Side by Side escrita por Booh
Notas iniciais do capítulo
Terça feeeeeeiraaaa.. Nem acredito. Ai ai!
Eu estou muito feliz zenti. Porque? Vou dizer. PORQUE TIVE MAIS DUAS RECOMENDAÇOES! *O*
Nao sei nem dizer como fiquei quando li! Então.. JuAvlis e Sophia Salvatore Cullen, O capitulo de hoje esta divo e é dedicado a voces. principalmente para a Ju, que ficou pedindo nos comentários algumas coisas e..bom.. apenas leia o capitulo!
Tenho certeza que voces vão vomitar arco-iris! Alerta: Taxa de açucar no sangue pode ficar elevada.
Certo, parei.
Enjoy!
POV Maxon
Qual o problema dessa garota? O dia estava ótimo, estávamos finalmente nos dando bem e ela faz isso. Será que é tão difícil assim gostar de mim? Isso acaba com o ego de qualquer homem. Minha esposa não se sente atraída por mim. Ela ate tentou falar comigo, mas o que ela diria? “Olha, não é você. Sou eu” ou “Isso é normal. Não me sinto atraída por você, mas pelo menos podemos ser amigos”. Não, obrigada. Mas acho que prefiro não ouvir o que você tem a dizer. Não que eu não queira ser amigo dela, eu quero. Mas, não sei, acho que quero mais.
Batidas a minha porta me tiraram de meus pensamentos.
– Entre – eu disse.
– Boa tarde príncipe – Aspen disse – interrompo?
– É tão bom ver um rosto amigo. Ainda somos amigos, certo?
– Claro.
– Tenho que me desculpar pelo meu comportamento contigo. Eu estava nervoso e acabei descontando em você.
– Eu entendo, relaxa. Mas você não devia estar com a princesa? Onde ela esta?
– No quarto dela, eu suponho.
– Me conte, como foi a primeira noite de casado? – Aspen perguntou, animado.
– Normal.
– Normal?
– Sim.
– Porque você dorme com princesas todos os dias.
– Eu não dormi com ela.
– Por quê?
– Porque não nos conhecemos. Nunca sequer nos beijamos.
– E dai? Hora de mudar isso, não?
– Dormindo com ela? Que belo conselho.
– Não estou dizendo que tinham que consumar o casamento. Mas pelo menos dividir a cama. Ficar juntos. Não sei.
– Eu vim para o meu quarto e disse que ela podia ficar no dela, para se adaptar.
– Porque vocês tem quartos separados mesmo?
– Para que em momentos como agora, eu não precise ficar no mesmo cômodo que ela.
– Que romântico – Aspen disse rindo – O que vocês aprontaram agora?
Suspirei e contei uma versão resumida do meu dia. Desde o “eu não queria me casar” até o “eu não me sinto atraída por você”.
– Bom, eu entendo o porquê dela não esta apaixonada por você.
– Obrigada.
– Fala sério, Maxon. Você mesmo disse, são estranhos um para o outro.
– Não estou dizendo que ela tem que me amar. Mas pelo menos, sei lá, se sentir atraída.
– E quem disse que ela não está? Ela só deve ser tímida. Ou cabeça dura.
– É, você deve ter razão.
– E o que você esta fazendo para reverter isso?
– Como assim?
– Ela “não se sente atraída por você” e você vai aceitar isso assim? Faça algo. Mude o jogo. Faça ela querer você.
– Até que você é inteligente Aspen.
– Sinto que deveria levar isso como ofensa, mas não vou.
Eu sorri e me dirigi ate a porta de ligação.
– Ei! Aonde você vai? – Aspen perguntou, quando eu estava com a mão na maçaneta.
– Convidar minha esposa para um encontro. Eu sou um estranho para ela, não é? Pois bem. Vou corteja-la.
– Assim que eu gosto. Boa sorte príncipe.
– Não preciso de sorte – eu disse, passando a mão no cabelo, fazendo Aspen rir.
Entrei no quarto, ansioso. Mas a princesa estava dormindo. Estava tão tranquila, que não tive coragem de acorda-la. Puxei a coberta e coloquei sobre ela, prolongando aquele lindo momento, em que minha querida esposa não estava falando algo ofensivo ou rude para mim. Quem sabe mais tarde eu a convide. Não me falta tempo.
POV America.
