Digimon Ômega escrita por AllexxisT


Capítulo 11
LEVEL 11 - Pega ladrão




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Era tarde no Digimundo, o grupo de domadores acabava de chegar na cidade de Venhein em busca de informações a respeito da domadora que supostamente estava naquela cidade. Locomon desembarcou os domadores na entrada da cidade em uma estação de metrô semelhante à do mundo real.

— Tenham cuidado, pois surgiram boatos de que a Clave está se expandindo por esta cidade. Disse Locomon ao grupo.

— Pode deixar, seremos cautelosos. Disse Bárbara ao grande Digimon máquina. Locomon deu uma ré, fez um giro de cento e oitenta graus e voltou na direção do templo.

Após Locomon ter ido embora, o grupo seguiu em direção a entrada da cidade, Alex olhava para os portões com grafias estranhas, este estava aberto e o grupo seguiu jornada. Ao adentrarem na cidade, Marcus sentiu calafrios e Bárbara esfregava as mãos.

— Nossa que vento gelado. Disse Marcus ao sentir um vento frio em sua pele. Hawkmon olhou para o céu e avistou nuvens escura e nubladas.

— Acho que vai chover. Disse o Digimon ave. E não demorou muito, começou a cair uma chuva fraca banhando toda cidade, Alex esticou a língua para fora da boca para sentir o gosto da água da chuva do Digimundo.

— Não tem gosto de nada...  Disse o domador ao seu Digimon.

— Eu não sabia que água tinha gosto. Disse Gabumon em resposta a afirmação de Alex e todos caíram na gargalhada

— Hahaha! Como você pode dizer uma coisa dessa Alex, seu bobo. Disse Bárbara gargalhando de Alex. O garoto do digivice azul ficou sem graça e foi em busca de abrigo contra a chuva.

— Vamos nos abrigar naquele lugar. Disse Alex apontando para um estabelecimento semelhante a entrada de um bar do velho oeste americano. Marcus olhava para o lugar, ele estava receoso pelo que Locomon havia dito mais cedo.

— Vamos logo, não quero me molhar. Disse Bárbara em direção ao local. Marcus mesmo com receio seguiu os outros dois domadores, acompanhado de perto por Hawkmon.

Entrando no local, Alex e Bárbara avistaram alguns Digimon que ali estavam, eles se sentaram em um banco nas proximidades da entrada, Marcus entrou em seguida, porém não avistou o quarteto formado por Alex e Gabumon seguido por Bárbara e Lalamon.

— Marcus, Hawkmon, estamos aqui! Disse Bárbara alertando Marcus e Hawkmon. Ao chamar atenção de Marcus e seu Digimon, Bárbara também chamou a atenção do grupo de Digimon que ali estavam que rapidamente começou a encarar o grupo, um dos Digimons se levantou e foi em direção a eles, esse se caracterizava por ter seu corpo semelhante a um revolver, usava um chapéu de cowboy e tinha um lenço tampando algo que seria a boca dele.

— Quem são vocês? Perguntou o Digimon em formato de arma. — Nunca os vi parecidos em lugar nenhum desse Digimundo. Alex olhava para Bárbara que olhava para Marcus, eles não sabiam o que responder.

— Eles são digimons do sul refugiados aqui no Oeste. Disse Hawkmon para o alívio dos humanos. Marcus teve mais uma de suas ideias brilhantes, percebendo o semblante dele, Alex estava receoso de que Marcus pudesse estragar tudo.

— Eu sou Marcusmon, esse é o Alexmon e ela é a Bárbaramon, vinhemos do sul por conta da guerra. O Digimon encarou o grupo, ele observava atentamente aos traços dos intitulados Digimon que ali estavam.

— E porque nunca ouvi em falar de suas espécies? Questionava o Digimon mais uma vez. Bárbara que até então estava sentada, se levantou e foi em direção ao Digimon.

— Você pergunta demais e nem ao menos disse seu nome, eu também nunca vi nenhum Digimon de sua espécie! Disse a garota encarando o Digimon cowboy, Alex, Gabumon, Marcus e Hawkmon sentiram um arrepio na espinha por tamanha audácia de Bárbara. O Digimon foi em direção a saída do local e virou-se de costas para os domadores.

