Seventh Sin escrita por LovelyHappiness


Capítulo 2
One...


Notas iniciais do capítulo

Hey, hey, heeey! Sentiram minha falta? Eu sei que não, mas, mesmo assim que voltei *----------*
Devem estar querendo me matar por passar tanto tempo sem atualizar, certo? Eu tenho uma explicação para isso. O capítulo que eu tinha escrito eu acabei perdendo, e depois, aconteceram uma serie de coisas que não deixaram tempo, nem inspiração, para escrever. Peço MUITAS desculpas! :/
Primeiro capítulo pequeno, sem muitas emoções, mas é extremamente necessário. Avisando que a história se passa na Idade Média. New York é tecnicamente um reino. Kingdom of New york. Espero que isso não seja um problema e que vocês continuem comigo. ^^
Espero que me perdoem e que gostem do capítulo de hoje :>
Vou para de tagarelar e deixar vocês lerem. Aproveitem...



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"Ter "Estrela" em meu sobrenome não é mera coincidência."

— Princesa Eden Starling.

Os sapatos sociais de couro tocavam o assoalho de madeira, ecoando o barulho alto de passos pelo corredor do local. A calça social de lavagem escura era um pouco justa, e acompanhava os movimentos do corpo com exatidão. A camisa social branca, sob a gravata e o colete preto, tinha as mangas arregaçadas até os cotovelos. Para completar o visual descolado, os cabelos negros estavam perfeitamente arrumados. Os lábios formavam uma linha fina, a expressão não estava relaxada, os olhos mais azuis e intensos que o céu em dia limpo, analisavam a porta à sua frente. O nariz fino e anguloso inspirou o ar, e um sorriso sacana brotou em seus lábios, mostrando os dentes perfeitamente alinhados.

Abriu a porta com um empurrão forte, fazendo-a bater de encontro a parede propositalmente. As pessoas que estavam dentro do recinto pararam assustadas para observar o recém chegado, exceto uma pessoa. A loira sentada de costas para ele na ponta principal da mesa retangular.

— Não consegue passar um segundo sem ansiar por atenção, não é mesmo, Greed? – afirmou Vanity com presunção.

A mulher alta e curvilínea, de traços fortes e expressão superior, era o defeito capital mais difícil de ser destruído: a vaidade. Vanglória, teimosia, hipocrisia, desobediência, presunção, discórdia e contenda eram suas maiores habilidades, o que a tornava, hipoteticamente, invencível. E por todos esses atributos e muitos outros, ela se considerava no direito de ser a líder. Era o que ela achava, e ninguém ousava discordar.

Com passos calmos e preguiçosos, ele se encaminhou até a mesa onde os presentes estavam reunidos e ocupou o penúltimo lugar vago, pois o último jamais se ocupava.

— Vanity, querida, parece que sentiu minha falta tanto quanto eu senti a sua. – retrucou, em um falso tom sedutor.

— Guarde seu sarcasmo para si mesmo, Greed. Não estamos aqui para perder tempo. - Envy se intrometeu na conversa.

— Também lhe amo, Envy. Não precisam me disputar, tem Greed para todas. - gabou-se, cruzando os pés relaxadamente sobre a mesa.

— Não iria reclamar se não tivesse Greed pra ninguém. – Lust deu sua palavra, sorrindo irônica.

— Lust, querida, qual a necessidade deste ódio tão intenso? – fingiu-se de ofendido.

A mulher abriu um sorriso traiçoeiro.

— Você me conhece, Greed, eu só faço as coisas... Intensamente. – disse, apoiando os ante braços em cima da mesa.

— Não temos tempo para discutir o quanto o Greed é desnecessário. – Vanity disse, fazendo o homem soltar um pequeno barulho de indignação. — Temos coisas mais importantes a fazer. Temos coisas em jogo.

— Discutir sobre sua ideia patética? - Gluttony olhou-a, entediada.

— Creio que ninguém aqui tenha uma alternativa melhor. Se tivessem, já deveriam ter compartilhado. Então, o tempo para sugestões, já acabou. – Vanity rebateu autoritária.