Não sei quanto tempo apaguei, mas quando acordei, já estava escurecendo. Decidi que não queria mais afasta-lo. Eu preciso dar uma chance para nós. Não que isso signifique “ser marido e mulher”, mas começar aos poucos. Entrei em seu quarto e dei de cara com o príncipe, com os cabelos molhados e a blusa aberta. Ele estava escolhendo a gravata e quando eu entrei, ele se assustou e virou para mim. Fiquei imóvel, olhando seu corpo. E que corpo.
– Qual das duas? – ele perguntou, intercalando ao colocar cada uma no pescoço.
– Ahn? – perguntei, acordando.
– Qual das duas fica melhor? – ele perguntou, mostrando as duas ao mesmo tempo.
– A azul marinho.
– Muito bem – ele disse, virando para o espelho novamente e começando a colocar a gravata – Nossa!
– Algo errado?
– Tudo! Olha que desastre! – ele disse, apontando para sua gravata disforme.
– Você não sabe dar nó em gravata? – perguntei, segurando o riso.
– De jeito nenhum.
– É fácil – eu disse, entrando entre ele e o espelho.
Comecei a dar nó na gravata. Tentei não olhar para seu peitoral largo e abdômen definido, mas estava difícil, com aquela proximidade. Seu peito não era totalmente liso, tinha alguns poucos pelos clarinhos e um pouco mais em seu abdômen. Quando percebi, eu estava indo cada vez mais devagar. Sacudi a cabeça e voltei minha atenção à gravata. Quando finalmente acabei, deslizei minha mão pela gravata lentamente.
– Acho que não quero aprender a dar nó – ele sussurrou.
Levantei os olhos, ainda segurando a ponta da gravata. Ele estava com os lábios entre abertos, e me olhava intensamente. Ele colocou a mão na minha cintura, suavemente. Levantei a cabeça e fechei os olhos. Sentia sua respiração levemente alterada em meu rosto. Ouvimos a porta abrindo e nos afastamos bruscamente. Enquanto eu esbarrava com as costas no espelho, Maxon virou para a porta e ajeitou o cabelo. A rainha Amberly entrou e olhou em volta. Quando seus olhos nos encontraram, ela colocou uma mão no rosto.
– Eu preciso me acostumar com a ideia de que meu filho agora é casado, e que eu não posso entrar no quarto dele sem ser anunciada – ela disse.
– Não foi nada mãe, não se preocupe.
– Vim chama-lo para o jantar. Princesa, seus pais irão voltar para casa amanha cedo. Vamos descer?
– Sim, claro. Já estou indo – respondi.
Ela sorriu para nós e saiu. Maxon continuou no mesmo lugar, enquanto eu comecei a andar ate meu quarto.
– America..
– Vou trocar de roupa – eu disse, sem olha-lo.
[...]
Sai do meu quarto, sem esperar Maxon, decidida a falar com minha mãe antes de tudo. Bati na porta e ela mandou entrar.
– May, pode nos dar licença? – eu disse.
Ela assentiu e saiu, me deixando a sós com minha mãe.
– O que posso fazer por você filha? – ela perguntou.
– Pode começar me explicando o porque que você me mandou presentes em nome do príncipe.
– Eu..?
– Eu já sei de tudo!
– Eu vi vocês conversando no jardim. Achei que estivessem bem.
– Não podia deixar esse assunto de lado.
– Você precisava achar que ele estava apaixonado. Precisamos dessa aliança.
– A Kenna teve mais tempo!
– Nós não precisávamos da aliança com o príncipe James como precisamos do príncipe Maxon. Tem muito envolvido, coisas que você não sabe e não entende.
– Você podia ter me dito a verdade!
– Ah! Por favor America. Eu te conheço como a palma da minha mão. Você arrumaria um jeito de dobrar seu pai!
– Já que já conseguiram sua estúpida aliança, porque não vão embora e me deixam aqui?
– Estamos indo amanha. E algum dia você irá me agradecer. Você será rainha desse país. Mas nunca se esqueça de suas origens. Carolina precisa de você – ela disse, segurando meu queixo – Não se esqueça disso nunca.
Mantive minha expressão de pedra. Ela fingiu um sorriso e saiu, me deixando sozinha. Sai logo em seguida, me encontrando com Maxon no fim da escada.
– Passei no seu quarto para te chamar – ele disse.
– Desculpe. Precisei descer para falar com minha mãe – eu disse, sem olha-lo.
– Tudo bem. Podemos ir? – ele disse estendendo o braço.
