Noites Sombrias escrita por Thaywan


Capítulo 23
Em Chamas


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoal. Já que o último capítulo foi curto, este foi maior. Bem maior. Esse, considero o melhor capítulo até agora. Tem muita ação. Agora, quem gosta de Frozen, levanta a mão. o/ E quem já leu o livro A Rainha Das Neves, levanta a mão também o/ Agora, se você não assitiu e/ou leu, não se preocupe. O negócio é que eu criei uma fanfic de capítulo único, que eu gostaria muito que vocês lessem e dessem suas opiniões sinceras, para que eu possa melhorar nas próximas histórias. O Link é este abaixo, e espero que vocês gostem, mas se não gostarem, por favor, digam também. http://fanfiction.com.br/historia/546378/Snow_QueenThe_Frozen_Heart/

E Pra você que gosta de The Walink Dead, eu recomendo essa fic, que me chamou muito a atenção:http://fanfiction.com.br/historia/441905/The_Walking_Dead

É isso pessoal, espero que gostem desse capítulo e até semana que vem.



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James acendeu um fósforo, na hora que iria aproximá-lo da gasolina ouviu um barulho vindo do lado de fora. Mandou o caçador abrir a porta, e ao abri-la, Tyler o recebeu com um soco na cara. Ele e Krystal haviam conseguido passar pelos outros guardas. O Garoto pulou para cima do líder e Krystal apertou o botão, escondido na parede e conseguiu abrir todas as celas. Mas não impediu que o fósforo, já aceso, se encontrasse com o líquido no chão, fazendo toda a fábrica pegar fogo...

Todas as espécies que se encontravam ali conseguiram sair de suas celas, mas toda a fábrica pegava fogo e para fugir, muitos empurravam outros no fogo. Agora, ninguém mais podia confiar em ninguém. Os caçadores se espalham pela fábrica a fim de pegar algumas espécies. Jogavam bomba de gás que deixou péssima a visão, tanto para os humanos, quanto para os seres sobrenaturais.

Angeline gritava por Jack, mas não tinha resposta. A Garotinha corre tentando enxergar alguma coisa, mas conseguia ver apenas vários vultos no meio de toda aquela fumaça e no meio de todo aquele fogo.

Nadia seguia outra direção de Angeline. O Maior desafio para todos ali, era conseguir encontrar a saída. A Lobisomem forçava a visão, mas não adianta muito. Ela escuta passos indo em direção a ela e percebe que são passos humanos. Então, a garota salta por cima de um dos caçadores e o joga contra a parede. Outro a agarra por trás e ela lhe dá uma cotovelada na barriga, dando, em seguida, um soco em suas costas. O Caçador que ela havia jogado contra a parede atira e acerta em sua perna, fazendo-a cair no chão. Ele a tinha acertado com uma bala de prata. O Homem não diste e chega perto dela, levando uma rasteira e caindo no chão, logo após, sentindo a garota arrancar seu coração.

Nadia tenta mais uma vez forçar sua vista a fim de encontrar a saída, mas só consegue ver uma imagem, uma imagem de uma pessoa. Uma pessoa que ela conhecia. Aurora.

–Aurora, é você? –Pergunta

–Sou eu sim, Nadia. Venha por aqui, eu te levo até a saída. –Responde

A Lobisomem dá três passos para frente e depois para. Aurora não podia ter voltado, ela estava morta. Devia ser alucinação. Só podia ser alucinação. Não tinha como ela voltar. Ou será que tinha?

Tyler corria no meio de toda aquela confusão, tentando encontrar sua irmã. Tinha muita gente, e ele não conseguia enxergar nada. Qualquer um podia ser ela. Ela podia ser aquela garota que estava levando uma estaca em seu coração, ou aquela que levara um tiro na cabeça.

O Garoto decide ir pelos instintos. Ela é sua irmã, ele a reconheceria. De repente, ele percebe uma garota encostada na parede. Ela parecia estar muito fraca, mas ele sabia que não era sua irmã. Ele dá alguns passos para voltar a correr, mas decide parar, parar e ajudar aquela garota. Ao encostar suas mãos em seu rosto, ela se mostra assustada.

