – Ele sorriu. – Temos muito pela frente.

Lïnus coçava as escamas com os dentes lá fora, ao lado de Saphira. O dragão era da cor das margens de Kormodra, um ciano tão belo e deslumbrante que despertava a vontade de mergulhá-lo.

— Logo estarei lá... Boa sorte. – Disse Eragon beijando a testa da mais jovem e despedindo-se com um abraço.  

Niarël montou seu dragão e saltou rumo à cidade. Os dois sumiram entre as montanhas do vale sem sol, deixando Eragon sorrindo. O Mestre sentiu-se muito alegre com a visão dos alunos voando pela ilha. Era bom ter Niarël de volta. Ela carregava uma luz que iluminava o coração dele. Saphira também sentia-se bem, o Cavaleiro podia sentir o forte sentimento dela, ter o filho por perto a renovara.  

Eragon estava pronto para ir quando um pequeno objeto se aproximou, navegando no ar. Era um barquinho feito com folhas recém arrancadas. Ele segurou o barquinho, atordoado. Era uma lembrança de Arya, mas não havia nenhuma mensagem nele. Examinava o barco quando ele soltou-se, ligeiro, de seus dedos e pôs-se a navegar velozmente para longe.

— Vamos, Saphira! – Ele montou o dragão sem compreender.

O barco navegava com precisão para a costa oeste. Eragon o seguiu sem desistir. Passou do porto, sobre as arvores agora rasteiras e afastadas umas das outras. Já estavam bem distantes de Venora, numa área inabitada, quando o barco diminuiu a velocidade e declinou. Numa pequena colida perto da praia um dragão verde esperava. Eragon pousou, surpreso, do lado de Fírnen. Lá estava Arya, recolhendo seu barquinho de folhas do ar.

— Arya? O que faz aqui? – Perguntou Eragon saltando toda a altura das costas de Saphira, intrigado.

Arya vestia uma blusa branca e calças brancas, com botas de montar. Nada tinha no cabelo que representasse seu título. Ela olhou-o com felicidade estampada no rosto. Ele inevitavelmente gargalhou só de ter a presença inesperada e impossível dela.

Ele correu até ela e a abraçou. Não ligava, não precisava de palavras para saber por que ela estava ali e como aproveitar aquele momento. Levantou-a em seu abraço e rodou-a. Arya gargalhou e desprendeu-se.   

— Olá, Eragon. – Ela levou dois dedos aos lábios, fazendo o cumprimento formal dos elfos enquanto olhava-o nos olhos, alegre.

Ele respondeu ao cumprimento e aproximou-se.

— Você já não devia estar longe daqui? – Ele perguntou, mais calmo.

Os olhos verdes olharam-no com intensidade, o sorriso deu uma trégua, e então ela abaixou a cabeça.

— Eu precisava me despedir de você. – Ela apontou para o horizonte. – Estou a uma distância curta para um vôo.

— Compreendo... – Ele pressionou o maxilar. – Eu... Bem, fico feliz que tenha vindo. – Disse ele simplesmente, mas transmitindo a certeza das palavras em seu olhar apaixonado.

Arya riu e tocou seu rosto com os dedos. A Rainha foi até os alforjes de Fírnen e retirou algo. O dragão agitou as asas e correu até Saphira. Os dois estavam calmos, pareciam conversar entre si.

— Eu preciso lhe dar isto. – Ela estendeu-lhe uma pedra lapidada.

Eragon segurou-a, reconhecendo a Fairth lá talhada de muitos anos. Era a Fairth que ele havia feito da elfa no dia que ela lhe contara que havia se tornado Rainha dos elfos.

— Arya... – Ele levou a mão ao rosto. Queria recusar o presente e dizê-la que era para ela, mas ao mesmo tempo queria a lembrança. – Obrigado. Você guardou-a esse tempo todo. – Ele segurou a Fairth, também segurando a mão dela. – Me lembrarei agora.

— Eu preciso lhe dizer que você estava certo, Eragon. – Ela sentou-se no topo da colina o levando pela mão. Ele sentou-se ao lado dela. – Minha mãe viveu praticamente toda a vida em Ellesméra, observando as estrelas e reafirmando certezas irrefutáveis. Eu tenho feito o mesmo nesses quinze anos. Isto cria uma espécie de casulo mental, querendo ou não, é verdade. Mas você estava certo. – Ela segurou sua mão. – Há uma luz no céu, e nada sabemos sobre ela. – Sua voz era suave, mas carregava a verdade do que ela sentia em cada uma das palavras da frase do Cavaleiro Branco. – Eu precisava vir aqui lhe dizer isto.

— Me agrada ver que pensa assim. – Ele suspirou.– E obrigado por voltar. Significa muito para mim.

