Presente perfeito escrita por TMfa


Capítulo 4
Capitulo 4


Notas iniciais do capítulo

Siiiim, dois capitulos em uma unica noite, porque eu arrochei escrevendo e dividi para não ficar tão pesado. Dividi desigual, porque fragmentaria em 3 mais a internet não permite o luxo então esse, por ser o último ( isso mesmo), será mais longo



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Na manhã seguinte Lisbon acordou com o barulho do chuveiro, contudo logo voltou a dormir. Faltava cerca de meia hora para o horário normal em que Lisbon levantava quando Jane começou a chamá-la.
– O que foi, Patrick? Ainda tem tempo, me deixa dormir - gemeu Lisbon sonolenta
– Não. Vamos logo, anda, por favor - pediu ele gentilmente
– Mas o que aconteceu? Por que quer ir mais cedo? - perguntou ela levantando-se irritada
– Ontem chegamos atrasados, devíamos chegar cedo hoje - respondeu ele

– Desde quando você liga para isso? - ironizou ela
– Eu não ligo, só que talvez amanhã a gente se atrase de novo, três dias seguidos não é bom - sorriu ele a abraçando
– Ok... vou fingir que acredito. Mas não sei porque não estou confiando muito nessa sua disposição.
Os dois levantaram e seguiram para o FBI. Após chegarem, Jane ficou a todo instante olhando para a porta. Quando, depois de 20 minutos, Josh Brenk apareceu com seus dois filhos procurando por ele.
– Oi, Brian. Vejo que fez a escolha certa. Qual dos dois tem alguma coisa para me dizer? - disse Jane olhando para os irmão sorridente.

NA SALA DE INTERROGATÓRIO
– Então Katty, o que você quer nos contar? - perguntou Lisbon gentilmente
– Nada.
– Mas você vai contar, não é? Porque seu irmão te dedurou para o seu pai. - disse Jane
– Aquele idiota! Como sabia?
– Quando dissemos que eramos do FBI e que era sobre a investigação da sua mãe, seu irmão ficou nervoso e você também. Confesso que pensei que ele tivesse alguma coisa no começo. Mas quando o confrontei vi que não era ele, mas alguém perto dele.
– O que você tem para nós Katty? - insistiu Lisbon
– Não tenho nada. Eu estava perto do hotel na noite em que a mamãe... você sabe. Eu estava com o Brad (papai não tinha deixado eu sair com ele, então fomos escondidos) nós passamos na rua do hotel, que é um caminho da pista de skate até a minha casa.
– O caminho mais longo, suponho - interrompeu Jane
Katty o fuzilou com o olhar e prosseguiu:
– Não vimos nada. Nem sabíamos que a mamãe estava lá, se não teríamos mudado de caminho.
– Quero que feche os olhos - ordenou Jane
– Para quê?
– Só feche - ela obedeceu - Agora quero que sinta o cheiro de suor do Brad e da pista de skate. Você está passando pelo hotel, aquela mesma rua, o que você vê?
