Destinos unidos por tortuosos caminhos escrita por TMfa


Capítulo 11
Capitulo 11


Notas iniciais do capítulo

Eu escrevi faz um tempo mas eu não postei por um simples motivo: Esqueci hueuehueheuhue
Perdoem



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Estavam todos no carro exceto Amy e Dan, pois estavam em direção ao FBI para a segurança da pequena. O carro seguia para o departamento de Polícia da cidade em alta velocidade.
Assim que chegaram Jane entrou com Lisbon causando alvoroço
– Mas o que é isso? - perguntou o chefe do departamento
– Quem foi o primeiro a chegar na cena do crime, do informante? - perguntou Jane
– S-sim, mas...
– Qual seu nome?
– Cristian.
– Alguém pode me explicar o que é isso? - insistiu o chefe do departamento
– Deixamos uma escuta na cena do crime, como prevenção, caso os assassinos retornassem mais uma vez - começou Lisbon - Acreditamos q seu homem possa estar em grande perigo, senhor.
– Mas como assim? - perguntou Cristian assustado
– O cartel descobriu que estavam colocando a culpa neles do assassinato, não estão nada contente com isso, querem matar o responsável - explicou Jane
– M-mas eu não tenho nada a ver c-com isso, foi o cartel, eles só querem desviar a atenção
– Nós descobrimos quem você contratou, Cristian. Eles confessaram tudo para o cartel até seu nome, endereço e número do telefone. A sua única saída é nos contar o que houve, só queremos saber o que aconteceu para encerrar o caso e dar um caminho para a menina - esclareceu Lisbon
– Isso é impossível! Eu não dei meu endereço para eles! Usei até telefone descartável, não tem como eles me encontrarem - confessou Cristian involuntariamente
– Ah... Então você confessa que os contratou - afirma Jane com um sorriso arrogante
Cristian percebe a armação e busca palavras mas elas não saem
– Seu desgraçado! - gritou Lisbon socando com força o rosto de Cristian - Você deixou uma menina órfã e ainda queria matá-la! Que especie de monstro você é? - Lisbon estava sendo contida por todo o resto do departamento enquanto Cristian ainda se levantava da queda consequência do soco - Tudo isso por quê? O que você ganhou?! - acrescentou tentando avançar em Cristian
Jane tentou segurá-la também, mas quase foi vítima de um belo golpe e resolveu se afastar, haviam três homens segurando-a não tinha por que tentar.
– Seu idiota, esclareça tudo e depois apodreça na prisão. Sujou o nome da polícia, sujou o nome desse departamento. Você não serve nem para ser gente - Repudiou o chefe
– Ou o quê? Sujei o nome da polícia... Será que não percebe? Ela mesma suja o seu nome. Eu não iria ter essa autoridade na mão e ganhar essa porcaria de salário. Ela tinha que me servir para alguma coisa
– Que autoridade? Você não é ninguém, não tem autoridade nenhuma. Steve, leva esse lixo para a cela.
– Pode deixar, senhor
– Bem, acho que já podem largar a Teresa, com licença - disse Jane tirando o braço de um dos homens da cintura de Lisbon - ela já se acalmou.
– Me desculpem por isso - pediu Lisbon
– Você só fez o que todos nós queríamos, senhora - respondeu simpático um dos policiais
– Pode me chamar de Teresa
– Chame de senhora mesmo - interveio Jane
Lisbon deu uma risada contida e respirou fundo
– Acho que acabou... O que vai ser da Amy agora? - perguntou-se Lisbon observando Cristian ser levado pelo corredor
– Podíamos adotá-la - respondeu Jane olhando na mesma direção
Lisbon olhou para ele surpresa, não disse uma palavra, não queria dizer.

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– Achei os avós da Amy - disse Fisher vindo da sua sala
– O quê? - perguntou Lisbon surpresa
Fazia quase uma semana que Amy estava com ela, já a tinha como filha. Jane passava muito tempo na casa de Teresa, dava a desculpa de ficar com Amy, mas dormia lá de vez em quando, e não era no quarto da Amy.
– Eles moram em na Flórida, estão vindo para buscar. São os avós maternos. Pensamos que ela não tinha ninguém mas souberam do assassinato pela TV e mostraram os documentos, são mesmos os avós. Sinto muito
– Não tem pelo quê... - Lisbon ainda estava confusa, procurava respostas no chão - Quando eles chegam?
– Em dois dias, até lá vai ter tempo de contar para a Amy

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– Mas eu nem conheço eles... - argumentou Amy
– Mas são seus avós, eles te ama e querem ficar com você
– E você não quer? Você quer que eu vá embora? - perguntou com voz de choro
– Amy, não é isso - interveio Patrick - nós queremos ficar com você, mas tem uma coisa chamada lei... que nos impede. Seus avós só querem o seu bem, eles vão cuidar muito bem de você
– Mas eu não quero ir, quero ficar aqui! Com a Teresa - exclamou Amy chorando e correndo para enterrar o rosto em Lisbon
Estava sendo o momento mais dificil que Lisbon enfrentara nos últimos anos. Seu coração estava se partindo vendo a tristeza de Amy, queria chorar e fugir com ela, mas não podia.
– Eu vou te visitar, todo ano eu vou estar lá, vou levar presentes de natal e de aniversário, vou ligar todos os dias para saber como você está, não vou te deixar - Disse Lisbon deixando escapar algumas lágrimas
– Mas você não vai estar comigo, nem vai contar histórias para eu dormir. Teresa, me deixa ficar, eu quero ficar - a voz abafada parecia sair de dentro de Lisbon, como se o pedido da menina também fosse seu.
– Preciso dar um jeito nisso - disse Jane se levantando
– onde você vai? - indagou Lisbon
Jane apenas sorriu da porta e disse:
– Eu te amo.


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