–Calma. Está tudo bem. Eu vou lhe ajudar a sair daqui. –O Garoto a levanta. –Se segure em mim.

–Obrigada. –Diz ela. –Sou Ana

–Meu nome é Tyler. Dispenso apresentações. Agora vamos sair daqui.

O Irmão de Hanna levava a vampira para longe daquele local, tentando encontrar a saída. Enquanto isso, Hiendi também corria pela fábrica procurando sua irmã. Ela avista uma pequena porta, podia ser a saída. Corre até lá, mas graças ao fogo o telhado cai e impede sua saída. A Garota grita por Ana. De repente um caçador anda lentamente até a garota com uma estaca em mãos. Quando ele iria enfiar o objeto em suas costas, a garota se vira impede a ação segurando sua mão. O Homem usa a outra para socar seu rosto e chutar sua barriga, fazendo-a soltar sua mão e a jogá-la contra o pedaço do telhado que estava pegando fogo. Hiendi cairia sobre o mesmo, se Levi não tivesse aparecido e a segurado em seus braços. O Caçador corre em direção aos dois, mas a estaca começa a se mover e o joga contra a parede que estava pegando fogo. Era Iran, que não ficou nada contente em ver aquela situação.

–O que está fazendo com a minha garota? –Pergunta

–Apenas a salvei de morrer queimada. De nada. –Diz o rapaz entregando a garota para o bruxo

–Está tudo bem, querida? –Pergunta

–Está sim, Obrigada. E Obrigada a você também.

–Sempre que precisar madame. Estarei aos seus serviços.

–Iran. - A Vampira se vira para seu namorado. –Minha irmã. A Ana, nós temos que encontrar a Ana. – Após dizer isso, a garota cai nos braços do bruxo.

–Primeiro temos que lhe tirar daqui, depois vamos atrás dela. –Ele a segura nos braços e corre dali. Para no meio do caminho e se vira para Levi. –Você vem com a gente?

–Não tenho pra onde ir mesmo. –Responde correndo junto aos dois.

Nadia estava encostada na parede, agachada com as mãos nos joelhos. Ela ainda conseguia ver Aurora, parada em sua frente. A Anja insistia para que sua antiga amiga a seguia, mas a lobisomem não cedia.

–Você é só coisa da minha imaginação. Não é real. –Diz ela

–Tem razão. Eu sou coisa da sua imaginação. Mas eu estou tentando lhe ajudar, Nadia. Para você sair daqui. –Diz

–Eu não vou obedecer a um espírito. –Grita

–Então você vai morrer. Por favor, Nadia, me siga para podermos sair daqui.

–Não. Sai você sozinha.

De repente, uma bala de prata atravessa o peito de Nadia. Esta se vira para trás e vê um caçador com uma arma em mãos. A Garota cai no chão e dá um pequeno sorriso antes de partir. Observando a imagem da anja morta, desaparecendo. A Garota vai para um lugar todo branco, e não estava mais na fábrica. Não sabia o que estava acontecendo. Aurora aparecia atrás dela e esticava sua mão.

–Por aqui. –Diz ela

–Você sim, é a verdadeira.

A Lobisomem segura na mão da anja e as duas andam juntas para o mundo dos mortos, finalizando sua vida na terra. Enquanto isso, Alberto, Hanna, Rin, Demetria e Jhonathan se juntaram para tentar escapar daquele lugar. Demi pede para eles ficarem parados, ela estava sentindo alguma coisa. De repente, eles avistam alguns caçadores correndo em direção a eles. Os Seres se preparam para atacar. Demetria retira sua espada e a enfia na garganta de um deles. Em seguida, joga o morto contra o caçador que vinha atrás. Alberto levitava três deles, batendo uns nos outros e o jogando contra o fogo. Rin é pega por um deles, que segurava seus braços. Ela tentava usar seus poderes, mas estava impedida. Jhonathan agarra o caçador pelo pescoço e o entorta, fazendo-o soltar a garota. Hanna impede os outros caçadores que corriam na direção deles, os jogando para o fogo. A Equipe comemora, mas foi cedo demais. Havia um caçador escondido que mirava a arma em direção á Demetria. Ele puxa o gatilho, mas antes que pudesse acertar na bruxa, Hanna entra na frente dela, levando o tiro. A Garota cai imediatamente no chão. Alberto retira a bala do peito da garota e a lança contra o caçador. Mas já era tarde, Hanna estava nos seus últimos segundos de vida.