— Não se metam em confusão nesta cidade, não quero usar de força bruta para prender vocês, forasteiros do Sul e a princípio, meu nome é Revolmon. Disse o Digimon, saindo do local semelhante a um bar e encarando a chuva. Bárbara o observou até o momento em que Revolmon saiu do local, os outros Digimon que ali estavam, voltaram a fazer o que estavam fazendo antes daquele princípio de confusão.

            Após algum tempo, o grupo resolveu sair do local para realizar sua missão de encontrar a domadora, eles logo foram surpreendidos por um Digimon que parecia um sapo e tinha uma corneta em volta de seu pescoço.

— Ei, vocês são do sul mesmo? Perguntou o Digimon sapo, Gabumon não gostou da aproximação e o encarou de perto.

— Somos sim, qual o problema? Disse Gabumon quase rosnando ao Digimon, Alex vendo a situação, tomou a frente

— Pare com isso Gabumon, deixe ele fazer suas perguntas. Disse Alex interrompendo seu Digimon.

— Eu sei de alguém parecido com vocês, ela luta nas batalhas clandestinas desta cidade. Disse o Digimon sapo para surpresa de todos, Alex ficou chocado com a revelação e puxou seu digivice para coletar informações a respeito do Digimon que dissera aquela valiosa informação

DIGIVICE: Gekomon – Nível: Champion – Descrição: Sua formação é resultado de dados de uma famosa peça de música, ele tem interesse em qualquer coisa musical – Técnica: Sinfonia Esmagadora.

— Pode nos levar até ela? Perguntou Marcus ao digimon esverdeado. Percebendo o interesse dos domadores, Gekomon mudou seu semblante.

— Vocês têm Bitcoins? Eu repasso aonde encontrar essa digimon por cinquenta Bitcoins. Disse o digimon em um tom malicioso.

— Ei Marcus, nós não temos nenhum Bitcoin conosco, essa é a moeda de comércio do digimundo. Disse Hawkmon para seu domador.

— E agora, o que faremos? Estamos com uma informação preciosa em mãos. Disse Bárbara para os garotos. Marcus ficou pensativo, não sabia como arrumar dinheiro no digimundo.

— Se eu te der isso, você nos leva até essa pessoa? Disse Alex mostrando o selo do trovão para Gekomon. O digimon sapo ficou chocado com o que estava vendo a sua frente, um item raro e precioso, item este que por sua causa o digimundo estava sendo devorado. Em uma atitude furtiva, Gekomon lançou sua língua e capturou o selo, para o espanto de Alex e os demais.

— Adeus, otários! Disse Gekomon correndo em direção aos prédios da cidade de Venhein. Alex ficou desesperado, pois aquele item lhe foi confiado por Angemon.

— Você é louco? Entregou o selo que Angemon nos deu? Disse Marcus que já estava correndo atrás de Gekomon. Bárbara ficou surpresa com a atitude errada de Alex.

— No que você estava pensando? Olha que besteira você fez? Disse Bárbara olhando nos olhos de Alex.

— Eu não ia entregar, só mostrei porque pensei que enganando ele, nos levaria até a domadora. Disse Alex inconformado.

— Que vacilo, o enganado foi você! Disse Marcus em um tom furioso para Alex.

— Vamos Gabumon, não podemos perder ele de vista. Disse Alex para Gabumon.

— Eu não tinha ido com a cara dele mesmo, vamos pegar ele! Disse Gabumon correndo lado a lado de seu domador.

— Esperem por mim! Vamos Lalamon. Disse Bárbara que tinha ficado para trás. O grupo corria sendo liderados por Marcus, Gekomon usava suas ventosas em suas patas para escalar paredes e tomar mais distância dos domadores.

— Que moleque trouxa, esse selo deve valer milhões, talvez bilhões, HAHAHA! Disse Gekomon para si mesmo enquanto empreendia fuga dos domadores. Alex apressou o passo e acompanhou Marcus, que apenas corria enquanto Hawkmon voava o mais rápido possível na direção de Gekomon.

— Peguei você! Ataque de Penas! Exclamou Hawkmon lançando três penas pontiagudas na direção de Gekomon, este se desviou com facilidade.

— Minha vez, Sinfonia Esmagadora! Disse Gekomon lançando um poderoso vórtice sonoro de sua corneta em seu pescoço, o ataque acertou Hawkmon que caiu no chão.

— Hawkmon! Gritou Marcus preocupado com seu parceiro Digimon.

— Adeus trouxas! Disse Gekomon em um tom esnobe. Alex inconformado com aquela situação na qual ele foi responsável direto apertava seu digivice que começava a brilhar para Gabumon.

