Kurt bocejou. Já estava em Londres e o castanho já estava um tanto sonolento. Apenas esperava Blaine terminar de girar a chave daquele quarto para ele poder se jogar na cama e dormir ao lado do seu marido, porém então se lembrou de um detalhe, ele iria fazer amor antes, sorriu e então, viu que a porta já estava aberta.

Com passos lentos, adentrou no mesmo e observou cada detalhe do lugar que se encontrava. Havia uma cama com o lençol da cor vermelha a cobrindo, tinha lindas pétalas de rosas vermelhas no chão e tudo estava escuro, apenas as velas iluminavam o local. Retirou a mão dos lábios e observou o moreno que estava ao seu lado.

– Foi você que fez isso?

– Não exatamente. – Respondeu o moreno coçando a nuca, envergonhado. – Eu planejei tudo isso, mas como eu tinha que me casar com você, eu mandei algumas pessoas organizarem.

– Ficou perfeito. – O castanho tirou os sapatos e as meias e subiu na cama, ficou de pé na mesma e começou a pular.

– O que você está fazendo? – Perguntou seu marido segurando o riso e surpreso. Retirou os sapatos e se aproximou de Kurt.

– Eu sempre quis fazer isso na minha lua de mel. – O castanho pegou na mão do moreno e fez ele subir na cama. Blaine começou a pular junto com o marido e ambos começaram a gargalhar.

Aquele cenário não combinava muito com aquela cena, porém ambos estavam felizes que nem se importavam mais com cenário ou com os barulhos que as molas faziam que provavelmente iriam incomodar alguém que estivesse no quarto ao lado.

Kurt deitou ofegante na cama e o seu marido fez o mesmo, ambos ofegantes, apenas observando o teto. Entreolharam-se e começaram a rir.

– Somos malucos. – O castanho disse risonho, escondendo sua face no peito do moreno.

Após ambos pararem de rir, os olhos azuis correram para o peito do moreno, sorriu e então beijou o mesmo, sem se importar com o blazer e a camisa social que ainda cobria o corpo do mesmo.

– Agora essa é a parte que fazemos amor até não querer mais? – Perguntou o moreno sussurrando.

– Eu nunca vou cansar de fazer isso com você, eu me sinto completo quando estou daquele jeito com você e eu sei que você sabe disso. – Kurt disse retirando seu próprio blazer e indo em direção aos lábios do moreno que sorriu entre o beijo e pousou sua mão sobre o peito do castanho.

O coração do mesmo estava acelerado. Com seus dedos, começou a desabotoar a camisa lentamente, não estava com pressa mesmo.

Finalmente a mesma abriu e o moreno pôde sentir a pele pálida do castanho, ele estava quente.

– Eu te amo. – Kurt sussurrou no ouvido do mesmo que assentiu e então disse:

– Eu também te amo. – Falou fechando os olhos e sentindo beijos do castanho. Sentiu que seu pescoço já estava ficando úmido por causa da saliva do mesmo, sorriu ao sentir os beijos, aqueles doces beijos.

Estremeceu quando sentiu os dentes do castanho mordicando sua pele, soltou um suspiro e deixou o mesmo trabalhar em seu pescoço.

Passou seus dedos no ombro do mesmo e começou a deslizar a camisa social branca que ele usava.

– Blaine, você ainda está com muita roupa. – Disse o castanho. Aproximou suas mãos no blazer do mesmo e o retirou e fez o mesmo com a camisa social branca que ele usava também. Ao ver o peitoral do marido, aquela pele bronzeada, lambeu os lábios e então, começou agora a trabalhar naquela região.

Dava leves lambidas nos mamilos do mesmo que começou a gemer.

Kurt sorriu ao ver que seu marido estava gostando, parou e aproximou seus lábios com aqueles que lhe pertencia.

Blaine colocou suas duas mãos no peito pálido do castanho e jogou para o outro lado da cama, sendo assim, ficando por cima do corpo do mesmo.

O moreno retirou o cinto que Kurt estava usando, jogou o mesmo em qualquer canto e começou a desabotoar a calça preta. Com seus dedos, pegou na barra e começou a retira-la, deixando uma cueca boxer azul escuro a mostra.

– Eu amo quando você usa essas cores. – O moreno disse admirando o corpo do marido.

Já o observou muitas e muitas vezes, porém nunca se cansava de observar, de admirar aquela pele branca, aqueles mamilos rosados e aquele peitoral incrível.

Com as pontas do seu dedo, começou a acariciar aquele peito que tanto amava. Kurt se arrepiou ao sentir o toque, era simples, porém significava muitas coisas em sua cabeça.

O moreno sem aguentar, resolveu colocar seus lábios no pescoço, deu alguns beijos ali e sugou um tanto. Provavelmente Kurt teria uma marca em seu pescoço, mas não se importaria, estava valendo a pena, na verdade, com aquele moreno ali, sempre valeria a pena.

