Side by Side escrita por Booh


Capítulo 5
Capitulo 5


Notas iniciais do capítulo

Terça feeeeeeiraaaa.. Nem acredito. Ai ai!
Eu estou muito feliz zenti. Porque? Vou dizer. PORQUE TIVE MAIS DUAS RECOMENDAÇOES! *O*
Nao sei nem dizer como fiquei quando li! Então.. JuAvlis e Sophia Salvatore Cullen, O capitulo de hoje esta divo e é dedicado a voces. principalmente para a Ju, que ficou pedindo nos comentários algumas coisas e..bom.. apenas leia o capitulo!
Tenho certeza que voces vão vomitar arco-iris! Alerta: Taxa de açucar no sangue pode ficar elevada.
Certo, parei.
Enjoy!



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POV Maxon

Qual o problema dessa garota? O dia estava ótimo, estávamos finalmente nos dando bem e ela faz isso. Será que é tão difícil assim gostar de mim? Isso acaba com o ego de qualquer homem. Minha esposa não se sente atraída por mim. Ela ate tentou falar comigo, mas o que ela diria? “Olha, não é você. Sou eu” ou “Isso é normal. Não me sinto atraída por você, mas pelo menos podemos ser amigos”. Não, obrigada. Mas acho que prefiro não ouvir o que você tem a dizer. Não que eu não queira ser amigo dela, eu quero. Mas, não sei, acho que quero mais.

Batidas a minha porta me tiraram de meus pensamentos.

– Entre – eu disse.

– Boa tarde príncipe – Aspen disse – interrompo?

– É tão bom ver um rosto amigo. Ainda somos amigos, certo?

– Claro.

– Tenho que me desculpar pelo meu comportamento contigo. Eu estava nervoso e acabei descontando em você.

– Eu entendo, relaxa. Mas você não devia estar com a princesa? Onde ela esta?

– No quarto dela, eu suponho.

– Me conte, como foi a primeira noite de casado? – Aspen perguntou, animado.

– Normal.

– Normal?

– Sim.

– Porque você dorme com princesas todos os dias.

– Eu não dormi com ela.

– Por quê?

– Porque não nos conhecemos. Nunca sequer nos beijamos.

– E dai? Hora de mudar isso, não?

– Dormindo com ela? Que belo conselho.

– Não estou dizendo que tinham que consumar o casamento. Mas pelo menos dividir a cama. Ficar juntos. Não sei.

– Eu vim para o meu quarto e disse que ela podia ficar no dela, para se adaptar.

– Porque vocês tem quartos separados mesmo?

– Para que em momentos como agora, eu não precise ficar no mesmo cômodo que ela.

– Que romântico – Aspen disse rindo – O que vocês aprontaram agora?

Suspirei e contei uma versão resumida do meu dia. Desde o “eu não queria me casar” até o “eu não me sinto atraída por você”.

– Bom, eu entendo o porquê dela não esta apaixonada por você.

– Obrigada.

– Fala sério, Maxon. Você mesmo disse, são estranhos um para o outro.

– Não estou dizendo que ela tem que me amar. Mas pelo menos, sei lá, se sentir atraída.

– E quem disse que ela não está? Ela só deve ser tímida. Ou cabeça dura.

– É, você deve ter razão.

– E o que você esta fazendo para reverter isso?

– Como assim?

– Ela “não se sente atraída por você” e você vai aceitar isso assim? Faça algo. Mude o jogo. Faça ela querer você.

– Até que você é inteligente Aspen.

– Sinto que deveria levar isso como ofensa, mas não vou.

Eu sorri e me dirigi ate a porta de ligação.

– Ei! Aonde você vai? – Aspen perguntou, quando eu estava com a mão na maçaneta.

– Convidar minha esposa para um encontro. Eu sou um estranho para ela, não é? Pois bem. Vou corteja-la.

– Assim que eu gosto. Boa sorte príncipe.

– Não preciso de sorte – eu disse, passando a mão no cabelo, fazendo Aspen rir.

Entrei no quarto, ansioso. Mas a princesa estava dormindo. Estava tão tranquila, que não tive coragem de acorda-la. Puxei a coberta e coloquei sobre ela, prolongando aquele lindo momento, em que minha querida esposa não estava falando algo ofensivo ou rude para mim. Quem sabe mais tarde eu a convide. Não me falta tempo.

POV America.