— Qualquer coisa é melhor do que essa sua ideia. – Envy tamborilou suas unhas perfeitas na mesa. — Se misturar com mortais? Isto está fora de cogitação! – bufou em desgosto.

— Você é uma criatura imortal, sua tola! – Vanity esbravejou, deixando de lado a calmaria que demonstrava a segundos atrás. — É uma criatura das trevas! Você acha, que se perdemos nossos poderes, vamos continuar com esta vida boa? Eles vão nos exilar! – garantiu, dando uma breve pausa. — Seremos meros mortais... E iremos direto para o submundo.

— Você quis dizer: inferno, não é? – Greed debochou, com uma risada alta. — Ora, Vanity, não precisamos tanto assim dele. – ele deu de ombros. — Podemos esperar até a Lua Vermelha e fazer o que sempre fazemos, como em todos os séculos. Fizemos isso até agora, por que não tentar de novo? – continuou, arqueando uma de suas sobrancelhas, ato que o fez ficar extremamente sexy.

— Acontece que nossos poderes estão enfraquecendo. Fizemos o ritual sem ele por tempo demais... Mas não podemos continuar com isto. Não vou ficar parada assistindo meus poderes se esvaindo de gota em gota. Isto é inaceitável! – Vanity bateu sua mão direita, fechada em punho, fortemente contra a mesa.

— E como pode ter tanta certeza de que ele está no reino dos mortais? Como pode dizer que essa é nossa única alternativa? – Gluttony disse, alterando um pouco seu tom de voz.

— Por causa dela. Wrath é perspicaz, mas nem tanto. – Vanity disse, girando seu pulso direito, onde uma luz esverdeada surgiu, e logo após, a imagem de uma mulher, com feições fortes e sorriso sombrio.

Todos nas mesa encararam a imagem, que logo desapareceu com um gesto brusco de Vanity, ao fechar as mãos.

— Tenho quase certeza, de que ela é o que procuramos. Tenho a observando a meses. Ela possui todos nós... – Envy disse, balançando seu dedo indicador, onde apareceu a mesma luz esverdeada, e em seguida, a mesma mulher mostrada anteriormente, dessa vez, olhando para um mortal com olhar de superioridade. — É mais poderosa até que eu. – adicionou, rosnando em irritação.

— Possuindo todos os pecados, ela se torna exatamente o que precisamos. – Greed disse, juntando suas mãos como se fosse rezar, separando-as em seguida, também fazendo a mulher aparecer entre a luz esverdeada que emanava de seu poder.

— Não podemos simplesmente nos assegurar que seja ela. – Vanity disse, com expressão precavida. — Precisamos de algo mais concreto. Não temos tempo a perder com suposições. Precisamos de uma prova.

— Então ela só precisa...

— Estar em um momento de ira. – Lust sorriu diabolicamente, completando Gluttony e também formando a imagem da mulher na palma de sua mão. Ela sorriu ao contemplar o sorriso malicioso da mulher. — Assim, ela tecnicamente será o Wrath... E aí, bingo.

— Então, só temos que esperar ela ter um ataque e pronto. Pegamos ela. Simples. – Gluttony disse, como se estivesse solucionado o problema.

— Detesto estragar sua sobressalente conclusão, mas... Precisamos que ela esteja em um estado de ira completa. – Vanity disse com desdém, formando uma pequena bola mágica, guiando-a magicamente até o centro da mesa.

Todos os outros retiraram seus braços da mesa, menos Sloth, que retirou seus pés. O cristal esverdeado, sob o comando de Vanity, se auto dividiu em sete novas esferas. Os presentes na sala, olharam atentamente cada imagem da mulher em seus supostos momentos "possuída pelos pecados."

Sendo promíscua e egoísta. Envy.

Desejando ter coisas ao qual não precisava. Gluttony.

Ansiando por algo que não era seu. Greed.

Alimentando desejos por coisas supérfluas e materiais. Lust.

Fingindo-se de impossibilitada para não cumprir com seus deveres. Sloth.

Venerando a si mesma, colocando-se acima de tudo e todos. Vanity.

E por último, e o mais importante, planejando a ruína daqueles que ousavam desafia-la. Wrath.