– Só a rua.
– Se esforce Katty, olhe ao redor, o que você vê?
– Uma lata de lixo,e a saída do hotel.
– Continue, o que mais?
– O carro da Elen saindo. Eh, eu lembro de ver o carro da Elen saindo, até disse para o Brad que era a amiga rica da minha mãe - repetiu a menina abrindo os olhos com entusiasmo.
– Mas se Elen estava no hotel, quem estava no carro dela?
– Elen gostava de comprar, quando ia lá em casa com o marido fazia questão de ir comprar qualquer coisa que estivesse faltando, ou então inventava alguma coisa que quisesse para ir comprar. - explicou a menina com tédio.
– Que horas vocês voltaram para casa nesse dia?
– Senhora, eu não lembro nem o que eu comi ontem - respondeu ela debochada. - Viu? Tudo isso não serviu de nada. E eu vou ficcar de castigo por causa daquele idiota do Brian! - resmungou ela
Jane sorriu e se levantou, assim como Lisbon, que já se irritava com Katty.
– Mais uma coisa, o marido da Elen ainda visita vocês? - disse ele voltando
– Sim, ele vai lá amanhã.
– Com certeza?
– Sim, é domingo, vai beber com o papai - ela recobrou o ar de tédio. - e vai de manhã cedo.
– Obrigada, Katty. Agradeça a seu irmão por mim, tudo bem? - pediu Jane perto da porta.
– Não vejo a hora de me ver livre daquele imbecil dedo-duro! - rosnou ela
– Você diz isso agora, daqui a 10 anos vai morrer de saudade dele.
– Do Brian? Dona, ele é um chato que se intromete na minha vida, como vou sentir falta disso?
– Do mesmo jeito que eu sinto.
– Você não sabe como é ter um intrometido na sua cola
– Acredite, eu sei. Tive três desse na minha vida. - respondeu Lisbon sarcástica - Não vejo aqueles irritantes faz 4 anos, eles eram os piores irmão do mundo. Mas sinto tanta falta deles que não me importaria se eles se intrometessem na minha vida um pouquinho. Não odeie seu irmão, ele vai fazer falta depois - acrescentou Lisbon abrindo a porta.
Katty ficou pensativa enquanto Jane e Lisbon saiam da sala. Imaginou a vida sem seu irmão, e Jane a tirou desse mundo quando abriu a porta rapidamente e a apertou sua mão dizendo:
– Obrigada Katty. Você resolveu dois problemas meus.
E saiu correndo.
No dia seguinte, Jane levantou cedo e novamente acordou Lisbon.
– Me dê um bom motivo para levantar cedo. - ordenou ela.
– Vamos, ou vai estragar a surpresa.
– Patrick Jane. - disse ela séria.
– Eu tenho um plano para pegar o assassino.
– Qual?
– Você não quer estragar a diversão
Jane pegou os lençóis e os puxou delicadamente.
– Puxe mais um pouco e vai precisar de uma manta térmica no hospital - ameaçou ela se sentando
Jane largou os lençóis e Lisbon se levantou muito a contra-gosto.