Abaixou um pouco os beijos e passou sua língua em um dos mamilos do castanho que gemeu ao sentir a língua molhada e quente do moreno fazendo movimentos circulares naquela área que, o Hummel considerava sensível.

Blaine parou e abaixou mais, observou a cueca do mesmo e então a retirou.

Ao ver o pênis do castanho, sorriu, lambeu os lábios e afundou sua cabeça ali. Começou a lamber aquela área como se fosse um picolé. Ouvia os gemidos alto do castanho, olhou para ele e viu que ele já estava jogando sua cabeça para trás. Continuou observando seu marido e então, os olhos azuis viu aquela cena.

Para o castanho, era uma das cenas mais eróticas que já vira. Fechou os olhos e gemeu.

– Blaine, por favor. – Kurt falou entre um gemido.

O moreno não sabia se aquilo era para continuar ou se era para ele parar, sendo assim, parou e então, subiu seu corpo e encontrou os lábios do castanho e o beijou, aqueles lábios rosados que agora estavam um tanto vermelho de tanto receber beijos.

– Você é tão gostoso. – Blaine disse suspirando e Kurt apenas sorriu. Ao lado daquele homem, ele se sentia desejável.

– E a sua bunda é perfeita. – O Hummel disse colocando suas mãos sobre uma das nádegas do moreno e dando leves tapinhas na mesma.

Ambos riram e então, o castanho se virou de bruços. O moreno entendeu no mesmo momento aquilo, ele amava muito aquela posição.

Entrelaçou suas pernas com a do castanho e começou a inserir seu pênis na entrada daquele castanho que tanto amou, na verdade, ainda ama, desde os seus quinze anos de idade.

Kurt segurou o lençol. Ele tinha uma vida sexual ativa com o namorado, então já estava um tanto acostumado com aquela dor inicial, porém ele sabia que iria sentir prazer depois, então apenas se focou naquela mão ágil do seu marido lhe masturbando. Sim, Blaine estava lhe masturbando.

– B– Blaine. – Kurt tinha as bochechas coradas e seu corpo já estava úmido.

O Anderson não estava muito diferente, seu corpo estava suado assim como o do seu parceiro. Suspirou, beijou o ombro do mesmo e começou a fazer os movimentos, primeiramente lento, pois ele amava torturar aquele homem, cujo tinha olhos azuis.

–Isso é tão bom! – O moreno gemeu e começou a sentir uma das unhas do castanho arranhando sua costa, não se importaria com a marca, na verdade, aquilo lhe dava prazer. – Você é bom. – Blaine sussurrou perto do ouvido do castanho, de um jeito sexy, que fez o mesmo dar um gemido alto de prazer.

– Bee... – O castanho gemeu. – E– Eu quero trocar. – Pediu e o moreno, depois de mais algumas estocadas, se separou do castanho, deitou na cama e então, apenas viu o castanho ficando em seu colo. – Você sabe que eu amo essa posição. – O castanho aproximou seus lábios também perto do ouvido do moreno e falou isso, percebeu que o seu marido se arrepiou e para aproveitar ainda mais, deu uma leve mordida na orelha do mesmo, se separou e então, começou a se mexer em cima do membro ereto de Blaine que acariciava suas coxas.

O moreno também começou a se mexer e então, os únicos barulhos ali agora, era o barulho das molas da cama, a pele do castanho batendo com a do moreno e os gemidos.

Ambos se se entreolhavam. Blaine tinha um leve sorriso em seus lábios, já Kurt, sua expressão era de prazer, provavelmente já iria chegar ao seu ápice.

Acelerou ainda mais os movimentos em cima do moreno, sentia aquele membro duro em sua próstata. Fechou os olhos e os seus gemidos já estavam virando gritos.

– Amor, eu vou gozar. – Avisou.

– Então, vamos juntos. – Blaine disse colocando suas mãos sobre a cintura do marido e então, após mais algumas estocadas, ambos tiveram um orgasmo.

Kurt deixou seu liquido sujar o moreno, porém ele sabia que Blaine não se importava, na verdade, ele sabia que aquele homem ali, amava aquilo.

Fechou os olhos e suspirou ao sentir o liquido do seu noivo dentro de si, ficou mais alguns segundos por cima do moreno. Ele se sentia completo.

Respirou fundo e então, decidiu sair de cima do mesmo e deitar ao lado dele.

– E essa foi a nossa primeira noite casados. – Blaine disse rindo e observando o teto do quarto do hotel.

– E eu espero que as nossas noites sejam sempre assim. – Kurt disse depositando um beijo na testa do marido e pousando sua cabeça naquele peitoral.

Fechou os olhos, ainda não dormia, apenas pensava. Finalmente tudo estava certo, estava com seu emprego, com seu amado Blaine e com a sua família reunida. Esse momento na vida, podemos chamar de perfeito?