Destinos unidos por tortuosos caminhos escrita por TMfa


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Essa fic tbm vai ser agora uma continuação de Jisbon. Talvez tenha algumas coisas que indiquem que eles ainda não estão juntos. Tenham paciência comigo, fiz faz um tempo. ;)



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/506080/chapter/1

Era mais um dia no FBI. Agora todos se dirigiam até um bairro violento na cidade de Laredo, fronteira do Texas com o México. Chegando no bairro era possível ver que não eram bem-vindos. Muitas pessoas com expressões ameaçadoras e outra com expressões assustadas. Afinal, "o que faziam ali?" Pensou Jane.
Lisbon estava dormindo na cama de Jane enquanto ele dirigia. Havia sido uma longa viagem de Austin até ali. Sobre muita insistência de Jane e Abbott - sim , Aboott. Ele não confiava em Jane sozinho desde que o loiro sequestrara na estrada o culpado de dois homicídios - Lisbon acompanhou Patrick em seu trailer.
Embora tenha, neste período, posto o sono em dia enquanto jane dirigia, Lisbon não gostava da ideia de ficar a sós com ele. Era arriscado de mais.
- Lisbon, acorde. Lisbon? Está me ouvindo? - Chamava Jane calmamente sem tirar os olhos da estrada
- Hmmmm - Gemeu Lisbon sem nem sequer abrir os olhos.
- Chegamos. E eu não acho seguro ficar aqui sozinho - diz ele meio receoso
Lisbon se senta na cama e meio sonolenta, se espreguiça seguindo um suspiro
de saudades do sono abandonado, ela olha ao redor e acorda de imediato.
- Por que estamos aqui mesmo?
- Porque um informante do FBI foi morto e você tem que descobrir o culpado - responde ela lentamente se sentando no banco ao lado
- Eh... estamos chegando
- O que esse cara fazia aqui? Tudo bem, ele fazia parte de um cartel, mas aqui é...
- Assustador? - completou Jane
- É
Jane para o trailer em frente a um prédio de três andares com aspecto de abandono, mas ele não foca no prédio, e sim em uma pequena banquinha do outro lado da rua.
- É aqui? - pergunta Lisbon descendo do carro
- Sim. Eu vou comprar alguma coisa para comer, você quer? Foi uma viagem longa, vamos esperar os outros chegarem - oferece Jane
- Não... eu vou entrar. Vou esperar você lá - diz Lisbon olhando para o prédio.
Jane vai até a banquinha e Lisbon entra no prédio. Ela nunca estivera ali, porém parecia que conhecia o lugar exato que deveria seguir. Não se recordava do andar em que vivia a vítima. Entretanto seu instinto sim, e logo as fitas amarelas confirmaram o que Lisbon já sabia.
Como que magneticamente ela seguiu para um cômodo exato do quarto, era como se algo a chamasse para lá. Caminhando pelo apartamento simples e quase organizado, Lisbon via alguns brinquedos cor de rosa escondidos e no chão, o corpo morto a cerca de sete horas.
Fora do prédio, Jane saboreava uma iguaria que ele mesmo noção sabia o que era, apenas saboreava. Mas ele achou estranho quando avistou dois homens com o rosto coberto e com casacos pretos, naquele fim de tarde, tão quente entrarem no prédio.
Enquanto isso Lisbon havia chegado a um espaço pequenino onde havia uma cama com lençóis rosa e algumas bonecas em cima. O seu celular toca e ela atende.
- Que foi, Jane?
- Pode não ser nada, mas sai dai. Vi dois caras subindo, não gostei da cara deles, por favor - pede Jane nervoso
- Tô descendo - responde ela séria
No momento em que ela se vira, ouve um pequeno ruído vindo debaixo da cama. Lisbon se abaixa, quando ergue o pano que cobria o esconderijo de uma linda garotinha, ela se assusta tanto quanto a pequenina, que se encolhe com sua boneca em mãos.
- Oi, o que você está fazendo ai? - pergunta Lisbon espantada
- Uns caras maus bateram no meu pai e fizeram ele sangrar muito com uma arma - sussurrou a menina
- Meu nome é Teresa. Qual é o seu? - Lisbon já estava se recuperando da surpresa
- Amy
- Oi Amy - Lisbon se deitou no chão de frente para a menina - Eu sou policial e...
Um estrondo se ouve, era possível perceber que alguém invadia o apartamento
- Amy, preciso que confie em mim. Você confia? - a menina assente com a cabeça - Então você tem que vir comigo, agora!