Os dois seguiram até a casa dos Brenk's. Ao chegar viram que Gregory Avind já havia chegado, de acordo com o que dissera Katty.
– Bom dia, o que aconteceu? - perguntou Josh Brenk
– Só queríamos informar que encontramos o assassino - Disse Jane; Lisbon arregalou os olhos - Foi o irmão do Adam Suning, uma das vítimas. Parece que ele tinha rixa com o irmão e planejava matá-lo. Mas sua mulher e as amigas dela - Ele se virou para Avind - ,Inclusive a sua, - e tornou para Brenk - descobriram e tentaram impedi-lo. Por isso as matou, e depois matou o irmão e os amigos que estavam com ele - Completou Jane com um falso ar solene.
– Nossa, isso é...
– Eu sei - interrompeu Jane a Brenk - Nós só precisamos encontrar o pingente que ele roubou de Jonas, um dos amigos de Adam, temos um mandado para a rua West 396, onde ele mora, assim que acharmos o pingente o prendemos. Tenham um bom dia - terminou Jane saindo.
– O que foi isso?! - sussurrou Lisbon a certa distância da casa
– Meu plano.
– Você pode me contar o seu plano?
– O melhor é mostrar - respondeu ele abrindo a porta do carro para ela.
O carro parou em frente a uma casa de dois andares. Jane desceu e Lisbon o seguiu. Entraram na casa e lá estavam Abbott, Fisher e Cho.
– Mas... alguém quer me contar o que está acontecendo aqui? - perguntou Lisbon indignada
– Jane não te contou? - perguntou Fisher
– Não quis te acordar mais cedo - sussurrou Jane
– Não, ele não me contou - confirmou Lisbon
– Eu quis fazer uma surpresa - explicou-se Jane
– Bem, vamos esperar o assassino aqui, Jane disse que ele traria o pingente. - contou Abbott
– Quem é o assassino? - indagou Lisbon
– Boa pergunta. Jane?
– E estragar a surpresa? - retrucou ele se sentando
Durante algumas horas eles ficaram alertas esperando, após certo tempo o cansaço os venceu e começaram a passar o tempo com jogos de carta. Até que, no fim do dia e início da noite, a porta se abre e todos estão aguardando esse momento.
"Mãos ao alto! Você está preso! FBI, mão para cima!" Se confundem em um uníssom. Gregory Avind estava preso, com o pingente em mãos.
Já no FBI, Avind estava algemado na cadeira e Jane entrou.
– Joane era uma amiga perigosa, ela tinha muita energia, sempre em busca de algo novo. Assim como sua esposa Elen, - começou Jane - as duas sempre procuraram emoção, foi assim que você conheceu Elen, em uma viagem ao Líbano, provavelmente ela já conhecia Joane e viajava com ela. Jenna conhecia todo mundo da academia, ela era como dona, Joane era parte do RH, como não conhecê-la? Elise devia estar infeliz com o casamento, Joane gosta de experiências novas, e de propiciá-las às amigas.
– Aquela vaca! - gritou Avind
– Você não gostou disso não foi? - Continuou Jane - Jonas estava todos os dias no RH, para garantir a vaga de emprego, não foi difícil Joane o apresentar para Elise, sua amiga infeliz no casamento. Elen quis experimentar ter um amante, e foi assim que Jenna apresentou Adam para Joane que fez o mesmo para a sua esposa. Tudo estava perfeito, exceto pelo fato que Elen se apaixonou por Adam e ele por ela.
– Ela pediu o divorcio, disse que não tinha ninguém, que só queria se separar. - explicou Avind
– Mas você não acreditou, e seguiu ela até o ponto de encontro. E viu ela com o amante. Mas o que me intrigou foi: Por que você pegou o pingente do Jonas? Foi então que eu pensei, você viu o Jonas em vez do Adam, é provável que elas tivessem marcado alguma coisa com seus amantes, e você se enganou
– Ela estava com ele num restaurante perto da academia, a desgraçada mentiu para mim e foi se encontrar com o cara, ele já estava esperando ela.
– Mas você não deve ter visto Adam e Elise chegar, talvez eles estivessem atrasados. Foi então que resolveu matá-los. Todos eles. Elen e o amante, e não só eles, mas também quem ajudou os dois a ficarem juntos. O que me fez ter certeza que foi você foi quando soube que viram o carro da Elen saindo do hotel, mas ela tinha vindo junto com Joane. Como poderia ter saido no carro dela? A resposta: Não era ela, mas quem tinha acesso ao carro dela. Você não usaria seu próprio carro, não é tão idiota assim, então usou a segunda opção. e quando soube que suspeitavam de um serial killer tratou de parecer ainda mais com um. Por isso os pés e mão amarrados no segundo assassinato. Mas não pode conter o a vontade de manter um troféu em casa, o pingente de quem você imaginou ser o amante de sua mulher
Avind não moveu sequer um músculo. Jane o encarou por alguns segundos e o deixou engolindo seu ódio a seco. Saindo alguns metros da sala onde deixara Avind, ele encontrou Samuel Suning.
– Sr, Jane, muito obrigado. Não tem ideia de como é bom saber que a justiça está sendo feita. - agradeceu Suning
– Acredite, eu sei
– Mesmo assim, o que o senhor precisar, pode me pedir. Qualquer coisa, não meça nenhum esforço nem pense no quanto isso vai custar, é só pedir - ofereceu Suning
– Qualquer coisa?