Assenti e segui de braços dados com ele. Durante o jantar, eu estava sentada ao lado de Maxon, apenas escutando a conversa entre rei Clarkson e meu pai. Illéa é um pais dividido por Castas. Nunca achei certo, mas nunca me manifestei.
– Estou fazendo o planejamento de uma lei, que rebaixa os casais com filhos bastardos – rei Clarkson disse.
– Acho uma excelente ideia – meu pai disse – Deve-se ter uma punição severa para tal ato.
– Eu acho isso absurdo – eu disse, sem pensar.
Quando levantei os olhos, reparei que todos haviam parado de comer e me olhavam assustados. Definitivamente, falei demais. Mas agora já estava feito.
– Filha? – minha mãe me repreendeu.
– O que? Eu acho! – eu disse – Isso não é um problema grave. É apenas falta de informação.
– Falta de informação? – rei Clarkson disse – Quer dizer que ter filhos fora do casamento e falta de informação?
– Falta de educação devida, no caso – completei.
– E o que as crianças tem a ver com isso, não é mesmo? – Maxon disse, me olhando – Não é justo puni-las.
Olhei para ele, espantada.
– Jovens – Minha mãe disse, rindo de nervoso.
– Muito bem – rei Clarkson disse – E qual a solução para isso, sabichões?
– Instruí-los – Maxon e eu dissemos ao mesmo tempo.
Instantaneamente, nos olhamos. Eu não podia acreditar no que estava acontecendo. Estava orgulhosa por ter enfrentado o rei, e feliz por Maxon estar ao meu lado, mesmo depois do que eu fiz.
– Sabe? – Amberly disse, quebrando o silencio – Mal posso esperar pelos netos.
Engasguei, enquanto Maxon sorria nervosamente.
– O que foi irmã? Vocês já devem começar a planejar os herdeiros – Kota disse, me olhando desafiadoramente.
– Esta muito cedo para isso, irmão – eu disse.
Eu detesto a forma como Kota pronuncia a palavra irmã. Ele fala como se fossemos inimigos, e apenas comigo. Nunca usou esse tom com Kenna ou May. Acho que ele sabe que, dentre as mulheres da família, eu sou seu verdadeiro desafio.
– Não esta não filha. Você já esta na idade de ter os herdeiros – meu pai disse.
– Eu quero muitos netos – Amberly disse – Sempre quis família grande.
– Meus sobrinhos serão uma gracinha, se depender desses dois – Kenna disse.
– Os nossos também serão querida – James disse – Apertando a mão dela.
– Pois eu estou ansiosa também – May disse.
– Como os bebes nascem? – Gerad perguntou.
Fez-se silencio, ate meu pai desconversar e voltar a conversar com rei Clarkson. Minha mãe e rainha Amberly iniciaram um assunto desinteressante. Kenna e May falavam de outra coisa. James tentava tirar a ideia de descobrir de onde os bebes vem da cabeça de Gerad. Abaixei a cabeça, tentando esquecer aquele assunto. Acabamos o jantar e fomos para o quarto.
– Eu não sei quanto tempo mais eu aguento isso – eu disse, enquanto em meu quarto.
– Lamento – ele disse, fechando a porta.
– Por o que?
– A cobrança é muito maior em você. Sua vida só fez mudar em todo esse tempo e não para.
– Não é sua culpa. Somos apenas peças no tabuleiro deles.
– Mas não é justo – ele disse, passando a mão no cabelo – Bom, vou dormir. Boa noite.
– Maxon, espere – eu disse, fazendo ele voltar.
– Sim?
– Eu sei que não nos amamos. Mas não precisamos nos odiar.
– America, eu nunca te odiei. Nosso casamento foi apressado, só isso. Mas acredito que temos potencial juntos.
– Sim, acho que temos – disse, segurando o sorriso.
– Posso não ser o marido perfeito, mas eu nunca vou te magoar – Maxon disse, segurando minha mão.
– Entre nós, sinto que posso ser eu mesma, sabe? Mesmo que a gente não se conheça muito bem, e brigue bastante.
– Pois é – ele disse rindo.
– Não precisamos fingir ser marido e mulher. Não precisamos ser príncipe e princesa. Podemos ser apenas nós mesmos. Podemos ser amigos.
– Parece bom – ele disse, mais serio – Bom, vou dormir. Até amanha.
– Até amanha.
– Não – ele disse, voltando – Ainda não acabei.