Não sei quanto tempo apaguei, mas quando acordei, já estava escurecendo. Decidi que não queria mais afasta-lo. Eu preciso dar uma chance para nós. Não que isso signifique “ser marido e mulher”, mas começar aos poucos. Entrei em seu quarto e dei de cara com o príncipe, com os cabelos molhados e a blusa aberta. Ele estava escolhendo a gravata e quando eu entrei, ele se assustou e virou para mim. Fiquei imóvel, olhando seu corpo. E que corpo.

– Qual das duas? – ele perguntou, intercalando ao colocar cada uma no pescoço.

– Ahn? – perguntei, acordando.

– Qual das duas fica melhor? – ele perguntou, mostrando as duas ao mesmo tempo.

– A azul marinho.

– Muito bem – ele disse, virando para o espelho novamente e começando a colocar a gravata – Nossa!

– Algo errado?

– Tudo! Olha que desastre! – ele disse, apontando para sua gravata disforme.

– Você não sabe dar nó em gravata? – perguntei, segurando o riso.

– De jeito nenhum.

– É fácil – eu disse, entrando entre ele e o espelho.

Comecei a dar nó na gravata. Tentei não olhar para seu peitoral largo e abdômen definido, mas estava difícil, com aquela proximidade. Seu peito não era totalmente liso, tinha alguns poucos pelos clarinhos e um pouco mais em seu abdômen. Quando percebi, eu estava indo cada vez mais devagar. Sacudi a cabeça e voltei minha atenção à gravata. Quando finalmente acabei, deslizei minha mão pela gravata lentamente.

– Acho que não quero aprender a dar nó – ele sussurrou.

Levantei os olhos, ainda segurando a ponta da gravata. Ele estava com os lábios entre abertos, e me olhava intensamente. Ele colocou a mão na minha cintura, suavemente. Levantei a cabeça e fechei os olhos. Sentia sua respiração levemente alterada em meu rosto. Ouvimos a porta abrindo e nos afastamos bruscamente. Enquanto eu esbarrava com as costas no espelho, Maxon virou para a porta e ajeitou o cabelo. A rainha Amberly entrou e olhou em volta. Quando seus olhos nos encontraram, ela colocou uma mão no rosto.

– Eu preciso me acostumar com a ideia de que meu filho agora é casado, e que eu não posso entrar no quarto dele sem ser anunciada – ela disse.

– Não foi nada mãe, não se preocupe.

– Vim chama-lo para o jantar. Princesa, seus pais irão voltar para casa amanha cedo. Vamos descer?

– Sim, claro. Já estou indo – respondi.

Ela sorriu para nós e saiu. Maxon continuou no mesmo lugar, enquanto eu comecei a andar ate meu quarto.

– America..

– Vou trocar de roupa – eu disse, sem olha-lo.

[...]

Sai do meu quarto, sem esperar Maxon, decidida a falar com minha mãe antes de tudo. Bati na porta e ela mandou entrar.

– May, pode nos dar licença? – eu disse.

Ela assentiu e saiu, me deixando a sós com minha mãe.

– O que posso fazer por você filha? – ela perguntou.

– Pode começar me explicando o porque que você me mandou presentes em nome do príncipe.

– Eu..?

– Eu já sei de tudo!

– Eu vi vocês conversando no jardim. Achei que estivessem bem.

– Não podia deixar esse assunto de lado.

– Você precisava achar que ele estava apaixonado. Precisamos dessa aliança.

– A Kenna teve mais tempo!

– Nós não precisávamos da aliança com o príncipe James como precisamos do príncipe Maxon. Tem muito envolvido, coisas que você não sabe e não entende.

– Você podia ter me dito a verdade!

– Ah! Por favor America. Eu te conheço como a palma da minha mão. Você arrumaria um jeito de dobrar seu pai!

– Já que já conseguiram sua estúpida aliança, porque não vão embora e me deixam aqui?

– Estamos indo amanha. E algum dia você irá me agradecer. Você será rainha desse país. Mas nunca se esqueça de suas origens. Carolina precisa de você – ela disse, segurando meu queixo – Não se esqueça disso nunca.

Mantive minha expressão de pedra. Ela fingiu um sorriso e saiu, me deixando sozinha. Sai logo em seguida, me encontrando com Maxon no fim da escada.

– Passei no seu quarto para te chamar – ele disse.

– Desculpe. Precisei descer para falar com minha mãe – eu disse, sem olha-lo.

– Tudo bem. Podemos ir? – ele disse estendendo o braço.