Alguns dias depois, Lisbon se levantou com a cama vazia a seu lado. Jane havia deixado um pequeno bilhete
"Querida Teresa, seu café está na mesa, me perdoe não estar comemorando seu aniversário com você, mas prometo que vai valer a pena.
Patrick Jane"
Lisbon desceu para ver o que Jane preparou para ela. Três perguntas passaram pela mente de Lisbon, a primeira: " Que horas ele levantou para preparar tudo isso?" a segunda: " O que esse homem está aprontando? a terceira: "Eu devo me preocupar?"
Três perguntas, o número correspondente ao presente de Jane.
Lisbon aproveitou o café da manhã preparado por Jane e seguiu como normalmente até o FBI.
– Bom dia a todos - cumprimentou Lisbon
– Bom dia, Lisbon. Espere - Wylie levantou-se e buscou um pequeno embrulho - Para você - entregou-o sem jeito
– Obrigada, Wylie. Sabe que não precisava.
Lisbon abriu o embrulho que continha uma camisa de futebol americano do time Chicago Bears.
– Jane disse que você devia torcer por eles ou pelo SF 49ers, espero não ter errado
– Obrigada - agradeceu novamente abraçando-o
– Minha vez - disse Cho se aproximando com uma caixinha
– O que é isso?
– Abra
– Cho...
– Eu sei que não precisava, mas pensei que fosse gostar - interrompeu Cho - É uma pulseira discreta, não tem porquê não usar - completou
– Obrigada
– Não esqueça do meu - adisse Fisher chegando e entregando o seu presente
Mas esse Lisbon não teve tempo de ver. Jane apareceu por trás e a vendou, "vem comigo" foram as palavras que Lisbon ouviu antes de ser guiada até uma das inúmeras sala do FBI.
– Jane, o que está acontecendo? Me explica, por favor. - pediu ela rindo do seu desequilíbrio
– Mas dois passos, isso. Agora pode tirar a venda.
Lisbon curiosa e temerosa, retirou delicada e lentamente a venda de seus olhos. A primeira coisa que viu: Seus três irmãos sorrindo silenciosos para ela. A euforia foi tamanha que não contaram nem dois segundos para os três estarem abraçados a ela matando as saudades.
– Não acredito que os três homens da minha vida estão aqui comigo! - disse Lisbon olhando para os três e volta de siem um abraço coletivo
– Três? Ah, muito obrigado, me senti excluído dessa.
– Como? Como vocês vieram parar aqui? - perguntava Lisbon sorridente entre os três
– De avião - brincou Tommy
– Ah, sério? - ironizou Lisbon
– Agradeça a ele - Apontou James para Jane
Lisbon saiu do abraço dos irmão e foi até Jane.
– Feliz aniversário - disse ele
– Obrigada, Patrick. Obrigada mesmo
Lisbon se aproximava de Jane para um beijo.
– Ei, ei. Também não precisa abusar - chegaram os três e a engoliram no abraço coletivo novamente.
Lisbon puxou Jane para perto de si.
– Os quatro homens da minha vida
E Jane e Lisbon foram consumidos pelos três que, nessa hora, pareciam gigantes.
– Cho! Falta você aqui - gritou Jane abafado
– Não, obrigado - respondeu Cho da porta
– Qual é, Cho. Vem logo - chamou Lisbon
– Ei cara, é aniversário da nossa irmãzinha, se você não vier nós vamos te buscar - ameaçou James.
– Vai lá - incentivou Fisher sorrindo.
Cho seguiu um tanto desconfortável para o amontoado de gente que o engoliu. Fisher se afastou e encontrou Abbott a alguns metros de distância.
– O que é aquilo? - perguntou Abbott estranhando
– Aniversário da Lisbon, Jane trouxe os irmão dela.
Ouvia-se as vozes vindas da sala e principalmente a de Lisbon dizendo: " Ok, gente. Agora podem soltar. Preciso de ar, sério. Gente"
– Por que não está la com eles?
– Não... é uma festa da equipe - responde Fisher
– Você faz parte da equipe - insistiu Abbott.
– É, mas prefiro... observar. Na próxima - terminou ela saindo.
A comemoração continuou mais um pouco, com Lisbon, seus irmão, Jane, Cho e muitos parabéns e os incessantes abraços.


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Notas finais do capítulo

Sim, chegou ao fim. Felicidade ou tristeza? Que seja, EH JISBON PORRA! kkk to doida



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