A Ordem dos Nove Reinos - Agents of S.H.I.E.L.D escrita por Jessyhmary


Capítulo 32
O Nome do Caos


Notas iniciais do capítulo

Oláa, bebês!! Pois bem, rs estou no processo de atualização das fics, so... *_* kk
Enfim, vamos para mais um capítulo, que eu não vou nem mesmo comentar agora... kkk

Obrigada por serem tão fof@s comigo, vocês são leitores muito fiéis! *_* Vocês nem imaginam como isso é... Encantador. #Loveya!



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– Capitão Rogers, é uma honra.

Melinda May pôs-se de frente a ele, assumindo uma postura exemplar de soldado. Skye apenas segurou-se para não fazer nenhum comentário sobre Steve, que usava uma jaqueta jeans com uma blusa alva às vistas.

– O Agente Triplett me recebeu muito bem na entrada. – ele sorriu com seu charme natural. – O garotinho havia feito um desenho meu, pouco antes de eu chegar.

– Alan é um artista. – Skye comentou baixo, apenas numa tentativa de ser notada.

– Desculpem-me a indelicadeza. – Steve pigarreou e encarou os demais presentes na sala. – Receio que ainda não fomos apresentados.

– Capitão – Melinda tomou a frente, percebendo o nada usual embaraço de Skye – Estes são os agentes da equipe de Phil Coulson. – ela apontou para Skye e Fitz-Simmons. – Os dois cientistas e a nova piloto e agente de operações.

Skye sentiu suas bochechas assarem. May só poderia estar fazendo aquilo de propósito.

– É um prazer conhecê-los pessoalmente. Coulson falou muito sobre vocês. Principalmente sobre você, Skye.

Okay, aquilo já parecia uma conspiração.

– Imagino que sim... Coulson faz essas coisas de vez em quando. – ela respondeu, olhando ligeiramente para May que, nitidamente, segurava um sorrisinho.

– Os doutores Selvig e Foster, acredito que já os conheça.

– Sim, sim, agente May. – Steve sorriu, e voltou a encarar a garota vestida de jaqueta de piloto. – A propósito, quem é o garotinho desenhando na sala de reuniões?

– Ah, aquele é o Alan. Ele é filho da irmã adotiva da Diretora Hill. – Jemma respondeu, percebendo como Skye estava congelada perto dele.

– Não... – Steve arregalou os olhos e olhou para trás novamente, procurando o garoto pelo vidro da sala. – O filho da Samantha?! Uau... Como ele cresceu!

– Você o conhece? – Skye perguntou, tentando se concentrar em não parecer muito interessada.

– Só por fotografias. A diretora tem um álbum inteiro dele escondido na sua pasta. Ela adora esse garoto.

– Ele é adorável. – May respondeu sorrindo. – Mas no momento, Capitão... Temos sérios problemas com relação à mãe dele.

– Samantha pode ter se deparado com um antigo artefato embebido com poder de milhões de anos acumulados. – Selvig despejou a informação sem rodeios.

– Isso não é um bom começo. – Rogers apertou os lábios, num mal pressentimento. – Sempre que aparece alguma coisa desse tipo... Nunca acaba bem.

– Então vamos cruzar os dedos, Capitão. – May interrompeu, num suspiro. – Samantha e Hill estão dependendo disso para sobreviver.

– Mas precisamos nos preparar para o pior. – ele olhou pelas janelas espelhadas do Helitransporte como se estivesse tendo um déjà vu. – Se já foi registrado três desaparecimentos, dois deles em que Loki foi o responsável, é só questão de tempo até que ele se mostre, juntamente com seu plano tosco de dominação. – Steve olhou de volta para a equipe à sua frente. – Precisarei de reforços para elaborar um plano de batalha. Loki não passará por nós com tanta folga dessa vez.



(...)



– Aqui, Grant – Samantha estava ofegante, com trinta centímetros de areia a fixando no chão. – Mais uma pista.

– Parece um colar de diamantes.

– Porque é um colar de diamantes, gênio.

– Provavelmente da mulher que tentou roubar o amuleto.

– Você descobriu sozinho? – ela perguntou, irônica.

– Tinha esquecido o quanto você podia ser irritante, Cabeça de Marshmallow.