Assenti e segui de braços dados com ele. Durante o jantar, eu estava sentada ao lado de Maxon, apenas escutando a conversa entre rei Clarkson e meu pai. Illéa é um pais dividido por Castas. Nunca achei certo, mas nunca me manifestei.

– Estou fazendo o planejamento de uma lei, que rebaixa os casais com filhos bastardos – rei Clarkson disse.

– Acho uma excelente ideia – meu pai disse – Deve-se ter uma punição severa para tal ato.

– Eu acho isso absurdo – eu disse, sem pensar.

Quando levantei os olhos, reparei que todos haviam parado de comer e me olhavam assustados. Definitivamente, falei demais. Mas agora já estava feito.

– Filha? – minha mãe me repreendeu.

– O que? Eu acho! – eu disse – Isso não é um problema grave. É apenas falta de informação.

– Falta de informação? – rei Clarkson disse – Quer dizer que ter filhos fora do casamento e falta de informação?

– Falta de educação devida, no caso – completei.

– E o que as crianças tem a ver com isso, não é mesmo? – Maxon disse, me olhando – Não é justo puni-las.

Olhei para ele, espantada.

– Jovens – Minha mãe disse, rindo de nervoso.

– Muito bem – rei Clarkson disse – E qual a solução para isso, sabichões?

– Instruí-los – Maxon e eu dissemos ao mesmo tempo.

Instantaneamente, nos olhamos. Eu não podia acreditar no que estava acontecendo. Estava orgulhosa por ter enfrentado o rei, e feliz por Maxon estar ao meu lado, mesmo depois do que eu fiz.

– Sabe? – Amberly disse, quebrando o silencio – Mal posso esperar pelos netos.

Engasguei, enquanto Maxon sorria nervosamente.

– O que foi irmã? Vocês já devem começar a planejar os herdeiros – Kota disse, me olhando desafiadoramente.

– Esta muito cedo para isso, irmão – eu disse.

Eu detesto a forma como Kota pronuncia a palavra irmã. Ele fala como se fossemos inimigos, e apenas comigo. Nunca usou esse tom com Kenna ou May. Acho que ele sabe que, dentre as mulheres da família, eu sou seu verdadeiro desafio.

– Não esta não filha. Você já esta na idade de ter os herdeiros – meu pai disse.

– Eu quero muitos netos – Amberly disse – Sempre quis família grande.

– Meus sobrinhos serão uma gracinha, se depender desses dois – Kenna disse.

– Os nossos também serão querida – James disse – Apertando a mão dela.

– Pois eu estou ansiosa também – May disse.

– Como os bebes nascem? – Gerad perguntou.

Fez-se silencio, ate meu pai desconversar e voltar a conversar com rei Clarkson. Minha mãe e rainha Amberly iniciaram um assunto desinteressante. Kenna e May falavam de outra coisa. James tentava tirar a ideia de descobrir de onde os bebes vem da cabeça de Gerad. Abaixei a cabeça, tentando esquecer aquele assunto. Acabamos o jantar e fomos para o quarto.

– Eu não sei quanto tempo mais eu aguento isso – eu disse, enquanto em meu quarto.

– Lamento – ele disse, fechando a porta.

– Por o que?

– A cobrança é muito maior em você. Sua vida só fez mudar em todo esse tempo e não para.

– Não é sua culpa. Somos apenas peças no tabuleiro deles.

– Mas não é justo – ele disse, passando a mão no cabelo – Bom, vou dormir. Boa noite.

– Maxon, espere – eu disse, fazendo ele voltar.

– Sim?

– Eu sei que não nos amamos. Mas não precisamos nos odiar.

– America, eu nunca te odiei. Nosso casamento foi apressado, só isso. Mas acredito que temos potencial juntos.

– Sim, acho que temos – disse, segurando o sorriso.

– Posso não ser o marido perfeito, mas eu nunca vou te magoar – Maxon disse, segurando minha mão.

– Entre nós, sinto que posso ser eu mesma, sabe? Mesmo que a gente não se conheça muito bem, e brigue bastante.

– Pois é – ele disse rindo.

– Não precisamos fingir ser marido e mulher. Não precisamos ser príncipe e princesa. Podemos ser apenas nós mesmos. Podemos ser amigos.

– Parece bom – ele disse, mais serio – Bom, vou dormir. Até amanha.

– Até amanha.

– Não – ele disse, voltando – Ainda não acabei.

– Não?