— Nós trabalhamos duro para manter o equilíbrio, para que as coisas não fujam de nosso controle. – Vanity explicou, atraindo a atenção de todos para si. — Mas esta garota... – ela apontou para o centro da mesa. — Está além do nosso controle. Ela é poderosa...

— Muito poderosa. – Envy a interrompeu, o desprezo estava explicito em sua voz.

— Sim, muito poderosa. – Vanity concordou. — E por isso precisamos de seu estado de ira intenso para provar nossa teoria.

— Mas... Para deixá-la assim só...

— Achando os Sete Signos da Perdição. – Vanity disse baixo, mas em um tom que todos escutaram, interrompendo Glutonny.

— Então... Não iríamos ao reino dos mortais, apenas atrás dela? – Greed disse, apontando com a cabeça para a mesa, onde imagens da mulher ainda mudavam simultaneamente, mostrando-a em cenas do cotidiano.

— Isso mesmo. Temos mais de uma missão. – Vanity concordou. — Não é nossa primeira opção, mas não temos escolha.

— Isso tudo é loucura! – Gluttony se pronunciou. — Temos que achar tudo que ninguém nunca sequer viu! Para piorar, em meio a mortais. Tem mais alguma notícia agradável?

— Parem com esta ridícula insegurança! Isso não será difícil. Somos seres sobrenaturais! – Vanity disse, fechando a mão em punho, fazendo a luz e as imagens geradas por seu poder, sumirem de imediato.

— Como vamos nos misturar? Somos criaturas condenadas aos olhos dos plebeus. – Lust disse com desgosto. — Se suspeitarem minimamente de nossas origens, estaremos condenados!

— Não se preocupe, se ninguém gostar de você não será uma surpresa, afinal. – Envy sorriu debochadamente.

— Surpresa acontecerá quando você compreender que eu não me importo com a sua opinião. – Lust disse indiferente, com um leve gesticular de mãos.

— Calem-se! Temos que manter a linha de raciocínio! – Vanity bateu com uma mão a mesa, chamando a atenção das duas. — Precisamos tomar uma iniciativa...

— Hoje a noite. – Sloth disse com firmeza, pronunciando-se pela primeira vez desde o inicio da reunião, fazendo todos o olharem surpresos.

Sloth não era o ser mais falante, na verdade, era aquele que observava tudo em silêncio, preferindo poupar sua voz ao invés de discutir. Suas decisões eram baseadas nos outros. Ele simplesmente analisava as opções e escolhia a que mais a favorecesse entre elas.

— O quê? – Glutonny olhou-o confusa, assim como os demais.

— Partiremos para o meio dos mortais, hoje a noite. – Sloth repetiu, levantando-se de sua cadeira.

— Não podemos simplesmente fazer isso! Nossos poderes estão em risco! Temos que planejar com cautela! Precisamos de um plano! – Vanity rebateu inquieta. Odiava não ser a última a dar a palavra. Odiava perder o poder de aplicar o veredito final. E, na maioria das vezes, Sloth estragava seus momentos de glória. E isso sempre a deixava fora do sério.

— O plano é esse. Vamos ao reino dos mortais, achamos os signos, encontramos Wrath e voltamos para nosso local de bel-prazer. Não há mais nada a ser decidido. Partiremos ao anoitecer. – Sloth disse calmamente, dando as costas aos outros e andando em direção a porta.

— E quem foi que nomeou você o líder? – Greed arqueou uma das sobrancelhas em tom desafiador.

— Não sou. E não me importo. Vou repetir pela ultima vez. Quero todos aqui ao anoitecer. E quem aqui não estiver... Considere-se um exilado. – e dito isso, Sloth saiu da sala, batendo a porta com força atrás de si.
Os que sobraram na sala se entre olharam em silêncio, compartilhando do mesmo pensamento.

Virar um mortal, não é uma opção.


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Notas finais do capítulo

Então, gostaram? Odiaram? Preciso melhorar? Ainda não me perdoaram? Mereço comentários e favoritos? Haha
Nos vemos no próximo! Beijinhos de açúcar :*



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