– Estou tentando quebrar a tensão. – ela pronunciou com um meio sorriso. – Você não vê, mas eu estou explodindo por dentro.

– Vai dar tudo certo, Sammy. Em breve estaremos em casa.

– Ei, espera... Atrás de você...

Ward virou-se, usando o braço esquerdo para proteger o rosto da a nuvem de poeira que se levantava como um pequeno tornado.

– Tem alguma coisa brilhando no fim daquele tornado! – Samantha gritou, tentando ultrapassar o som que o vento fazia, cada vez mais alto.

– Eu vou entrar lá dentro! – Ward respondia, usando a camiseta como máscara para proteger a visão. – Fique aqui!

– Você está maluco?! – ela segurou o braço dele antes que ele pudesse dar mais um passo. – Eu não vou ficar aqui! E se isso foi o que impediu aquela mulher de pegar o amuleto? Hill é minha irmã! Eu vou atrás disso!

– Nesse caso, vamos os dois juntos, porque não vou te deixar enfrentar esse tufão sozinha!

– Teimoso!

– Eu não vou sem você!

– Tá legal, Grant! No três!

– Um...

– Dois...

– Três!

Os dois gritaram ao mesmo tempo, correndo em direção ao pequeno tornado há uns cinco metros de onde estavam. Dentro do tornado, uma nuvem de poeira era violentamente arrastada para a trajetória circular, fazendo com que os irmãos perdessem o controle e entrassem em órbita. No momento em que avistaram o amuleto movendo-se no olho do tornado, os dois colocaram as mãos ao mesmo tempo sobre ele, acabando por desabarem sobre um pequeno monte de areia macia e granulada. No mesmo instante, uma rajada de vento e poeira foi liberada de dentro do amuleto, como se algo dentro dele tivesse sido ativado com o toque dos gêmeos. Samantha e Ward estavam desorientados com o rodopio e a queda, mas na mão da garota estava o tão lendário amuleto.

– Minha cabeça está girando – Samantha apertou os olhos com força, antes de tentar se sentar.

– Então é assim que é estar dentro de um tornado... Não é nada bom. – Ward segurava a cabeça com as duas mãos, tentando fazer algo dentro dela parar de girar.

– Ward – Samantha percebeu algo liso e gelado na palma de sua mão. – Nós conseguimos!

– Espera, minha cabeça ainda está girando.

– Nós conseguimos, Grantie! Conseguimos!

– Eu disse que conseguiríamos, Sammy. Agora vamos poder salvar a Hill e fugir desse maldito lugar!

– Ótimo... – Samantha tinha um enorme sorriso no rosto e encarava o amuleto com curiosidade. – Qual será a história sobre você, hein? – ela questionava como se a pedra lisa e dourada pudesse falar com ela.

– Deve ser um dos artefatos da Casa de Odin, Sammy. Por isso, temos que usá-lo antes que Thor, Sif e os outros percebam que nós fugimos!

– Vamos. Como será que funciona? Tipo um poço dos desejos? – ela sorriu com a ideia infantil.

– Não sei... Podemos testar sua teoria ingênua e ver se funciona.

– Coloca a sua mão esquerda embaixo do amuleto, Grant.

E assim ele o fez, enquanto arqueava uma sobrancelha em incredulidade.

– Agora eu coloco minha mão direita em cima disso...

– O que você está fazendo?

– Seguindo os meus instintos.

Sammy colocou a palma da mão sobre a pedra, e sentiu um brilho passando rapidamente pelos olhos de Ward, da mesma forma que Grant viu os olhos da irmã irradiando um brilho como num flash. Ela pressionou sua mão sobre o amuleto até sentir a mão do irmão por baixo e segurá-la fortemente. Olhou para ele e respirou fundo antes de pronunciar o destino que desejavam.

– Me käymme Jotunheim.

Ward a olhou ligeiramente surpreso, antes de uma luz dourada invadir seus corpos num raio de dez metros. O círculo de luz e energia atingiu o pico e os transportou diretamente para Jotunheim, mais precisamente, para o lugar onde Maria Hill estava sendo feita refém. A luz foi se dissipando aos poucos até voltar à forma de um cristal, que repousou firmemente nas mãos de Grant Ward.

– Uau. – Ward pronunciava, agora assoprando as mãos com a mudança brusca de clima. – Isso sim foi rápido!

– Grant... Seus olhos...