–Você me salvou. Por quê? –Pergunta Demi

–Por que eles precisam mais de você do que de mim.

–Obrigada. –Agradece Demi

Hanna solta um leve sorriso e lentamente, vai fechando seus olhos. Os quatro se mantêm em silêncio por um instante e decidem voltar ao objetivo principal: Escapar dali. Então, eles continuavam seu trajeto, descendo as escadas da fábrica.

Ana Júlia andava cuidadosamente pela fábrica. Ela já estava preparada caso quisessem acertá-la. Algo a pega por trás e tampa sua boca. Ela escapa e se vira para atacar, mas a garota se identifica.

–Ana Júlia, calma. Sou eu, Raven.

–Puxa. Que susto. Eu achei que era um dos caçadores. –Diz ela

–Não. Ainda bem que eu te encontrei. Eu achei uma saída pelos fundos, talvez conseguimos sair por lá.

–ótimo. Então, vamos lá.

As duas garotas partem para o local que Raven estava dizendo. Ana Júlia se esbarra em alguém. Era um homem que corria rápido. Ele dá uma leve olhada para a garota e ela se lembra daquele sorriso.

‘’ Os vampiros entravam na casa da pequena Ana Júlia, ela tinha apenas 12 anos, mas viu toda a sua família sendo atacada e morta pelos vampiros.

–Por que vocês fizeram isso?-Perguntava Ana Júlia chorando ao lado do corpo de sua mãe. -Por que vocês os mataram?

O Vampiro virava-se para Ana Júlia, apenas dando um breve sorriso e indo embora.

–EU MATO VOCÊS - gritava Ana Júlia, quebrando o resto dos móveis que haviam sobrado, ouvindo a risada dos vampiros. ’’

Sim, era ele. O mesmo sorriso maléfico, o mesmo vampiro. Ele havia passado por ela, ele estava ali. Essa era a chance que ela tinha de vingar a morte de seus pais. A Bruxa se levanta e corre atrás do vampiro. Raven não entende a ação da garota, mas vai atrás.

O Vampiro é encurralado. Não tinha para onde correr. E Ana Júlia o encontra. Seu olhar de raiva, essa lembrança que há muito tempo não a deixava dormir, ela podia resolver. Ali e agora.

–Você matou a minha família. E agora, vai pagar por isso. –Diz ela.

–Não sei do que você está falando. Nunca fiz mal a ninguém.

–É MENTIRA. –Grita ela. -É mentira. Eu me lembro perfeitamente de você.

O Vampiro solta um leve sorriso, e agora, Ana Júlia tinha certeza. Era ele. O mesmo vampiro daquele dia. Era ele. Ela se lembrava da risada. A Risada que não tirou da cabeça desde o acontecimento.

–Olha, se você me der licença, eu irei me retirar. Só não tente nada, se não, serei obrigado a lhe dar o mesmo destino. –Ele tentava passar por ela na sua velocidade vampiresca, mas é impedido por uma chama.

Ele se assusta, Ana Júlia se mostrava com muita raiva. Ela parecia que estava controlando o fogo. A Chama aumentava cada vez mais. O Vampiro também percebeu isso e tenta se desculpar, dizendo que não queria que aquilo tivesse acontecido e que se arrependia muito. Disse que foram seus amigos que o haviam obrigado a fazer aquilo. Mas a garota não era boba, ela sabia que ele estava mentindo, e o melhor, ela sabia que ele estava com medo dela. Raven enxerga sua amiga e toda aquela situação. Ela percebera o que Ana Júlia iria fazer.

–Não faça Isso Júlia. –Grita Raven correndo para impedir.

–Adeus.