Lisbon se levanta enquanto Amy sai debaixo da cama. Com muita pressa Lisbon a pega no colo e corre até a janela.
- Se segura em mim - ordena Lisbon descendo as escadas de incêndio o mais depressa que pode
Elas chegam ao fim da escada, porém uma bala disparada de onde fugiram as assusta. Lisbon se encolheu na tentativa de proteger a garota e olhou para cima, os dois homens as seguiam, ela segurou a criança com uma das mãos e puxou a arma com a outra. Atirando de qualquer forma enquanto corria até a esquina e dava a volta.
Os dois continuavam a segui-las, mas Lisbon voltara a frente do prédio onde Jane, ao ouvir os tiros estava prestes a entrar.
- Jane, pro carro, agora! - Gritou Lisbon virando a esquina
Jane apressadamente voltou para o trailer e enquanto Lisbon entrava ele se preparava para correr. Ele acelerou o quanto pode e os três fugiram dali.
No caminho que seguiram sem rumo, Lisbon permaneceu abraçada com Amy. Jane não tinha percebido que a criança estava nos braços de Lisbon.
- Acho que estamos seguros - afirma Jane reduzindo a velocidade
- Ok. Ok - respondeu Lisbon ainda assustada
Jane estava com a respiração funda, ele estava nervoso, no momento em que ouviu os disparos sentiu o impulso de correr ao prédio, no entanto ficou entre o medo e o desespero de perder Lisbon. Porém quando ouviu Lisbon o chamando conseguiu respirar de novo. Ela estava viva, era o que importava.
- Você está bem? - perguntou Jane se contendo para não tirar a atenção do volante
- To sim, e você? Deixa eu ver - Lisbon procura freneticamente algum ferimento em Amy - Você está bem?
A menina confirma com a cabeça e um gemido assustado. Lisbon a abraça deixando escapar o ar dos pulmões.
- Quem está ai com você?
- Calma, vai ficar tudo bem - consola Lisbon sem ouvir Jane
- Lisbon?
Jane para o trailer e vai até Lisbon. Ele vê a pequenina com o rosto enterrado no corpo de Lisbon, que acariciava seus cabelos tentando acalentá-la.
- Lisbon, você está bem? Quem é ela? - pergunta Jane nervoso pondo a mão sobre o ombro de Lisbon
- Ela é a filha da v... - Lisbon olha para a menina que enterrou o rosto ainda mais fundo nela - do informante. Estão atrás dela Jane - Lisbon o olhava pedindo proteção
- Vai ficar tudo bem - diz Jane passando o braço em Lisbon e em Amy
Enquanto isso Kim e Cho chegam ao prédio.
- Cadê os dois? - pergunta Kim confusa
- Devem estar chegando, Jane dirige devagar com a Lisbon - responde Cho descendo do carro
- Hum... Vamos entrar - afirma Kim seguindo para o prédio.
Chegando no apartamento encontraram a porta aberta e as fitas amarelas violadas.
- Droga - sussurra Kim puxando a arma
Os dois entram com as armas em punho, com cautela, e checam que não tem ninguém ali.
- Tem alguma coisa errada - diz Cho pegando o celular
- Alô? - atende Jane soltando Lisbon
- Onde vocês estão? A cena do crime foi invadida
Jane se levanta e vai até a porta do trailer
- Onde ele vai? - pergunta Amy assustada se afastando um pouco
- Calma, ele já volta - avisa Lisbon gentilmente
- Você não vai embora, vai? - diz ela enterrando o rosto em Lisbon e tornando ao choro
- Não, não.
- É... Cho - Jane sai e fecha a porta - Nós encontramos a filha da vítima, dois homens entraram no prédio. Lisbon acha que para matar a garota.
- Onde vocês estão?
- Nós estamos... - Jane olha em volta e não reconhece o local - bem longe dai. Vamos esperar vocês no hotel
- Ok
- Tchau
Jane volta para o trailer e segue em direção ao hotel sem dizer nada, elas também não perguntam. Lisbon se apegou muito a menina, mesmo sem a conhecer, situações como essa conectam as pessoas. Lisbon, mesmo já calma, embalava o corpo e acariciava os cabelos da pequena na tentativa de acalentá-la, o coraçãozinho acelerado, colado ao de Lisbon, tentava igualar o ritmo ao do daquela que salvou sua vida. E assim seguiram ambas até o hotel.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Destinos unidos por tortuosos caminhos" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.