— Isso não ficará assim, vamos nessa Gabumon! Disse Alex apontando seu digivice azul para seu Digimon

D I G I E V O L U Ç Ã O     

— Gabumon digievolui para à Garurumon!

            Alex montou em Garurumon e os dois foram na direção de Gekomon, este novamente voltava a fugir pela cidade. Gekomon impressionava por sua agilidade e destreza ao saltar muros e escalar paredes, mas Garurumon o seguia de perto. Enquanto isso Marcus prestava assistência para Hawkmon e Bárbara tinha acabado de chegar no local acompanhada de Lalamon.

— Nossa como vocês são rápidos, minhas pernas são pequenas, não dá para acompanhar o ritmo de vocês. Disse Bárbara ofegante por conta da corrida.

— Não podemos perder o selo! Alex seu idiota... Disse Marcus frustrado com a situação. Bárbara sacou seu digivice verde do bolso e o fez brilhar.

D I G I E V O L U Ç Ã O

— Lalamon digievolui para à Sunflowmon!

— Eu ganhei uma habilidade do Kuwagamon lá no bosque, talvez possa ajudar. Disse Bárbara enquanto checava seu digivice. Marcus estava apenas observando enquanto Bárbara mexia em seu digivice. — Ativar equipamento dropado, asas do ruído! As asas originais de Sunflowmon começaram a brilhar e tomaram forma das asas de Kuwagamon, esta começou a dar piruetas no ar, demonstrando um aumento de velocidade.

— Vamos Bárbara, com essa velocidade os alcançaremos. Disse Sunflowmon para Bárbara que balançou a cabeça para sua companheira Digimon e montou em seus braços. Elas partiram em perseguição a Gekomon.

— Garurumon, ataque! Disse Alex ordenando seu parceiro Digimon.

— Rajada Garuru! Exclamou Garurumon. O ataque foi na direção de Gekomon, este desviou, porém foi surpreendido pelo deslocamento de ar do ataque e acabou caindo no chão.

— Argh! Digimon maldito terei que te eliminar! Disse Gekomon enquanto se recuperava da queda. — Sinfonia Esmagadora! O ataque foi na direção de Garurumon, este desviou, porém, a parede que estava atrás dele foi atingida e com isso desmoronou, levantando poeira e deixando escombros. Sunflowmon que estava chegando perto da cena da batalha, logo recuou ao ver os escombros caindo na direção dela e de Bárbara.

— Droga! Estávamos tão perto! Disse Bárbara para Sunflowmon. — Tente voar por cima destes escombros. Pediu a domadora loira.

— Não dá, estas asas são ágeis, mas são pesadas e você também. Respondeu a Digimon floral. Bárbara olhou para os escombros com um semblante de raiva.

— Droga Alex, que vacilo! Disse a garota.

            Enquanto isso, Alex e Garurumon encaravam Gekomon que estava com o selo do trovão em sua posse. Gekomon preparou para retornar com sua fuga.

— Não, você não fugirá! Disse Garurumon para Gekomon enquanto este havia começado a correr. — Rajada Garuru! O ataque acertou em cheio as costas de Gekomon que caiu alguns metros a frente, meio desorientado. Garurumon não perdeu tempo e colocou as garras em cima da cabeça de Gekomon. Alex se aproximou e pegou o selo de volta.

— Agora me diz, onde encontro à garota? Perguntou Alex para o Gekomon já rendido.

— Humano idiota, eu não vou dizer nada! HAHAHA! Disse Gekomon em tom de deboche. Alex sorriu.

— Garurumon, o que achou deste fujão? Perguntou Alex.

— Eu não fui com a cara dele desde quando o vi. Respondeu Garurumon prontamente. Alex virou-se de costas e começou a caminhar.

— Ele é todo seu! Disse Alex.

— Ei! Espera! Eu conto! Disse o Digimon sapo em desespero.

— Por que nós deveríamos confiar em você? Questionou Garurumon.

— Porque eu prezo pela minha vida, não quero morrer. Disse Gekomon aos prantos. Alex deu meia volta e se aproximou, se agachando bem perto do Gekomon.

— Qualquer truque que você fizer, ele te mata, agora me diga, onde encontro a domadora? Perguntou Alex olhando nos olhos deformados de Gekomon.