— Eu sei. – Ela disse erguendo as sobrancelhas. – Eu sei, pois também significa para mim. Eu não preciso mais me resguardar. – Ela pôs a mão encima da do Mestre. – A visita à Ilha dos Cavaleiros me trouxe mais do que eu vinha procurar. Me trouxe palavras fortes e verdadeiras de alguém especial, e que me mostraram uma verdade que sempre ocultou-se a mim. Me mostrou um modo de vida fascinante e a construção de uma nova era. Isto... isto mudou-me. Eu vejo anos à frente, Eragon, e graças ao que você fez. Você permitiu-me, com o que construiu, imaginar uma Alagaësia reconstruída, com os danos apagados dos anos passados. – Ela disse tudo aquilo olhando-o nos olhos. Eragon sentia que uma nova admiração criara-se dentro dela com relação à ele. Arya o olhava como nunca olhara antes, e seus sentimentos por ele eram muito fortes. Aquilo o queimava de um jeito que nada mais poderia fazer. Ele nunca antes imaginara que ela pudesse sentir aquilo por ele... Corresponder os sentimentos que ele sempre sentira.     

Ela o abraçou, deitando a cabeça em seu peito. Levantou o queixo e o beijou, um longo e significativo beijo. Ela descolou os lábios e o olhou com os olhos de quem toma uma decisão difícil. A decisão não era ficar ou partir, Eragon sabia. Ficar não era uma opção. A decisão era criar aquele forte laço com ele, e depois ter de partir.

Ele fechou os olhos, sabendo que esperar mais não seria possível, ela tinha de partir. Beijou-a na testa, na maçã do rosto e nos lábios, e levantou-se com uma dor no peito.

— Adeus, Eragon Matador de Espectros. – Disse ela desfazendo o olhar marejado. Rapidamente montou Fírnen.

— Adeus, Arya Dröttning.

O dragão verde saltou e voou depressa para o mar. Eragon ficou observando até ele deixar de ser um ponto no céu e não ser mais nada.

Vamos, Saphira.

Você sabe onde encontrá-lo?

Sei...

Eragon guardou a Fairth de Arya na parte de dentro de sua túnica, colada ao peito e respirou fundo, guiando Saphira até onde Ariän pretendia encontrá-lo antes de partir. Durante toda a viagem, as palavras de Arya ressoavam em sua cabeça.

Foi uma viagem longa, porém rápida nas asas de Saphira. Os dois atravessaram Venora, Noëma e chegaram até as barreiras da ilha dos cavaleiros, onde Ariän e Baöh os aguardavam.

O enorme dragão Branco estava deitado na grama alta do fim da floresta de Noëma. Dali a diante eram campos até o oceano do lado leste da ilha. Ariän esperava sentado na pata branca. A aproximação de Saphira fez a respiração do outro alterar-se, e sua mancha negra no pescoço inflar-se.

— Vejo que se mantém convicto de que pode me manter aqui, ou que pode tirar mais informações de mim. – Disse o Cavaleiro Branco.

Eragon deu de ombros.

— Estou apenas procurando por respostas o quanto posso.

— Bem, Eragon, você virá comigo?

— Não. – Respondeu ele com prontidão.

— Então o que espera que eu faça?

Ficou imóvel, observando o Cavaleiro Branco virar-se para subir nas costas de Baöh.

— Você sabe que não posso deixá-lo ir, Ariän. – Disse segurando o cabo de Brisingr e saltando das costas de Saphira.

Ariän interrompeu o movimento de subir no dorso de seu dragão assim que ouviu os pés de Eragon tocarem o chão.

— Sei que você esteve sendo razoável e eu compliquei tudo. Mas não fará nada para impedir isto, Eragon.

— Não posso pôr a Ordem dos cavaleiros em risco. – Puxou Brisingr da bainha. – Não sairá daqui.

Ariän levantou os lábios discretamente, mostrando as pontas das presas em frustração. Puxou Islingr da bainha com uma velocidade anormal.

— Poderia me ajudar aqui... com você poderíamos tornar isto uma grandiosa ordem. – Disse enquanto golpeava-o com sua espada azul.

O cavaleiro aparava os golpes de Eragon com igual velocidade que ele atacava. Saphira rugiu e saltou para Baöh. O dragão branco já era tão grande quanto Saphira, e um perigoso adversário.

— Como pode ser tão egoísta? – Perguntou Eragon.

— Eu sou o egoísta? – Perguntou Ariän enfurecido, avançando cada vez mais. Os dois lutavam debaixo dos dragões ferozes.

O lugar reverberava com a luta feroz dos gigantes. Eragon, sofrendo para aparar os golpes de Ariän, saltou para o rabo de Saphira e pulou para ganhar altura e tempo. Enterrou Brisingr no ar, de encontro ao homem de cabelos brancos, mas este desviou como um relâmpago.

Eragon chutou-o no tórax e concentrou-se em atacar sua mente. Ele revidou o ataque com igual intensidade, e sobrepôs-se quando Eragon teve que desviar da pata de Baöh.