– Não. Eu não quero ser seu amigo America.

– Não? Por quê?

– Porque não quero ser só isso para você. Quero mais. Posso estar me precipitando, mas e dai? E se você não sente o mesmo, estou disposto a te dar tempo. Dar-te o que quiser. Se por hora, você quer um amigo, um amigo serei.

– Maxon.. Eu..

– Sai comigo amanhã?

– Como assim sair?

– Todos os casais tem encontros, certo?

– Certo.

– Pois bem – ele disse, segurando minha mão outra vez – Aceita sair comigo?

– Mas não temos permissão de sair do castelo. Você esta pensando em fugir? – perguntei, tentando conter minha animação.

– Não seja boba. Eu nunca conseguiria driblar os guardas sozinho. A não ser..

– A não ser?

– Aceita sair comigo? – ele perguntou, com um sorriso travesso nos lábios.

Como eu poderia negar? Aquele mistério todo estava me deixando animada. Apertei sua mão e abri um sorriso.

– Sim.

– Te pego para o almoço, princesa – ele disse, beijando minha mão.

Assenti, mordendo o lábio, como sempre fazia quando estava eufórica. Ele sorriu de volta e saiu, me deixando abobalhada no meio do quarto. O que acabou de acontecer?

POV Maxon

– Mandou me chamar? – Aspen disse, entrando em meu quarto.

– Te acordei? – perguntei receoso.

– Claro que não.

– Preciso de sua ajuda.

– Só pedir.

– Preciso que me tire do castelo amanhã.

– Te tirar do castelo? Você enlouqueceu?

– Não – eu disse, sorrindo.

– Tem a ver com a princesa, não é mesmo?

– Tem sim.

– O que você tem em mente?

– Amanha, a família dela vai embora. Depois do café da manha. Isso significa que o castelo irá ter menos guardas, certo?

– Certo.

– Pois eu quero leva-la para almoçar fora.

– E eu devo lhe dar cobertura?

– Não. Eu assumo o risco sozinho. Vou dizer para meu pai que a princesa esta indisposta e que passarei o dia no quarto com ela. Você me tira do palácio pouco antes do almoço e eu volto logo depois.

– Muito bem. Faremos o seguinte – Aspen começou, com um sorriso conspiratório.

POV America

– Podemos entrar? – Mary disse.

– Sim, claro.

– Você esta sorrindo. O que aconteceu? – Lucy perguntou.

– Maxon aconteceu. Ele vai me levar para fora do palácio – eu disse, sorrindo.

As três se olharam desconfiadas, com o sorriso se desfazendo.

– Isso é permitido? – Anne perguntou.

– Não! – eu disse, rindo da expressão delas.

– Então como..? – ela perguntou.

– Não tenho ideia. Mas ele estava com um sorriso tão.. Tão.. Não sei, que não pude negar.

– Vejo que alguém esta finalmente baixando a guarda – Mary disse, se jogando na cama, ao meu lado.

– Não seja boba. Vamos apenas como amigos.

– Ele vai quebrar todas essas regras, só como amigo? E você esta animada assim, só como amiga? – Lucy perguntou.

– Não devo satisfação a vocês – eu disse, tentando soar o mais esnobe possível.

As três gargalharam e levantaram.

– Aonde vocês vão? – perguntei.

– Precisamos preparar sua roupa. Amanhã você precisa estar linda e simples – Mary disse, sorrindo maliciosamente.

– Pensei em um vestido leve – Lucy disse.

– Vestido? – Mary perguntou – eu digo que ela precisa de um bom e velho jeans!

– Uma princesa, vestindo jeans e fugindo do castelo – Anne disse, as guiando para fora – Vamos ser mandadas a forca!

– Eu jamais deixaria alguém fazer algo com vocês! – eu disse.

Elas olharam para trás sorrindo e fecharam a porta. Me joguei na cama, agarrando o travesseiro e sorrindo. Melhor eu dormir, se não irei destruir minhas unhas de tanta ansiedade.


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Notas finais do capítulo

*O*
Fala serio.. Maxon D.I.V.O.U.!! Ele vou brincar de ser perfeito.. E nao conseguiu mais parar!!!!
Como eu sei que voces vao dizer: "Porque parou logo agora?" ou "Posta mais".. Vou fazer igual semana passada e postar mais uma vez. EEEEEEE.. Provavelmente sexta, só nao sei a hora. Mas fiquem ligadas!
Bjooooos :3