Ward virou-se para um bloco de gelo, bem a tempo de ver a luz brilhante deixando seus olhos, fazendo-os voltar ao estado normal.

– O que isso fará conosco, Sammy? – ele perguntou, apertando o amuleto entre os dedos. – A propósito, você não me disse que falava finlandês.

– Alemão, português, francês, mandarim, italiano, espanhol, latim e russo. – ela respondeu, sentindo o frio soprar contra sua pele pálida. – Finlandês, não.

– Mas... Você falou finlandês, você sabe... Antes de ativar o teletransporte.

– E você compreendeu, Grant. Você fala finlandês?

– Alemão, português, francês, mandarim, italiano, espanhol, latim, russo, sueco, grego, tailandês e ucraniano. – Grant deu um sorriso convencido. – Mas não Finlandês.

– Bom, parece que temos mais um idioma a acrescentar no currículo. – ela observou.

– É... – Ward avistava uma sombra aproximando-se dos dois. – Não olhe agora, mas parece que tem alguém nos seguindo.

Sammy virou-se de costas e esticou a manga da sua blusa, como se fosse o suficiente para barrar aquele frio avassalador. Deu alguns passos na direção da sombra, até que uma figura pálida a encarou com os olhos cheios de lágrimas.

– Eu não acreditei quando ouvi a sua voz. – Hill despejou, sentindo os braços dormentes de frio. – Achei que já estava beirando à hipotermia, tendo alucinações.

Sammy sentiu os olhos arderem e as pernas fraquejarem. Ward ficou sem palavras quando a avistou pálida, fraca e quase desfalecendo com o frio intenso.

– Eu prometi que iria até o fim do mundo pra te encontrar, Maria.

E ela correu ao encontro de sua irmã, que desabou em seus braços, gélida e com a respiração fraca.



(...)



Raina e Loki desapareceram pelo corredor, seguindo o Doutor Cal, enquanto Ian Quinn pegava um jato de volta à sua mansão com um chamado de emergência. Apenas conseguia pensar no poder que exerceria ao lado de Loki e Raina e na quantidade de dinheiro que ele faria no processo. Como se o tapete de mil fios e a adega premiada já não fossem o suficiente para ele.

Ao pousar o avião, Quinn sentiu tudo ao redor de si tremer. Provavelmente algum idiota havia tentado ativar o seu precioso gravitônium sem a sua permissão e a coisa toda havia ficado invertida e fora de controle.

Ian Quinn passou rapidamente pela piscina, assistindo a água flutuando sobre o enorme reservatório. Pedras, enfeites, tudo flutuava ao seu redor até que começou a ficar difícil de se movimentar. A gravidade pareceu desaparecer e ele sentiu seus pés saindo do chão. Conseguiu segurar-se a uma árvore e desceu pelo caule com dificuldades. Adentrou a garagem de sua mansão pela janela, mas a visão o fizera tremer: um homem impotente o encarava; uma capa cobrindo-lhe os ombros largos. Os cabelos negros sofrendo a influência da gravidade e um sorriso sádico em seu rosto. Suas mãos controlavam a intensidade da gravidade e ele podia inverter a ordem de tudo ao seu redor. Não havia medo ou receio em seu rosto.

– Quem é você? – Quinn gritava, enquanto agarrava-se em vão à uma estante tão fora de órbita quanto ele próprio. O que você fez com o meu gravitônium?

– Seu gravitônium?! – Sua voz era quase tão imponente quanto ele próprio. – Ele nunca foi seu.

– O que você fez com ele, seu impostor? – Quinn gritou mais alto até sentir seu corpo ser arremessado à parede, apenas com a força que emanava dele.

– Eu não fiz nada com ele! – O homem gritou, dessa vez. – EU SOU ELE!

E com um brado, Graviton trouxe Ian Quinn para si e o esmagou com as colunas derribadas da sua própria casa, e em seguida, arremessando o corpo sem vida dentro da piscina vazia.

– Humano ignorante. – Graviton limpou as mãos, batendo uma contra a outra. – Agora vamos encontrar quem está conspirando contra a Ordem dos Nove Reinos.


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Notas finais do capítulo

Caraca... Deu medo aqui... Juro juradinho...

— O que acharam??

#Itsallconnected #StandWithSHIELD! :)



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