— Letta! – Grigou Eragon frustrado fazendo o enorme dragão branco congelar no ar. Agora Ariän tinha de preocupar-se também com Saphira.

...Mas não por tempo o bastante. O feiticeiro afastou Saphira com um feitiço que a varreu. Pulou para as costas de seu dragão. Livre do feitiço de Eragon, Baöh saltou para o ar e começou a afastar-se na direção da cidade.

— Volte aqui, Ariän!– O mestre escalou até a sua sela. – Não acredito que isto está acontecendo... temos que pará-lo, Saphira.

Saphira rugiu tão forte que as arvores à sua frente inclinaram. Ela saltou e explodiu uma longa rajada de fogo amarelo no dragão branco.

Rápido o dragão azul alcançou os dois. Eragon sem tempo de planejar nada melhor, e desesperado para impedir que os dois chegassem à cidade, saltou de sua cela e agarrou-se na pata traseira de Baöh. Saphira atrasava o dragão mantendo-se em sua frente e banhando-o em chamas.

Eragon escalou a perna enquanto o dragão tentava apanhá-lo com os dentes, ou derrubá-lo agitando a pata. O mestre alcançou a cela e pôs-se a atacar tanto a mente de Baöh quanto de Ariän.

Eram fortes demais, mas sentia que poderia sobrepor-se. Avançava cada vez mais, perfurando a consciência do cavaleiro e do Dragão... eles não podiam mais revidar.

Iria tomar o controle dos dois quando de repente a consciência de Ariän começou a retrair-se como se estivesse deixando de existir.

O corpo do Cavaleiro Branco brilhava e perdia contraste... Até que Eragon não poderia mais distinguir seu corpo.

Ouve uma grande onda de energia e a luz dissipou por todas as direções. No dorso de Baöh não encontrava-se mais ninguém. Ariän havia desaparecido.

Baöh bufou e olhou para trás perturbado. Rugiu agonizante e chacoalhou-se derrubando Eragon da cela.

“Letta” Sussurrou Eragon, parando no ar.

Baöh encontrava-se desesperado, procurando Ariän por todas as direções. A mancha em seu pescoço era tão grande que cobria uma parte da face e do peito. O pobre dragão branco fugiu para o oceano deixando Eragon e Saphira sozinhos.

— Para onde ele foi?

Não me parece que ele foi para algum lugar. Você viu a reação de Baöh, parece que Ariän simplesmente desapareceu, deixando o Dragão sozinho.

Eragon recostou-se em uma arvore.

— Devemos ir atrás do Dragão?

No momento, acho que devemos apenas contatar Oriúmos e Blödhgarm.

Não... agora, não. Eragon segurou o cabo de Brisingr, sentindo algo estranho a sua volta.

Um pequenino ponto de luz surgiu a sua frente, liberando uma onda poderosa de energia que varreu ele para trás.

Ele cresceu muito lenta e cuidadosamente. Ganhando forma a fonte de energia deitou-se ao chão, queimando a grama e afundando o solo.

Ariän materializou-se, deitado no solo à sua frente. O homem arquejava e tremia como se estivesse próximo a virar do avesso. Pôs-se de joelhos com dificuldade, respirando como se negasse o ar que inalava.

— Eragon... Eragon... – Disse ele como se fosse a única palavra que conhecia. – Cada vez que volto... É como se nascesse mais uma vez. Conhecendo tudo pela primeira vez. Você sabe... Transformar seu corpo em energia. Diluir-se no mundo. Voltar não é tão simples. Você se acostuma com aquela realidade de ser tudo, e quando você volta, acaba deixando algumas partes, e trazendo novas. É um processo... Bem, cada vez que volto, fica mais difícil aguentar viver neste corpo.

— Ariän. – Eragon foi até ele e ajudou-o a levantar. – Por favor, você não pode partir.

O homem sorriu.

— É com isso que você se preocupa. – Ele recompôs-se e ajeitou a túnica branca. – Eragon, eu não vim aqui sem motivos nenhum. Eu preciso da sua ajuda.

Eragon olhou-o sério, esperando que ele continuasse.

— Se é importante para você que eu fique, ficarei. Mas um dia você terá de vir comigo para minha terra... Preciso que você veja algo, preciso lhe apresentar alguém.

Voltava no céu, de encontro aos dois, um Baöh mais calmo com a volta de seu cavaleiro.


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Notas finais do capítulo

HAHAHAH, então?
Eu tenho que dizer que amei este combate entre Eragon e Ariän... foi algo bom para mim e enriqueceu o capítulo.
O que vocês acham que Ariän quer de Eragon?
E o que acharam da aparição surpresa de Arya?
Digam para mim, matem minha curiosidade, vai.. Nos vemos em breve, pois o próximo capítulo virá! Um feliz ano novo para vocês!
03/01/16



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