– Não?
– Não. Eu não quero ser seu amigo America.
– Não? Por quê?
– Porque não quero ser só isso para você. Quero mais. Posso estar me precipitando, mas e dai? E se você não sente o mesmo, estou disposto a te dar tempo. Dar-te o que quiser. Se por hora, você quer um amigo, um amigo serei.
– Maxon.. Eu..
– Sai comigo amanhã?
– Como assim sair?
– Todos os casais tem encontros, certo?
– Certo.
– Pois bem – ele disse, segurando minha mão outra vez – Aceita sair comigo?
– Mas não temos permissão de sair do castelo. Você esta pensando em fugir? – perguntei, tentando conter minha animação.
– Não seja boba. Eu nunca conseguiria driblar os guardas sozinho. A não ser..
– A não ser?
– Aceita sair comigo? – ele perguntou, com um sorriso travesso nos lábios.
Como eu poderia negar? Aquele mistério todo estava me deixando animada. Apertei sua mão e abri um sorriso.
– Sim.
– Te pego para o almoço, princesa – ele disse, beijando minha mão.
Assenti, mordendo o lábio, como sempre fazia quando estava eufórica. Ele sorriu de volta e saiu, me deixando abobalhada no meio do quarto. O que acabou de acontecer?
POV Maxon
– Mandou me chamar? – Aspen disse, entrando em meu quarto.
– Te acordei? – perguntei receoso.
– Claro que não.
– Preciso de sua ajuda.
– Só pedir.
– Preciso que me tire do castelo amanhã.
– Te tirar do castelo? Você enlouqueceu?
– Não – eu disse, sorrindo.
– Tem a ver com a princesa, não é mesmo?
– Tem sim.
– O que você tem em mente?
– Amanha, a família dela vai embora. Depois do café da manha. Isso significa que o castelo irá ter menos guardas, certo?
– Certo.
– Pois eu quero leva-la para almoçar fora.
– E eu devo lhe dar cobertura?
– Não. Eu assumo o risco sozinho. Vou dizer para meu pai que a princesa esta indisposta e que passarei o dia no quarto com ela. Você me tira do palácio pouco antes do almoço e eu volto logo depois.
– Muito bem. Faremos o seguinte – Aspen começou, com um sorriso conspiratório.
POV America
– Podemos entrar? – Mary disse.
– Sim, claro.
– Você esta sorrindo. O que aconteceu? – Lucy perguntou.
– Maxon aconteceu. Ele vai me levar para fora do palácio – eu disse, sorrindo.
As três se olharam desconfiadas, com o sorriso se desfazendo.
– Isso é permitido? – Anne perguntou.
– Não! – eu disse, rindo da expressão delas.
– Então como..? – ela perguntou.
– Não tenho ideia. Mas ele estava com um sorriso tão.. Tão.. Não sei, que não pude negar.
– Vejo que alguém esta finalmente baixando a guarda – Mary disse, se jogando na cama, ao meu lado.
– Não seja boba. Vamos apenas como amigos.
– Ele vai quebrar todas essas regras, só como amigo? E você esta animada assim, só como amiga? – Lucy perguntou.
– Não devo satisfação a vocês – eu disse, tentando soar o mais esnobe possível.
As três gargalharam e levantaram.
– Aonde vocês vão? – perguntei.
– Precisamos preparar sua roupa. Amanhã você precisa estar linda e simples – Mary disse, sorrindo maliciosamente.
– Pensei em um vestido leve – Lucy disse.
– Vestido? – Mary perguntou – eu digo que ela precisa de um bom e velho jeans!
– Uma princesa, vestindo jeans e fugindo do castelo – Anne disse, as guiando para fora – Vamos ser mandadas a forca!
– Eu jamais deixaria alguém fazer algo com vocês! – eu disse.
Elas olharam para trás sorrindo e fecharam a porta. Me joguei na cama, agarrando o travesseiro e sorrindo. Melhor eu dormir, se não irei destruir minhas unhas de tanta ansiedade.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
*O*
Fala serio.. Maxon D.I.V.O.U.!! Ele vou brincar de ser perfeito.. E nao conseguiu mais parar!!!!
Como eu sei que voces vao dizer: "Porque parou logo agora?" ou "Posta mais".. Vou fazer igual semana passada e postar mais uma vez. EEEEEEE.. Provavelmente sexta, só nao sei a hora. Mas fiquem ligadas!
Bjooooos :3