Foram as últimas palavras da bruxa. O Vampiro tentava se esquivar, mas foi em vão. O fogo o atingiu e queimou todo o seu corpo. Raven pula e cai sobre a amiga, mas não adiantou em nada. O vampiro, já estava morto. Ana Júlia conseguiu aquilo que a vida inteira ela desejou. Vingança. Finalmente, ela para de controlar o fogo e começa a chorar. Raven a abraça e sussurrava para ela:

–Acabou... Agora vamos sair daqui. –Disse ela, levantando a amiga e voltando para seu trajeto.

Jack e Dalila também tentavam sair dali. Jack procurava Angeline. Ele estava muito preocupado pensando em tudo que podia ter acontecido á ela. Jack andava armado e percebe os dois. Ele mira a arma para James dizendo um ‘’Boa Noite, Cachorrinho’’, mas é impedido de realizar a ação. Alguém o jogara contra a parede. E ele o conhecia. Phill, o híbrido traído por Jack

–Olha só quem vemos aqui.

–Phil... É tão bom te ver.

–Cala a boca. Você já se esqueceu do que disse pra mim lá dentro? Agora, é a hora que eu me vingo por todos os meus amigos.

James tentava pedir socorro, mas Phil foi mais rápido, arrancando o coração do líder dos caçadores. Ele o joga no chão e coloca seu coração na boca. Logo em seguida, O Híbrido cospe na cara dele e deixa seus restos ali, sendo queimado pelo fogo.

Raven e Ana Júlia passam pela porta e avistam a saída que estava cercado por caçadores. Elas não conseguiriam sair. Não, sem a ajuda do enorme avião que estava lá. Elas entram dentro dele e Raven assume o comando.

Sabe dirigir essa coisa? –Pergunta Ana Júlia

–Não. Mas a gente aprende. –Responde Raven

Apertando todos os botões, a vampira consegue levantar vôo. As garotas comemoravam e ela consegue tirar o avião dali, derrubando todos os caçadores que estavam lá.

Demetria, Alberto, Rin se Jhonathan encontraram com Iran, Hiendi e Levi no caminho. Eles também conseguiram achar a saída. Mas algo podia atrapalhar isso.

–Ora, ora. Quem vemos aqui. –Diz Alexia. –Fugitivos. Daqui vocês não passam

–Por que vocês não nos ajuda? Você é como nós. –Diz Rin

–É, sou sim. Só que eu ajudo quem me paga. Se vocês não me pagarem, não sou amiga de vocês.

Demetria já estava ficando com raiva, os caçadores estavam indo atrás deles. Então, ela retira sua espada e a prende no pescoço da vampira.

–Escuta aqui sua vadia. Você vai deixar a gente passar. Tudo bem se formos pegos, pelo menos eu corto a sua garganta e a faço de enfeite.

–Está bem, eu abro o portão para vocês. Minha vida vale mais que qualquer valor em dinheiro.

Alexia abra a porta para eles, que conseguem fugir. Um dos caçadores pergunta o que havia acontecido e Alexia diz que bateram a cabeça dela, assim, abrindo a porta.

Os caçadores ainda corriam atrás deles. Um avião estava parado e a escada abaixa. A porta se abre. Era Ana Júlia, que estava dizendo para todos subirem. Eles não sabiam se podiam acreditar nela, mas estavam sendo perseguidos, acreditavam em qualquer um. Todos eles obedecem à ordem da bruxa e sobem no avião, que mais uma vez levanta vôo.

Enquanto Isso, Jack corria com Angeline nos braços e com Dalila pelas ruas de Collsville. Angeline estava fraca e precisava de um remédio. Jack chegava para uma multidão de pessoas e pedia para eles lhe darem um remédio, mas eles reconheceram o lobisomem. A multidão começou a gritar pó ‘’aberração ‘’ e outras coisas. Alguns homens acenderam umas tochas e disseram que iriam exterminá-los. Jack e Dalila corriam da multidão.

–Dalila, fique com a Angeline. Você é mais rápida, conseguirá escapar. –Diz ele

–Mas e você? –Pergunta

–Não se importe comigo, eu sei me virar. Agora vai.

Dalila não queria deixá-lo sozinho, mas não tinha outra escolha. Pegou a garota e usou sua velocidade fora do normal para sair dali. Jack seguiu uma direção diferente.


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