— Aqui em Venhein existem lutas clandestinas, que são geralmente lutas entre presos, o vencedor geralmente ganha liberdade, mas aquela garota é que domina as lutas. Eu acompanhei a chegada de vocês e vi que vocês eram semelhantes a ela que por causa disso... Disse Gekomon apontando com a língua para o digivice de Alex. — Tive certeza que vocês não eram digimons.

— E onde estão os soldados infiltrados da clave? Perguntou Garurumon.

— Eu não sei te dizer. Disse Gekomon. Garurumon pressionou a cabeça do Gekomon com mais força no chão.

— Eu juro! Eu não sei te dizer! Disse o Digimon verde.

— Onde fica esse ringue de luta? Perguntou Alex.

— Eu não sei te dizer. Respondeu Gekomon. Alex se levantou e começou a caminhar, dando as costas para os digimons.

— Fica no subsolo desta cidade, nos becos berrantes! Respondeu Gekomon prezando pela sua vida. — Hoje é dia de luta, ela estará lá!

— Garurumon, solte-o. Disse Alex para Garurumon. De repente Gekomon lançou sua língua na direção de Alex.

— Morra. Infeliz! Bradou Gekomon. Garurumon em um instinto, lançou seu poder.

— Rajada Garuru! Exclamou Garurumon. O ataque à queima roupa pulverizou Gekomon que virou bits e logo foi absorvido pelo Digimon branco. O digivice de Alex brilhou e ele checou as informações.

— Técnica dropada, Sinfonia esmagadora. Leu Alex para si. De repente o garoto do digivice azul e Garurumon foram atingidos com dardos brancos.

— Argh! O que é isso? Perguntou Alex, retirando o dardo do braço.

— Dardo sonífero! Respondeu uma voz. Alex olhou para aquele ser que se parecia com um revólver.

— Ué? Mas você... disse para eu não me meter em confusão aqui. Disse Alex. Garurumon partiu para cima do Revolmon, mas foi atingido por outro dardo.

— Destruíram um prédio, mataram um morador da cidade, estão presos pela lei de Venhein! Disse Revolmon para os dois.

— Mas nós apenas nos defendemos... Disse Alex que logo sentiu suas pernas fraquejarem. — O que fez comigo? Perguntou o domador que sentiu sua língua formigar. Garurumon cambaleou para o lado e para o outro e logo regrediu para Gabumon.

— Estou me sentindo mal. Disse Gabumon.

— Eu usei dardo que inibem os cinco sentidos do corpo. Disse Revolmon para Alex e Gabumon. Um grupo de três digimons semelhantes a tanques de guerra chegaram ao local. — Tankmons, levem os prisioneiros. Ordenou Revolmon para os outros digimons.

— Droga! Disse Alex que tentou correr, mas suas pernas não responderam e ele caiu no chão. — Somos inocentes! Foi em legítima defesa. Reiterou Alex. Um dos Tankmons lançou uma rede de um canhão alojado em sua cabeça e capturou Alex, o outro fez o mesmo com Gabumon.

— Nessas horas, todos são inocentes. Disse Revolmon que acabou levando Alex e Gabumon.

            Do outro lado dos escombros, Marcus havia encontrado Bárbara, eles estavam pensando em como passar pelos escombros.

— Vai ser difícil retirar estas pedras. Disse Bárbara

— Hawkmon, voe por cima e veja o que está acontecendo. Disse Marcus para Hawkmon que logo o fez. Ao sobrevoar, viu os Tankmons andando em fileira em alta velocidade, o da frente carregava Revolmon nas costas, o do meio carregava Gabumon e o de trás carregava Alex. Hawkmon logo retornou ao grupo.

— Marcus, Alex e Gabumon foram capturados por aquele Revolmon. Disse Hawkmon. — Eles estão sendo escoltados por Tankmons.

— Nossa, nem tudo é tão ruim que não possa piorar. Disse Marcus frustrado.

— Vamos atrás deles, precisam de nós! Disse Bárbara.

— Primeiro temos que saber aonde eles vão ficar, porque aquele Revolmon disse para não nos metermos em confusão, então suponho que ele seja uma espécie de xerife daqui. Disse Marcus pensativo.

— Então voltaremos para o bar, lá os digimons devem saber algo sobre ele. Disse Lalamon para o grupo.

— Então Vamos! Disse Bárbara quase aflita.

            O grupo saiu em disparada em direção ao bar em que encontraram Revolmon pela primeira vez.

C O N T I N U A ...


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